Ora, mais filmes vistos nos últimos tempos.

The Buttler - na altura vi a apresentação deste filme no cinema e disse logo que o queria ver. Mas acabei por não ir e o tempo foi passado, até que o apanhei na TV. Gostei muito. Mais um filme que retrata as atrocidades a que as pessoas de cor estiveram sujeitas na América. Um bom desempenho de Forest Whitaker e montes de caras conhecidas.

Golpe de Amor - com a Emma Thompson e o Pierce Brosnan. Acho imensa graça a esta actriz mas este filme foi morninho. Viu-se mas é o típico filme de Domingo à tarde, se é que me entendem.

Os Gatos não têm Vertigens - Creio que talvez na última vez em que fui ao cinema vi a apresentação deste filme e pensei que o queria ver. Agora que ando muito eclética a ver filmes franceses e portugueses e tal. Também gostei. Não foi espectacular, mas foi uma história engraçada e bem conseguida, com um bom desempenho da Maria do Céu Guerra. Já achei bastante fraco o desempenho do Nicolau Breyner.

O Homem Duplicado - comecei ontem, mas adormeci, tenho de continuar a ver. Fiquei-me algures pela parte em que ele descobre o seu sósia e começa a persegui-lo. Li o livro do José Saramago, mas já foi há tanto tempo que não me recordo bem dos pormenores. 

Ainda queria ver, antes de as gravações desaparecerem da box, o Noé, O Hobbit: A Desolação de Smaug, Má Vizinhança (comédiazita para distrair e encher chouriços), Armados em Polícias (parto-me a rir com o actor Damon Wayans Jr., só com as expressões dele - é bom para descomprimir) e o Mandela: Longo Caminho para a Liberdade. 

A Madalena teve hoje o último teste do ano. Depois de ontem estarmos a marrar nos vivíparos e ovíparos e ovovivíparos e paradas nupciais e o coiso, não quero ver mais livros à frente durante uns tempos.

Quer dizer, ainda tenho de ver as minhas coisas à frente mais uns tempos, mas pelo menos ela fica descansada e uma pessoa deixa de ter estas preocupações com TPC's e testes e trabalhos e mochilas preparadas para o dia seguinte e os ténis para a ginástica durante 3 meses.

Estou sozinha em casa e tenho a televisão no Canal Panda. Ah, e tal, perdeu a cabeça! Seja! 

Ontem estive grande parte da tarde com os putos no sofá a devorar os episódios da Heidi, que começou na segunda-feira, Dia da Criança. O Marcos, como de costume, ao início não queria ver, queria ver pela centésima vez o filme dos brinquedos (Toy Story) ou do comboio (Polar Express) mas lá o convenci. 

A minha mãe ontem ligou-me e disse-me que andava a papar os episódios, com o mesmo entusiamo com que os seguia quando deram há uns anos atrás. Aliás, disse-me que a Heidi começou a dar pouco antes de eu ter nascido. E que, no dia em que nasci, aguentou as dores de parto em casa mais um bocado para acabar de ver o episódio. E que, quando chegou à maternidade, as enfermeiras lhe disseram "ainda bem que veio depois de acabar o episódio da Heidi". Enfim, fiquei traumatizada porque, quer dizer, podia ter nascido nas escadas do prédio ou a caminho do hospital. Mas, pronto, tive de ir cuscar o que era porque, sei que vi quando era pequena, mas tinhas vagas lembranças da imagem da boneca e das montanhas e do cão. Até me confundi e achei que o amigo da Heidi era o Marco. Já ando toda queimadinha. 

Resumindo e baralhando, papámos ontem os episódios que já tinham dado esta semana todos seguidos e hoje estive a ver o episódio diário. Que, se quiserem saber, dá às 7h30 (isso lá são horas) e repete às 20h. 

Nesta versão, gosto pouco da voz que dá vida ao Pedro que é francamente esquisita e muito pouco emotiva, parece robotizada. Gosto da voz da Heidi. 

Podia dar-me para pior, mas acho que vou seguindo isto tipo novela. É assim um voltar à infância em bom! Melhor que isso só voltarem a haver na rua os senhores dos carrinhos dos gelados que apitavam e eu achava que apitavam o meu nome a chamar por mim.

Promoções no Continente (já de há uns tempinhos, mas tinha-me esquecido de referir)

Na Feira do Livro

Sim, depois de muitos, muitos anos, voltei finalmente à Feira do Livro.

Acho que na última vez que por lá passei, ainda se pagava com dinheiro, não havia TPA's para pagamentos com Multibanco!

E, nessa altura, a Feira do Livro eram barraquinhas com livros. Agora são barraquinhas com livros e barraquinhas com tudo e mais um par de botas.  É gelados, é comida, é bebida, é tudo e tudo. Hoje em dia dá para ir à Feira do Livro só naquela de ir sair para comes e bebes. 

Contas feitas, gastei 15€ e comprei 3 livros para mim, 1 livro para a Madalena e 1 livro para o Marcos. Tudo na Editora Civilização. Adoro pechinchas!

Acho que na última vez que lá fui gastei mais dinheiro e trouxe menos livros.

Ainda pensei em me ir desgraçar na Leya, que é a Editora que me pareceu ter mais representação na Feira do Livro, mas segurei-me e não me desgracei mais. O Semi-Deus até ficou surpreendido de eu apenas trazer 3 livritos, pensava que ia trazer um verdadeiro carregamento. É que a seguir tinha de comprar, talvez, uma estante nova, mas depois não sei onde a ir meter. Talvez no WC...não, não ia caber...oh well! Enfim, a Feira do Livro ainda não acabou. Nunca se sabe... 

Não, não vou falar de perfumes, nem de cremes.

É mesmo de um detergente para a roupa que nunca tinha experimentado e fiquei bastante agradada com o cheirinho que deixa na roupa. 

(post NÃO patrocinado)

(como, aliás, todos os outros posts...)

Mas está tudo louco? Já agora, não querem também acabar com as imperiais, e com os gelados, e com as mariscadas, e com as sardinhadas, e com...sei lá, as torradas?

Vão mas é pentear macacos! 

Ainda me pergunto se esta malta assim fundamentalista também não tira macacos do nariz, porque isso é matar um animal. Depois ficam com o nariz entupido, não respiram e dá nisto, o cérebro não ventila. Arejar, meus amigos, vamos arejar.

Não querem comer não comam, deixem lá as escolhas dos outros. Eu como o que me apetecer, não o que os outros acham que eu devo comer.

Deixem-me lá ser feliz a comer caracóis no Verão.

Fui às compras há bocado ao Continente.

Encontro-me a recuperar o fôlego, depois de subir 4 andares de escadas carregada com os sacos. Sim, estamos com o elevador avariado. E ainda deixei no carro umas coisas, tipo água e leite. Bem sei, há pessoas sem elevador, os meus pais, por exemplo, toda a vida tiveram de acartar compras escada acima. Eu também o fiz durante muitos anos. Mas estava desabituada. Subir e descer as escadas até sabe bem. Mas, com as compras, dói mais um bocadinho. Adiante. O que vinha eu aqui dizer mesmo?

Ah, já me lembro. Fui ao Continente e ali na zona dos peixes congelados estava um rapazito a ser completamente desancado pela chefe. Mas desancado. Em altos berros, para toda a gente ouvir, e com a mulher a ser extremamente desagradável. Só mesmo para mostrar a toda a gente que é chefe e que manda muito nos outros. As pessoas chegavam ali, ficavam especadas e acabavam por virar os carros noutra direcção. Eu fiz o mesmo. 

Mas será que não podia desancar o rapaz, ou melhor, chamar-lhe a atenção e explicar-lhe como queria as coisas feitas, sem estar a fazer um circo no meio do supermercado? Não sei como permitem coisas destas. Agora quem devia ser desancada era a senhora. Com certeza que há algum acima dela que também lhe consegue berrar aos ouvidos.

Hoje custou mais um bocadinho por estar calor. 

Ainda falta fazer as camas de novo...

...o número de pares de meias para lavar, estender, apanhar, dobrar e arrumar.

Love it!

Junho, mês do Verão, das caracoladas, dos Santos Populares, das sardinhadas, das bejecas e muitos, muitos gelados.

Ah, e o mês em que acaba a Escola.