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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Nova leitura

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Sim, fui avisada. Fui muito avisada. Que é excelente, mas que é duro, que nos deixa um bocado a bater mal. Mas o que querem? Depois de um livro sobre fé e religião e falta de amor que me deixou irritada, olhem, achei que precisava de chocalhar ainda mais este pobre cérebro. 

 

Este é o primeiro livro da Trilogia "As Faces de Victoria Bergman". A parte do ser duro, deixava-me hesitante. Será que estou preparada? Mas acho que ouvia os livros a chamar por mim a meio da noite ou isso. Vai daí, foi hoje. Já li umas 61 páginas. E, o que vos posso dizer? 

 

Que tenho de ir ali, com vossa licencinha, que estou com o pito aos saltos, sim? Ya, já estou com muitas pulgas atrás da orelha. Já percebi que não vai ser fácil de ler algumas partes, mas é intrigante, muito intrigante. E num crescendo subtil, muito subtil...

 

 

A psicoterapeuta Sofia Zetterlund está a tratar dois pacientes fascinantes: Samuel Bai, um menino-soldado da Serra Leoa, e Victoria Bergman, uma mulher que tenta lidar com uma mágoa profunda da infância. Ambos sofrem de transtorno dissociativo de personalidade.
A agente Jeanette Kihlberg, por seu lado, investiga uma série de macabros homicídios de meninos em Estocolmo. O caso está a abalar a investigadora, mas não tem tido grande destaque devido à dificuldade em identificar os meninos, aparentemente de origem estrangeira.
Tanto Jeanette como Sofia são confrontadas com a mesma pergunta: quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro?
À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra, intensificam-se os segredos, as ameaças e os horrores à sua volta.

 

Leituras terminadas

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Terminei a leitura deste livro ontem à noite. Se calhar ainda não estou preparada para dar a minha opinião. Acho que ainda não digeri bem o livro. Tenho mixed feelings em relação a ele. 

 

Se gostei? Sim, gostei. É um livro profundo, é um livro bonito, mas ao mesmo tempo houve vários momentos no livro em que senti nervos, muitos nervos. 

 

Tem uma mensagem bonita sobre a fé. Sobre a fé de uma criança? Sobre a fé de todos nós? Sobre a fé em geral? Sobre acreditar, sobre conseguir fazer milagres. Ou apenas sobre desejar que milagres aconteçam? Alguns "milagres" trouxeram algumas chatices. No fundo, acho que o único milagre que esta menina queria que acontecesse era que o pai gostasse dela. O que é profundamente triste.

 

E o final? Ainda estou a pensar afinal que final foi aquele. Ela fez ou não fez aquilo no final? Não fez, mudou de ideias? Ou fez mesmo e o final confunde-nos? 

 

Como vêem, estou confusa. Nem sei ainda como hei-de olhar para o final do livro. Mas houve coisas que me enervaram e coisas que me deixaram muito triste. 

 

Enervou-me em muitos momentos aquele pai. Mesmo! Uma criança criada sem um abraço, sem um beijo, sem um carinho, sem palavras de amor, que tristeza! Tudo porque o senhor estava zangado com ela, por algo de que ela não teve culpa, e porque colocava a religião acima de tudo. Ainda bem que alguma coisa mudou nesse aspecto. Mas não terá sido tarde demais?

 

Enervou-me aquele puto parvo. Mas que, no fundo, era um pobre coitado, com um pai que era uma besta.

 

Tive momentos em que me senti muito triste por aquela menina. O narrador da história é uma criança de 10 anos. A minha filha tem 10 anos. E acho que não conseguiria escrever aquela história. É demasiado pesada, demasiado intensa, demasiadas preocupações que não deviam fazer parte da vida de uma criança de 10 anos. Não me parecia ser possível aquilo ser o discurso de uma criança de 10 anos. Ou melhor, alguns discursos até me pareciam próprios de uma criança de 10 anos. Alguns pensamentos é que já não. E nesse aspecto parecia haver alguma incoerência entre o que ela pensava e o que ela falava. É capaz de ter sido isso que me enervou também.

 

Olhem, vou pensar sobre isto. Talvez discuti-lo com uma certa pessoa que já o leu. Acho que a opinião geral é de que gostei. Mas gostei com alguns nervos...

 

 

"O meu pai disse-me que há um monte de Algo no universo, e que o podemos ver e medir, e ocupa espaço e as coisas embatem ali e prosseguem o seu caminho. Mas para todo o Algo há a mesma quantidade de Nada, que não pode ser visto e não pode ser medido e as pessoas só o descobrem por acidente."

 

"Só porque o Nada é invisível não significa que não seja forte. É mais perigoso do que o Algo porque não conseguimos ver onde é que está e isso faz com que as coisas desapareçam."

 

"Como podemos saber se estamos a lidar com o Nada ou com o Algo? Como podemos ter a certeza se estamos dentro ou fora da caixa? Não podemos. E o problema é esse: o interior e o exterior, dependendo de onde estamos, parece ser exactamente o mesmo."

 

 

Stupid, much?

Ontem à noite apanhei no AXN o "How to Get Away with Murder". Ah, episódio 10. Wait a minute! Episódio 10? Comecei a ver. Esperem lá, eu não vi nada disto. Então mas eu vi o último episódio e acabava naquela cena...isso...coiso. Enfim, papei o episódio e quando chegou ao fim percebi que aquilo também não era o fim, ainda vai correr tinta.

 

Vai daí hoje fui vasculhar. É que quando fui pesquisar a série online e papei uns episódios, no site onde encontrei a série, aquilo tinha até ao episódio 9. Eu assumi que eram 9 episódios. Não seria nada de estranho, até há séries com menos episódios por temporada. Voltei ao tal site, a série não estava lá. Fui espreitar noutro site que me recomendaram para o efeito e...taraaaan...ali tem até ao episódio 15, sendo que anunciam também o episódio 16. Então, mas o último é o 16? Há sites onde só fala do 15. Bom, é estar à espreita. E planear para, além das leituras, retomar o visionamento da série, que já pensava terminada.

 

Feeling a bit stupid, I am

 

Mas, vou-vos dizer, se fosse produtora da série, tinha feito o corte da temporada ali no episódio 9. Aquela cena deixou-me de boca aberta e, para a malta tramática, tinha sido um belo suspense até à 2ª temporada. Mas, se assim é, vamos lá ver o desenrolar da história.

Hello, weekend!

Ontem engomei. Hoje limpei. Vantagens de estar em casa, porque assim posso usar o fim-de-semana para o dolce fare niente. A desvantagem é estar com a lombeira meio desgraçada, cheia de contracturas e movimentos limitados.

 

Portanto, diz que a Primavera está para breve. Este solinho de hoje é para enganar, pelo menos aqui na minha localidade, porque esta ventania não é para meninos. Abri as janelas para arejar a casa enquanto limpava e já fiquei toda ranhosa. Só é bom para enxugar roupa. Vamos ver como se apresenta o tempo nos próximos dois dias. Se estiver bom dá para dar umas voltinhas, senão é bom para a ronha. 

 

Quero acabar o livrinho que ando a ler. Quero ver TV. Quero aninhar-me no sofá a pensar na morte da bezerra. Mentira, quero ver se consigo ler sobre um ou dois temas para os quais me queria preparar um pouco. Mas, de resto, lazy, lazy, lazy

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Filme do fim-de-semana (passado)

É verdade, no fim-de-semana passado conseguimos ver um filme. Deixamos passar tanto tempo que demos conta de que a maioria dos filmes que temos aqui para ver já têm uns anos, já não nos lembramos bem porque os escolhemos, portanto, escolhe-se assim uma coisa meio ao calhas, para ver se despachamos mais uns títulos.

 

Depois de um elaborado um-dó-li-tá a escolha recaiu sobre o "The Master", com o Philip Seymour Hoffman e o Joaquin Phoenix. Um filme de 2012. 

 

 

My God, que seca!!! Não sei como consegui ver até ao fim!

Admito que a representação dos 2 actores principais não é má, mas o filme é uma real seca. Tendo esta opinião, acredito que é capaz de ser filme de culto, especialmente por causa do Philip Seymour Hoffman que tinha muitos fãs e que faleceu há 1 ano atrás. Que me desculpem se acharam este filme uma preciosidade, mas achei francamente mau. Não foi nada a minha onda.

 

Dramas, senhores, são dramas!

A Madalena ontem virou-se para mim e disse-me:

- "Sabes uma coisa mãe? É muito difícil ser fixe, como eu sou. É que como sou fixe, toda a gente [da turma] quer fazer coisas comigo. Depois eu escolho fazer isto ou aquilo com umas pessoas e não outras e essas ficam todas zangadas comigo. É muito chato isto de ser fixe!"

 

Ya, depois disto não lhe disse nada, porque virou costas e foi continuar a fazer as suas cenas. 

Problemas que me ocorrem...

...isto de, para efeitos do Centro de Emprego, ter de fazer prova de procura de emprego é muito giro. A prova pode ser feita por resposta a anúncios, inscrição em sites de emprego, candidaturas espontâneas, etc. 5 por mês. Qual é o meu problema com isto? Já me registei em paletes de sites de emprego e sites de agências de recrutamento, já enviei pipas de candidaturas espontâneas, tudo isso antes de estar inscrita no Centro de Emprego. Fruto de um programa de outplacement (Google it) e de saber que é assim que se deve proceder. Agora estou um bocado limitada a respostas a anúncios. A não ser que desate a mandar candidaturas para McDonalds e coisas assim, só para fazer número, o que é um bocado estúpido, mas enfim...

Olha aí, o juízo a crescer

Os meus dentes do siso resolveram furar mais um pouco. Pensava que já tinha o juízo todo, afinal parece que não. Não tinha saudades nenhumas destas dores, desta pressão constante nas gengivas e desta vontade de estar constantemente a roer. Ainda se soubesse onde para aquele massajador para as gengivas dos bebés, mas não sei, perdi-lhe o norte...

A diferença está nas asas

Agora com esta parvalheira dos sacos a 10 cêntimos, não sei se já vos aconteceu mas em alguns sítios deram-me, em substituição, sacos de plástico transparentes. Deve ser porque estes sacos são altamente reutilizáveis, derivado de não terem asas e a publicidade aos estabelecimentos comerciais.

 

Preocupações ambientais? Sim, sim, está bem. 

Gravador, precisa-se!

Preciso de me gravar a dizer umas quantas frases. É que são tantas as vezes que as repito num dia, que se calhar é melhor tentar poupar as cordas vocais. 

 

"Marcos, não andes a correr"

"Marcos, não batas com os pés no chão"

"Marcos, não grites"

"Marcos, não precisas de falar a chorar"

"Marcos, tira a chucha da boca para falar"

"Marcos queres fazer xixi e cócó?"

"Marcos, não atires coisas ao ar"

 

"Madalena, não fales de boca cheia"

"Madalena, vai lavar os dentes"

"Madalena, pára de dar puns"

 

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