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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura terminada

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Se é um romântico incurável, daqueles que adora uma história de amor e de contos de fadas, este livro é para si! 

 

(Não é nada o meu caso, que só gosto de livros de terror e cenas futuristas e o coiso, coff coff -- ainda que, o nível de conto de fadas tenha de ser em bom, não uma coisa completamente demasiado lamechas, com demasiados clichés e cheio daquelas frases a la Pedro Chagas Freitas, que até me dão nervos).

 

Posto isto, foi mais uma estreia em termos de autora. Já tinha ficado enamorada com outra capa e sinopse da autora Jude Deveraux (que ainda se encontra na minha wishlist, à espera de uma daquelas promoções boas). Por isso fiquei muito contente quando recebi este livro!

 

Neste livro acompanhamos a história da Toby e do Graydon, que se conhecem num casamento de família e se apaixonam (ainda que não saibam) à primeira vista. Contudo, Graydon é um princípe (daqueles a sério, que está na lista de espera para o trono), está prometido a outra mulher e o seu sentido de responsabilidade jamais o deixará afastar-se dos seus deveres. 

Ao início do livro, quando percebi esta questão da realeza envolvida, ainda pensei que a história remontasse a uma época diferente. Mas não, a história passa-se nos dias de hoje, e o homem era princípe do Reino da Laconia (um local ficcional) que devia ser assim algo do género do Mónaco, vá, mas com homens (e mulheres) de beleza extraordinária, cheios de músculo pela prática de desportos, em tronco nú, que davam uns certos calores (nada a ver com o Alberto do Mónaco, portanto), com tradições muito antigas e muito devotos ao seu Reino. 

Mas era um princípe que sabia cozinhar e fazer muitas outras coisas e que, sem dar conta, deu por si a ajudar Toby com as coisas mais básicas, como regar flores, arrumar a casa, organizar um casamento e por aí. 

Uma história de amor impossível, obviamente. Por muito que Graydon decidisse ficar em Nantucket (uma ilha com uma aspecto delicioso e romântico) porque não parecia conseguir conceber a ideia de se afastar de Toby, ambos sabiam desde o início que não podiam ficar juntos. Mas como resistir aos seus sentimentos?

Ainda por cima, Toby conseguiu de imediato distinguir Graydon do seu irmão gémeo Rory, o que, segundo a lenda de Lanconia, era significado de Amor Verdadeiro.

No processo vemo-nos enredados numa espécie de sonhos em que estas duas personagens se vêm envolvidas, num limbo entre reencarnação, sonho e viagens no tempo. Afinal já se tinham conhecido e amado no passado? Será que vão conseguir mudar o rumo da sua história no passado? E será que vão conseguir mudar o seu destino no presente? 

Nunca tiveram a sensação de, ao conhecerem alguém pela primeira vez, acharem que já a conheciam?

A história é romântica, é empolgante, é divertida, é emocionante e no final ainda temos uma surpresa que ajuda ao desenlace final, mesmo ao jeito de um bom livro romântico. 

 

Uma leitura perfeita para esta altura do ano e para alguém que gosta de ler um livro romântico a dar para a lagrimita ao canto do olho.

 

Obrigada, Quinta Essência, pelo envio deste livro, que fica encantador na estante pela capa tão bonita e fica no meu coração pela história de amor de contos de fadas dos tempos modernos!

 

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A mania do Gourmet

Hoje em dia estão na moda as cenas Gourmet. É hamburguer gourmet, é gelados gourmet, é pregos gourmet, e tudo e tudo gourmet.

Achava eu que gourmet era assim um ideal cultural associado com culinária de boa comida e bebida, alta cozinha, não é?

Espera-se de um restaurante que se diz gourmet que seja de alta qualidade e que se encontrem paladares mais avançados e experiências gastronómicas mais elaboradas. Até porque, normalmente, os produtos ou refeições gourmet são mais caros, verdade? 

 

Vai daí que hoje fui almoçar ao Prego Gourmet. Já tinha mirado de longe e, numa de variar e tentar não ir sempre ao mesmo, hoje decidi arriscar.

Esperava assim uma carnuncha suculenta, com uns acompanhamentos fora da caixa, uns cogumelos salteados com um molho especial, uma cebola caramelizada, uns legumes salteados,uns molhos diferentes...Foolish me!

Pedi um prego de porco - acompanhado de arroz, esparregado e ovo estrelado. Perguntaram-me se queria molho; perguntei que molho havia; responderam-me "de manteiga". Os acompanhamentos para lá disto eram batata frita e salada, ou uns palitos de cenoura e aipo.

O bife, enfim, era grelhado e seco, mas vá lá, ao menos tenro. O arroz era boring as fuck. Seco e sem piada nenhuma. O esparregado acho que era daquele que a malta compra no supermecado congelado e aquece no micro-ondas. As batatas fritas, que não comi, mas vi passar, têm ar de ser daquelas congeladas. A salada tem todo o ar de ser daquelas alfaces que a malta compra no supermercado, aquelas do "já lavado" que é só despejar na tigela e comer.

Hão-de dizer-me o que de gourmet tem isto! Tirando o preço, porque não é assim tão barato como isso.

É que se isto é gourmet, eu faço bueda gourmet em casa. Até trago, de vez em quando, marmita gourmet para o almoço, quando me dá para despejar uma dessas saladas pré-lavadas numa caixa, juntar-lhe uns tomates cherry e atum de lata. Super gourmet quando me dá para atirar também umas azeitonas. Se me der para juntar no final um daqueles molhos para saladas que se compram no supermercado então, já nem é gourmet, é ultra-gourmet.

Não contando com o atendimento gourmet, de quem não tem o menor jeito para atender ao público e parece que ainda nos faz o favor de atender.

Eu sei, coitadas, ganham o salário mínimo nacional e fazem um horário de porcaria, mas espera-se mais de um sítio "gourmet".

Enfim, para comer gourmet assim, mais vale ir ao Chimarrão quando estou numa de comer carne.

 

De facto, às vezes tento variar, mas realmente um sítio onde almoço com frequência (quando a preguiça de trazer a marmita gourmet é muita - o que tem acontecido bastante agora neste tempo quente) e que me enche as medidas é o Ori, com umas comidas exóticas, umas excelentes combinações de sabores, uns pratos bem servidos e uma limonada de morango que adoro.

Devaneios

- Por que é que uma pessoa paga 4€ num supermercado por uma embalagem de cajús e 90% sabem a ranço?

- Qual é a lógica de uma toalha de praia redonda?

- Por que é que a pele da minha cara anda tão reactiva?

- Por que é que me sinto sempre cansada e com sono e depois tenho noites em que não consigo adormecer ou adormeço mas durmo super mal ou acordo super cedo?

- Onde é que uma pessoa pode fazer uma boa cura do sono?

- Por que é que anda tanta gente em Lisboa este ano em Agosto? Não vão de férias?

- Por que é que é uma raridade conseguir ir ao Continente e encontrar leite de amêndoa?

- Por que é que alguns supermercados acham normal ter caixas cheias de fruta tocada, semi-podre ou podre para oferecer aos clientes, principalmente quando até são frutas caras?

- Por que é que eu não tenho o menor jeito para plantas e me morrem todas?

 

E é isto. Podem ir para a praia ou isso.

Nova leitura

Eu sei, tenho muitos livros emprestados em atraso para ler.

Mas nestas coisas tenho como princípio dar sempre prioridade aos livros que as editoras me enviam.

 

Assim sendo, o livro que se segue é um que me foi recentemente enviado pela Quinta Essência

 

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Mais uma autora nova para mim.

Aqui fica a sinopse.

 

Alix Madsen e Jared Montgomery celebraram o seu casamento numa capela elegante no meio do bosque, seguido de um banquete e de um baile ao luar. Enquanto a maioria dos convidados tem os olhos postos no feliz casal, Graydon, o primo de Jared, é incapaz de desviar a vista de uma das damas de honor, Toby Wyndam. Dona de uma beleza serena e de um sentido de humor subtil, Toby também tem uma qualidade que a torna única: é capaz de distinguir Graydon do seu gémeo verdadeiro, Rory. Segundo a lenda da família, esse dom torna-a o Amor Verdadeiro dele.
No entanto, Graydon sabe que não há nenhuma possibilidade de acabarem juntos, já que é herdeiro do trono da Lanconia e tem de se casar com a aristocrata que foi escolhida para ele. Uma vez que ambos sabem que a sua relação é impossível, prometem que nunca passarão da amizade.
Mas algo acontece entre eles, algo que desencadeou uma força desconhecida. Se quiserem estar juntos, devem mudar os acontecimentos do passado e o que vai acontecer no futuro.

Por muito que tenha sido avisada, Toby não consegue impedir-se de perder o seu coração para o príncipe Graydon, mesmo sabendo que ele vai deixar a ilha e a sua vida para sempre dali a poucas semanas. Toby tem de decidir se pode desfrutar daqueles momentos juntos ou se deve afastar Graydon antes de se apaixonar ainda mais.

 

Leitura terminada

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A minha estreia com um um livro de Nora Roberts.

Terminado há pouquinho, porque ontem à noite adormeci a 10 páginas do final. As pestanas pesam muito às vezes...

 

Neste livro acompanhamos a Tenente Eve Dallas e o acompanhamento do caso do estranho assassino que persegue jovens em busca de um retrato mágico que lhes extrai a sua essência e juventude.

Acompanhamos também o apoio amoroso que tem no marido, um casal muito apaixonado e cuja força e união também são importantes na resolução deste caso.

No meio do turbilhão policial, acompanhamos ainda a descoberta da verdadeira história de Roarke, algo emotiva e que nos transporta às idílicas zonas verdejantes da Irlanda.

A autora consegue criar um bom enredo e personagens interessantes e que se interligam todas bem na história.

Confesso que ao início o livro me começou logo a enervar, porque de repente me dei conta (algo que não percebi na sinopse) que a história se passava algures em 2059. E eu, pronto, comecei logo a bufar. Creio que essa parte da história foi pouco conseguida. Uma coisa algo futurista, em que havia coisas como o Auto-Chefe (uma espécie de Bimby mas em bom, que era só fazer o pedido e a maquineta produzia (?), umas "unidades de pulso" em vez de relógios, uns equipamentos tipo telemóvel, mas com câmara, uns computadores com voice command e depois umas vezes descreviam a coisa tipo carros meios voadores (ou dava essa impressão), mas depois afinal havia carros normais que circulavam na estrada e tal. Foi uma tentativa fraquita de coisa futurista.

Achei que ia desanimar com esses pormenores. O que tive de fazer foi abstrair-me desses detalhes e focar-me na parte do enredo policial e das personagens. E foi assim que consegui avançar rapidamente no livro. 

O assassino era bastante perturbado, coitado. Acho que não foi uma total surpresa para mim saber quem era. Ainda que durante algum tempo tenha andado a perguntar-me quem seria. E gostaria que tivesse sido uma personagem assim mais fora da caixa. Senti que o assassino se deixou apanhar demasiado facilmente e, nesse aspecto foi pouco empolgante. 

É, contudo, um livro que nos deixa a pensar no quanto podemos ser observados por um estranho e sofrer às mãos de uma obsessão. 

 

Digamos que gostei do livro, mas preciso de ler mais livros desta autora para perceber até que ponto a sua escrita é realmente boa. Ainda assim foi uma boa estreia. 

Mas sinto que é uma autora que, pelo facto de escrever tantos livros, é capaz de perder um pouco de conteúdo e de capacidade de criar personagens mais elaboradas. É uma história que se lê bem, mas falta um pouco mais de corpo, de profundidade às histórias. Conta-as um bocado a correr. 

 

Agora que penso nisso, acho que já apanhei algumas vezes no Fox Life alguns filmes baseados em livros da Nora Roberts. E são filmes que acho sempre um pouco fraquitos, com péssimos desempenhos e má realização. Ainda que sejam livros que dêm uma boa base para filmes, precisam de um pouco mais de conteúdo e de capacidade de criar empolgamento.

 

Muito obrigada à Saída de Emergência, com a chancela Chá das Cinco por esta oportunidade!!

 

SdE

 

 

 

 

 

O IKEA é muito mais do que móveis

 

Este fim-de-semana, depois de uma manhã de dondoquice, de irmos encher a cara de sushi, de irmos comprar coisas para levar os Bombeiros e de as irmos entregar, fomos ao IKEA.

Precisava de duas ou três coisinhas e aproveitámos para lá ir. Como é óbvio, nunca se trazem só duas ou três coisinhas, mas enfim, o IKEA exerce esse efeito hipnotizante sobre as pessoas e cria necessidades. Mas depois uma pessoa tem umas horas de bricolage em casa, que são super terapêuticas.

Como se não bastassem as coisinhas a mais que vieram no carro, à saída o Marcos pediu água. Fomos aquela mercearia do IKEA em frente às caixas. E, claro, também não podia vir só a água. Ao passar pelas águas, reparei numas embalagens de almôndegas vegetarianas. Travei e voltei atrás para cuscar. Tinham um belo aspecto e eram embalagens de um quilo. O Semi-Deus disse-me "traz mas é dois pacotes". E eu a pensar que ser calhar era má ideia, porque podiam não ser nada de jeito.

Ontem foram o nosso almoço. Aquilo foi só meter num tabuleiro de ir ao forno, com um fiozinho de azeite, uma pitada de sal, pimenta e tomilho. São uma maravilha!!

Até o Marcos comeu lindamente. Deu para almoço, para jantar do Marcos, para o meu almoço de hoje e ainda sobraram umas quantas.

E ainda temos o segundo pacote. Acho que me posso viciar naquilo.

Cheira-me que vamos passar a ir ao IKEA com muito mais frequência. O problema é se, com as almôndegas, lá vêm mais umas coisas para a casa.

:):)

 

 

Feriado?

Nah!

Hoje é dia de bulir.

 

Confesso que até curto trabalhar em feriados. Sim, era um fim-de-semana prolongado que deixa de ser. Mas há vantagens em vir trabalhar nos feriados: o trânsito que não há, estacionar na boa, chegar cedo e sair cedo, sossego durante todo o dia.

Ah, e claro, ganha-se mais qualquer coisinha (o que dá sempre jeito) e ainda se tem direito a meio dia de férias.

 

Bora lá!

 

Bom dia pessoas!

 

 

Coisas que me dão nos nervos!

Sabem quando uma pessoa vai a conduzir, aproxima-se de uma passadeira, vê que está lá um peão à espera, abranda e imobiliza o carro para dar passagem ao peão? E, depois de imobilizar o carro, o peão, em vez de avançar, faz um compasso de espera e depois faz sinal ao condutor, qual polícia sinaleiro, para que avance e decide atravessar depois de o carro avançar e já ir a cascos de rolha? É isso! Só me acontece a mim? Acho que já esteve mais longe o dia em que saio do carro e dou pontapés no rabo do peão até que atravesse a passadeira.