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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Do fim-de-semana

Pronto, agora que já acredito que o fim-de-semana acabou, vamos a isto.

Até porque as férias da Páscoa estão quase aí.

 

Sábado

Acordámos cedo. Antes das 9h já estávamos a pé, para tomarmos o pequeno-almoço, tomar banho, vestir, arrumar coisas, tudo para sairmos de casa antes das 10h.

Fomos até ao Parque das Nações. Levámos o Marcos a ver o Disney on Ice.

Depois de uma ligeira hesitação antes de entrar ("buáaa, não quero iiiiirrr!"), ignorámos, sentámo-nos e às tantas ele virou-se e disse "Afinal até gosto disto" e isso foi antes de o espectáculo começar.

Acho que ele adorou ver as personagens do Toy Story, e o Faísca e amigos, e a Ariel, e a Elsa e a Ana do Frozen. Esteve a maior parte do tempo de boca aberta, especado a olhar.

O espectáculo foi giro. Durou 2h. A parte do Toy Story foi um bocado extensa, chegou a uma altura que os putos já estavam meio adormecidos. Apesar de já ter visto quando fui com a Madalena, voltei a gostar da parte da Ariel e depois gostei da parte do Frozen. A parte dos carros, meh, não teve muita piada.

Acho que comparando com o que vi com a Madalena (que era das princesas da Disney) a patinagem desta vez foi mais fraca. Fiquei mais encantada da vez anterior com essa parte, até porque sou fã de patinagem artística. 

Depois do Disney on Ice fomos almoçar numa pizzaria e depois fomos desmoer o almoço numa enorme caminhada para trás e para a frente no Parque das Nações. O Marcos já pedia colo, por isso lá achámos que se calhar era melhor parar e vir embora.

Viemos para casa e foi noite de ronha, para descansar.

 

Domingo

Acordámos tarde (lá para as 11). Banhos, pequeno-almoço e coiso e tal. Almoçar e arrumar a cozinha. Para aproveitar mais um dia maravilhoso de sol fomos até à Ericeira. O Marcos foi brincar no parque infantil e depois fomos fazer mais uma caminhada grande, com a Zoe a reboque. Estragámos a caminhada com um belo gelado, mas o dia estava mesmo a pedir. Ninguém viu, pronto!

Voltámos para casa já eram quase umas 6 e meia da tarde. A Zoe foi direitinha para a cama ferrar a dormir (fica toda podre se andar mais um bocado), acho que começou a roncar antes de adormecer. 

Fui buscar a Madalena a casa do pai, jantámos qualquer coisa, arrumei a cozinha e tal e depois abanquei a ver o Got Talent Portugal. 

 

Não tive a normal insónia de adormecer às 6 da matina para acordar às 7, porque tomei um comprimido depois de acabar o Got Talent. Mesmo assim acho que dormi umas 3 horas. Se calhar com uma martelada na cabeça isto resulta melhor, não?

 

Zero leitura durante o fim-de-semana e zero estudo. Shame on me! Mas uma pessoa ia desperdiçar o sol?

 

E este dia ronhó de frio e chuva que está hoje?

Sol, para onde foste???

 

As hormonas, essas grandes malucas!

Já todas nós, gajas, sabemos que isto das hormonas é tramado. Muito tramado!

 

Ainda não sabia era como as hormonas também podiam destrambelhar uma cadela.

 

A Zoe agora acha que está grávida.

Sim, findo o primeiro cio, fez uma gravidez psicologica. 

Tem as maminhas inchadas e leite nas ditas.

Anda histérica.

Uiva e gane, coisa que nunca tinha feito.

Voltou a roer coisas.

Escava o sofá como se estivesse a fazer uma cova para ter as suas crias imaginárias.

Anda muito mais agarrada ao elemento masculino da casa.

Só ainda não adoptou qualquer coisa como filhote.

E tudo isto enquanto já anda a tomar medicação para controlar as hormonas.

 

Pobre bicha.

Gaja sofre, realmente!!

Nova leitura

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O primeiro volume da colecção As Mulheres do Islão.

 

Mais uma vez, a sinopse:

 

Pela primeira vez, um grande romance arrasta o leitor para a aventura extraordinária da terceira religião monoteísta.
O nascimento do Islão começa por ser a história de uma mulher, Khadija.
A primeira mulher do profeta, a mulher que o amava quando ele era apenas um jovem caravanista.
Durante toda a sua vida, Muhammad ibn ‘Abdallâh (Maomé), apoiou-se em três figuras eternas da feminilidade: a mãe, a guerreira e
a confidente.
Sem a inteligência e coragem destas «mães dos crentes», assim são referidas no Corão, jamais o seu legado espiritual teria chegado até nós.
Marek Halter homenageia o papel preponderante que as mulheres desempenharam na origem do Islão.

 

 

Se calhar vou dar um pulinho à Wikipédia para ler qualquer coisita antes sobre o Maomé...assim como quem não quer a coisa...

Leitura terminada

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Este livro andava perdido cá por casa há uns tempos e já me tinha esquecido dele.

Decidi pegar-lhe, para contrariar a tendência de ir lendo sempre primeiro os livros mais recentes e ir deixando para trás livros com mais tempo. É um bocado como a minha tendência de ler as revistas começando pelo fim...

 

Sobre este livro...

É um livro extremamente agradável de se ler. Um livro que nos transporta para outros países, para outras culturas e que, portanto, nos faz viajar.

O livro fala-nos de Keith Mabbut, um jornalista de meia-idade, dedicado nos últimos anos a escrever livros "ambientalistas", onde, no fundo, lhe pagavam para que as empresas (nada ambientalistas) ficassem sempre bem na figura. O que o desmotivava, já que o grande impulso da sua carreira foi precisamente uma peça jornalística que escreveu onde denunciava as ilegalidades ambientais levadas a cabo por uma empresa. Separado da mulher Krystina e com dois filhos já adultos, com os quais tem uma relação distante, consequência das longas viagens e ausências a que o seu trabalho o obriga, sente-se meio perdido e pensa que está na altura de se dedicar à escrita de um livro de ficção.

Contudo, é atirado pela sua editora para um livro encomendado sobre Hamish Melville, um herói de causas humanitárias. 

Sem perceber a pressão a que é sujeito para conseguir escrever este livro, especialmente por Hamish ser completamente fugidio a qualquer tentativa de contacto da imprensa ou de escritores, acaba por se ver na Índia, à procura de conseguir conhecer o homem sobre o qual precisa de escrever um livro. 

 

E não vos posso contar muito mais sobre a história, porque creio que tudo vira facilmente um spoiler.

 

Gostei da personagem Keith Mabbut, ainda que nos apareça como uma pessoa algo ingénua, que confia tanto nas pessoas que não se apercebe dos perigos que corre, nem de como as pessoas não são aquilo que parecem. Talvez fruto de ser um homem genuinamente bom que, apesar de ter aceite dinheiro para escrever algo em que não acreditava, acredita verdadeiramente que a vida de Melville era admirável, o que até fez renascer em si o idealista que foi em tempos. E também se vê essa ingenuidade na situação com o namorado da filha (uma questão que fica um pouco pendurada na história).

 

Este livro fala-nos sobre questões ambientais, um tema muito importante, e sobre a ganância das empresas. Mas, em suma, fala-nos de como o mundo é movido a dinheiro, quem tem dinheiro tem o poder, e quem tem dinheiro tem todas as influências e tudo corrompe.

 

Fala-nos também um pouco do mundo editorial e de como, também aqui, podem existir situações em que os livros não são exactamente verdade, porque a verdade é manipulada para ir ao encontro de interesses, quem sabe, até pessoais.

 

Fala-nos de como parece difícil existir realmente um herói de causas humanitárias, porque a verdade pode bem ser outra. Ainda que um dia as pessoas se queiram redimir e contar toda a verdade.

 

É um livro com muita energia, que nos agarra, não como um thriller, mas como uma história bem contada sobre o mundo dos negócios. E bastante bem escrito, mantendo-nos em suspense até ao final.

 

Gostei bastante e recomendo a sua leitura.

 

PS - Nem me tinha dado conta de que este livro tem a chancela da Editorial Bizâncio

Realmente têm sido muito ricos todos os livros que tenho lido da Bizâncio. Livros com uma grande profundidade, que abordam temas actuais, sérios, e com enredos bastante interessantes, com os quais aprendo bastante e que, portanto, me enriquecem!

 

Algumas citações:

 

"não há culturas superiores ou inferiores, há apenas culturas que satisfazem as necessidades dos seus membros de diferentes formas."

 

"- O negócio dos livros mudou, Keith. Um livro bom sobre gente boa não vende porque as pessoas não querem saber de gente boa. Ou, se querem, querem saber que lutaram para serem bons. Tiveram de se sacrificar pelos filhos ou de mandar matar alguém. Roubaram à mãe enquanto se transformavam em gente boa. A redenção justica imensa coisa"

 

"Qualquer pessoa, por mais admirável que pareça, é simplesmente humana. Atreita a todas as imperfeições, tentações e mentiras inerentes ao género humano."

 

"Os ambientalistas são particularmente atreitos a acharem-se donos da verdade, não lhe parece?"

Wook ** Promoções no Dia Internacional da Mulher

Hoje de manhã deixei-me encantar pelo céu azul e pelo sol maravilhoso que decidiu aparecer. Peguei no meu livro e fui até uma esplanada, esparramar-me ao sol enquanto lia umas páginas. Foi o meu guilty pleasure neste Dia Internacional da Mulher.

 

Também para comemorar este dia a Wook está HOJE com 20% + portes grátis em todos os livros!

 

Aproveitem o dia e ofereçam um presente a alguém. Ou melhor, ofereçam um a vocês próprias!

 

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Quem está farto de fins-de-semana frios e com chuva, ponha o dedo no ar?

Me, me, meeee!!!

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Não liguem, isto são efeitos das três horas de sono desta noite.

 

Mas a sério, este tempinho de caca já cansa, porque não dá para ir à rua apanhar sol e passear e tal, os putos ficam rabujas (principalmente o mais pequeno) e, apesar da ideia romântica do sofá e manta e livros, já me começo a sentir um bocado claustrofóbica...

 

Do fim-de-semana

 

Sábado

Acordei cedo e vi um bocado de TV a ver se voltava a adormecer, mas sem sucesso. Eventualmente a restante malta começou a sair dos ninhos. Pequeno-almoço, banhos, arrumações mínimas, fazer almoço, almoçar, arrumar a cozinha. Continuar na cozinha, a estudar Português com a Madalena.  Verbos,estrofes, rimas, pronomes, conjunções, homónimas, homófonas e o catano. Lá para a hora do lanche saímos um pouco de casa, só mesmo para ir apanhar ar. Aproveitámos para dar uma voltinha rápida no centro (entre os pingos da chuva, que os bocadinhos de sol eram só para enganar), o Semi-Deus foi tratar dos seus óculos e lanchámos na pastelaria. Lanche de gordices, mas também um dia não são dias. Voltar para a cozinha até à hora do jantar. Depois do jantar e de arrumar a cozinha, abancámos no sofá a ver um filme. Eu adormeci muito perto do final, o que não foi mau de todo, atendendo a que tinha acordado cedo. 

 

Domingo

Acordámos tarde e a más horas. Um pouco de ronha, pequeno-almoço, banho e ir ao supermercado com a Madalena (que foi a única saída do dia, tirando passeios higiénicos com a Zoe). Semi-Deus e Petit Me nem tiraram os pijamas e os robes. Mais uma tarde de estudo na cozinha, depois do almoço. Um pouco de Português para a Madalena e um pouco de Matemática para mim (foi para desenjoar) e um filmezito ao final da tarde (que já tinha visto, mas não me importei de rever). Depois do jantar foi noite de abancar no sofá a ver o Got Talent Portugal e a ter a usual insónia. Ainda vi um filme e depois comecei a ver o primeiro episódio daquela nova série sobre o O.J. Simpson, mas acabei por adormecer, lá para as três e meia da matina. Leituras, zero! Uma vergonha! Queria acabar o livro este fim-de-semana, porque me parece que já estou há demasiado tempo a ler um livro que não precisaria de tantos dias para ser lido, mas nicles! 

 

De manhã doeu, portanto. Claramente a opção é tomar um comprimido para dormir ou resistir a tomar um comprimido para dormir e ter uma insónia, sem ter a mínima ideia da hora em que vou adormecer...

 

Boa semana para todos!

 

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