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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Nova leitura

Pronto, decidi-me!

O Sr. Zafón vai aguardar respeitosamente a sua vez na fila. Como um menino bem comportado! E esperar que a sua dona tenha uns dias mais descansados ali na altura do Natal para lhe dedicar mais tempo. 

 

Wook.pt - Retrato do Meu Coração

 

SINOPSE

Há alguns anos, num instante explosivo, a rivalidade de infância transformou-se em paixão selvagem para Jeremy, o belo e jovem duque de Rawlings, e Maggie Herbert, o objeto do seu afeto. Infelizmente, o escândalo que se seguiu baniu ambos para cantos opostos do mundo.

Agora o destino reuniu Jeremy e Maggie para uma longa dança de desejo, tão inflexível como os próprios amantes. Jeremy, um soldado condecorado, está determinado a finalmente reclamar Maggie. E Maggie, prestes a casar com outro, vê descontrolarem-se as suas fantasias secretas com Jeremy. Tudo o que os separa e à paixão escaldante que os anos já não podem abafar é o passado… e um presente repleto de ciúme, intriga e perigo...

 

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Vocês sabem qual é neste momento o meu problema?

É ter ainda dois livros de editoras para ler (aos quais, por questão de princípio costumo dar prioridade) mas ter-me chegado às mãos na sexta-feira esta pequena preciosidade (que foi prenda de Natal para mim própria):

 

Wook.pt - O Labirinto dos Espíritos

 

E por que é que isso é um problema?

É que oiço vozes. Há vozes naquelas 800 e tal páginas que me sussuram da estante "lê-me! lê-me! não me resistas!". Juro! Não acreditam? Comprem o livro e depois digam-me se não é verdade que os livros de Carlos Ruiz Zafón falam para nós, nos esticam os braços da estante, a pedir colo! Têm vida própria. 

E com isto já estou há 4 dias sem me decidir sobre a nova leitura. 

Uma pessoa sofre muito com estas coisas, credo!

 

Leitura Terminada

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Ora então, vamos relembrar a sinopse, shall we?

 

Em 29 de Abril de 1945 um misterioso presente foi enviado por Eva Braun, esposa de Hitler, a uma residência comum, em Zurique, na Suíça. Em 2014, misteriosos homicídios ocorrem nas cidades de Olinda e Recife, no Brasil. O que os dois fatos têm em comum?

Descobre! Ajudando o perito Eduardo Pimentel, o delegado Romeu Dantas e a inspetora Marília Amaral a solucionarem este curioso caso, que envolve poder, cobiça e relógios.

 

Qual foi o meu primeiro problema com este livro? Descobrir logo nas primeiras páginas que era um livro em brasileiro. Eu li a biografia do autor e percebi que era brasileiro mas, enfim, pensei que a escrita fosse em português de Portugal e não em português do Brasil. Vai dái que dei por mim ao longo do livro a pensar no tempo em que via telenovelas e a encarnar personagens da Tieta do Agreste para tentar na minha cabeça ler as palavras com a entoação certa.

O outro problema foi achar que, brasileiro ou não, tinha algumas falhas a nível de construção de frases. Muitas vezes tinha de reler a mesma frase até tentar perceber bem o sentido. O que é sempre complicado porque faz perder a fluidez da leitura.

 

Posto isto, foi um livro ligeiro, com uma história engraçada, mas em que tive algumas vezes a sensação de haver pequeninas coisas daqui e dali que já tinha lido noutros livros. Algumas semelhanças com algo já lido antes.

 

Ainda assim, nunca tinha lido nada sobre um relojoeiro e sobre relógios (que confesso é um objecto cuja mecânica me fascina) passado na altura da II Guerra Mundial. O autor remete-nos para aquela época, mas de um modo algo superficial, e consegue criar um enredo empolgante para nos levar a tentar perceber mais sobre o relojoeiro suiço e sobre a invenção que fez com que Hitler o perseguisse, porque seria uma arma muito poderosa. Não posso contar muito sobre essa parte para não ser spoiler.

 

A história ia alternado entre o presente e momentos do passado, para criar o fio condutor que nos leva a perceber o sentido do mistério sobre o qual a história assenta.

 

Ou seja, creio que o tema central da história, a ideia nuclear da mesma é bastante interessante, com potencial para ter dado um livro muito bom, bem mais completo, mais intrincado, com personagens melhor construídas, só que foi muito superficial. Eu queria que o autor tivesse pegado naquela ideia e a tivesse desenvolvido muito mais. Gostei, mas soube-me a pouco. Queria uma história num crescendo mais lento e mais bem construído, porque achei que havia muito mais para explorar, para explicar.

 

Contudo, anotei algumas frases que achei engraçadas:

 

"Cada dia sabemos mais e entendemos menos (Albert Einstein)"

 

"Desde que o homem começou a marcar seu tempo com horas, dias, semanas, anos, milênios...sua vida tem sido uma laboriosa escravidão"

 

"O tempo é uma invenção do homem para sentir-se sóbrio, quando na realidade está bêbado da confusão que criou"

 

"O passado, o presente e o futuro não passam de ilusão"

 

"Há muito mais para descobrir sobre o universo do que supomos. O que resta é a arte de duvidar. Crês nisso?"

 

É sempre bom conhecer autores novos e escritas diferentes, pelo que agradeço à Chiado Editora por esta oportunidade.

 

chiado

 

 

 

 

É preciso ver que...

...este fim-de-semana tive de voltar à Primark para comprar camisolas quentinhas para os putos (agora andam numa onda de camisolas com carapuço, porque é preciso algum swag) e para o Marcos comprei tamanho 6-7 e uma ou outra 7-8 (que lhe deve ficar só ligeiramente comprida nas mangas).

A criança tem 4 anos.

Se calhar daqui a 2 anos já veste a roupa do Pai.

Irritações

Aquela malta que entra num elevador enorme e cheio de gente, que vai parar em 6 ou 7 andares, e que, saíndo no piso 1 ou 2 decide ir bem para o fundo do elevador, para depois obrigar toda a gente a espremer-se ou a ter de sair para voltar a entrar.

Só ao estalo!

Calma, Curly Maria, hoje é sexta-feira! Inhale, exhale!
Namasté!

Nova leitura

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Sinopse

Em 29 de Abril de 1945 um misterioso presente foi enviado por Eva Braun, esposa de Rodrigo Felix Hitler, a uma residência comum, em Zurique, na Suíça. Em 2014, misteriosos homicídios ocorrem nas cidades de Olinda e Recife, no Brasil. O que os dois fatos têm em comum?

 Descobre! Ajudando o perito Eduardo Pimentel, o delegado Romeu Dantas e a inspetora Marília Amaral a solucionarem este curioso caso, que envolve poder, cobiça e relógios.

 

Um livro que me foi enviado pela Chiado Editora!

Mais um livro pequeno que espero que desta vez consiga ler bem mais rápido. 

Gotta speed up this brain!!

chiado

 

 

Leitura Terminada

Eu até tenho vergonha de pensar quanto tempo demorei a ler este livro, com tão poucas páginas. Foi daqueles que peguei a pensar que o lia em dois dias. So wrong!!

Muita preguiça, muito sono, pouco tempo, ter estado fora (ainda que o livro tenha ido até Londres, não li uma página que fosse).

 

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Este livro transporta-nos para o mundo das adolescentes, nomeadamente para o mundo das meninas das claques. Um mundo que pelos visto é mais cruel do que pensamos, quando as vemos aos saltinhos, todas bonitas e abanar pompons.

 

É um livro sobre adolescentes, sobre o quanto podem ser cruéis uns para os outros, sobre os seus pensamentos confusos, que aborda a exploração da sexualidade (de uma forma ligeira, porque falamos de menores de idade).

Aborda a realidade sobre a obsessão com o peso, sobre a quantidade de porcarias que ingerem para perder peso (ou para não comerem) e que fala daquilo que na realidade é fazer parte de uma claque - o perigo que correm, a forma como por vezes literalmente se atiram para uma possível morte, só porque querem ser a melhor e voar mais alto.

Depois há o envolvimento da Treinadora da claque com estas miúdas e aborda-se a facilidade com que um professor pode influenciar, positiva ou negativamente, as adolescentes. O quanto são fáceis de manipular e de se verem enredadas em problemas, se o professor as fascinar o suficiente. Ou o quanto o ódio que possa suscitar pode levar adolescentes a cometer as maiores atrocidades só para o tirar do caminho. 

Porque a dada altura da história há alguém que morre e vemo-nos enredados naquela teia de tentar perceber o que aconteceu, quem cometeu o crime e porquê. Addy, a personagem principal, é fascinada pela Treinadora (há momentos em que dá a sensação de ser sexualmente fascinada) e deixa-se levar para uma confusão que a pode meter em sarilhos. Beth, a sua melhor amiga, mas aquela que mais se sente ameaçada pela Treinadora, quer na claque, quer na relação com Addy, é quem mais mostra conseguir ser cruel, ainda que não seja a única. 

Este livro é diferente, é duro, é cruel, é obsessivo. É um livro que por vezes nos atira pedaços de história para cima que não estávamos bem à espera, de uma forma que podia ser melhor elaborada, mas talvez seja essa a intenção, fazer o leitor sentir-se confuso, porque é assim a mente das adolescentes. Sentem-se confusas, perdidas, pensam que sabem o que querem mas não sabem, porque logo a seguir afinal não querem.

 

É um livro bastante interessante, ainda que estes livros sobre adolescentes me deixem sempre um pouco perturbada. 

 

Mas não deixem de ler, porque é um livro com bastante densidade psicológica e nesse aspecto bastante rico.

 

Muito obrigada à Saída de Emergência por esta oportunidade!!

 

SdE

 

 

 

Há dias em que é preciso ouvir o nosso corpo e abrandar...

...hoje foi um desses dias. Devia ter-me levantado cedo, tomado o meu duche a correr, ir à rua comprar um presente de aniversário, ir à Zumba, voltar para casa a correr e passar mais uma vez o corpo por água para tirar o suor, ir a correr com o Marcos à natação, etc etc...

Mas, acordei de manhã e percebi que estava acelerada. Há muitos dias que ando acelerada, com dores no peito, a precisar de descansar e a não o fazer. E decidi que me ia sentar no sofá e relaxar um bocado, ainda com as remelas nos olhos. Tomei o pequeno almoço devagar. Fiz as camas devagar. Tomei um banho mais demorado. Passei creme no corpo (quando o tinha feito pela última vez nem me lembro). Vesti o Marcos devagar. Levei a cadela à rua. Levámos o Marcos à natação mais devagar. Almoçámos devagar. Levámos o Marcos a uma festa de aniversário e fomos às compras ao supermercado, onde só então comprei a prenda de aniversário. Devagar. Depois fui cortar as pontas do cabelo. Arrumei as compras, estendi a roupa (para agora começar a chover (valha o plástico)) e agora sentei-me e estou a escrever devagar. 

Cheguei ao fim desta semana a sentir que me tinha passado um camião por cima. 

Já ando cansada há uns tempos, mas desde o fim-de-semana passado a coisa adensou-se.

Foi a festa de anos da Madalena (uma dúzia deles). Coisas para preparar, para cozinhar. Desta vez decidi pedir a ajuda da minha mãe. Vieram os meus pais cá para casa, a minha mãe ajudou-me imenso com os doces e outros preparativos para a festa e ainda me deu conta de lavar, estender e secar a roupa toda. A quatro mãos foi tudo mais rápido por isso conseguimos ir todos almoçar calmamente depois da natação do Marcos. Levei-os ao sushi. A minha mãe alinha em tudo. A grande surpresa foi o meu pai ter alinhado, e ter provado sushi e até ter gostado. É muito pouco aventureiro nestas coisas, por isso fiquei contente. Ainda aproveitámos para ir à Ericeira, dar a volta do costume com a Zoe e comer um gelado. Os meus pais deram conta de que não viam nem cheiravam o mar há muito tempo. Foi bom para todos. 

No sábado à noite, deixámos os putos no mimo dos avós e fui sair com o Semi-Deus. Era a noite da minha grande prenda de aniversário. Foi algo que lhe pedi (e que ansiava há muito) e que ele me ofereceu -- o concerto da Mariza. Que foi a parte mais cheia do meu fim-de-semana. O fado lava-me a alma, adoro aquela voz e fiquei bastante agradada com todo o espectáculo. Além de boa cantora e fadista, interage muito bem com o público e foram maravilhosos aqueles fados cantados no meio da plateia no Coliseu, ali a duas filas de onde estávamos. Muito intimista e foi fantástico o fado que tocaram e cantaram sem microfones, sendo capazes de encher o Coliseu de fado. Adorei (e claro, choraminguei)!!

 

No Domingo, mais coisas para preparar, almoço e andar para trás e para a frente a levar as coisas para o local da festa. Uma tarde inteira de festa, sempre em pé, e com um pézinho de Zumba pelo meio. Os miúdos estão numa idade muito chata. Se não houver entretenimento é tudo uma seca. Uma pessoa paga entretenimento (sabendo que a grande maioria adora dançar) e foi difícil de os pôr a mexer. Porque há miúdos que vão para as festas com ar de emburrados, não querem fazer nada e ainda desmotivam os outros. Porrada, mas é! Mas enfim, com a Zumba não correu tão bem, mas depois com o Hip-Hop foi fixe. E babei com a minha filha a dançar. É que tem mesmo jeito!

Depois de tudo arrumado e limpo e de voltar a casa, quando finalmente me coloquei de pés para o ar e pensei "agora sim, vou descansar e ter o meu momento de TV, adormeci ao fim de 10 minutos do The Voice. Ao menos não tive a típica insónia de Domingo à noite. 

O que foi bom porque na segunda-feira acordei às 5h30 porque precisei de entrar mais cedo no emprego. 

A semana foi muito cansativa. Muito trabalho, algum stress, urgências e o coiso, dias a sair mais tarde, estava rota ontem.

Consegui finalmente ver o The Voice de Domingo e hoje tive de colocar travão em mim própria. 

Amanhã também não posso correr muito. O Marcos tem mais uma festa de aniversário, mas tirando isso, vou tentar relaxar.

 

É que o Semi-Deus olha para a minha cara, para o meu ar calado e cabisbaixo e pensa que tenho mais alguma coisa, mas não tenho. É só mesmo cansaço.

 

 

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