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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Comfort Movies

Há uns quantos filmes que, passem quantas vezes passarem na TV, não me importo nada de rever. A saber (apenas alguns):

- Maré Vermelha (agora no Hollywood)
- Caça ao Outubro Vermelho
- Dossier Pelicano
- Assalto ao Arranha-Céus
- Love Actually (este já sabiam, verdade? aliás, já estou em pulgas para rever este Natal)
- O Diário de Bridget Jones (todos)
- Estigma
- Os Condenados de Shawshank
- The Green Mile
- O Clube dos Poetas Mortos

E mais uns quantos. Depois fico admirada de não estar a par dos filmes mais recentes...

E vocês, quais são os vossos comfort movies?

Do fim-de-semana

Sábado

Acordámos mais ou menos cedito. As coisas do costume, pequeno-almoço, banhos, arrumar quartos, higiene da cadela. Pus roupa a lavar, estendi, dei banho à cadela e lavei o WC. 

 

Depois saímos todos de casa. Tinhamos combinado ir almoçar e levar os putos ao cinema. Almoçámos nas Amoreiras, já depois de termos comprado os bilhetes para o cinema. Queriamos ir ver A Viagem de Arlo, porque me pareceu que seria um filme giro tanto para a Madalena como para o Marcos. E, estupidamente, quis acreditar que o Marcos estaria preparado para ir pela primeira vez ao cinema. Mas, como por vezes acontece, descobri que nada sei e os planos saíram um pouco ao lado. O Marcos fez uma enorme de uma fita e não queria entrar na sala do cinema. Insistimos, subornámos com pipocas, ainda entrou na sala mas ficou junto à porta, mas pronto, depois do anúncio do Hotel Transilvânia 2 (que até o deixou entusiasmado) baixaram as luzes e, quando pensávamos que ia começar o filme, dá uma porra de um clip qualquer com um miúdo indiano que meteu as deusas indianas e um raio de um mostrengo qualquer e, pronto, foi nessa altura que o Marcos se pirou e já não quis voltar. Acabei por ver eu o filme com a Madalena e o Marcos ficou com o Semi-Deus no espaço das Amoreiras onde estavam as cenas da Playmobil. Enfim, fiquei mesmo triste e a sentir-me um bocado estúpida. Mas como a experiência do teatro correu bem, pensei sinceramente que também já ia gostar do cinema...

 

Depois, segunda frustração do dia. Tinhamos pensado sair das Amoreiras e dar uma voltas em alguns dos sítios com iluminações de Natal, para os putos verem as luzinhas. Conclusão, andámos enfiados em trânsito e não vimos nem uma luz, porque estavam colocadas mas nem uma acesa. Não me digam que uma pessoa precisa de ir com crianças para Lisboa às tantas da noite para conseguirem ver as luzes de Natal? Que parvoíce, anoitece às 5 da tarde, bem podiam ligar as luzes pouco depois...

 

Bom, voltámos para casa, jantámos e tal e tal, vestimos pijamas e estivémos a ver o filme do Bolt que tinha estado a dar à tarde no Canal Disney até cairmos para o lado.

 

Domingo

Acordámos lá para as 10 horas. Estivemos na ronha toda a manhã. Lá para o meio dia, tudo para a banheira, vestir, arrumar quartos, lavar mais roupa e estender, fazer almoço, almoçar, arrumar a cozinha e o coiso. Ainda vasculhei o roupeiro do hall e retirei de lá umas coisas da Madalena que já não serviam e, como eram essencialmente, vestidinhos e fatos de Carnaval e dois casaquitos, perguntei à minha vizinha do lado se ela os queria para a miúda dela. A miúda delirou com tudo, especialmente com a Sininho, e eu fiquei com o roupeiro ligeiramente mais leve.

 

Fomos com os miúdos ao parque infantil no jardim e depois fomos ao supermercado. Lanchámos, arrumei compras, aspirei a casa, apanhei a roupa. Fiz jantar, jantámos, arrumei a cozinha, levei a bicha à rua, pijamámos e depois de os putos irem para a cama lá vi o The Voice. Quando aquilo acabou estava cheia de pica para ver um filme. Apanhei um que me pareceu interessante e lá estive entusiasmada durante algum tempo, mas acabei por adormecer...não tenho condições, nem para ver um filme sirvo, bah! 

 

Anywhoo, hoje de manhã custou-me a levantar. Apetecia-me ficar a dormir até bem tarde. Mas pronto, lá saltei da cama e despachei a tropa toda. Deixei os putos na Escola e fui, pela última vez, à aulita de Espanhol. Agora durante uns dias vou tentar aproveitar para pôr a casa em ordem que isto anda um bocado na balda, pelo menor tempo disponível. Mas, já sei que, daqui a uns tempos, começo a olhar para as paredes e, se nada se proporcionar entretanto, devo começar à cata de outra formação para fazer, que isto aqui em casa não se aprende nada e começo a bater mal.

 

Depois da formação de hoje fomos, quase todos, almoçar, o que foi bom, porque foi um grupo bastante porreiro e com um professor fixe. O almoço foi numa pizzaria e a nossa mesa ficava em frente a uma lareira que estava acesa e deliciosa. Acho que tinha ficado por ali o resto da tarde, embalada pelo calor da lareira (e mais um copito de sangria - da qual não abusei porque ia conduzir). Mas fui das primeiras a sair, porque tinha de ir buscar o pirralhito à escola. 

 

Boa semana!

 

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Leitura terminada

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Eu conheço uma pessoa que, de vez em quando, faz festinhas nos livros. De uma maneira muito fofinha.

 

Hoje, quando voltei a última página deste livro, abracei-o. De verdade! Felizmente ninguém viu a minha figura, coff coff. Adiante.

 

Oh pá, o que dizer? Foi mesmo aquilo que queria e que estava a precisar! Foi perfeito para estes dias frios e de sol para estar enrolada na manta. Por acaso não o acompanhei de chocolate quente e bolachas, mas bebi alguns chás e comi chocolate antes e depois, conta?

 

Bom, depois de babar muito com a capa e contra-capa, pensei que não ia sequer envolver o livro na capa de livros, para as poder mirar. Mas depois lá o protegi, não o fosse javardar com qualquer coisa, o que seria um desgosto. E por falar em envolver, este livro agarrou-me praticamente desde as primeiras páginas (o que nem sempre acontece com os livros). Talvez por ter uma criança com a idade do meu filho mais novo no centro da história, mas com um problema de saúde grave. Mas não foi só por isso.

 

Trisha transporta-nos novamente a Sticklepond e voltamos a encontrar tantas personagens já conhecidas dos livros Desejos de Chocolate e Sapatinhos de Chocolate. Uma pessoa sente-se com se tivesse ido passar o Natal com a família! 

 

Com os livros da Trisha isto foi sendo um crescendo, o primeiro custou-me a ler, o segundo gostei bem mais, e este foi o melhor. 

 

Gostei muito da forma como a história se foi desenrolando de tal modo que, apesar de ter sido algo prevísivel (ou ao encontro das minhas expectativas), nunca o larguei ou me aborreci, porque era tão quentinho e reconfortante como aqueles dias em que chegamos a casa cheios de frio e vestimos o pijama e o robe quentinhos e calçamos as pantufas fofas.

 

Adorei a Cally, por ser uma querida, boa pessoa, boa mãe e, talvez, digo eu, porque me fazia babar com tanta receita e descrição de bolos. Gostei do Jago, por ser um homem bom e pela forma como se envolve na situação. E porque acredito que, quem meus filhos beija, minha boca adoça.

 

A dada altura comecei com palpitações a pensar se o livro ainda poderia acabar mal no que a algumas partes dizia respeito, mas depois pensei, não pode ser, é um livro natalício, isto tem de acabar bem, pá!

 

Não vos vou dar muito mais descrição sobre as personagens ou sobre a história, para lá da sinopse, porque não quero ser spoiler.

 

Bom, em suma, adorei, apetecia-me ler de novo e até o faria se não tivesse uma torre de livros em lista de espera. Acho que Sticklepond não existe, mas fico cheia de vontade que existisse e que pudesse ir até lá passar o Natal. 

 

No final do livro, como se não bastasse toda a baba provocada com os bolos da Cally, o croquembouche do Jago e os macarons, ainda somos brindados com 3 receitas deliciosas, oferecidas pela Trisha aos seus leitores. Maravilha! 

 

Obrigada, Quinta Essência por mais esta oportunidade e por me permitirem ter na estante um livro tão comovente, doce e lindo!

 

Agora só me falta um dia conseguir ler a Noite de Reis desta autora, que também me cheira que é assim bom como este...

 

 

PS - deixo-vos apenas uma citação com a qual me identifiquei.

 

"A comida tem de parecer suficientemente boa para se comer, mas não precisa de ganhar um concurso de beleza. Odeio este culto da "apresentação da comida", em que alguém anda às voltas com a comida, juntando uma pitada disto e um pingo daquilo, massacrando-a a cada momento, ou então quando a revista contrata um estilista de alimentos, que é um pouco como aplicar maquilhagem com aerossol a uma modelo de moda naturalmente bela, preparando um padrão inatingível porque é irreal."

 

Mood of the day

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Estou com fé de que consiga terminar o livro que ando a ler hoje. Antes ou depois de estudar uns verbos em Espanhol, só para não chegar ao teste de amanhã e não saber responder a nada. 

 

Também ando aqui a mandar umas dicas ao Semi-Deus sobre a lareira, mas ele ainda não apanhou...

 

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