Ora, então, desafios logo pela manhã. E sem ter maquilhagem nem nada, só assim de cara lavada e olheiras.
Portanto, a Laranjinha desafiou-me para responder sobre o que queria ser quando fosse grande.
Ah, sim, os sonhos, aspirações e ideias parvas que uma pessoa tem quando é criança e adolescente!
O que pensei que gostava de ser quando crescesse:
- Professora
- Piloto da Força Aérea
- Agente da PJ
- Advogada
- Cantora
Professora: sim, tive a panca de ser professora, mas quando era mais pequena. Logo depois percebi que não tinha muito jeito para explicar aos outros o que sabia para mim e, portanto, desisti da ideia. Na altura que foi para ir para a Faculdade, a minha mãe queria que eu fosse tirar o curso de línguas, para ser professora de Inglês/Português ou isso. Mas não quis, fui teimosa.
Piloto da Força Aérea: sim, tinha a panca das fardas. Uma farda da Marinha ou da Força Aérea faziam-me rodar a cabeça pelo menos 180º. Já a do Exército não me dizia muito. E, depois de anos de panca com o Top Gun, deu-me a paranóia de que era muito cool pilotar caças. Depois percebi que nunca ia ter a altura mínima exigida pela Força Aérea e que nunca ia conseguir fazer provas de Matemática e Física como era requisito. Foi um sonho bom. Também até parar para pensar que um caça é um objecto de guerra e tem mísseis e serve para matar e pode matar, porque aquilo às vezes correr mal.
Agente da PJ - A dada altura tive a panca de ser investigadora da PJ. Eu não queria andar a correr atrás dos mauzões, queria investigar as cenas de crime e tal. Um bocado mais CSI do que PJ, mas pronto. Depois percebi que tinha de ver sangue e mortos a toda a hora e esqueci-me disso. Apesar de ainda papar muitas séries dentro desta temática.
Advogada - antes das séries com os criminalistas papava as séries com advogados. E achei que queria ser uma. Entrei para o curso de Direito, na Clássica de Lisboa, mas desisti. Aquilo não era para mim e percebi que nunca ia estar na barra do Tribunal a argumentar, porque sou uma parola.
Cantora - gostava de cantar, a dada altura tive a panca de cantar fado. Mas era cantora de chuveiro. Cantei num programa de TV, cantei numa banda que fazia bailaricos e casamentos e tal, mas com esta voz de cana rachada nunca passei de uma cantora de chuveiro.