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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Apitos, precisam-se!

Cá por casa costuma dizer-se que está sempre uma cena a apitar. Apita a máquina de lavar roupa quando termina de lavar, idem para a máquina de lavar loiça, idem para o microondas, idem para o timer que costumo ligar quando tenho cenas no forno. A torradeira não apita, mas faz saltar o pão depois do tempo seleccionado. E se, por um lado, a malta refila dos apitos, por outro os apitos fazem falta. Pelo menos na maioria dos electrodomésticos. O problema é que há outros que não apitam e isso às vezes é um problema, aqui para pessoas como a je, que são a modos que esquecidas e ainda por cima têm a mania do multitasking e às tantas já se deixou de fazer uma coisa para passar a fazer outra.  Uma das coisas que não apita, mas devia, é o jarro eléctrico, usado constantemente para ferver água para fins diversos. Aquilo quando a água está a ferver desliga a resistência, mas ao fim de um tempo, se não se rodar o botão para o off, volta a ligar-se sozinho e volta a ferver a água. E frequentemente a água ferve mais do que uma vez, a não ser que eu esteja ali de sentinela à espera de a água ferver para fazer algo. Há dias foi mau, deixei aquilo ligado e quando dei conta, aquilo tinha fervido a água over and over, até que se evaporou toda. Não foi bonito. Ou melhor, podia ter sido feio. Tenho de ter muito mais cuidado. E decididamente ficar sempre de sentinela e esperar para desligar o botão quando a água estiver quente. A outra cena que não apita é a tostadeira. E não dá jeito nenhum. Ainda por cima não tem um interruptor, ou seja, feitas as tostas, tem mesmo de se desligar da corrente. E lembrar-me às vezes? Pois! Já houve ocasiões em que me lembrei porque, depois de lavar a loiça, fui passar um pano na máquina e queimei-me bué. E só aí desliguei a ficha e a tostadeira deixou de fazer tostas imaginárias. Sou um hazard, mas é! Xiça!!

Piquenique

Para além de ter saudades destas coisas todas, também me deu a saudade de fazer um piquenique. De comer com as mãos, ao ar livre, debaixo de grandes árvores e belas sombras. Hoje foi o dia! Comprou-se um farnelzito e ala que se faz tarde, estender o farnel no Jardim aqui da terriola, com os putos a tiracolo. Que bela almoçarada! Teria sido perfeito se não tivessemos apanhado com 5 excursões de putos que invadiram o Jardim para almoçar e depois se penduraram todos que nem macaquitos em todos os escorregas e baloiços no parque infantil, pelo que a Madi se fartou de esperar e quis vir para casa. Mas valeu a pena. E se calhar ainda vamos repetir, para aproveitar estes dias solarengos, sair do choco e apanhar ar nas fuças, antes que dê por mim e esteja de volta ao aquário, fechada o dia todo entre papéis e computador, enquanto os putos passam o dia enterrados na escola e na creche.

 

Como resolver o problema do medo do escuro

Quando fez 5 anos a Madalena começou a demonstrar ter medo do escuro e de dormir de luz apagada. Comprámos-lhe um candeeiro de quarto e ela só adormecia de luz acesa. Uma vez ferrada a dormir, podiamos apagar a luz. Depois isso passou a não ser suficiente. Se abrisse um olho a meio da noite e se visse no escuro desatava a gritar com medo e lá tinhamos de saltar da cama para voltar a acender a luz e a acalmar. A luz passou a ficar acesa toda a noite. De vez em quando tentávamos apagar a luz quando nos iamos deitar e dois segundos depois, ferrada que estivesse a dormir ou não, ouviamos os seus passinhos e o interruptor. E se quisesse mesmo marcar posição acendia a luz do tecto e pronto. Depois, só a luz não era suficiente e deixou de querer dormir de porta fechada. Com tantas e tantas noites de luz acesa, o candeeiro eventualmente pifou. E para a Madalena dormir era preciso deixar-lhe a porta aberta e acender a luz do candeeiro do hall.

 

Quando Petit Me nasceu, passadas umas semanas fomos ao Ikea comprar umas coisinhas. Uma das coisas que procurei foi uma luzinha de presença, algo que iluminasse o suficiente para eu vigiar o bebé a dormir, ou para lhe conseguir dar de mamar durante a noite e mudar uma fralda se fosse preciso, mas que fosse uma luz suave que não incomodasse o Semi-Deus enquanto dormia e que não despertasse o bebé.

 

Vai daí, encontrámos isto:

 

Achámos catita, dava para ter ligado à corrente ou não, porque tem uma pequena bateria que dura 4 horas. E tinha uma luz que ia alternando entre o azul e o verde, aumentando e diminuindo de intensidade, sendo que se consegue seleccionar o ponto de luz que queremos e fica fixo no mesmo.

 

Na mesma prateleira havia um outro produto da mesma colecção, mas mais pequenito e com uma luz que alternava entre o rosa, vermelho e lilás.

 

 

O Semi-Deus achou que devia ser perfeito para solucionar a questão de iluminação nocturna para a Madalena. E como era nos tons rosados era uma luz mais indicada para a princesinha-do-cor-de-rosa.

 

Os bonequitos vêm embalados num saquinho de tecido meio transparente. Usámos este saquinho para manter lá dentro a luz, atámos com uma fita de seda, cortámos um dos cantos para sair o fio, de modo a poder estar permanentemente ligado à corrente, e colocámo-lo na cabeceira da cama da Madalena.

 

Quando ela viu, achou o máximo. Adorou o boneco e adorou a luz. Nunca mais foi preciso acender o candeeiro ou a luz do tecto. E até já se pode encostar a porta que ela não se incomoda.

 

E pronto, dois artigos, duas soluções.

Mission accomplished!

Tenho saudades...

...de comer figos acabados de colher por mim;

...de caminhar na areia e molhar os pés no mar;

...de voltar a comer melancia;

...de ler livros como se não houvesse amanhã;

...de ir ao cinema;

...de escrever uma carta a um amigo ou familiar;

...de comer conquilhas;

...de ter três meses de férias no Verão;

...da Costa Vicentina;

...de comer grelhados em carvão;

...de ter um cão.

 

 

 

Pessoas famosas

Pessoas "famosas", "conhecidas", "requesitadas para entrevistas", "opinadores" e o coiso com quem ja falei ou conheci pessoalmente:

 

 - Marcelo Rebelo de Sousa - foi meu professor de Direito Administrativo na Faculdade de Direito de Lisboa;

 - Jorge Miranda (o constitucionalista, que normalmente gosta de se auto-intitular um dos pais da Constituiçao) - foi meu professor de Direito Constitucional I e II (e aguentar aquelas aulas com a acumulacao de cuspo nos cantos da boca era obra)

 - Jorge Bacelar Gouveia - foi meu professor na FDL tambem, de Direito Constitucional I, acho eu (aulas praticas);

 - Assunçao Cristas (deu uma vez uma aula pratica a minha turma em substituicao de uma professora, ja nao me lembro se foi Introducao ao Direito ou Teoria Geral do Direito Civil) - acho que era o primeiro ano dela como assistente;

 - Fausto Quadros (ja nao me lembrava do senhor, mas ha dias foi entrevistado a proposito do acordao do Tribunal Constitucional sobre os subsidios; tambem me deu aulas de Direito Administrativo);

 - o falecido professor Ruy de Albuquerque - dava Historia do Direito e fartava-se de aparecer na Caras com a sua bela esposa, portanto era famoso na altura.

- Luis Represas - num Cruzeiro da RFM no Tejo;

- Margarida Pinto Correia - no mesmo Cruzeiro (e tambem a tinha visto uma vez antes disso numa estacao de serviço e lembro-me porque ela se meteu imenso com a Madalena);

- A malta do Cafe da Manha da RFM - no mesmo Cruzeiro;

- Olavo Bilac (deu-me um autografo numa Xira Jovem onde fui tocar ha muitos anos atras, e depois tivemos direito a assistir ao concerto dos Santos e Pecadores, ainda muito no seu inicio);

- Serenela Andrade (apresentava um concurso na TV onde participei a cantar- tesourinho deprimente);

- Iva Pamela (apresentava um concurso na TV onde participei - muito, muito antipatica e snob, pelo menos naquela altura);

- Janita Salome (fui tocar uma vez ao Redondo, sua terra natal, e ele sentou-se ao meu lado no almoco das Bandas - e passou o almoco na parodia a atirar carocos de azeitonas a toda a gente e depois apontava para mim quando as pessoas olhavam);

 

 

E mais nao me lembro de momento.

 

Depois sem ter assim conhecido pessoalmente ou falado, mas com quem ja rocei ombros num elevador ou que ja avistei muitas vezes e bem proximo:

 

 - Diogo Infante;

 - Ricardo Carrico;

 - Barbara Guimaraes;

 - Piet Hein qualquer coisa (o senhor da Endemol);

 - Almeida Santos;

 - Rita Guerra;

 - Tania Ribas de Oliveira;

 

 

 

 

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