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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

É sexta-feira!

E dia de limpeza, para mim! Vai começar a fona logo depois de deixar o pirralho na Escolinha (a Madi já lá está há um bocado). Limpa, limpa, esfrega, esfrega, lava, lava. E é isto. O trabalho doméstico é capaz de ser das coisas mais desgastantes e mais frustantes que existe. Uma pessoa dá cabo da lombeira a limpar e passado uns minutos parece que está tudo igual. Ao menos se uma pessoa tivesse o trabalho mas a limpeza se mantivesse mais uns tempos!

 

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No fim-de-semana voltar a marrar muito para o teste e tentar nem que seja fazer umas caminhadas depois do jantar ou isso, para apanhar ar nas fuças.

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Novas leituras

Ontem ia ter um teste que foi adiado para a próxima semana, por causa de um evento na Universidade. Assim sendo, não me vou dedicar de corpo e alma à leitura, porque continuo com muita coisa para fazer. No entanto, apetece-me ler qualquer coisa nos tempos (mais) mortos. E achei que era uma boa ideia não tentar uma coisa mais literária que me pudesse criar muitas expectativas depois d' O Miniaturista. Vou intercalando os meus afazeres com a leitura de 2 livrinhos, bons para espairecer e para me rir (pelo menos é essa a expectativa). Ou seja, vou distrair-me com estes e depois logo pego noutra coisa melhor e mais profunda.

 

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Não li nem faço grande questão de ler As Cinquenta Sombras de Grey, mas vou ler este livrinho, que é pequenino e se deve ler bastante rápido, de uma autora italiana a gozar com esse livro.

 

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Pelo meio vou lendo umas tiras deste livro do Baby Blues que adoro, sendo que também se deve despachar rápido.

 

 

 

 

 

 

Dia da Mãe

Hoje foi dia de ir à Escolinha do Marcos à actividade que prepararam para as mamãs. Pensava eu que aquilo era ir lanchar e receber umas prendinhas dos putos. E foi. Mas primeiro fizeram-nos suar e suar muito. Ah e tal, sejam bem-vindas, tomem lá uma aula de Zumba (óptimo para pessoas muito descoordenadas como eu). Aquilo foi uma espécie de aquecimento do que talvez seja uma aula normal, mas fiquei a escorrer água e o soutien desapertou-se duas vezes. Amanhã logo vos digo se me dói alguma coisa ou não. Digamos que até gostei e não me portei tão mal como pensava. Tirando lá um passo mais complexo (que já metia muita mão e perna e coiso tudo ao mesmo tempo) até me safei.

Depois da aulinha entraram as crias. A ideia era brindarem as mamãs com uma canção a agradecerem muito todos os miminhos e tal e tal. Senhor Marcos, como de costume, ficou a assobiar para o lado, demasiado ocupado para cantar. Dizia-lhe ao ouvido "canta para a mamã, Marcos, como os meninos". Respondeu-me "canta tu, mãe". 

Bom, tomado o lanche viémos para casa. No carro insisti com ele "Marcos, canta lá a música do Dia da Mãe para mim, eu gostava de ouvir". E ele "eu não sei". "Sabes, sabes, canta lá" disse-lhe eu. "Canta tu, mãe". Ainda voltei a insistir "vá lá, era tão gira, como é que era? Dar as papinhas e limpar os rabinhos?". Responde-me ele, assim já a bufar "oh pá, mas eu já limpei o rabinho!!".

 

E é isto, definitivamente este puto não me faz serenatas. Mas limpa o rabinho, o que já não é mau!

Nova leitura

Note to self: Curly Maria, faz favor de fazer uma pausa nos livros, assim uns dias. Um exame, um trabalho (atrasadíssimo), muita roupa para pôr a lavar (S. Pedro, dá lá um jeitinho), muita roupa para engomar, entre outras coisas e cenas. Além de precisar deixar esta história assentar, preciso mesmo de me atinar com outras coisas primeiro. Reorganizar. Isso!

 

É, nova leitura on hold!

 

PS - um dia ainda gostava de saber porque raio sou incapaz de estudar no Alentejo. Não é de agora, acreditem. Ia para casa da minha avó carregada com livros e cadernos que só ficavam lá a ganhar pó. Este fim-de-semana o mesmo, precisava tanto de ter estudado, mas nada, zero mesmo, foi tirar a papelada do saco e colocar de volta. E não percebo porquê, aquilo é uma calmaria (no Verão é capaz de ser da "calma"), não há nada para fazer (pelo menos este fim-de-semana que não havia para lá festas e rambóias e não houve babysitting para os putos de modo a sair alones com o Semi-Deus), a treta da TV não funca, só dá canais espanhóis e do piorio, portanto, a sério, tinha espaço e tempo e nada, nada...sou uma triste. Ao menos acabei um livro!

Leituras terminadas

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Bom, levei este lindo livro a passear até à planície alentejana neste fim-de-semana comprido, de recarregar baterias e mudar de ares. Consegui acabá-lo hoje de manhã, ainda remelosa e despenteada, antes de a criançada acordar.

 

O que dizer? Já acabou? Sim, já acabou, com grande pena minha, que podia continuar a ler e a ler, porque fiquei com perguntas por responder, queria ter conseguido conhecer melhor a outra personagem principal. Queria ter "ouvido" coisas directamente dessa personagem. Faltou-me, faltou-me mesmo esse contacto directo com essa personagem misteriosa. Eu sei, assim ficou tudo envolto naquela neblina do mistério e ficamos naquele suspense, ou pelo menos eu fiquei. Se calhar por isso é que queria ter continuado a ler e a ideia era essa.

 

Mas adorei este livro. Esta história sobre a vida de Nella Oortman, uma jovem acabadinha de casar aos 18 anos e sobre todas as pessoas que vivem naquela casa com ela, para além de outras com quem se vem a relacionar. Uma força incrível numa "criança" de 18 anos, porque na verdade era isso que ela era quando chegou aquela casa. O enredo criado à volta da casa com as miniaturas, tentar perceber todos os quês e os porquês e conseguir ser surpreendida com algumas respostas, sempre aquela sensação de que a qualquer momento uma porta da casa se ia abrir e algo de novo iria ser revelado, os segredos, as intrigas, ficar chocada com o destino de algumas pessoas, enfim, a descrição de uma época que uma pessoa quase nem imagina quando pensa na cidade do Red Light District. As pessoas tinham algo de púdico na altura, imagine-se! Pronto, era só uma piada.

 

Adorei, adorei, pronto! Leiam se puderem.

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"Tudo e, porém, nada"

"Tudo o que o Homem vê toma por um brinquedo". "Daí ser sempre, para sempre uma criança."

"Cada mulher é a arquitecta do seu próprio destino."

"Eu luto para emergir."

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