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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leituras de 2017

Como sabem, este ano propus-me novamente ao desafio do Goodreads, mas com um número inferior ao de 2016, coisa redonda...30 livros!

Admiro malta que atira para os 150, 200 mas, apesar de gostar muito de ler e de empilhar livros para serem lidos, tenho outros afazeres.

E gosto de também ter tempo para ler um livro. Acho que se alguma vez lesse 150 livros num ano, era porque não tinha lido verdadeiramente nada...tinha passado páginas parvamente, sem me perder numa frase, sem me encantar com um momento, sem me apaixonar por uma personagem, sem vibrar com um final.

Isso para mim seria como ler a Caras...coisa que faço às vezes no cabeleireiro em 10 minutos. Leio de trás para a frente, vejo os títulos e olho para uma ou outra foto que me chama a atenção. O resto não estou nem a prestar atenção.

 

Ora então, sem mais delongas, os livros desfolhados em 2017 foram:

 

- O Labirinto dos Espíritos, Carlos Ruiz Zafón

- A Ilha do Medo, Nelson DeMille

- Uma Praça em Antuérpia, Luize Valente

- O Meu Nome é..., Alastair Campbell

- Naomi's Room, Jonathan Aycliffe

- Caos, Cláudia Santos Duarte

- O Espírito da Ilha, Rodrigo Caiado

- O Espião Português, Nuno Nepomuceno

- When Life Gets in the Way, Ines Vieira

- Uma Rapariga dos Anos 20, Sophie Kinsella

- A Lua-de-Mel, Sophie Kinsella

- Aqui Entre Nós, Jane Fallon

- Máscaras ao Luar, Jude Deveraux

- Nunca me Esqueças, Lesley Pearse

- Deus Não Mora em Havana, Yasmina Khadra

- A Espia do Oriente, Nuno Nepomuceno

- Um, Dó, Li, Tá, M. J. Arlidge

- À Morte Ninguém Escapa, M. J. Arlidge

- Casa de Bonecas, M. J. Arlidge

- Rio para Não Chorar, Marcio Sampaio

- A Vinha do Anjo, Sveva Casati Modignani

- O Contágio, Megan Abbott

- As Gémeas do Gelo, S. K. Tremayne

- A Todos os Rapazes que Amei, Jenny Han

- P. S. Ainda te Amo, Jenny Han

- Escrito na Água, Paula Hawkins

- Tempestade de Verão, Jenny Colgan

- Irmãs Secretas, Jayne Ann Krentz

- És o Meu Destino, Lesley Pearse

- Closer, M. C. Vann

- Luxúria, Emiliano Fittipaldi

- A Hora Solene, Nuno Nepomuceno

- Desobediência, Naomi Alderman

- A Mulher Secreta, Anna Ekberg

- Chá e Corações Partidos, Trisha Ashley ** (ainda em curso)

 

De referir uma leitura não concluída, que foi “Uma Bruxa em Apuros” de Kim Harrison. Um livro que depois de muitas insistências consegui chegar tipo à página 200 ou nem isso, mas depois decidi desistir dele, porque não me estava mesmo a agradar e tinha muitos outros livros para ler.

 

Contas feitas, foram 35 livros. Um bonito número também, eu acho! Bem sei que ainda não acabei o da Trisha, mas espero acabar e queria despachar este post, já que tenho andado uma preguiças do catano!

 

Fazendo uma leitura rápida sobre as opiniões, chegou a hora de atribuir os lugares no pódio.

 

1º lugar

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O Labirinto dos Espíritos, Carlos Ruiz Zafón (apesar de vários livros bons, este destaca-se muito na corrida e leva o primeiro prémio)

 

 

2º lugar 

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As Gémeas do Gelo, S. K. Tremayne (não é Zafón, mas este livro foi brutal e ainda hoje mexe comigo pensar nele)

 

 

3º lugar

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Nunca me Esqueças, Lesley Pearse (adorei esta história da Mary Broad e a Lesley é uma escritora fabulosa)

 

Menções honrosas

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Os 3 livros do Arlindo (M. J. Arlidge), o livro da Luize Valente (chorei baba e ranho com ele) e A Mulher Secreta (pela surpresa e pela leitura excitante).

 

 

Foi um ano de boas leituras. Uma ou outra mais fraquinha, mas li livros muito bons!

Que 2018 seja assim ou melhor! Pelo menos posso dizer que a pilha de livros para ler está super boa!

Nova Leitura (já em curso)

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Pois, claro, o novo livro da Trisha!

 

Este não é tão natalício como outros anteriores, mas estas capas remetem-me sempre para leituras de Natal e de Inverno, porque me transportam para momentos quentinhos no sofá, com um cházinho, a lareira acesa, um pijama polar e luzinhas a piscar na árvore de Natal.

É neste ambiente que gosto de ler Trisha. E creio que deve ser a última leitura do ano...

 

SINOPSE

Alice Rose foi abandonada na agreste charneca do Yorkshire quando era ainda bebé. Os anos que se seguiram não foram muito melhores, pois, apesar de ter sido adotada por um padrasto carinhoso, a madrasta sempre nutriu por ela um sentimento de raiva. Já em adulta, a tragédia volta a assolar a sua vida…

Sozinha no mundo, Alice decide regressar a Haworth, a terra da sua infância. Ocupa um pequeno estabelecimento, acalentando o sonho de finalmente assentar e abrir um salão de chá. Mas a vida parece ser sempre uma provação, e o arranque é tudo menos tranquilo… Felizmente tem a escrita (para a confortar) e um vizinho grego, o belo Niles (para a distrair). Mas com tanto a seu desfavor, conseguirá algum dia ser verdadeiramente feliz?

Trisha Ashley brinda-nos com uma obra repleta de ternura sobre a conquista dos nossos sonhos, a importância de criar raízes, e, claro, o poder transformador do amor.

 

Merry Xmas!!!

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(não são as nossas patudas, nós bem compramos um gorro e um cachecol para elas, mas foi um castigo para ontem lhes tentarmos colocar aquilo e tirar uma foto...depois mostro o resultado desastroso...acho que aquilo só ia lá se elas tivessem tomado um Xanax para se acalmarem primeiro)

 

Leitura Terminada mesmo a tempo de uma leitura mais natalícia nos próximos dias

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Well, well, este livro foi uma bela surpresa.

Desde logo a surpresa de o receber, e depois a surpresa de o ler.

 

Este livro lê-se avidamente. É um thriller romântico, com algumas nuances diferentes dos usuais thrillers, precisamente por essa componente mais romântica.

 

Conhecemos Louise, que depois se descobre que afinal é Helene, que afinal parece que é uma assassina, que terá matado Loiuse para poder tomar a sua identidade. Mas quais terão sido as suas motivações? Porque fugiu Helen? Terá sido aquela mulher capaz de matar e ainda mais de uma forma tão escabrosa?

 

Com a perda de memória torna-se tudo mais difícil de perceber. Mas aos poucos há fragmentos que surgem que vão levá-la ao novelo em que estava antes de desaparecer. E vamos percebendo por que desapareceu. O que já tinha descoberto e o que ainda falta descobrir.

 

É um verdadeiro page turner, até porque eu pensei que o rumo da história seria outro. De facto mostra-nos na mesma que às vezes debaixo do mesmo tecto vivem verdadeiros estranhos, mas por outro lado pensei que as motivações e o final fossem completamente diferentes. Por isso foi inesperado. E teve alguns momentos um bocado sufocantes, aflitivos, em que se receia pelo que poderá acontecer a certos personagens.

 

Só acho que o marido de Helen não teve o final merecido. No fundo era um parvo, sem espinha dorsal e absolutamente ganancioso, mas devia ter sido sufocado com essa ganância.

 

Ter-lhe-ia dado um final diferente.

 

O final acabou por ser aquilo que deveria ser. Voltar ao sítio onde criámos raízes rodeados de quem amamos e nos ama. É mesmo isso.

 

Recomendo esta leitura para quem gosta de um thriller, daqueles que temos dificuldade em pousar, porque queremos sempre ler mais um capítulo.

 

Obrigada, primocas! Foi uma escolha mesmo "na mouche"!

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