Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

A taça é nossa e o resto é conversa!

Coisas que aprendi com este Euro 2016:

- acreditar até ao último segundo;

- pensar positivo;

- o patinho feio um dia virou um belo cisne;

- é possível hostilizar ao máximo e humilhar uma equipa na imprensa por pura dor de cotovelo;

- há equipas com muito mau perder;

- é possível haver um jogo de uma final de um Campeonato Europeu onde há uma das maiores demonstrações de falta de fairplay que já vi;

- é possível chorar de emoção a ver um jogo de futebol (que nunca antes tinha acontecido, nem quando perdemos a final do Euro 2004 para a Grécia) e é difícil respirar durante 10 minutos desde que se marca um golo até que se dá o apito final;

- equipas supostamente fortes e muito boas tecnicamente munem-se de uma selvajaria física para matar o adversário (devia haver penalizações a posteriori ao árbitro e a jogadores que provocam uma lesão grave noutrém);

- é uma alegria ver um povo unido na celebração de um momento feliz;

- por muito que se possa celebrar um momento feliz há sempre quem ache que não o deviamos fazer, porque o bom português é triste e só se lamenta e não tem valor e devia ter vergonha por ganhar um Campeonato do Mundo, como se não tivessemos direito a ter um momento de felicidade;

- ainda há quem ache que quem devia ganhar um Campeonato devia ser uma certa equipa só porque sim ou uma equipa que faça futebol bonito;

- que há quem ache que marcar golos não se traduz em resultados e em vitórias;

- que há pessoas que assumem demasiado e ficam cegos por uma arrogância desmedida.

 

Sobre o jogo propriamente dito: foi um sofrimento, mais um jogo com prolongamento. Para mim teriamos sido campões só por termos ido à final e terem ido para casa equipas especiais como a Alemanha, a Inglaterra, a Itália. Teriamos sido campeões por aguentar um jogo 120 minutos contra a França (com um campo claramente inclinado) sem sofrer golos, mesmo que fossemos a penalties e perdessemos (porque é uma roleta russa). Mas aquele golo soube tão bem! Foi tão bem marcado! Foi brutal. Depois sustive a respiração durante os restantes 12 minutos, sempre com medo de vir algo que nos viesse tirar a alegria. Quando tocou o apito final chorei mesmo! Porra, mereciamos! Porque já tinhamos merecido em 2004 (por aí jogámos muito, muito), porque fomos completamente enxovalhados e porque de vez em quando é preciso minar a mania de certas pessoas. 

 

Gostem ou não ganhámos o jogo e a taça já cá está, que eu vi o avião a chegar escoltado com os 2 caças e vi o autocarro passar e vi um povo elevar-se e sentir-se por algum momentos um pouco melhor do que nos fazem acreditar que somos.

 

 

portugal-ap-m.jpg

 

Os homens do jogo foram, claramente, Rui Patrício que, tirando aquela bola assustadora ao poste, defendeu brutalmente imensos lances que poderiam ter sido fatais. Foi, claro, Éder, pela marcação do golo da vitória, que ainda por cima foi conseguido num confronto com 3 gajos e foi lindamente marcado. E foi João Mario, que nesse dia jogou muito. Não concordo que tenha sido o Pepe, ainda que a nossa defesa no geral tenha estado de facto muito bem.

 

E com isto digo-vos que sinto uma imensa alegria em saber que ganhámos, contra todas as expectativas, o Campeonato Europeu em 2016 e que assisti a um momento histórico.

 

E foi um dia também marcado por vários resultados de atletas portugueses medalhados, também motivo de orgulho nacional. 

 

Por tudo isso acho que o Dia de Portugal devia passar a ser o 10 de Julho em vez do 10 de Junho. Ou podem decretar simplesmente o 10 de Julho como feriado nacional, por ser o dia em que nos tornámos Campeões da Europa, que uma pessoa não se ia incomodar por ter um feriado a mais, verdade?

Nova prendinha no sapatinho

Que é como quem diz uma coisinha boa na caixa de correio!

 

13612145_10206927872456143_3026005586109674957_n.j

 

Obrigada, Quinta Essência!! 

Que capa linda e maravilhosa! Sim, por aqui os olhos também comem.

 

 

Sinopse

Alix Madsen e Jared Montgomery celebraram o seu casamento numa capela elegante no meio do bosque, seguido de um banquete e de um baile ao luar. Enquanto a maioria dos convidados tem os olhos postos no feliz casal, Graydon, o primo de Jared, é incapaz de desviar a vista de uma das damas de honor, Toby Wyndam. Dona de uma beleza serena e de um sentido de humor subtil, Toby também tem uma qualidade que a torna única: é capaz de distinguir Graydon do seu gémeo verdadeiro, Rory. Segundo a lenda da família, esse dom torna-a o Amor Verdadeiro dele.
No entanto, Graydon sabe que não há nenhuma possibilidade de acabarem juntos, já que é herdeiro do trono da Lanconia e tem de se casar com a aristocrata que foi escolhida para ele. Uma vez que ambos sabem que a sua relação é impossível, prometem que nunca passarão da amizade.
Mas algo acontece entre eles, algo que desencadeou uma força desconhecida. Se quiserem estar juntos, devem mudar os acontecimentos do passado e o que vai acontecer no futuro.

 

 

logo.gif

 

Sobre a descontracção

Eu pensava que até era uma mãe algo descontraída.

Depois descobri que não sou quando cheguei à piscina do condomínio onde ficámos nas férias e nos deparámos com cerca de 10 crianças, algumas com 4-5 anos, completamente sozinhas, sem um adulto a supervisionar. 

Sim, estava lá o nadador-salvador. Mas ainda assim, deixam-se crianças entre os 4 e os 8 anos sozinhas numa piscina e delega-se toda a responsabilidade num desgraçado de um rapaz? E se a coisa corresse mal para vários ao mesmo tempo? Era acusado de alguma coisa?

Há coisas que não percebo, realmente!

Sou uma pessoa muito stressada...

That's it, I quit!!


O Marcos ontem virou-se para mim enquanto jantava e disse: "Sabes, mãe, eu vou ter uma nova mãe"

 



E esta: "Ah sim, então porquê?" (enquanto sentia o olho esquerdo com tremeliques)

 



Diz ele: "Porque eu não gosto desta!"



 



Nem sei o que vos diga. O tremelique acho que ainda não me passou, nem sei como não me deu uma coisa má, olhem podia-me ter ficado logo ali!

 

Bom, vou-me dedicar à jardinagem que está visto que para mãe não sirvo...

Nova leitura

Iniciada ainda nas férias...

 

9789892315973.jpg

 

Sinopse

Liverpool, 1893. Os sonhos de Beth são desfeitos quando ela, o irmão Sam e a irmã mais nova, Molly, ficam órfãos. As suas vidas, até então tranquilas e seguras, sofrem uma dramática reviravolta. Para escapar a um futuro de miséria e servidão, Sam e Beth decidem arriscar tudo, atravessar o Atlântico e partir à conquista do sonho americano. Mas Molly é demasiado pequena para os acompanhar e os irmãos vêem-se obrigados a tomar uma decisão que os marcará para sempre: deixá-la em Inglaterra, a cargo de uma família adoptiva.
A bordo do navio para Nova Iorque não faltam vigaristas e trapaceiros, mas o talento de Beth com o violino conquista-lhe a alcunha de Cigana, a amizade de Theo, um carismático jogador de cartas, e do perspicaz Jack. Juntos, os jovens vão começar de novo num país onde todos os sonhos são possíveis.
Para a romântica Beth, esta será a maior aventura da sua vida. Conseguirá a Cigana voltar a encontrar um verdadeiro lar?