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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Nova Leitura (lenta, bear with me...)

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SINOPSE
 

No final dos anos 80, em Londres, duas meninas de oito anos partilham o mesmo nome e a mesma paixão pelo ballet. Nada as poderá afastar uma da outra, nem do sonho de, um dia, se tornarem bailarinas profissionais mundialmente famosas. 

Mas um ato de maldade de um homem destrói todos os sonhos de infância e promete derrubar de vez o mundo das duas amigas. E, assim, Veronika e Veronica seguem caminhos diferentes e invisíveis, desprovidos de fantasia ou esperança. 

Vinte anos depois, as memórias da amizade e a necessidade de mudar de vida vingam, forçando um novo cruzar de caminhos e a busca de um novo rumo, juntas.

 

Quando escolhemos um livro errado, é bom ter à mão uma daquelas autoras de eleição. Dorothy to the rescue!

Depois do encanto de Paris...

...a cirurgia ao joelho.

 

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Já foi no dia 24. Consegui sair do hospital no dia 25 apesar de ser feriado, porque o cirurgião passou por lá na mesma e passou a alta (vantagens de hospital privado).

Tenho estado em casa em modo repouso, perna para o ar, muita TV, muito menos leitura do que tinha planeado.

Parece que o cirurgião conseguiu reparar o menisco em vez de ter de o retirar. Sim, porque eu tenho lesões à futebolista - ruptura de menisco. Hoje volto a uma consulta com ele, para ver o estado da coisa.

A parte pior para mim é esta cena das canadianas. Não nasci para isto, fónix!!

Que atrofio!

A tentação de meter o pé no chão e tentar andar normalmente é tão grande! E tenho tantas saudades de fazer Zumba!!

E ainda tenho alguns efeitos secundários da anestesia. Já na outra cirurgia que fiz andei assim durante umas 2 ou 3 semanas. Muitas dores de cabeça, muitas tonturas, muitas náuseas. Uns dias estou bem, noutros não consigo levantar a cabeça de uma almofada. E é por isso que não tenho avançado quase nada nas leituras. Consigo ver TV, mas ler faz-me ficar zonza e com dor de cabeça.

Ainda por cima comecei um livro nessa semana mas já desisti dele. Ao fim de 50 páginas a vontade de o atirar pela janela era muito grande. Escolhi-o pelo tamanho (não era muito grande para levar comigo para o hospital) e porque até me parecia interessante. Mas depois comecei a ler e, credo, que coisa depressiva. Pode ser que o consiga ler noutra altura, mas agora está fora de questão.

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Também tenho a barriga cheia de marcas negras, por causa das injecções que tenho de dar a mim própria todos os dias - uma coisa para evitar os coágulos e trombofobites. Acho que também não nasci para ser enfermeira, bolas! Não percebo porque fica assim. Não dói, quase não sinto nada, mas depois no dia seguinte, mais uma mancha negra. LOL

 

E ter de precisar de ajuda para tomar um banho decente também me chateia, porque preciso de ajuda para entrar e sair da banheira. É nestes momentos que uma pessoa pensa como seria bom fazer obras no WC e passar a ter um walk in shower. Banheira é péssimo para estas situações e a nossa em particular é mesmo muito alta. É muita ginástica! E ponho-me a pensar...se fosse o Semi-Deus com uma perna às costas? Como é que um caga-tacos como eu conseguia levantar um gajo com mais de 1,8m para dentro de uma banheira? Credo!

 

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São só ideias, Semi-Deus, pensa nisso!

 

E é isto, cá estamos, um dia de cada vez...

A ida inesperada a Paris

Na semana de 9 de Abril (este post começou a ser escrito há imenso tempo, mas depois ficou pendurado), na quarta-feira, comunicaram que era preciso uma pessoa de Lisboa ir a Paris ajudar a equipa de lá com o trabalho, porque estavam debaixo de água.

Ofereci-me, já que mais ninguém parecia muito interessado. Depois na quinta-feira confirmaram-me que ia, mas afinal ia mais uma pessoa. E então, sexta-feira, hotel e vôos marcados e lá fomos as duas no domingo.

Não podia ter tido mais sorte com a companhia! Foi excelente porque, apesar da saudades de casa e da família, estavamos as duas completamente na mesma onda e portanto, conseguimos conciliar super bem o trabalho com algum turismo. 

Chegámos a Paris no domingo à noite, portanto, foi ir directo para o quarto do hotel desfazer a mala e descansar. No dia seguinte, full day in the office working. Às seis da tarde saímos, uma troca de roupa e sapatos no hotel e lá fomos nós ver onde o passe dos transportes nos levava.

 

Segunda-feira foi noite de ir até à Torre Eiffel. Fotos e mais fotos e mais fotos. E a espera por ver a Torre iluminada. O jantar foi num café que ficava numa rua muito próxima, portanto, a seguir ao jantar, fomos a correr ver as luzes e depois, maratona de metro até chegar ao hotel. 

 

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(sempre sonhei comer num destes cafés de toldos vermelhos e luzinhas em Paris)

 

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(a emoção de estar em Paris foi tanta, que até fiquei amarela)

 

No dia seguinte, a mesma rotina, um local diferente. Fomos espreitar as Galerias Lafayette. Não conseguimos ver lá muita coisa, porque para os franceses, um bom centro comercial e as lojas de rua, pelo menos ali naquela zona, são para fechar às 20h30. Uma desilusão, portanto. Uma pessoa a querer comprar um Chanelzito e nem teve tempo! Mas vingámo-nos e gastámos 2,5€ num macarron. Só porque sim (depois bem que descobrimos como fomos roubadas).

Mas valeu a pena ver aquele edifício por dentro, porque é lindíssimo. E ver ali à volta os edifícios da Ópera e da Academia de Música, que também são bem bonitos. O jantar foi um restaurante libanês que nos tinham recomendado e que, de repente, demos conta de estar mesmo perto. Muito bom, para quem aprecia comida libanesa.

 

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Na quarta-feira quisémos ir ao Quartier Latin. Não percam, se forem a Paris, porque vale bem a pena, fazer toda aquela zona da Sourbonne, passear a pé junto ao rio, ir até à Notre Dame e depois entrar naquele bairro cheio de vida, restaurantes e lojas. 

 

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Fiquei tão apaixonada por esta casinha à beira-rio, que nem sabem!

 

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Esta lojinha, perdida algures no meio de uma viela meio escondida, era uma delícia!

 

  

No jantar, a sobremesa foi creme brulée, porque uma vez na ementa, não podíamos perder.

 

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Era bom, mas não sei se troco pelo nosso arroz doce, especialmente acabadinho de fazer...

 

 

No último dia para turismo, o grande objectivo era ir até ao Sacre Coeur. Estava um calor do catano e a subida era dura, com muitas escadas a pique, mas depois valeu bem a pena chegar ao cimo da colina, ver aquela igreja magnífica, sentir aquela paz, ver aquela vista. Muito giro. Ainda conseguimos ir dentro da igreja (e era de borla). 

 

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As ruas ali à volta do Sacre Coeur, aquele bairro de Montmartre é delicioso, com ruas estreitas, pejadas de cafés, restaurantes, lojinhas, galerias, tudo com um ar acolhedor. Por nossa real vontade, era num daqueles cafés que tinhamos jantado. Só que a estação de Metro que tinhamos de apanhar para voltar para o hotel ficava numa zona um bocado manhosa, que mesmo ao final da tarde não tinha bom aspecto. Portanto, tirámos as fotos, demos umas voltinhas, vingámo-nos em lojas de chocolates trazendo mais doces, mas assim que começou a ficar escuro, descemos até à estação de Metro. Foi a única zona onde me senti a acelerar o passo e estava desejosa de chegar ao Metro. Acabámos por jantar ao pé do hotel, naquilo que foi uma péssima escolha. Por isso, não vamos comentar esse jantar, que até me dói a barriga só de me lembrar da porcaria. Mais valia ter atirado uma nota pela janela. Tinha sido melhor. Coff coff

 

No último dia, ainda estivémos no escritório até às quatro e meia da tarde, mas depois fizémo-nos à estrada porque o trânsito para o centro de Paris e zonas de aeroportos é sempre caótico. Assim chegámos com calma e tempo ao aeroporto e ainda tivémos tempo para umas comprinhas last minute nas poucas lojas que tinha. 

 

E foi maravilhoso voltar a ver as luzes de Lisboa e voltar a tocar o solo português e abraçar a família.

 

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Agora falemos das partes menos boas. Paris é encantador, mas tem coisas muito estranhas. A falta de água é uma delas. Pessoas, que falta de banho! Para toda a gente. Falta de banho e falta de lavar a roupinha que usam. Uma pessoa tinha muitos momentos em que teria agradecido não ter olfacto. Uma noite passou por mim uma rapariga realmente lavadinha e perfumada e é capaz de ter sido um dos momentos altos da semana.

E há pessoas com muito mau aspecto que de repente nos aparecem à frente. Nas ruas, no Metro e qualquer lado. Weird!

E Paris é sujo também. As ruas, o Metro. A poluição é muita e a falta de água também. Quando pus a roupa para lavar e olhei bem para ela nem queria acreditar nas mangas sujas e no aspecto encardido da roupa, só de me ter encostado no Metro e coisas assim. Até apetecia meter lexívia.

O terrorismo que Paris sentiu há uns tempos continua a fazer-se notar. Ir à Torre Eiffel e ter a base da Torre toda vedada com uma entrada de controlo de segurança, tipo aeroporto, é compreensível mas tira muito do encanto. Quando lá estive aquilo era um espaço aberto, bonito e ajardinado, agora parece um estaleiro. Mas ao menos tentam minimizar a hipótese de entrar ali um maluco qualquer para estoirar a Torre e as pessoas a ver a Torre.

E também havia uma ou outra zona com gajos armados até aos dentes, umas vezes da polícia, outras vezes do Exército.

 

E sim, fomos roubadas no macarron das Galerias Lafayette. 2,5€, remember? Nas outras lojinhas onde provámos, eram 80 cêntimos! Na verdade, foi o melhor macarron de todos. Mas com 2,5€ tinhamos comprado 3 macarrons nas outras lojas. Chulos!

 

C'est la vie!

 

Por ver, ficou ainda, a Avenida dos Campos Elísios, o Louvre, o Arco do Triunfo, os Jardins do Luxemburgo e muitas outras coisas. 

Leitura Terminada

No dia seguinte a ter terminado o livro da Lesley, estava no aeroporto com o meu marido a fazer o drop-off da mala, quando me apercebi de que, tanta pressa para terminar o livro e depois esqueci-me de escolher uma nova leitura e de a colocar na mala. Ainda pensei, que se lixe, vou descansar uma semana das leituras. Mas o Semi-Deus sugeriu-me ir à procura de um livro novo antes de embarcar. Já que o vôo estava atrasado, por que não?

 

Na lojinha junto às chegadas, estive uns bons 15 minutos com 4 novidades nas mãos sem saber qual trazer. Nessa altura o Semi-Deus podia ter dito "leva todos", mas não disse e, portanto, senti-me compelida a fazer uma escolha. Que foi difícil.

Mas acabou por ser este o escolhido:

 

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As outras novidades já andava de olho nelas, mas depois li esta sinopse e fiquei muito intrigada.

Acabei de o ler há minutos, enquanto adiantava o jantar e uma sopa, e ainda estou em estado WTF!

Eh pá, que história tão marada. Mas tão viciante.

 

Ah, então, primeiro a sinopse, certo?

 

SINOPSE

Louise 
Mãe solteira, fez do filho o seu mundo. Trabalha em part-time. Segue um quotidiano discreto e preso à rotina. Mas tudo muda quando numa rara saída à noite, conhece David num bar... não sabendo que se trata do seu novo chefe. Ambos sentem de imediato uma atração mútua. 

David 
É ainda jovem, bem-sucedido, encantador e dedicado à sua mulher. Louise nem consegue acreditar que um homem como David se sinta atraído por ela. e tudo se complica quando Louise conhece Adele, a mulher de David. 

Adele 
Bela, elegante, delicada. Perfeita em todos os aspetos. Um dia, conhece Louise, de quem se torna desde logo amiga.

Fascinada por Adele e David - o casal ideal, aparentemente irrepreensível -, Louise acaba por se ir envolvendo na intrincada teia que é aquele casamento. E, a pouco e pouco, à medida que penetra cada vez mais nas suas vidas, começa a descobrir que há falhas entre eles... Será David realmente o homem que ela pensava conhecer bem? Será Adele tão frágil quanto aparenta? que segredos inquietantes e perigosos escondem eles? E até onde serão capazes de chegar para os esconder? Um thriller que se lê de um só fôlego, com um final surpreendentemente inesperado, e que reinventa com mestria o tradicional triângulo amoroso. 

 

Ainda estou parva com este livro. Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, mas ainda vou pensar se mudo esta pontuação. Quanto mais penso nele, mais acho que merece.

 

A história foca-se totalmente neste triângulo amoroso que se cria entre Adele, Louise e David. Louise envolve-se com David que é casado com Adele. E Adele torna-se amiga de Louise. E é tudo uma grande salganhada.

O discurso alterna entre Adele, Louise e alguns regressos ao passado, para percebermos a história de Adele. E só no fim é que percebi quem "escreve" esses regressos ao passado.

A escrita é muito intermitente. Não sei se é bem esta a expressão que quero. Mas, as frases são na sua maioria muito curtas. Muitos pensamentos e palavra soltas. Parece uma escrita mal conseguida. Só que a porcaria da história entranha-se na nossa cabeça de uma forma fabulosa. 

É uma história que aborda as doenças mentais, que aborda os vícios (nossa Senhora da Agrela, se eu tivesse uma nota de 500 por cada vez que as palavras "vinho", "copo", "garrafa", "gin" aparecem no livro, estava com a conta bancária bastante mais forrada). Mas é tudo isso que nos deixa tão embrulhados na história. Porque começamos a olhar para Louise como uma gaja que bebe demasiado e que, se calhar, ainda vamos descobrir qualquer coisa de muito marado sobre ela. Porque Adele é completamente louca, mas ao mesmo tempo sentimos que se calhar o problema está no David. Que se calhar não é o que parece. Que se calhar, a história chega ao fim, e aquilo é tudo um jogo de eles os dois com uma terceira pessoa, algo que fazem por diversão. 

E depois atam-se as pontas. 

O livro foca-se muito no conceito dos sonhos lúcidos. E é muito aqui que se centra a conclusão da história. Mas de uma forma surpreendente. Porque, quando achamos que já percebemos tudo, ainda que não queiramos bem acreditar, levamos com as 5 páginas finais que nos deixam de queixo caído. Toma e embrulha. 

Estava claro para mim o final antes dessas 5 páginas e achei que depois as páginas que faltavam eram daquelas que não acrescentam nada. Mas afinal...

 

É um livro brutal. Muito jogo psicológico!

Ainda que a Louise para mim em certos momentos fosse demasiado inocente e gullible, creio que se ela não fosse assim, por ser no fundo muito boa pessoa, não teria tido o papel que teve naquela história. 

Não deixem de ler, se querem um thriller psicológico diferente.

Leitura Terminada

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Terminei este livro no sábado passado, dia 14. Mesmo a tempo de não ir carregada para Paris (já falamos sobre isso) com um livro pendurado nas últimas páginas.

 

Antes de mais, deixo-vos a sinopse:

 

Daisy tem apenas vinte e cinco anos quando a mãe morre nos seus braços. Embora saiba há muito que foi adoptada, sempre se sentiu amada pelos pais e pelos irmãos. Para Daisy, aquela é a sua família. Todavia, o luto vai abalar o equilíbrio doméstico e revelar rivalidades encobertas. A serenidade dá lugar à devastação, e a jovem sente que é a altura certa para partir em busca das suas raízes e confrontar-se com o passado. 
Na ânsia por saber mais sobre Ellen, a sua mãe biológica, e à medida que vai desvendando a história da família, Daisy descobre as duras verdades por detrás do seu nascimento. Dotada de uma inabalável determinação, Ellen sobrevivera a uma infância traumática: a morte da sua própria mãe estava envolta numa aura de mistério e os maus-tratos de que fora vítima às mãos da madrasta haviam-na marcado irremediavelmente. O destino quis que a sua coragem fosse constantemente posta à prova. O tempo encarregou-se de apagar o rumo dos seus passos. 
Mas Daisy não desistirá de a encontrar, nem que para tal tenha de renunciar ao amor da sua vida.

 

***

 

Este livro levou 3 estrelas no Goodreads. Não porque não tenha gostado. Mas comparando com outros livros da Lesley que li antes, achei-o muito menos rico.

Uma agradável surpresa foi esta história ser mais contemporânea. Nos livros anteriores, a situação temporal era colocada em séculos anteriores. Neste livro, a história alterna entre o tempo presente e o tempo passado, mas recua até aos anos 50. O que foi uma lufada de ar fresco.

A história é interessante, vai alternando entre o discurso de Daisy e o da sua mãe Ellen, que nos vai contando a sua história, para percebermos sobre a sua família, o enquadramento social e económico em que vivia e as razões que a levaram a dar Daisy para adopção. Mas também nos dá a perspectiva da irmã (meia-irmã) de Ellen. 

O livro é muito bem escrito como sempre, vamos sendo surpreendidos com alguns episódios e culmina de uma forma muito interessante, que confesso não estava à espera.

Ainda assim, apesar do alívio nos pulsos por ser um livro bem mais leve que os outros que li da Lesley, de facto fez-me falta aquelas descrições da época, sempre tão bem feitas. E se calhar fez-me falta uma personagem principal um bocadinho mais forte e com mais consistência. A Daisy era boa moça e inocente, mas quando se compara Daisy a uma Matilda, uma Mary Broad ou a uma Belle há grandes diferenças. 

 

Por acaso não fui ver se este livro foi publicado antes ou depois das outras histórias que li, mas realmente, até onde se percebia que era um livro de Lesley, parecia um bocado um livro mais amador. Com um grande amadurecimento de escrita em livros como o da Matilda ou o da Belle.

Ainda assim, é um bom livro para se ler para conhecer esta autora e para se preparem para livros dela que são realmente excelentes.

Os animais e o IRS

Está na altura de fazer o IRS. E dou-me conta de que não estou a encontrar lá muitos recibos de despesas médicas com as patudas. Porque não me lembrei do assunto e não guardei os recibos junto com os outros e o mais certo é terem ido para o lixo.

Mas a propósito deste assunto, tenho a dizer que acho mal isto de só entrarem no IRS as despesas de saúde.

Porque ter um animal é muito mais do que ter despesas de saúde com eles.

 

Vamos lá ver:

 - camas roídas/camas novas - despesas de habitação

 - brinquedos/bolas - despesas de educação

 - comida - despesas de restauração

 - trelas/peitorais - despesas de vestuário

 - produtos de higiene - despesas de representação

 - esfregonas e produtos de limpeza - despesas com empregada doméstica

 

Isto é que era um IRS à maneira. Nem só de vacinas vive um bicho!

Novidades apetecíveis

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Wook.pt - A Mulher à Janela  Wook.pt - Até Te Conhecer  Wook.pt - O Tatuador de Auschwitz

 

Wook.pt - Boneca de Trapos  Wook.pt - A Última Travessia  Wook.pt - A Mulher Inocente

 

 

Estava para meter aqui também os livros do Gustavo Santos e do Pedro Chagas Freitas que são tão a minha cara, mas afinal não me apetece, coff coff. Era mais só para ver se estavam com atenção. 

 

 

Sobre a cagufa

A malta anda na estrada sempre a ultrapassar os limites de velocidade, muitas vezes para lá do razoável. É comum alguém ir na auto-estrada a 150km/h ou mais, faça chuva ou faça sol.

 

Mas depois, chegam a uma zona da auto-estrada com radar e limite de velocidade 100km/h e decidem ir a 60 ou 70km/h, que é para garantir que o radar não é accionado. Não vá o radar implicar com eles ou assim…porque o radar é um bocado estúpido, como todas as máquinas...

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