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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Eu achava este gajo um bocado parvo

Mas hoje acho-o mesmo parvo! Que burgesso!

 

A maioria das pessoas não têm os filhos que gostaria de ter, tem os filhos que pode ter. Eu incluída. E não tem a ver com o dinheiro que se gasta no primeiro, senão não tinha parido um segundo. Eu gostava de ter mais filhos, sempre sonhei com uma família grande, mesa grande para as refeições. Ter mais filhos poderá não ser uma opção. Porque passa o tempo, aumenta a idade, são os custos com as Creches, é a falta de tempo que temos para os acompanhar enquanto crescem e para o tempo de qualidade, são os horários de trabalho exigentes, era ter de mudar de casa e de carro. Não pondero não ter mais filhos por não os poder encher de roupa de marca dos pés à cabeça. Nem por querer ter os miúdos em todas as actividades extra-curriculares. Para mim, uma actividade extra-curricular chega muito bem. É verdade que a natalidade neste país tem níveis muito baixos. Mas não será que a baixa natalidade tem a ver com aumentos de impostos, cortes nos salários, cortes em subsídios, cortes em apoios sociais, etc etc? Hoje em dia as pessoas estão sempre com o credo na boca, a pensar se vão manter o emprego, quanto irão ganhar daqui a 6 meses, se vão poder manter a casa e o carro, se vão poder continuar a pagar as Creches. Bolas, há pessoas hoje em dia que não têm dinheiro para comer! Enfim, acho que este gajo rotulou uma sociedade inteira com meia dúzia de gajas pindéricas armadas aos cucos, com manias do arco da velha para os seus meninos de bem. Mas meia dúzia não é um País! Olhem, irritou-me este gajo e hoje é sexta-feira. Que idiota!

 

Por acaso gostava de saber se este senhor faz parte de uma família numerosa. Se tem sequer filhos e quantos são. Vai na volta tem apenas um filho, com sorte, se calhar uma filha, a quem veste vestidinhos das lojas catitas de Campo de Ourique e a quem mete o mega lação na cabeça para levar às aulas de equitação, logo seguidas de aulas de violino! 

 

Depois lembrei-me que também quero este...

...por acaso já estive com ele (o livro) na mão no Continente. Mas ficou lá. Vai para a wishlist também.

 

 

E O Nome da Rosa já cá canta! Olaré!

Tenho de despachar mesmo o que ando a ler, mas não está a ser fácil. Também durante a semana tenho tão pouco tempo para mim e tanto sono que é uma maçada. A ver se este fim-de-semana lhe consigo dar um avanço. De preferência até ao final. A ver vamos, já dizia o outro.

For fun

 

 Que manipuladorazinha!

 

Ah, as míticas fotos da carta de condução e do cartão de cidadão. Decididamente não é sítio para ter uma foto bonita. O fotógrafo não é bom fotógrafo...

Leituras recomendadas

Ainda enquanto deambulava pelo site da Wook, dei de caras com um título conhecido. Já antigo. Dei por mim a recordar. Lembro-me que esse livro me foi emprestado por uma colega de escola. Andava eu algures ali no 8º ou 9º ano. Ela disse-me que era duro de ler, mas valia a pena. Lembro de andar com o livro pela casa e de a minha mãe me "ralhar" que se calhar não era livro para eu ler com aquela idade. Como se fosse um livro assim tabú. Não sei, talvez fosse. Tento lembrar-me da história, de partes do livro, mas já foi há muito tempo e não me vem nada. Mas lembro-me que tinha algumas descrições sobre como corpo e mente reagiam à droga. E sim, foi um livro duro. Tive partes em que me apetecia vomitar. Muitas em que me apetecia chorar. Foi duro, se calhar não era para ter sido lido com aquela idade, mas se calhar até foi lido na melhor altura. Considerando que a maioria dos adolescentes lhes dá para a parvoíce e para experimentar coisas perigosas, just because it's fun, porque querem ser rebeldes ou porque são pressionados, acho que me fez muito bem ler esse livro. Se foi coisa que nunca tive vontade de experimentar foi drogas. Nem sequer experimentei um charro. E tive oportunidade de o fazer. Mas acho que o meu insconsciente, sempre que oiço a palavra droga, me remete para este livro. E para a sensação de náusea e medo que me trouxe. E nunca tive qualquer vontade de ter contacto com drogas. Vai na volta era o livro que todos os adolescentes deviam ler. Quem sabe, como mãe, não o venha um dia a comprar para o dar a conhecer aos meus filhos. E para o reler.

 

Os livros, essa desgraça!

Hoje recebi um email da Wook sobre livros que deram filmes. E apanhei O Nome da Rosa com um belo desconto. E não resisti. Fui-me a ele. Para além do desconto descobri que ainda tinha um voucher para usar de 5€, do qual já não me lembrava. Oh, que chatice! Por isso, acho que foi uma boa compra. Adorei o filme. Agora irei ler o livro, que deve ser ainda melhor.

 

Depois, aproveitei para navegar pelo site. E, quando dei por mim, tinha uma wishlist de livros mais comprida que cuspo de bêbado (expressão hilariante que encontrei por aí - não acharam gira? eu achei). Se os pudesse comprar todos depois não sei onde os iria enfiar, mas não há-de ser nada. Então, a saber:

 

     

 

   

 

   

 

   

 

   

 

   

 

Este do harém deixou-me com mixed feelings. Uma pessoa por um lado quer ler estes livros, por outro lado não os quer ler. Há muitos anos atrás li um livro do qual já não me recordo do título que também era sobre uma rapariga e a sua vidinha num desses países (que agora também já não me recordo ao certo). Mas lembro-me de ter o coração aos saltos em muitas partes do livro. E lembro-me de andar ali até ao fim na esperança de saber que a rapariga tinha um final feliz. E lembro-me da frustração de chegar ao fim e ler que a rapariga, a quem até foi dada a oportunidade de ser livre e ter uma vida mais normal, escolheu continuar a vida que tinha. Bah, enervou-me! Apeteceu-me bater-lhe! Sobre este, uma pessoa lê a descrição e fica na dúvida. Ao menos se calhar já estou mais preparada para ver o livro acabar com um final menos feliz. E ainda bem que não me lembro do nome do outro que li, verdade, senão havia aqui um nadinha de spoiler. Bad me!

 

Sobre os livros do Valter Hugo Mãe, como gostei de ler O Filho de Mil Homens, gostava de tentar mais uns. Mas, a bem dizer, se uma pessoa fosse de escolher os livros pela capa (que às vezes sou) jamais compraria livros dele. É que a escrita do senhor é diferente e profunda, mas as capas dos livros são, de facto, muito infelizes. Ou estranhas, vá, para os meus critérios estéticos.

 

Actualmente estou a ler um livro da querida Sveva e nunca demorei tanto tempo para ler um livro dela. Normalmente era coisa para ler num dia ou dois. Mas ando ali a arrastar aquilo. Acho que já vou a mais de meio, mas está difícil. Não sei se o problema é do livro que não me está a encantar como outros dela, se é meu, com muita preguiça e sono à mistura. Mas hei-de acabá-lo, com certeza. 

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