Dei a este livro 3 estrelas no Goodreads. Porque era um livro ao qual esperava dar 5. Quando se anuncia um livro como um "thriller arrepiante" cria-se uma certa expectativa que depois, se não cumpre, desilude os leitores. 

Se calhar este livro teve um excelente trabalho de marketing por trás. Ainda bem, tomara que tantos outros livros o tivessem, porque muitas vezes ficam esquecidos nas prateleiras, já que não têm o mesmo destaque publicitário. E provavelmente são bem melhores.

Bom, mas quer dizer, não é que eu não tenha desgostado completamente do livro. Só que esperava muito mais. 

Primeiro entra-se no livro, com aquela narração depressiva-obsessiva da Rachel, a mostrar os indícios de alcoolismo, as frustrações e pertubações. E pensa-se "não sei se vou aguentar um livro inteiro com este género de narrativa". Depois a coisa melhorou, porque o livro acaba por funcionar com 3 narradoras, a Rachel, a Megan e a Anna. Os outros personagens são-nos introduzidos por estas, o Scott, o Tom e o Kamal.

Isso acabou por criar um pouco mais de interesse, porque foi interessante acompanhar por vezes a mesma situação vista na perspectiva de outra pessoa e o quanto isso fazia a mesma situação ser diferente e ao mesmo tempo nos revelar um pouco mais sobre as personagens, todas um bocado perturbadas, cada uma à sua maneira. O que fez mudar a minha opinião sobre a Rachel ao longo do livro. Ao início não lhe dei qualquer crédito, cheguei a pensar, bom, está visto que foi ela, porque nem se lembra das coisas que faz, mas ao mesmo tempo sempre com aquela impressão de que ela seria apenas mais uma vítima e estava apenas confusa. 

Até certa altura no livro, senti que todos podiam ser suspeitos, mas depois acabei por perceber para que lado a história ia e como iria terminar.

Por isso, não foi um thriller arrepiante nem supreendente. Faltou-lhe precisamente isso. Um enredo melhor conseguido, as pistas muito mais baralhadas e o twist final surpreendente, que é isso que faz um bom thriller. Ser alguém de que não estavamos nada à espera. 

E achei o trabalho de investigação da polícia uma coisa patética. Foi preciso vir uma alcoólica resolver o caso?

Leva as 3 estrelas porque até me agarrou na vertente da análise psicológica das 3 narradoras e restantes personagens e por ter sido um livro, nessa medida, um pouco absorvente, de tal modo que ontem dei conta de que estava a umas 20 páginas do fim, practicamente sem dar por isso.

Mas esperava bem melhor...não me encheu completamente as medidas.

Uma manhã inteira a limpar a casa, incluíndo lavar paredes e tecto do quarto dos miúdos, que estavam cheias de caruncho. 

Agora descansa-se um bocadinho, para depois ir buscar a pirralhada à escola e entrar em modo Weekend!

Bom fim-de-semana!

Não sei se vou começar a ler ainda hoje, ou se a minha cabeça ainda não está em condições. Mas, depois de olhar para a minha estante nova, escolhi este...

Este livro foi um dos mais vendidos em 2015. 

Já li críticas favoráveis e outras que diziam que o livro foi uma decepção.

Eu fiquei entusiasmada com ele na altura e a verdade é que, de vez em quando, o oiço bichanar para mim da estante. Hoje decidi ouvi-lo. Vamos ver...

Pelo menos vou variar um pouco. Ultimamente dou por mim a querer livros leves, divertidos, românticos. O mesmo na TV. Acho que vi demasiados episódios de CSI's, de Mentes Criminosas e outros do género. Não tenho conseguido ver nada destas coisas, só me apetecem comédias românticas ou séries mais de vegetar. Acho que fiquei com a cabeça cansada de tanto crime. Pode ser uma fase. Só dou uma olhada aos episódios da nova temporada do How to Get Away with Murder e sinto-me baralhada e cansada quando aquilo acaba.

Ainda assim, espero daqui uma história empolgante, que me faça virar páginas avidamente.

*** 

Sinopse

 
Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

Esta noite dormi cerca de uma hora. Adormeci já eram umas seis da manhã. Acordei às sete e pouco.

Não sei se fiquei com insónia e aproveitei para ler o livro até ao fim, já que o sono não havia meio de chegar, se o livro se tornou tão emocionante que me tirou o sono. Portanto, consegui terminá-lo lá para as cinco da manhã e ainda demorei mais um grande bocado a conseguir adormecer, apesar de sentir a cabeça do tamanho de uma abóbora gigante e de me doer imenso. 

Apesar da tremenda dor de cabeça (que já aliviou um pouco, porque depois de deixar os putos nas escolas, cheguei a casa e deitei-me no sofá e dormi...sim, tive de dormir, estava completamente destrambelhada e incapaz de fazer fosse o que fosse...eu sei, dou má fama às desempregadas, perdoem-me), posso dizer-vos que adorei este livro! Mesmo!

Comecei com a sensação de que poderia não gostar, porque tinha acabado de ler o livro "Do Céu com Amor", em que a personagem também acordava sem saber quem era, ainda que o contexto fosse completamente diferente, com aquela história da reencarnação e da troca feita pelo anjo. Por outro lado, como tinha lido um livro sobre uma personagem principal com perda de memória na sequência de uma queda, achei que a Sophie Kinsella talvez, desta vez, não me fosse surpreender. Mas, enganei-me!

Acho que a única parte comum entre a Lexi e a Alice Love era que não se lembravam de ser casadas. Mas depois a forma como Kinsella desenrola a história é completamente diferente, menos séria, menos pesada. Sempre com umas pitadas de leveza e humor, enrola-nos numa história que nos suscita imensa curiosidade, porque estamos sempre na expectativa de descobrir mais qualquer coisa sobre aquilo de que Lexi não se recorda, de saber se e quando vai ela recuperar a memória e o que vai suceder a partir daí. 

Adorei a forma como a história se concluiu, foi muito romântico e, credo, o marido dela era um bocado...estranho. 

É um livro fantástico para se devorar num dia ou dois, porque Kinsella tem este jeito especial de nos fazer sentir empatia pela personagem principal e de nos embriagar com as histórias que cria, o que dificulta muito largar o livro (e dormir as horas necessárias...). Estou tentada a dizer que terá sido o livro de Sophie Kinsella de que mais gostei até agora.

Obrigada, Quinta Essência por este livro tão bom!

O fim-de-semana passou a correr. Pelo menos eu achei...um dia era sexta-feira à noite, logo a seguir era domingo à noite...

Depois de 4h de engomanço lá para quinta-feira e de outras coisas feitas durante a semana, não deixei grandes coisas de maior para fazer no fim-de-semana. Que é para parecer mais fim-de-semana.

Sábado

Acordámos cedo, muito cedo. Excelentíssimo pirralho decidiu acordar com as galinhas. Uma pessoa parece que tinha acabado de adormecer, credo. E depois vai para a sala e fica lá quieto a ver desenhos animados e deixa os pais dormir? Nada! "Ó mãe, porque é que estás a dormir? Já é de dia! Os meninos quando acordem depois os pais já não podem dormir!"...Ya, já tinhamos percebido!

Adiante.

Depois do pequeno-almoço olhei para a fruteira e vi as desgraçadas das bananinhas que lá estavam, já a dar para o bastante maduras e pensei que estavam mesmo no ponto para fazer as bolachinhas de aveia, cacau e banana, que os putos tanto gostam. Mas depois, quando comecei a fazer a coisa, completamente a olho, saiu mais uma espécie de brownie com banana, cacau e especiarias (canela, erva doce, noz moscada e gengibre em pó). Ficou tãããão bom...não sobrou nada para contar história. Acho que tenho de repetir...quando as bananas estiverem boas, que as que estão na fruteira agora ainda estão verdes.

Banhos, arrumações e as coisas do costume. Almoçámos no chinoca/japonoca e fomos com o Marcos até ao parque infantil, para ele ir gastar calorias. Voltámos para casa, aspirei o chão e depois estivémos em ronhas variadas, jogar tablet, ver TV, ler e por aí.

Domingo

Pirralho acordou novamente com as galinhas. Durante a semana é suposto acordar a essas horas e faz umas fitas para se levantar. Grrrrr!

Antes de almoço fomos fazer as compras no supermercado. Arrumei as compras, fiz pizza para almoço e aproveitando que o forno estava quente, preparei logo os tabuleiros com o peixinho e batatinhas para o jantar. Fiquei com o jantar pronto bem cedinho. À tarde ainda caíram umas pingas, por isso ficámos na ronha em casa, em modo descanso e relax. 

Antes do jantar fui buscar a Madalena, jantámos e as coisas do costume, até serem horas de ir dormir. 

*** 

Hoje de manhã, depois de deixar os pirralhos na escola e de ir ao controlo de segurança para desempregados, fui até ao IKEA em busca de uma estante que levasse os livros que estavam para aqui todos espalhados e mal arrumados (livros em cima de livros e de coisas) e, finalmente, consegui encontrar uma, que coube na perfeição onde eu queria e levou os livros que eu precisava. 

Há sempre coisas para arrumar e fazer em casa, uma pessoa tem sempre com que se entreter. Por acaso tenho uma lista feita com coisas que precisam de ser tratadas. A ver se consigo ir despachando essas coisas, sendo que muita coisa são arrumações e limpezas, que é sempre bom fazer nestes dias em que está um pouco mais de solinho.

Boa semana para todos!

A próxima leitura deste ano vai ser mais um livro de Sophie Kinsella. 

Uma pessoa não resiste, não é?

Li há uns tempos um livro que também abordava esta temática da perda de memória, do qual gostei bastante. Vamos ver como Kinsella aborda esta história...se lhe dá umas voltas totalmente diferentes ou se vou ficar com a sensação de déjà vu.... 

Quando li a sinopse deste livro achei que talvez fosse achar um bocado parvo, por causa da questão da reencarnação. Uma pessoa não tem assim grande crença nestes assuntos e, por isso, achei que a história ia ser uma parvoíce pegada. Mas alguém me disse que valia a pena e que ia gostar. Não se enganou! 

Com crença ou sem ela, o que é certo é que me diverti imenso com este livro. Foi impossível não me deixar envolver pelas personagens, não criar empatia com os sentimentos (quer dizer, se fosse convosco, como é que seria? seria fácil convencerem alguém de que eram uma pessoa, tida como morta, viva em corpo alheio? seria fácil acreditarem em alguém que vos contasse tal coisa?) e não me apaixonar um bocadinho também pelo Dan. Uma pessoa até sentiu calores com algumas partes mais sexy-hot, valha-me Deus! Mas é um livro que tem drama, tem ternura, tem amor, tem sexo, tem família e situações caricatas e divertidas.

A escrita não é muito elaborada, mas nem todos os livros têm de ser complexos e chatos para serem bons, verdade? Como se as coisas simples não fossem as melhores da vida...Pelo que, quando virei a última página até fiquei supreendida. Durante algum tempo dei por mim a pensar como seria que a história se iria resolver, como tudo seria concluído. Não desiludiu, gostei que tivesse sido como foi, até me caíram umas lagrimitas. Fiquei feliz por todos os envolvidos e, portanto, de coração cheio a acreditar no amor, que tudo supera. 

Como eu sinto que as pessoas olham para mim, agora que ando sem soutien na rua (apesar de ter camadas de roupa e casacos grossos fechados até ao pescoço)