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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

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Petit Me começa de dia para dia a ganhar um pouco mais de coordenação. O jogo do levar as mãos à boca já é cada vez mais certeiro e não passa por dar um murrinho na testa, ou na bochecha, ou no nariz. Agora já se acerta quase sempre à primeira. E depois é uma badalhoquice de baba. Pois que se mete o punho todo na boca e lambe-se e chucha-se e cospe-se ao mesmo tempo. Fica baba por todo o lado. Às vezes experimenta abrir as mãos e depois enfia os dedos até à garganta e quase que se vomita.

Também já descobriu que é giro elevar as pernocas, até porque tem umas cenas com muita piada que são os pés, aos quais quer chegar, mas ainda não se ajeita a agarrar. E então, vai fazendo imenso exercício de pernas, elevações, bicicleta e por aí fora. Depois percebeu que elevar as pernas é giro porque às tantas o corpinho roda. E fica-se de lado com toda uma nova perspectiva. E às vezes a perspectiva é tão boa que dá para ver e quase agarrar os pés sem a canseira de ter as pernas no ar, que esforça o abdominal e até faz sair leite pela boca.

De vez em quando já sabe levar as mãozinhas à cara da mamã, em jeito de festinhas boas, se bem que se esquece muitas vezes de abrir as mãos e é, portanto, uma espécie de murrinho carinhoso. Quando o faz, abre muito a boca e encosta-a à bochecha boa da mãe, e dá-se assim uma espécie de beijinho muito lambuzado ou umas lambidelas. E faz bem às bochechas da mãe esta baba boa de Petit Me que fica por lá a escorrer.

Já tinha tentado perceber se Petit Me sentia algumas cóceguitas. Nos pézitos não se manifestava. Mas, aqui há dias, enquanto o mudava, ia brincando com ele, fazendo festinhas e heis que descobri um ponto sensível algures entre o ombro e o pescoço. E Petit Me deu as suas primeiras gargalhadas. Mas é um ponto sensível muito difícil de encontrar. Muito de vez em quando consigo acertar. Mas ontem, numa muda de fralda, mais umas brincadeiras e festinhas e descobre-se o local mágico das cóceguinhas que o fazem rir, rir muito. Oh, que gargalhadas boas! It's music to my hears! :)

 

Prazeres redescobertos

Nos últimos tempos redescobri o prazer das Bolachas Maria. Fartei-me das outras bolachas, ora integrais, ora digestivas, ora muito doces, ora muito caras. Estas são simples e boas. Doces q.b., menos viciantes que algumas que andam por aí que a malta só consegue parar quando chega ao fim do pacote, e ainda me fazem lembrar a minha infância, as tardes passadas com a avó a lanchar Bolacha Maria e leite com chocolate. Na altura a grande inovação foram as Bolachas torradas, que eram para os dias mais especiais. Coisas simples, que nos faziam sentir bem.

A gula tem sido tal com as bolachitas, que qualquer dia ainda se passam a chamar Bolachas Marina.

E porque já se pode voltar a falar na crise...

O nosso Primeiro-Ministro dizia há umas horas que jamais permitirá que a Srª Merkel o obrigue a tomar medidas de austeridade que sejam contra a Constituição. Eu tenho dúvidas. É que parece que há uma lei, já com uns bons anos, que proibe qualquer corte, mexida ou eliminação em subsídios de férias e Natal.  Mas, pronto, como é só ilegal não faz mal. Se fosse contra a Constituição já era mais grave.

 

Putos...

Dizem algumas latas de leite que entre os 2 e os 4 meses o biberão deve ser preparado com 120ml de água e 4 colheres de leite em pó. Dizem outras que aos 2 meses a dose são 150ml com 5 colheres. Aqui a je, costumava fazer 120ml e 4 colheres, a dose inicialmente recomendada, até para não encher demasiado o bandulho ao puto e depois ele andar bolçar tipo jacto. Mas o Petit Me, que é um bom garfo, chegados ao fim os 120ml ficava sempre a chuchar na tetina e quando lha tirava na boca berrava que nem um cabrito desmamado, como se não tivesse comido nada. Então, passei a fazer-lhe um nadinha mais, algures ali pelos 130ml. Ficava a choramingar na mesma. Hoje, decidi fazer-lhe os 150ml com 5 colheres. Parou a 20ml do fim, empurrando a tetina com a língua e ficou com aquele ar apardalado de quem está cheio. Bebeu 130ml. Mas afinal, 130ml chega ou não chega?

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O deadline é uma coisa tão bonita. Há malta que adora impor deadlines, dizer que são para cumprir, aplicar penalizações por atrasos e assim. Depois comprometem-se (auto-deadline) com a sua parte e esse compromisso também devia ser importante. E devia haver um esforço por cumprir. Para a coisa ser mais bi-direccional, que sempre era mais bonito. Depois, é a história do costume, uns cumprem a sua parte, outros nem por isso. Para uns o deadline é hoje e hoje mesmo. Para outros o deadline, mais mês, menos mês é igual. O que vale é que está calor e a malta refresca-se com um gelado e acalma. E daqui a nada joga a Selecção e não pensamos mais nisto.

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