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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Chiado Editora - Novidades Editoriais Janeiro 2017

Um livro vai para além de um objecto. É um encontro entre duas pessoas através da palavra escrita. Queremos que os nossos livros sejam um desafio para si. O nosso desafio é merecer que os nossos livros façam parte da sua vida.

(Chiado Editora)

 

A Chiado Editora está repleta de novidades! Deixo aqui o cheirinho de algumas, mas há para muitos gostos literários diferentes. Há muita poesia, para os apreciadores, muitos contos, biografias e até livros jurídicos. Vão espreitar o site, sim?

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chiado

 

 

Nova leitura

Wook.pt - O Meu Nome É...

 

Por uma questão de antiguidade na prateleira. Diz que a antiguidade é um posto.

Depois de ler "Os Filhos da Droga" há muitos anos atrás (um livro que foi muito útil e que sempre esteve presente no meu inconsciente durante muitos anos, como um anjo da guarda) agora vou ler este, mais uma viagem alucinante de uma jovem, desta vez com um problema de alcoolismo.

Deve ser mais um bom livro para ser lido por todos os pais e todos os filhos a partir da pré-adolescência. Ser duro, chocante e crú é fundamental para servir de "abre olhos".

 

 

Sinopse

Hannah tem 17 anos e bebe para se sentir melhor. Por um momento. Depois, a dor de alma regressa, mais intensa. Esta é a história da adição de Hannah. O desenrolar da história através dos relatos de cada uma das pessoas que rodeiam Hannah durante a sua espiral de autodestruição dá ao leitor uma panorâmica completa do que é a vida junto de um alcoólico vulnerável e em negação.

 

Leitura Terminada

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Eu sabia que ia chorar com este livro!

Oh pá, a sério! Que livro!!

Desconhecia esta autora. O livro foi-me emprestado pela minha primocas e, sem dúvida, fiquei fã! 

O livro passa-se principalmente na II Guerra Mundial, se bem que com algumas passagens pela Primeira e outras por 2000.

Conta-nos a história de duas irmãs, Clarice e Olívia e as suas estórias, principalmente o casamento de Clarice com Theodor, um judeu comunista fugido há uns tempos. Mas também a história de Olívia, que fica em Portugal enquanto a sua irmã parte para Antuérpia. O livro começa com Olívia nos seus oitenta e tal anos, na noite de passagem de ano do Milénio (2000). E é aí que levamos com o segredo tantos anos guardado nas fuças e ficamos histéricas à procura de desvendar toda a história e de perceber o que aconteceu, sempre na esperança de que corra tudo bem.

Como imaginam, é um livro duro de ler se forem um bocadinho humanos e se sentirem horrorizados ao ler e ao pensar o que foi o sofrimento dos judeus às mãos de Hitler e seus lacaios.

E também nos dá um retrato do Portugal de Salazar, que também era complicado. E apresenta-nos a figura de Aristides de Sousa Mendes e fala-nos do papel fundamental que teve o enfrentar Salazar passando vistos a judeus.

As duas irmãs, gémeas, seguem destinos diferentes, até à altura em que se voltam a conseguir encontrar e é então que tudo corre mal. Não é um romance cor de rosa, não é uma história de amor romântica, é um livro duro, crú, muito emotivo e que nos fala de sofrimento, de amor, sim, de família, de luta, de sobrevivência, de morte e de esperança.

Porque depois tem um final fabuloso que me fez chorar imenso (para lá de um ou outro momento em que também choraminguei).

A escrita é fantástica. A fluidez da escrita tendo como pano de fundo a II Guerra Mundial, com as invasões da Alemanha a vários países e a perseguição aos judeus é fabulosa. Porque é um tema muito difícil mas uma pessoa tem dificuldade em parar de ler e nem dá conta, porque a autora consegue tornar um tema tão pesado em algo leve.

Tanto assim que ontem fui dormir bem mais tarde do que devia porque não podia deixar de terminar o livro. Porque toda a crueza é envolvida em muito sentimento, em muita emoção, em personagens com que nos envolvemos imediatamente e a quem só desejamos o melhor.

Ainda que tenha havido um momento na história que eu não consegui perceber bem o porquê (por que raio é que Olívia decidiu aparecer onde apareceu?) e isso é determinante para o desenrolar da história a partir daí, é um livro que nos deixa a pensar sobre o quanto as pessoas sofreram e o quanto a sobrevivência era uma necessidade animal.

E depois tem alguns elementos surpresa que, de facto, me deixaram abananada.

Sinceramente não sei se o livro está perfeito em termos de factos históricos, mas também não quero saber. 

Foi um livro fantástico que adorei! E é isso que tenho a dizer!

 

 

 

Nova leitura

CAPA Uma praça em Antuérpia - Portugal 2015.jpg

 

Sinopse

Há uma saga que ainda não foi contada sobre a Segunda Guerra Mundial: a história de duas irmãs portuguesas, Olívia e Clarice. Olívia casa-se com um português e vai para o Brasil. Clarice casa-se com um alemão judeu e vai morar em Antuérpia, na Bélgica. Ambas vivem felizes, com maridos e filhos, até que a guerra começa e a Bélgica é invadida.


Para escapar da sombra nazi que vai devorando a Europa, a família de Clarice conta com a ajuda de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul que salvou milhares de vidas emitindo vistos para Portugal, em 1940, enquanto atuou em Bordéus, França.


A família recebe o visto mas, ao chegar à fronteira de Portugal, um destino trágico a espera... Destino que vai mudar e marcar a vida das irmãs para sempre, por causa de um segredo que só será revelado sessenta anos depois.

 

 

Por que é que eu tenho um feeling que vou chorar baba e ranho com este livro? 

Leitura Terminada

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Foi uma boa escolha, depois de devorar Zafón (nunca é fácil escolher um livro depois de Zafón).

 

Um livro que me agarrou rapidamente e que me fez virar páginas avidamente (com alguma contição por limitações de tempo).

 

Um enredo bem construído, com o nível de empolgamento certo, personagens intrigantes, enfim, um bom policial, cheio de mistério e suspense.

 

Adorei o Detective John Corey! O sarcasmo, a maneira de ser, a inteligência, o raciocínio.

 

Creio que esperava que, tendo em conta o cenário da história (Plum Island) o crime andasse à volta de outros motivos e esperava que a história se desenrolasse por outros caminhos totalmente diferentes. Nesse aspecto foi uma surpresa, mas ainda assim foi uma história com sentido e que justificou o crime.

 

Acho que a única coisa que me faltou foi chegar ao fim e descobrir que o assassino era outra pessoa qualquer. Mas isso sou eu que gosto de um policial/thriller com um twist final marado. 

 

De resto, gostei muito e acho que vou querer ler mais livros deste autor, mais história onde possa acompanhar este Detective.

 

Obrigada, C., pelo empréstimo e por me dares a conhecer este autor novo.