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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Deve ser a semana da nostalgia

Lembrar-me do quanto gosto de Dulce Pontes e de há quanto tempo não a ouvia...Porque será que nos esquecemos de fazer algo de que gostamos?

 

Aqui, o meu fado favorito de sempre, na voz dela...

 

Parece incrível, mas esta mulher é tão desvalorizada no seu próprio país. Foi ao Eurofestival como uma canção tão bonita, trouxe para Portugal a melhor classificação de sempre neste festival. Ninguém ligou nenhuma. Estava ninguém à espera dela no aeroporto. Choca-me, mas não me espanta, portanto, que a sua agenda de concertos tenha zero em Portugal. Lá fora dão-lhe valor, cá dentro a malta gosta de Buraka Som Sistema, Quim Barreiros, Ruth Marlene e isso. Dulce Pontes não, canta mal...

Dia da Criança

O Dia da Criança vai ser sempre o Dia da Criança. Tenhamos a idade que tivermos. Há uma criança dentro de nós que não desaparece nem pode. Hoje tenho crianças. Poderia pensar que o dia deixou de ser meu. Mas não. Não quero abdicar do meu direito a ter um Dia da Criança. Como fui uma criança simples e pouco exigente, lembro-me que os meus Dias da Criança eram especiais, não por ter grandes presentes, mas por pequeninas coisas que me deixavam feliz. Lembro-me, por exemplo, que se fosse dia de escola, era um bom dia para pedir um geladito. Primeiros dias quentes, sabia que nem ginjas. Lembro-me de uma vez ter aproveitado que era Dia da Criança para pedir se podia passar sem comer sopa ao jantar e podia comer outra porcalhice qualquer. Se não fosse dia de escola, era sempre um bom dia para ir à praia. Hoje, já crescidota (de idade, porque de tamanho nem por isso - e de idade mental também não) ainda continuo a apreciar essas coisas simples. Sinto-me sempre criança quando vou ao Jardim Zoológico. Amanhã é Dia da Criança. Vou ser criança, pegar nas crianças, e na criança grande que é o Semi-Deus e vamos ao Zoo. Ser crianças e ser felizes. Acho que nem um gelado me escapa.

Não, eu não sou muito normal

O meu PC do trabalho tem andado um bocadito parvo esta semana. Fiz queixinhas ao geek do sítio, toma lá um novo rato e depois vamos vendo isto e aquilo. A minha colega de aquário disse que se calhar tem um vírus. Há bocado poisou um mosquito no meu monitor. Tirei uma foto com o telemóvel e fui ao moço dizer-lhe "there's a bug on my computer".

E é isto!

Happy Friday!

 

PS - sim, os moços do IT têm de ter uma grande paciência; sofrem muito dos nervos mesmo assim...

Sinceramente, não sei o que acho mais fracturante na sociedade portuguesa

Se isto, se isto.

 

Porque, convenhamos, co-adopção não (que horror, essa doença da homossexualidade)! Pedofilia sim (praticada por membros da Igreja, essas pessoas que defendem ser uma anormalidade isso da homossexualidade)!

 

Pessoas adultas que se amam, não! Padres que violam crianças e adolescentes, sim!

 

Crianças co-adoptadas por um casal homossexual são destruídas. Crianças violadas por padres ficam purificadas. É um acto do Senhor!

 

Até porque um padre (homem) que viola uma criança/adolescente (rapaz) é do mais heterossexual que há!

 

 

Nostalgia

A propósito disto, dei por mim nostálgica, a pensar como achei a Expo'98 o máximo...

 

(O Gil, uma mascote que achei muito bem pensada)

 

(achei muito parecida com uma estátua que o meu pai tinha feito, de um suposto Deus Sol - em tamanho bibelot, entenda-se)

 

(os refrescantes vulcões de água...especialmente para os distraídos)

 

(os banquinhos às riscas com vista para o rio)

 

(o maravilhoso Oceanário)

 

 

(ficou-me atravessado, com filas enormes não o cheguei a conhecer o Pavilhão de Macau)

 

(O Aqua Matrix...uma maluqueira de luz e som...e eu a ver, rabo no chão junto ao Pavilhão de Portugal)

 

 

Arquitecturas fantásticas

 

 

 

esta pala incrível

  

  

 

 

Não tenho grande saudade dos magotes de gente, mas enfim, fazia parte. Fui lá algumas vezes, umas a título pessoal, outras fui tocar. Não consegui ver tudo o que queria. Estive lá a tocar no último dia, foi a loucura, nunca tinha visto tanta gente junta. Tentar tocar no meio de tanta gente foi um desafio. Pela primeira vez na vida perdi todos os comboios possíveis (porque era quase impossível entrar num) e não dormi ao relento (porque não dormi), mas passei a noite ao relento. Apanhei o primeiro comboio da manhã. Nessa noite, tocaram os Silence 4. Mauzinho, mauzinho. Quase sem som para fora, uma grande desafinação, cantar a medo. Mas tudo tinha piada na Expo'98. Mesmo na loucura que foi esse último dia/noite. Mesmo sem se conseguir rede nos telemóveis durante horas a fio. Mesmo com toda a junk food que se comeu nesses dias. Mesmo com todos os quilómetros que se andou e mesmo com todas a horas passadas em pé. Mesmo com todas as esperas. Só tenho pena que na altura tinha uma máquina fotográfica tão má, mas tão má, que acho que não tenho nenhuma foto. Uma tristeza. Mas valeu a pena. Tão depressa não teremos outra. E o tempo não volta para trás. Foi uma canseira. Mas foi uma canseira feliz e despreocupada.

Fazer a mala - Verão 2013

Se a coisa de confirmar, fazer as malas para as férias significa incluir

 

  

 

 

  

 

 

   

 

 

 

 

Se calhar é melhor alterar as reservas de algo mais assim (em sonhos)

 

 

 

 

para algo mais assim

 

 

 

 

Estou-me só a mentalizar, pronto. Não é ser pessimista. É apenas ponderar que nem todas as previsões podem estar erradas, como as do Gaspar. Pode haver malta que saiba fazer contas. É só isso...

 

 

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