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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Estamos de férias!

Mentira, não estamos de férias.

Mas os putos foram de férias com os avós e isso para nós é um bocado como estarmos de férias.

O controlo sobre a televisão, sobre o espaço no sofá, jantar o que nos apetecer, ir fazer caminhadas sem nos preocuparmos se os putos estão cansados ou birrentos ou com sono e se aguentam, não passar o tempo a berrar "faz isto" ou "não faças isso" e por aí fora e preocupados com banhos e roupas e cenas e coisas.

São umas férias mentais e isso é muito bom.

Os putos deviam sempre aproveitar para passar tempo com os avós. É bom para todos e ajuda a manter a sanidade mental.

 

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Nova leitura

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Sinopse
 

Beth e Jennifer sabem que alguém está a monitorizar os seus e-mails de trabalho (toda a gente na redação sabe, é política da empresa). Mas, mesmo assim, não conseguem levar os avisos a sério. Insistem em enviar uma à outra e-mails hilariantes e intermináveis, em que discutem tudo sobre as suas vidas privadas. Lincoln O’Neill não acredita no seu novo trabalho - ler os e-mails de outras pessoas. Quando se candidatou para "supervisor de segurança na Internet" imaginava-se a combater a pirataria ou a construir firewalls - e não a escrever relatórios entediantes sempre que um jornalista envia uma piada porca.
Um dia Lincoln depara-se com a correspondência de Beth e Jennifer e, apesar de saber que não a deveria ler, é incapaz de resistir às histórias cativantes. Quando finalmente se apercebe de que está perdidamente apaixonado por Beth, já é tarde demais para se apresentar. Como conseguiria ele sequer explicar?

 

Um livro que me foi enviado pela Saída de Emergência, com a chancela Chá das Cinco.

Estou curiosa com ele, por ser da mesma autora do Eleanor & Park, de que tanto gostei. E deve ser uma leitura leve, boa para esta altura do ano, com um toque divertido.

 

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Leitura terminada

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Ler um livro da Lesley Pearse é sempre um enorme prazer!

Apesar de serem livros tipicamente avantajados de páginas, sendo que este até não foi dos maiores, são livros que se lêm maravilhosamente. Só não o li mais depressa porque com menos tempo para as leituras lúdicas e dedicando apenas um bocadinho à noite para as mesmas, já se sabe que não se vai avançar muito, por causa de algum soninho. E nesta altura do ano chega o fim-de-semana e uma pessoa quer é passear, não apetece tanto estar em casa enrolada em livros.

 

Adorei acompanhar mais esta aventura, desta vez da Beth, a personagem principal.

Como é usual temos uma mulher forte no centro da história e essa recorrência até poderia aborrecer um bocado.Também aborrece um bocado a facilidade com que morrem personagens a toda a hora, como já referi em livros anteriores.

Contudo, a forma como são tão bons em termos descritivos, seja de paisagens, de locais, de ambiente, de emoções fazem valer sempre a pena.

Neste livro acompanhamos a história de Beth, que se vê sozinha com os irmãos, depois da morte dos pais. Acabam por partir para a América em busca de sonhos, deixando a irmã bebé em Liverpool em casa de uma família que os acolheu. Acompanhamos as suas aventuras e desventuras na América e toda a saga da ida para o Canadá na altura da febre do ouro. Como digo, em termos descritivos é muito bom, conseguimos visualizar o que é escrito, quase como se tivessemos a ver um filme.

Apanhamos os sustos costumeiros das mortes repentinas, que nos fazem logo ficar com as lágrimas nos olhos e ficar o resto do tempo com medo de virar uma página e lá se ir mais um. Uma pessoa sofre um bocado do coração com estes livros. Mas é isso que os torna bons, sofrermos com as personagens, sentirmos as emoções à flor da pele.

Inicialmente estava a prever dar 3 estrelas no Goodreads a este livro, por causa dos elementos recorrentes e de ter tido o problema de o primeiro livro que li desta autora ser o da Matilda, o que torna todos os outros depois desse sempre um bocadinho inferiores. 

Ainda assim, decidi no final dar-lhe 4 estrelas, porque o final foi exactamente aquilo que eu queria e que passei todo o livro a desejar que acontecesse. E, ao contrário de outros, teve aquele happy end que me soube mesmo bem.

Se nunca leram Lesley Pearse vão sempre a tempo de começar.