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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Gritar, gritar

Petit Me descobriu o mundo mágico dos gritinhos. Como se não bastasse espernear bastante quando é contrariado, agora alia os belos tons de gritaria. Oscila entre modo sirene de bombeiros e cantor lírico em treino. Isso! Ainda bem que não atinge ainda o modo de me partir os copos de cristal.

Férias de Verão 2013 - Parte I

  • pedicure e manicure (aos 35 anos + 1, Curly Maria faz pedicure e pinta unhaca de vermelho – deve ser o fim do mundo em cuecas);
  • imperiais e caracóis;
  • regresso do cheiro dos cabelos da Madalena;
  • quantidades obscenas de gelados;
  • capacidade de enfiar toda a traquitana e todas as crias, sem esquecer nenhuma, na carripana (apesar do usual comentário de Semi-Deus ao ver o amontoado de sacos “Mas é preciso isto tudo? Levar a casa atrás para uns dias fora?” – como se não fosse sempre igual)
  • hotel e piscina favoritos;
  • comprar um chapéu ao fim de vários anos (depois de perceber que as minhas dores de cabeça tinham origem em apanhar sol na tola);
  • dias e noites quentes;
  • muitos mergulhos, seguidos de muitos mergulhos, seguidos de voltar para a toalha para logo a seguir voltar a mergulhar;
  • muitas corridas atrás de Petit Me;
  • jogatanas de Sueca em família;
  • uma vodka-morango que me deixou muito atordoada num final de tarde à beira da piscina (voltei para o quarto aos zigue-zagues);
  • dias e noites menos quentes;
  • tardes de calmaria a ouvir nada para além de passarinhos;
  • evolução de Petit Me entre recusar-se a molhar um pé e andar alegremente ao colo de sua mãe na piscina, com água pelo pescoço a dar aos pés e a chapinhar, até ficar birrento de tão cansado e berrar para sair da água;
  • alguma leitura (muito menos que a desejada);
  • praia;
  • mergulhos no mar;
  • pele com sabor a sal;
  • muita areia no rabo;
  • mamas de fora algumas vezes (porque Petit Me se agarrava na parte de cima do bikini e decidia puxar);
  • pôr-do-sol na esplanada da praia, ainda com o bikini molhado;
  • birras de Petit Me (com respectivos pinotes e massacre às costas da mãe);
  • birras da Madalena;
  • vegetação no sofá;
  • manhãs de muita preguiça;
  • hamburguer XXL;
  • passeios a pé;
  • passeios em família, um de triciclo, um de bicicleta, um de trotinete e os cotas a pé (e já gozam);
  • almoços, lanches e jantares tardios;
  • ingestão de muita água;
  • aplicação de cremes de espécies várias;
  • saias e vestidos;
  • ida à Quinta da Regaleira adiada, derivado aos problemas mentais de S. Pedro;
  • visita ao Palácio de Sintra (não o da Pena, o outro das chaminés altas);
  • Festival do Pão na terrinha;
  • chuva;
  • nevoeiro;
  • amigos;
  • avós (das crias, bem entendido).

A ordem é um bocado aleatória, porque assim anda este cérebro em altura de férias. E a felicidade é assim, feita de pequenos momentos em família. E ainda não acabaram, porque o regresso à capital é apenas na segunda-feira, mas pronto, estamos em modo de preparação mental para o facto (ou não). Até lá, é aproveitar o mais possível, porque para a parte II ainda falta um pouco.

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