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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Cenas que o meu filho diz

Ontem à noite, quando finalmente me sentei no sofá de pernas para o ar, sua excelência vira-se para mim, out of the blue, e diz:

 

"Sabes, há amigos meus que têm muita sorte, porque as mães deles têm os cabelos compridos!"

 

Disse-lhe eu, "pois, se calhar tens de vender esta mãe e comprar outra"

 

"Não, eu até gosto de ti, mãe, mas há amigos meus que têm mais sorte" 

 

 

Mas eu mereço???

 

Vou dá-lo para adopção! Mas agora tenho de ter cabelo comprido por imposição, é? 

Time to relax...que amanhã é dia de trabalho!

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Já me fartei de fazer coisas hoje. Depois de sexta e sábado ter estado fora (só chegámos ontem à meia noite) a acompanhar a Maratona de 24h de Spinning em São Martinho do Porto do Semi-Deus (calma, ninguém pedala 24h, o evento é que teve essa duração) tinha tudo por fazer. Casa suja, roupas por lavar, mais as cenas da praia e do spinning, mas roupas de cama, mais arrumar as malas dos miúdos, etc, só agora é que me sentei. E ainda falta estender mais uma máquina de roupa.

 

Mas foi bom. Cansativo, mas bom. Estivémos todos juntos, excepto nas horas em que o homem ia pedalar, fizémos um dia de praia, por isso, valeu a pena.

 

E descobri São Martinho de Porto, que adorei! 

Achei fantástico ser um sítio de veraneio, notar-se que tinha imensa gente, mas ao mesmo tempo era muito tranquilo e estava-se super bem quer de dia, quer de noite.

 

Fiquei cheia de vontade de voltar, mas num fim-de-semana um pouco mais relaxing e sem estar mais de 12h na praia sempre a ouvir as músicas em altos berros do spinning, sempre com a mesma batida que ainda não consegui tirar da cabeça...

"Monstress" de Marjorie Liu e Sana Takeda grande vencedor dos Eisner Awards

Para os fãs de Banda Desenhada!

 

 

Já são conhecidos os vencedores dos Eisner Awards 2018, considerado pelos especialistas como o prémio de BD mais importante.

 

O grande destaque deste ano vai para “Monstress” e para as suas autoras, Marjorie Liu e Sana Takeda, que arrebataram cinco prémios (best continuing series, best publication for teens, best painter/multimedia artist, best cover artist and best writer). Marjorie Liu foi mesmo a primeira mulher a ganhar o prémio “Best Writer” em trinta edições do mesmo.

 

“Monstress” é editado em Portugal pela Saída de Emergência e as autoras vão estar presentes na Comic Con desde ano no dias 6, 7, 8 e 9 de setembro.

 

 

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Sinopse

Num mundo alternativo de beleza art déco inspirado na Ásia oriental, eis que nos chega uma história de coragem, vingança e compaixão… 

Maika Meiolobo é uma adolescente que sobreviveu a uma guerra cataclísmica entre humanos e arcânicos, uma raça híbrida que descende dos Anciãos. Escravizada por bruxas inimigas que suspeitam dos seus poderes latentes,
Maika começa a desvendar o seu misterioso passado e, durante o processo, descobre que tem uma ligação psíquica com uma poderosa criatura de outro mundo.

Perante a opressão e o terrível perigo, Maika torna-se caçadora e presa, perseguida por aqueles que desejam usá-la, colocando-a no centro de uma guerra devastadora entre forças humanas e sobrenaturais. Enquanto isso, o monstro no seu interior começa a despertar...

 

 

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Sinopse

Num mundo alternativo de beleza art déco inspirado na Ásia oriental, criaturas demoníacas e poderosas ameaçam o mundo. 

 
Maika Meiolobo está a ser perseguida por uma coligação de forças determinada a controlar e a destruir a poderosa criatura demoníaca que habita dentro de si. Mas Maika não descansará enquanto não cumprir a sua missão: descobrir os segredos da sua falecida mãe, Moriko.

Nesta sequela, a jornada de Maika irá levá-la à cidade de Thyria, controlada por piratas, e através dos mares à misteriosa Ilha dos Ossos. Será uma viagem que irá forçar Maika a reavaliar o seu passado, presente e futuro e onde irá aprender que não pode confiar em ninguém, incluindo no seu próprio corpo...

 

 

As capas são lindíssimas, de facto!

 

 

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Leitura Terminada

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Este livro da Joanne Harris é diferente dos outros que li dela. Porque não é uma história, mas sim uma compilação de contos. 

E, se gostei mais de uns do que de outros, como é natural, no geral gostei muito deste livro, porque com maior ou menor empatia com o conto, a escrita da autora é deliciosa. Tem ternura, tem sarcarmo, tem sátira social e polítca, fala de amor, fala de amizade, tem humor, tem exuberantes e mirabolantes personagens, por isso, cada conto é diferente e surpreendente.

 

Creio que não seja fácil escrever contos, precisamente porque são textos tão curtos, que é complicado compilar uma ideia em tão poucas páginas e conseguir criar personagens interessantes e diálogos dignos de registo.

Por isso, creio que Joanne Harris conseguiu criar contos bastante bonitos e este livro acaba por ser uma lufada de ar fresco, porque sempre que temos um bocadinho livre lemos um conto ou dois e depois faz-se uma pausa e muda-se de história. 

 

A história que mais gostei foi talvez a primeira, sobre a velhota que queria os sapatos vermelho cereja. Faz-me lembrar a minha demanda pelos sapatos vermelhos, que finalmente me ofereceram e gosto tanto. Mas se calhar um dia ainda vou querer uns assim vermelho cereja, brilhantes e cheios de glamour, mesmo que depois não os consiga calçar. Agora ando na demanda de uns sapatos azuis escuros. 

 

Mas recomendo esta leitura, por ser diferente e pela capacidade de esta autora de me manter agarrada numa história, mesmo que tenha apenas umas 4 ou 5 páginas.

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