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Acho que o Petit Me adora música!
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Acho que o Petit Me adora música!
Crise é, numa segunda-feira à noite, não conseguir ir às aulas por causa da confusão generalizada na zona do Campo Grande em noite de jogo do Sporting e não se conseguir estacionar o carro em lado nenhum! [diga-se, de passagem, que a PSP em modo Sóstrova não ajudou em nada, nem quem ia ver o jogo, nem quem tinha coisas mais importantes para fazer]
Disse ao Semi-Deus que precisava de comprar sapatos de salto [estupidamente] alto, porque não me parece bem ir para uma cidade na Holanda com o meu vergonhoso metro e meio e mais uns pózinhos [o meu irmão ainda ontem me perguntou escandalizado "o quê? mas tu nem 1,60m tens?"]. Ele disse que não preciso. Homens, não nos compreendem!
No outro dia comentava com o Semi-Deus como a nossa terriola este ano está sem graça por não ter luzinhas de Natal. Pergunta a Madalena "então, mas não vão pôr as luzes?", o Semi-Deus responde-lhe "pois, é a crise!". A Madalena pergunta "o que é isso da crise?", o Semi-Deus explica-lhe algo como há menos dinheiro e então não chega para pagar as luzes do Natal. A Madalena responde prontamente que "se não chega é porque os senhores andaram a gastar o dinheiro das luzes do Natal em cafés, e pastilhas e chupa-chupas!". Até uma criança percebe isto!
Heis que, de repente, o Semi-Deus descobre que tem de ir a Amesterdão a uma reunião de apresentação de cenas. Olha para o lado e vê aqui o meio-bilhete, faz uns cálculos de programação e decide levar-me com ele na mala, já que sou pequena e não é preciso levar muita roupa! E, pronto, assim, de repente, vamos a Amesterdão. Só é pena que seja uma business trip na (quase) plena acepção da palavra (melhor só ir e voltar no mesmo dia) e eu vá andar por ali um bocado perdida de mapa na mão a tentar ver qualquer coisa enquanto ele grama lá aquela cena do business. Para a noite que temos a dois, disse-lhe que quero ir à rua das cenas, porque ir lá e não ver é como ir a Roma e não ver o Papa, que é como quem diz, ir ao Alentejo e não comer pão alentejano. O gajo não gostou muito da ideia. Ah e tal, aquilo não tem piada nenhuma e é só chungaria e eu tenho muita classe para ir a um sítio daqueles. Pois, gajo que é gajo não vai a Amesterdão sem ir lá e, eu cá acho, que gaja que é gaja também não. Senão não vou poder contar a ninguém que estive naquela cidade. Que vergonha! Já é mau estar em estado de graça e ainda não ser desta (aos 35 anos) que vou experimentar um charro [e daí vou pensar, que dizem que aquilo é natural e tal e tem efeitos medicinais]! Fosga-se!
O site do Banco de Portugal é coisa para me deixar os cabelos em pé. E vai ser a minha companhia esta tarde e, provavelmente, amanhã! Grande seca, pá!