A propósito disto, dei por mim nostálgica, a pensar como achei a Expo'98 o máximo...
(O Gil, uma mascote que achei muito bem pensada)
(achei muito parecida com uma estátua que o meu pai tinha feito, de um suposto Deus Sol - em tamanho bibelot, entenda-se)
(os refrescantes vulcões de água...especialmente para os distraídos)
(os banquinhos às riscas com vista para o rio)
(o maravilhoso Oceanário)
(ficou-me atravessado, com filas enormes não o cheguei a conhecer o Pavilhão de Macau)
(O Aqua Matrix...uma maluqueira de luz e som...e eu a ver, rabo no chão junto ao Pavilhão de Portugal)
Arquitecturas fantásticas
esta pala incrível
Não tenho grande saudade dos magotes de gente, mas enfim, fazia parte. Fui lá algumas vezes, umas a título pessoal, outras fui tocar. Não consegui ver tudo o que queria. Estive lá a tocar no último dia, foi a loucura, nunca tinha visto tanta gente junta. Tentar tocar no meio de tanta gente foi um desafio. Pela primeira vez na vida perdi todos os comboios possíveis (porque era quase impossível entrar num) e não dormi ao relento (porque não dormi), mas passei a noite ao relento. Apanhei o primeiro comboio da manhã. Nessa noite, tocaram os Silence 4. Mauzinho, mauzinho. Quase sem som para fora, uma grande desafinação, cantar a medo. Mas tudo tinha piada na Expo'98. Mesmo na loucura que foi esse último dia/noite. Mesmo sem se conseguir rede nos telemóveis durante horas a fio. Mesmo com toda a junk food que se comeu nesses dias. Mesmo com todos os quilómetros que se andou e mesmo com todas a horas passadas em pé. Mesmo com todas as esperas. Só tenho pena que na altura tinha uma máquina fotográfica tão má, mas tão má, que acho que não tenho nenhuma foto. Uma tristeza. Mas valeu a pena. Tão depressa não teremos outra. E o tempo não volta para trás. Foi uma canseira. Mas foi uma canseira feliz e despreocupada.