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Não costumo tirar férias na Páscoa. Normalmente dividia as minhas férias entre o Verão e o Natal. Mas este ano não vou poder tirar férias no Natal (...) e, portanto, usei alguns dias nesta semana, aproveitando as férias escolares dos putos e estar cá a famelga do UK para fazermos coisas juntos.
Pois, o tempo esteve fantástico, por isso deu para fazer algumas coisas outdoors. Só não fomos à praia de toalhas e bikini, mas o espírito foi de Verão, até porque foi preciso andar com protector solar e isso remete-nos para a época balnear, verdade?
No fim-de-semana passado, no Domingo, foi o aniversário do Marcos. De manhã foi a sua festa com os amigos da escola e os primos num espaço onde queria mesmo fazer a sua festa. Depois fomos todos almoçar ao McDonalds e à tarde/noite foi um lanchinho em casa só mesmo para a família mais próxima. Para ser mais calminho e sem muita confusão, até porque o puto já se tinha fartado de correr e pular de manhã.
No dia seguinte fomos fazer uma caminhada de 8kms na Tapada de Mafra, que adorei. Uma pessoa fica um bocado rota, mas felizmente não estava excesso de calor e adoro andar ali perdida no meio daquele verde. É bom para recuperar energias (e queimar algumas calorias do dia anterior).
Na terça-feira voltámos a fazer o dia do transporte público. Desta vez perdemos imenso tempo em alguns transportes, porque entre turistas e malta de férias e malta residente, estava um caos e, portanto, acho que aproveitámos menos do que na vez anterior, mas ainda assim foi bom andar ali por Belém, à beira-rio e passear a pé na Rua Augusta. Mas fiquei mais moída do que com a caminhada, isso sem dúvida.
Na quarta-feira tentámos ter um dia mais calmo, ainda em família, mas sem tantas correrias e aqui mais pela zona. Por isso fizemos um piquenique e deixámos os putos correr e jogar à bola, neste jardim maravilhoso que temos aqui, perfeito para dias de calor.
Houve almoçaradas e jantaradas, houve gelados, houve passeios, houve uma ida à praia para molhar o pé e passear os cães e ontem o dia foi passado em casa da sogra, com almoço por lá, sendo que ao final da tarde foi hora da famelga do UK voltar para casa.
Estes próximos dias têm de ser um pouco mais calmos. Por um lado o tempo continua bom e é preciso aproveitar, mas segunda-feira é altura de voltar a acordar com despertador e temos de acalmar e tentar voltar a entrar nas rotinas.
O meu estômago e fígado também pedem algum descanso, ando muito enjoada com o organismo a dizer-me que cometi alguns excessos e que está na altura de voltar às sopas e saladas e assim.
Continuação de bom fim-de-semana para todos, sim?
Ah e tal, então mas não ias começar o livro do Yasmina?
Ia!
Mas, antes de começar a primeira página, lembrei-me de que tinha um jantar de primos hoje e que tinha na estante para ler um livro que uma prima me tinha emprestado o ano passado (no outro jantar de primos) e que se calhar, estando de férias, conseguia despachá-lo de modo a lho devolver, já que não a vejo assim com muita frequência. E assim foi. Terminei-o ontem à noite, já pela uma da manhã. Ou seja, bem a tempo do jantar de hoje. Que afinal foi cancelado, devido a cenas, e remarcado, pela segunda vez, para outra data.
Vamos lá a ver quando se conseguirá realizar o dito jantar, mas entretanto já devorei este livro da Lesley e isso nunca é um arrependimento, porque esta autora é brutal.
Sinopse
Até onde iria por amor?
Num dia…
Com um gesto apenas…
A vida de Mary mudou para sempre.
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary - filha de humildes pescadores da Cornualha - traçou o seu destino ao roubar um chapéu.
O seu castigo: a forca.
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse - a rainha do romance inglês - apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.
Ah, Lesley, Lesley! Um dia apaixonei-me pela Matilda, e agora apaixonei-me pela Mary Broad!
Já sabemos que no núcleo das histórias de Lesley há sempre uma mulher forte, corajosa,determinada e arrebatadora, capaz de superar todos os desafios. Mas há umas personagens mais fortes do que outras. A Matilda foi muito especial. A Mary Broad também.
É um livro soberbo, uma história fantástica, um relato de época que nos faz sentir que estamos mesmo lá e que não podíamos estar mais próximos das personagens.
Mary Broad saiu da Cornualha para Plymouth para tentar a sua sorte e a coisa correu-lhe mal, porque, por causa de más influências, decidiu roubar um chapéu. E foi com isso condenada à forca. Mas entretanto enviada para uma colónia inglesa de prisioneiros, no outro lado do mundo, na Austrália. A história centra-se no que foi esta "aventura" de viajar como prisioneira num barco até à Austrália, nas condições mais deploráveis possíveis, no limiar da fome, com um sempre iminente risco de morte.
Acompanhamos ainda a vida de Mary depois de finalmente chegar à Austrália, de ter um filho e de ter um segundo, já com Will, naquilo que foi um "casamento" de sobrevivência. E da sua tentativa de fuga, para tentar a sobrevivência dos filhos em melhores condições.
É um relato brutal, muito crú e muito doloroso, com perdas muito difíceis.
Mas é uma história sobre sobrevivência, sobre resistência, sobre força, coragem, inteligência e superação.
E mais ainda, é algo fantasiosa, mas é inspirada numa história real. Mary Broad existiu mesmo!
É impossível não nos sentirmos nauseados em muitas partes, felizes noutras, com medo, com o coração aos saltos, com as lágrimas nos olhos, com um sorriso, com o coração apertado. Enfim, sentimos tudo na pele e é um livro brutal!
Não há um momento aborrecido, a capacidade de escrita e de nos manter agarrados ao livro é fantástica e, em suma, adorei!!
Gostei do final, ainda que, como a própria autora refere no final, não se acompanhem certas partes, mas isso eram mais umas 300 ou 400 páginas e também é bom deixar alguma coisa à imaginação. Só sei que fechei o livro e desejei ardentemente que dali para a frente Mary fosse bafejada com a sorte e a sua vida se enchesse de coisas boas, porque as desgraças foram muitas.
PS - uma pessoa não pode deixar de pensar no que tinham de passar estas pessoas naquelas alturas de miséria por roubarem um pão por estarem a morrer de fome, ou um chapéu, quiçá para ser vendido para comprar comida. Claro que roubar é crime, mas as pessoas passarem por isto por cenas tão mínimas é chocante. Depois olhamos para a moldura penal actual deste país por exemplo e é uma vergonha que violadores, pedófilos e ladrões a sério, daqueles que levam o sistema financeiro à ruína e um país à bancarrota, não sejam metidos num daqueles barcos para ficarem à deriva por aí...
Às vezes pergunto-me se a justiça de facto existe. Eu sei que é suposto ser cega, mas às vezes parece que não existe mesmo...
Ainda na barriga da mãe (aqui mais ou menos nos 6 meses de gravidez)
Depois veio cá para fora e era este bombom, ao fim de uns minutos de ter nascido.
Agora é um pequeno ditador, ainda que muito grande para a sua idade.
By the way, completa hoje 5 anos. Uma mão cheia!
Parabéns, filhote!!
Quem adora romances ponha o dedo no ar?
*Campanha válida de 5 a 12 de abril de 2017, limitada ao stock existente. |
Chegou o terceiro volume da série Divina!