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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

A reter

- É Sexta-Feira

 

- O meu marido de manhã achou que eu precisava de ser animada e mandou-me uma lista de jogadores giros do Mundial, para lavar as vistas - uma pessoa teve de ver a lista, não é? Como não sou egoísta (tem dias) partilho aqui a lista, porque isto uma pessoa tem de ter algum ânimo para ver futebol (há alguns meninos cuja foto não aparece, portanto, podem Googlar como eu fiz, sendo que alguns, na minha perspectiva, não valem muito a pena, mas são gostos)

 

- O sol voltou a aparecer depois de almoço- é bom que se mantenha, porque tenho roupa para lavar (sempre esta miséria) e temos um almoço ao ar livre amanhã

 

- A minha empresa ofereceu-nos gelados Ben & Jerry's, derivados do Dia da Criança (estava a ver que ninguém me oferecia nada a propósito disto) - escolhi o de Peanut Butter, uma pequena maravilha, que me sabe a Snickers, vai tudo para as ancas, pelo que vou andar a água nos próximos dias

 

State of Mind

 

Água, muita, muita água...

 

 

 

 

A lógica da batata

É preciso fechar Centros de Saúde. São precisos menos hospitais. São precisas menos esquadras da PSP/GNR. Tribunais são demais porque a justiça quer-se lenta.

 

Ah, mas esperem, é fundamental que cada município tenha a sua Loja do Cidadão.

 

Porque, Poiares Maduro garante que desta forma os cidadãos terão maior acesso aos serviços públicos.

 

Hum, estou a ver!

 

 

A democracia parece viver tempos estranhos

António Costa decidiu avançar com uma indicação da sua disponibilidade para líder do Partido Socialista. Lá terá os seus motivos. Ui, parece que caiu o Carmo e a Trindade. Porque é traição, porque coitadinho do António José Seguro que não merecia tal afronta. Porque isto é uma mostra de destabilização.

 

Bom, a meu ver isto é a democracia a funcionar. A qualquer momento, um membro de um partido pode candidatar-se à liderança do partido. Quantas vezes não aconteceu já? Momentos em que num partido o líder se mostra mais enfraquecido ou desgastado e vem outro e toma o lugar. É democracia, é rotatividade e os partidos precisam disto, especialmente se querem ganhar eleições e mandar abaixo um Governo instalado. Sim, todos querem a cadeira do poder. Contudo, em democracia a cadeira do poder não dura (nem deve durar) para sempre. Ninguém se senta num lugar para sempre. Neste momento, tenho visões de António José Seguro barricado no Largo do Rato, a dizer "daqui não saio, daqui ninguém me tira".

 

Pessoalmente, se por um lado acho que os políticos são todos iguais e muitas vezes as mudanças não significam necessariamente melhorias, por outro acho que a mudança faz bem. Ainda por cima quando António José Seguro me parece ser um líder que já nasceu cansado. Não entrou em desgaste ao fim de uns tempos. Não, já entrou quase desgastado, porque nunca foi uma figura de força, de estaleca. António Costa terá certamente os seus defeitos, contudo, acho que fará um líder muito faz forte do que alguma vez foi Seguro. Apesar do apelido, seguro, foi algo que nunca me pareceu ser. E este Governo precisa de uma alternativa segura e forte.

 

A Passos Coelho não deve agradar muito a candidatura de António Costa. Deve ser-lhe bem mais fácil "lutar" contra alguém menos assertivo, menos forte, mais fácil de espezinhar. Assim ter de se confrontar com uma personalidade mais forte, deve ser algo que não lhe apetece. Mas é a vida.

 

Eu acho que a alternativa forte é necessária ao País, que se vê entalado entre um Governo de coligação de direita e a sensação de sufoco por falta de alternativa. Poucos imaginarão Seguro como Primeiro-Ministro. Se calhar alguns já conseguem imaginar António Costa como Primeiro-Ministro. Bom ou mau, ninguém o sabe. Também achavam que Passos Coelho ia ser a maior das maravilhas a seguir ao pão fatiado e foi o que se viu.

 

Acho que fica mal a Seguro dar esta imagem de não querer largar o poleiro, do ai coitadinho de mim que me estão a atacar e preciso de muitos amigos para me defender. Só vem mostrar o quanto é necessária a candidatura de Costa (ou alguém similar) para a liderança do partido.

 

Mas isto sou eu, que não percebo nada de política.

A democracia em funcionamento

Aqui há dias, Jean-Marie Le Pen (presidente honorário da Frente Nacional) proferiu umas belas declarações sobre como o vírus ébola poderia ajudar a «resolver» o problema do crescimento demográfico e da imigração em França.

 

Algumas pessoas ficaram chocadas (onde me incluo), outras provavelmente concordaram com ele.

 

Sucedeu-lhe na Frente Nacional a sua filha Marine Le Pen. E agora nas europeias, há uma vitória deste partido, que agora exige eleições nacionais.

 

Se calhar algumas pessoas que se encontram muito chocadas com esta vitória da extrema-direita em França, teriam preferido que as pessoas que foram até às urnas votar neles, tivessem optado por ficar em casa, não exercendo (ou exercendo) o seu dever cívico, verdade?

 

Assim se vê, como a democracia pode ser resultados inesperados. E agora, vão apedrejar aqueles que foram lá votar neles, como gostam de apedrejar as pessoas que escolhem não ir votar (ou se esquecem)? Ou vão engolir que foi a democracia a funcionar e o apelo ao dever cívico que lhes deu a vitória?

Filme do fim-de-semana

Finalmente conseguimos ver o 12 Years a Slave!

 

Andava tão expectante e nunca mais o conseguiamos ver.

 

O que dizer? Bom, eu gostei do filme, mas estava à espera de mais. Se calhar porque é uma temática já muito batida em filmes, onde aquilo anda sempre à volta do mesmo como se sabe, os maus tratos, a violação das raparigas, as chicotadas, o passar fome, etc etc. Por aí já se sabia que não ia trazer nada de novo. Mas estava à espera de um filme muito mais forte, que me arrebatasse, que me fizesse chorar. Mas nada. Gostei, mas fiquei meio inerte o filme todo (se calhar era de estar meio dopada). Talvez a cena mais forte ao mesmo tempo que foi a mais silenciosa tenha sido aquela do Solomon ter ficado uma data de horas com uma corda ao pescoço, em bicos de pés, enquanto à volta todos ficavam indiferentes.

 

Mas tornou-se meio parado em algumas partes, faltou algum enquadramento, faltou alguma indicação da passagem do tempo (eu pensava que aquilo ia durar mais tempo e de repente o homem já estava em casa). O Brad Pitt teve uma curta aparição, pelo que mal deu para avaliar. No geral gostei bastante do desempenho dos actores, mas faltou-me ali qualquer coisa.

 

Comparando algo que não é bem comparável, acho que estava à espera de gostar deste filme como gostei do filme The Help. Que já voltei a ver e voltei a adorar e a emocionar-me. Ou foi do filme, ou foi de mim, realmente.

 

 

Fim-de-semana meio taralhoco

Este fim-de-semana foi mais uma vez estranho. Sinto-me meio atordoada, como se não percebesse bem como raio já passou o fim-de-semana.

 

Sábado, acordar cedito, passar a manhã atacada da tosse, com dificuldade em respirar e dores no peito, não me lembro do que fiz de manhã, almoçámos e lá para as 3 e meia da tarde fomos então ao Hospital, enquanto a vovó tomou conta de Petit Me. Pensámos em ir a Santa Maria, mas já na A8 decidimos desviar para o Hospital de Loures. E ainda bem. Fui muito bem atendida e a coisa nem demorou assim tanto tempo, porque esse Hospital não tem muita gente. Se tivessemos ido para Santa Maria eramos capazes de ter chegado a casa lá para as 10 da noite ou assim. Fui atendida por uma médica muito simpática e calminha, que torceu logo o nariz à medicação que me foi sendo prescrita pelos médicos anteriores (excepto o antibiótico para a amigdalite/laringite), me encaminhou para um RX e depois para uma injecção de hidro-cortisona seguida de uma horita de Aerosol. Não saí de lá a 100%, tanto que vim com receita de mais um antibiótico (para a infecção brônquica) e dois inaladores (o velho amigo Ventilan para SOS e um outro assim moderno, daqueles do pó microscópico e tal). Portanto, o diagnóstico foi bronquite aguda, pelo que bem podia beber o xarope para a tosse assim pelo gargalo do frasco!

 

Nessa noite consegui jantar (sem ser beber leite com cereais, ou uma banana, ou iogurte) e até consegui ver um filme (sem adormecer). A tosse reduziu muito e tornou-se diferente. Doem-me as costelas do lado esquerdo, como se quando tossisse elas chocassem uma com a outra. Mas aquela pressão no peito foi-se e já consigo respirar fundo. Agora são mais uns dias e espero ficar bem.

 

Ontem, também não me lembro muito bem do que fiz (terei deixado a cabeça em algum lado?). Hum, fomos às compras, fiz almoço, almoçámos tarde, Petit Me dormiu a sesta, fomos lanchar à praia, fomos buscar a Madalena, jantámos, preparei as coisas para o dia seguinte, e aninhei-me no sofá com a Madi, que às tantas adormeceu enquanto viamos o Robbie Williams no Rock in Rio, acabei de ver esse concerto, ainda esperei para ver a Ivete Sangalo, mas ao fim de 10 minutos acho que mudei para o 24 Kitchen e adormeci pouco depois. Devo ter ido para a cama chamada pelo Semi-Deus (mais uma sessão de sonâmbulismo). Passei pela nossa cama, mas também dormi parte da noite com o Marcos (que anda um chato e cola que acorda todas as noites a berrar pela mamã e depois não me larga e não me deixa voltar para a cama). 

 

Ah sim, e ontem esquecemo-nos os dois de ir votar. Portanto, podem vir apedrejar-me por causa de não ter cumprido o dever cívico e beca beca. Se bem que eu acho que uma pessoa decidir não ir votar também é democracia. Ou deveria ser. Mas não me apetece falar sobre isso, porque é segunda-feira e eu estou um bocado tremeliques das mãos (é da cortisona, depois passa).

Pequenas questões sobre a mudança da ZON/Optimus para NOS

Não tenho nada a dizer sobre a mudança em si. É frequente e normal as empresas mudarem de visão, de dinâmica e acabarem por mudar de nome. Especialmente quando há fusões.

 

Mas em relação à escolha do nome e imagem, umas palavritas:

 

  • Escreve-se NOS mas lê-se NÓS. Porque os donos da empresa assim decidiram. Ou não foram à escola ou isto vem aí novo acordo ortográfico (ao qual aviso já que não vou aderir).

 

Se não foram à escola, fica aqui um pequeno esclarecimento:

 

Nos

Plural de No (em + o)

contracção

1. Contracção de preposição em com o artigo ou pronome o.

 

Som: Nus

 

Exemplo: Ele cola macacos do nariz nos tampos das mesas

 

 

Nós

(latim nos, nostrum ou nos, nostri)

pronome pessoal de dois géneros

1. Pronome pessoal sujeito correspondente à primeira pessoa do plural

2. Pronome usado como plural majestático ou plural de modéstia, em vez de eu, muitas vezes com inicial maiúscula

 

Som: Nós

 

Exemplo: Não fomos nós que colámos macacos do nariz nos tampos das mesas (que lindo, fiz um 2-em-1)

 

 

  • Depois têm a publicidade umas vezes a cores, outras vezes a preto e branco. Aquilo é quando acaba o toner e a D. Maria das fotocópias não teve tempo de trocar?

 

  • A versão a cores fez-me lembrar qualquer coisa. Ontem lembrei-me. Aqui há dias tive de ir comprar uns 4 pratos rasos lá para casa (sim, again). Estava indecisa em relação a quais escolher. A Madalena às tantas aponta para uns que estavam lá no Continente e disse "olha, mãe, estes são giros, têm muitas cores". Não trouxe aqueles, porque achei que eram pouco sóbrios, mas a Madalena é capaz de ser visionária nisto das imagens de marcas (nem um chequezinho para mandarem à miúda?), não acham?

 

(prato do Continente)

 

 

(imagem da NOS)

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