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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura terminada

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Consegui terminar este livro durante as férias. Apesar da soneira pós-almoço lá consegui avançar e chegar ao fim.

Como sabem esta é a minha autora favorita para leituras que se querem mais ligeiras, óptimas para alturas de Verão e férias, ou para intercalar com outras leituras mais densas.

Em relação a este livro, a primeira coisa que posso referir é que passei todo o livro com a sensação de não estar a ler Sophie Kinsella. Ou seja, é um young adult e um livro bastante diferente de todos os outros que li desta autora. O registo é completamente diferente e senti que não era a mesma pessoa a escrever. O que não é necessariamente mau. Até é bom. Sendo um tipo de livro diferente, a escrita tinha de ser diferente e nesse aspecto creio que foi bem conseguido.

 

Neste livro acompanhamos a história de Audrey, uma adolescente de 14 anos, que se encontra a passar uma fase complicada da sua vida, com depressão e crises de ansiedade/pânico provocadas por episódios de bullying na escola. Deixou de ir à escola, passa o tempo em casa, anda sempre de óculos de sol, não consegue encarar nem lidar com pessoas e tem muita dificuldade em fazer uma vida normal, desde logo coisas como ir a um café ou outro sítio público.

Até que conhece Linus. E fica com as hormonas aos saltos. De tal modo que deixa Linus aproximar-se e deixa que ele, de certa forma, lhe deite a mão (ou lhe dê o empurrãozinho de que precisa) para sair do estado em que está. 

Linus é um adolescente fixe, bem educado e que se preocupa com Audrey e também se apaixona por ela. Aquele amor ainda muito inocente e forte, o típico primeiro amor da adolescência. Que pode ser problemático ou por ajudar com determinadas situações.

Senti uma ligeira pontinha de Sophie Kinsella nas descrições e diálogos com a família de Audrey, principalmente com os pais.

 

Gostava que nos tivesse sido melhor explicado o que de facto aconteceu a Audrey na escola. Fica entendido que foi bullying, mas que tipo de e por que situação/situações passou não é explicado. Se calhar não era necessário, porque a parte importante era acompanhar este novo desabrochar de Audrey, mas creio que teria dado um pouco mais de contexto à história.

 

A parte do romance que eu estava à espera que fosse uma coisa muito mais desenvolvida, é algo de bastante subtil no meio de toda a história. Não é muito explorado, nem lamechas. É muito bonito por ser tão simples e sem grandes complicações. A parte gira são mesmo as confusões em torno da vida familiar de Audrey, que são o seu grande suporte, mas têm cenas hilariantes. Porque, no fundo, o livro é sobre a Audrey se conseguir (re)encontrar a si própria.

 

Portanto, gostei. Sou preguiçosa para ler livros em inglês, confesso. Como uso muito o inglês há muitos anos na vida profissional, depois gosto de ler em português nos meus momentos lúdicos. Ainda assim é uma leitura muito acessível e que não dá grande trabalho a perceber. 

 

É mais uma boa referência para um young adult, se bem que gostei muito mais do Eleanor & Park

 

Coisas que uma pessoa já sabe, mas convém registar para não esquecer

- Bikinis cai-cai não combinam com ser mãe e com ser um cão pateta que curte andar aos saltos dentro de água como os putos e atirar-se à maluca. É bom para pessoas que têm toda aquela classe de ficar o dia todo a torrar ao sol, sem mexerem as Margaridas do sítio, e que só vão à água molhar-se até à cinturinha e, vá, salpicar um pouco os braços com as mãos cheias de água. 

 

- Macacões cai-cai não são a melhor escolha de indumentária para ir fazer compras ao supermercado. A não ser que escolham sempre produtos colocados em prateleiras que não obriguem a uma pessoa esticar-se. Sob pena de poder ficar com o soutien à mostra. Ou, com sorte, até mesmo um bocadinho das Margaridas, se o soutien cai-cai também se mexer do sítio.

 

A sério, quem inventou isto do cai-cai, realmente pá...é uma pouca vergonha!

 

Pronto, note to self, usar bikini cai-cai só quando os putos tiverem 18 anos e quando aprender a comportar-me como uma donzela...

Sim, voltei de férias...

Andei a curtir uma semaninha em família por terras ibéricas.

Tivémos imensa sorte com o tempo. Ontem então esteve um dia fabuloso, saímos da praia às 8 da noite e foi porque, enfim, queriamos ir jantar e tomar banho antes. Ainda assim fizémos o verdadeiro horário espanhol de jantar lá para as 10 e meia da noite e andar a comer gelados lá para a meia noite e meia, que a noite estava uma brasa. Hoje o dia estava igual ou pior. Quando saímos de lá estavam uns 35 graus, por isso, prometia. 

 

E nestas férias, poi, foi praia, piscina, caminhadas, sestas, alguma leitura (com muita sesta pelo meio), deitar tarde, levantar mais ou menos cedo, comer tapas (até enjoar), beber cañas ou sangria e só isso já foi uma canseira que não queiram saber.

 

Como de costume fiz a bela da alergia ao sol (eu sei que houve alguém que me recomendou tomar uns comprimidos de beta caroteno, mas eu esqueci-me e se calhar tinha feito diferença). Fico linda e maravilhosa, cheia de borbulhagem e manchas vermelhas e, depois, quando passa, continuo branca como uma lula. Enfim...

 

Hoje chegámos cansaditos, mas felizes e mais morenos (a restante malta, que é normal e não faz alergias). 

 

Para minha alegria, a minha vizinha do lado tinha-me guardado uma encomenda que me chegou da Saída de Emergência, com 2 maravilhosos livrinhos que estavam na minha wishlist mais recente.

 

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Portanto, leitura é coisa que não me falta!

 

O resto do dia tem sido de lavar roupa, arrumar coisas, fazer umas compras (tinha o frigorífico vazio) e preparar coisas para amanhã. Já podia ter mais roupa enxuta, mas entretanto depois de acabar de estender houve malta que decidiu fazer churrasco e tive de ir a correr apanhar. Agora espera-se que a coisa fique sem cheiro a carnuncha para voltar a estender...

 

E amanhã acordar às seis da matina, credo... :)

 

 SdE

 

 

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