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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Eu juro que não estou com o TPM, mas cá vai alho!

Eu até sou pessoa sem grande paciência para seguir as notícias e o coiso, porque na grande maioria das vezes só me dá para revirar os olhos (a Madalena é capaz de ter aprendido comigo) ou para ficar nauseada ou enervada ou cenas.

Ainda assim, de vez em quando dá-me para ponderar sobre um ou outro título noticioso que me passa pelas vistas.

Nomeadamente sobre a questão dos meus belos impostos (dinheirinho tão mal empregue que há anos me é retirado do bolso) serem entregues para financiar escolas privadas.

Sobre esta polémica eu gostava de referir, ainda que possa chocar alguém, que a minha filha andou algum tempo numa escola pública em Lisboa e chegou a vir para casa algumas vezes com a cueca suja. Porque a escola não tinha papel higiénico. Nunca teve papel para limparem as mãos. Nunca teve sabonete para lavarem as mãos. Quando reclamei da situação sugeriram-me que ela levasse papel higiénico ou toalhitas de casa para limpar o seu próprio rabo. Parece que eram problemas de financiamento. Isso e estarem semanas sem telefone a funcionar, entre outras coisas. Isto não dá para todos não é? É preciso fazer opções. E mais vale encaminhar fundos para escolas privadas, porque a malta precisa, verdade?

O dia em que perguntei à operadora da MEO se andámos juntas na escola!

Vinha eu no carro há bocado com o Semi-Deus, todos contentes a cuscar sobre cenas várias, quando me ligam para o telemóvel. Um 21 qualquer coisa. E eu pensei logo "bem, isto deve ser ou MEO, ou ZON ou tretas do género".

Atendo o telemóvel e no outro lado da linha salta-me uma tipa estridente que me diz "Tou, touuuuu, halloooooo!!!"

E eu, um bocado aparvalhada ainda pensei se seria alguém que eu conhecia e que não estava a reconhecer a voz.

E perguntei "desculpe, quem fala?".

Salta a gaja "Olá, Curly! Tudo bem? É a xpto da MEO!"

 

Bem, saltou-me a tampa e disse à chavala "Olhe, mas ainda que mal lhe pergunte, por acaso andámos juntas na escola?"

"Como? Não estou a perceber!"

"Não está a perceber? Mas somos colegas de turma, amigas de infância ou algo do género? É que eu acho que não a conheço, por isso não me parece que seja a forma correcta de falar com um cliente".

 

Nesta altura o Semi-Deus ainda não tinha percebido se eu estava a falar a sério ou se estava no gozo com alguém de facto conhecido. Lá percebeu que eu estava a falar a sério.

 

Depois disto ainda se vira para mim (a gaja) e diz "Bom, eeeer, adiante, estou-lhe a ligar por causa do pacote, yada yada e coiso (deixei de ouvir). É que falámos na semana passada!". Claro, e ficámos BFF's!!!! Tinha-me esquecido!

 

Saltou-me um "olhe, vocês como me ligam todos os dias, várias vezes ao dia, é difícil acompanhar, por isso, tal como lhe disse na semana passada, não estou interessada no pacote".

 

Eu sei, às vezes sou uma besta, mas eu também trabalhei em Call-Centres e Deus me livre se alguma vez falei assim com um cliente. Também não é preciso serem robôts, mas calma lá com as confianças! Qualquer dia também me querem contar os seus problemas amorosos enquanto me vendem um pacote, não?

 

Só a mim, credo! Que íman para parvos!

A Feira do Livro e as desilusões

Uma miséria, em busca de pechinchas para mim e para os putos. Só livros do dia, o resto é esquecer. Descontos de 2 e 3€? Fonix!! Depois venham com a conversa de que não vendem livros, ou de que o tuga é analfabeto!

 

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Custou-me imenso entrar no Stand da Quinta Essência. Eram prateleiras inteiras de livros que eu queria. Mas com descontos de 2€, coiso. Só trouxe o livro do dia (Romance na Toscana).

 

 

Vou-me deixar andar à espreita no Continente e nos sites da Wook e assim. O ano passado não foi tão mau. Este ano notou-se muito mais o impacto da nova lei sobre os descontos. Eu comentei com a rapariga da caixa na Leya. Ela concordou que as vendas não estavam de todo a ser o mesmo. Acredito!

 

Ainda por cima a maioria dos livros tinham mau aspecto. A preços como aqueles uma pessoa vai a uma livraria e compra-os sem pó e sem capas desbotadas.

 

Enfim, valeu pelo passeio, ainda que andar na Feira do Livro sem calor faça uma certa confusão mental. 

 
 

Sobre crescer

A Madalena está enfiada no quarto a fazer uma selecção de brinquedos que já não quer, uns para deitar fora (por já estarem estragados) outros para dar a alguém.

Diz que já não faz sentido ter o quarto cheio de brinquedos com que já não brinca há vários anos, apesar de gostar muito deles...

E porque não Cartão de Pontos na saúde?

Aqui há uns dias foi a cena das costas, com injecção no rabo e anti-inflamatório (que me deixou ko uns dias).

 

Este Domingo foi uma crise alérgica (obrigadinha aos pólens, que são uns fofos) que começou por me atacar o nariz e que virou amigdalite e otite. Toma lá antibiótico e spray nasal e o coiso. E mais uma vez a indicação de que depois do antibiótico tenho de ir a correr ao otorrinolaringologista para me verem os ouvidos que estão completamente entupidos de cera, o que explica a minha progressiva perda de audição, dores recorrentes e sensação de ouvido debaixo de água.

 

Sim, desta vez fui uma linda menina e já tenho consulta marcada!

 

Com tantas macacoas que uma pessoa tem, isto bem que podiam começar a pensar num cartão clínico onde a malta acumula pontos por cada vez que vai ao médico. Depois de um certo número de pontos a malta tem uma consulta de borla, ou um RX à pala ou assim, descontos em drogas boas (mas legais). Pontos extra para picas no rabo, aerossóis, soros, medicação para cólicas renais nas veias e isso. Não era uma excelente ideia? Eu cá acho...mas eu não sou ninguém.

 

 

Eu fui ao Rock in Rio, com lugar especial no sofá cá de casa

Obrigadinha à Sic Radical!

 

E vi os Queen + Adam Lambert.

Que dizer?

Gostei muito!

Se o Freddy Mercury tinha uma voz extraordinária? Tinha!

Se é insubstituível? É!

Mas eu adoro o Adam Lambert e se alguém se podia colocar no meio daqueles dinossauros para fazer o que era preciso era ele. E conseguiu. O rapaz canta para caraças!

Senti falta do Freddy diria que numas duas músicas, notou-se a falta daquela voz tão encorpada e forte na Bohemian Rapsody, no We Will Rock You...

Adorei a forma como trouxeram o Freddy Mercury até ao palco. Foi fantástico.

Como de costume chorei no Who Wants to Live Forever.

Mas o Adam Lambert canta maravilhosamente. 

E gostei da influência dele no Brian May, que decidiu pintar as unhas.

 

O Brian May tirando o cabelo todo branco e a incapacidade de alterar um corte de cabelo, está na mesma. Vá, a voz já lhe foge um bocadinho para o cú. 

 

Deve ter sido muito bom tê-los visto ao vivo, absorvendo todo aquele ambiente. Mas a verdade é que em casa não tinha ninguém à minha frente, não levei encontrões nem senti a costumeira agorafobia. 

 

Também espreitei um bocadinho do Bruce Springsteen. Gostei muito da postura dele em palco e da interacção com o público. Houve ali umas senhoras que não vão lavar as mãos durante uns dias, verdade? Mas a voz já está bastante fraquita. Valeu pela simpatia e pela postura. Só que adormeci. Eu agora sou um bebé que precisa de ir dormir cedo, para acordar cedo.

 

Então e ontem que ia participar uma banda da qual faz parte o Johnny Depp a Sic Radical cortou-se? E hoje que eram os Maroon 5?

 

Feios!!

 

 

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