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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Marjorie Liu e Sana Takeda autoras de "Monstress" e Steven Erikson autor da saga "Império Malazano" na Comic Con

Como sempre a Saída de Emergência vai estar presente na Comic Con.

Este ano convidam Marjorie Liu e Sana Takeda autoras da série Monstress, grandes vencedoras dos prémios Eisner, considerado pelos especialistas como o prémio de BD mais importante, para estarem presentes e falarem sobre este grande sucesso mundial.

 

8 de setembro- sábado

 

12h45 – 13h30 – Painel com autoras de Monstress - Auditório BD e Literatura

 

14h30 – Sessão de autógrafos com autoras de Monstress - Stand SDE

 

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Convidam também Steven Erikson um dos  grandes mestres do género fantástico, para apresentar a saga Império Malazano. Pode encontrá-lo num destes dias:

 

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07 de setembro – sexta

 

16h30 – Sessão de autógrafos com Steven Erikson  -Stand SDE

 

8 de setembro - Sábado

 

15h00 – Sessão de autógrafos com Steven Erikson -  Espaço oficial da Comic Con

 

16h30 – 17h15 - Painel com Steven Erikson – Auditório BD e Literatura

 

17h30 – Sessão de autógrafos com Steven Erikson  - Stand SDE  

 

09 de setembro – domingo

 

17h00 – Autógrafos com Steven Erikson - espaço oficial da Comic Con

 

 

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Edgar Pêra e Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) apresentam "Os Contos mais Arrepiantes de H.P. Lovecraft" no MOTELX

Saída de Emergência anuncia a apresentação do livro Os Contos Mais Arrepiantes de Howard Phillips Lovecraft. Uma edição especial e ilustrada por 22 artistas nacionais: Miguel Ruivo, Joana Afonso, Ricardo Cabral, Luís Cavaco, Darsy Fernandes, Bárbara Lopes, Cláudia Guerreiro, Carlos Fernandes, Marta Teives, Raquel Costa, Miguel Jorge, Ricardo Venâncio, Mosi, Miguel Mendonça, Leonor Pacheco, Filipe Alves, Diana Andrade, Fábio Vera, Filipe Andrade, João Maio Pinto, Luís Morcela, Luís Corte Real

 

Este evento terá lugar no dia 6 de setembro, às 19h, na sala 2 do cinema São Jorge, e é uma das actividades integradas na edição do MOTELX deste ano.

 

Contam com a apresentação do realizador Edgar Pêra e do músico Paulo Furtado (The Legendary Tigerman).

 

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Esta edição tem um ar maravilhoso! É um livro que embeleza qualquer estante, verdade?

 

 

Sinopse

Edição de luxo de capa dura, com 15 histórias de terror ilustradas por 22 artistas nacionais. 

Antes de H. P. Lovecraft, a literatura de horror resumia-se fundamentalmente a vampiros, fantasmas e bruxas. Depois dele, o género nunca mais foi o mesmo. Genial criador de mundos, pai das mais hediondas criaturas cósmicas e de uma Arkham tão real como Lisboa ou Nova Iorque, Lovecraft foi o pioneiro de um horror onde a humanidade é apenas uma centelha de sanidade num vasto universo de maleficência. Uma centelha fugaz que perde esperança de conto para conto.

A sua visão do horror foi de tal forma influente que está presente na obra de Stephen King, Neil Gaiman, Guillermo del Toro, Alan Moore e muitos outros criadores, da literatura ao cinema, da BD à música. Até Stranger Things, a série-sensação do momento, é uma homenagem ao imaginário de Lovecraft.

Nesta edição de colecionador, ilustrada por 22 artistas nacionais, são apresentados os contos mais arrepiantes de Lovecraft, dando-nos a conhecer a evolução do seu estilo narrativo único e consolidando-o como um dos autores mais visionários da literatura americana.
 

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Sobre a ansiedade...


Uma pessoa pensa sempre que certas coisas só acontecem aos outros e que nunca vamos sofrer de certos males. Vai daí, um dia damos conta de que também nos chega. Descobri que sofro de ansiedade já há algum tempo, mas já foi depois de o Marcos ter nascido. Quando os sintomas começaram, não sabia o que era. Até que fui ao médico dizer que não conseguia dormir. Com algumas perguntas de despiste, lá veio o diagnóstico: a senhora sofre de ansiedade.
Então e por que é que uma pessoa sofre de ansiedade?
Não é fácil encontrar as causas, é um bocado como tentar encontrar a razão para uma depressão. É um conjunto de coisas, tudo tão embrulhado, que para desatar é complicado. Tentam-se umas consultas de psicologia, não ajuda muito, tomam-se umas coisas para andar controlado, ajuda um pouco, mas dilui-se no tempo.  E o tempo passa e uma pessoa continua a não se sentir bem.
Então e o que se sente com isto da ansiedade?
Um dos principais sintomas que tenho é o de ter há anos o sono desregulado. Às vezes é um bocado por fases, mas é frequente a fase do mau sono, do sono nada reparador. Uma pessoa vai para a cama, até a horas decentes e das duas umas, ou não consegue pegar no sono e tem às vezes insónia, ou até pega no sono a horas decentes mas, seja dia da semana seja fim-de-semana, esteja-se mais ou menos cansado, é sempre o mesmo filme. Chega ali a uma certa hora, acorda-se com uma sensação de pânico, uma dor no peito que perdura umas horas ou um dia inteiro, e não se consegue voltar a adormecer.
Nas minhas férias de Julho acordei todos os dias às 7 da manhã, independentemente da hora a que adormecesse. Depois parece que melhorei um pouco. Nas últimas semanas, a hora do pânico tem variado entre as 4h30 e as 6 da manhã. Considerando que agora na silly season tenho o despertador para as 7 e que, ao fim-de-semana, podia acordar tipo às 10h ao sábado (para ir ao ginásio) e até podia acordar mais tarde ao domingo. Só que não.
Podem dizer que se calhar é o relógio biológico. Até pode ser em parte. Uma pessoa força durante anos o corpo e o cérebro a acordar a uma hora programada e depois o cérebro aceita isso naturalmente. Mas nunca tive despertador programado para as 4h30 ou 5 da manhã.
E o relógio biológico deveria ser algo que nos permitia sentirmo-nos bem. Se é o meu relógio biológico, então porque me sinto sempre tão cansada? Porque sinto os meus índices de concentração, de capacidade de raciocínio, de memorização a irem pelo cano? Isso não quererá dizer que precisava de dormir mais?
Aqui há dias adormeci já perto da 1 da manhã e acordei às 4h30 para não dormir mais. Como é óbvio, fiquei de rastos o resto da semana. Porque aqui não há o “ah e tal, na noite seguinte recupero”. Não, na noite seguinte deitei-me um pouco mais cedo, mas, 5 da matina lá estava eu de pestana aberta.
Então e em que pensa uma pessoa com ansiedade? Em merdas! Em muitas merdas! Merdas sem interesse nenhum, muito sofrer por antecipação com coisas completamente fora do nosso controlo. Então, e explicar ao cérebro que não precisa de se preocupar? Era bom! Mas não é fácil.
São preocupações parvas com os miúdos, é estar constantemente com medo de que me aconteça alguma coisa a mim ou ao Semi-Deus ou aos miúdos, é medo de que aconteça algo aos nossos pais e irmãos, é estar sempre com medo de perder o emprego, é estar sempre com medo de atentados terroristas, é ficar em pânico com tarefas simples que demoram 2 minutos, porque parece que nos sentimos incapazes de fazer coisas mínimas, é ter ataques de pânico no carro, especialmente quando não sou eu a conduzir, é uma merda.
E depois é o ciclo, não dormir porque se sente ansiedade/pânico e sentir mais ansiedade/pânico porque não se dorme. E andamos nisto.
E é dizermos a nós próprios todos os dias “não se passa nada, só quero é dormir bem” e quando nos sentimos adormecer sentimos aquela felicidade do “ah, chegou o soninho, que bom, é esta noite que vou descansar bem” e depois, quando aquela dor no peito nos arranca dos braços de Morfeu, olhamos para o relógio e só apetece gritar.
Pensar nas horas que ainda podíamos dormir e não conseguimos. Porque ficamos ali, na cama, às voltas, a tentar ao máximo conciliar o sono, fazendo uma respiração pausada, limpando o cérebro de pensamentos. Só que não acontece, sempre que penso que o cérebro fica limpo, abrem-se 16354 tabs ao mesmo tempo. Nem consigo ter uma linha de raciocínio seguida, é tudo fragmentos de merdas que eu nem sei de onde vêm. Nem quero que venham.
Pensa-se muito na morte. Porque como se tem pânico a toda a hora que aconteça alguma coisa, obviamente que se pensa na morte. Não querer que aconteça nada aqueles a quem queremos bem. Pensar na nossa própria morte. Ter uma conversa com o Semi-Deus sobre os meus termos quando chegar esse dia para mim. Porque precisei de desabafar e de garantir que ele sabia que eu não quero ser enterrada. Merdas estúpidas.
Fora o impacto que também tem na vida amorosa. A falta de líbido, a tensão do corpo, o estado de irritação, o impacto na auto-estima. Felizmente, tenho ao meu lado uma pessoa com algum poder de encaixe. Mas acho que deve ter muitos dias em que lhe deve apetecer é dar-me uma lambada para ver se me passa.
É tudo uma grande porcaria e eu só gostava que esta porra da ansiedade me deixasse em paz que eu não a convidei para a minha vida. Pelo menos, não conscientemente.

Au!

Ontem fiz uma aula de Body Combat (era para ser spinning, mas não houve). Hoje acordei de manhã e tinha zero dores no torso. Pensei, "boa, desta vez fiquei bem". Às 3 e meia da tarde posso concluir #soquenao...

Cenas parvas que me ocorrem...

Este ano a água do mar tem estado um bocado fria. Até mesmo no Algarve, onde costuma ser mais agradável. Estive lá em Julho e estava um gelo. Continuo a ouvir muita malta queixar-se do mesmo em várias zonas 

 

Poderá ser isto efeito das alterações climáticas? 

 

Ainda recentemente vi um vídeo de um enorme pedaço de iceberg a desfazer-se. 

 

Aquilo sendo um cubo de gelo um bocado grande, poderá provocar arrefecimento em correntes marítimas durante uns tempos? 

 

É só a malta a pensar...

Sobre dormir bem...

Acordei às 4h30 da manhã. Tentei voltar a adormecer. Consegui. Voltei a estar pronta para pegar no sono quando o despertador tocou às 7h.

Sim, deve haver pessoas que dormem bem, mas eu não sou uma delas.


PS - devia era ter agarrado no Sebastian Bergman. Se calhar tinha chegado a meio do livro...

Nova Leitura

Sim, vamos voltar ao thriller policial nórdico...

 

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SINOPSE
 

Sebastian Bergman é um homem à deriva. 
Psicólogo de formação, trabalhava como profiler para a polícia e era um dos grandes especialistas do país em serial killers. Perdeu tudo quando o tsunami no continente indiano lhe levou a mulher e a filha. 
Tudo muda com uma chamada para a polícia. 
Um rapaz de dezasseis anos, Roger Eriksson, desapareceu na cidade de Västerås. Organiza-se uma busca e um grupo de jovens escuteiros faz uma descoberta macabra no meio de um pântano: Roger está morto e falta-lhe o coração. 
É o momento de Sebastian se confrontar com um mundo que conhece demasiado bem. 
O Departamento de Investigação Criminal pede ajuda a Sebastian. Os modos bruscos e revoltados de Sebastian não impedem a investigação de avançar. E as descobertas sobre a escola que Roger frequentava são aterradoras.

 

Leitura Terminada

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Achei este livro uma delícia.

A autora conseguiu transportar-me para os cenários, parece que conseguia imaginar vividamente a zona da ilha da Bretanha de onde vinha Fallon, e mais ainda para o cenário de Roma, nos tempos do Império Romano e dos Gladiadores.

Tive receio que o livro se fosse focar demasiado nas lutas sangrentas na arena, mais ainda bem que não. Tem alguns momentos, alguns deles críticos para o desenrolar da história, mas não é nada excessivo.

E a parte romântica também está muito bem conseguida. Gostei do Cai, apesar de ser quem era, mas no fundo ele se calhar não se identiifcava muito com Júlio César e os seus comportamentos, mas obdecia a ordens e isso era fundamental para se sobreviver na altura.

Se até a própria Fallon conseguiu descobrir a sua liberdade daquela forma...

Estava à espera de me decepcionar, mas adorei o livro. 

Gostei de termos conhecido Júlio César e Cleópatra, em diálogos directos com Fallon, e teve alguma piada a imagem de um Júlio César como um bom negociador e estratega, que nem sempre parte para a violência e que aceita algumas propostas que lhe são feitas. E a imagem de uma Cleópatra cúmplice quer de Júlio César, quer de escravas. Achei essa parte um twist inesperado.

O livro vai tendo algumas supresas, o que foi bom, porque criou boas dinâmicas em alturas certas. E foca-se muito na importância da família e em valores como a honra e a coragem.

Tive alguma dificuldade de início em aceitar o final que Fallon escolheu para si própria, mas depois voltei a ler e compreendi, pelo menos. Também é preciso vermos as coisas à época em que decorriam e olhar para a personalidade da personagem.

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, e só não lhe dei 5 porque senti o final um bocadinho apressado demais para o meu gosto.

Mas, já está na secretária da minha filha como recomendação de leitura, porque é um livro bom para ser lido até por uma adolescente.

 

Recomendo!

 

Muito obrigada à Saída de Emergência por me fazerem sair da casca com um romance de época!

 

 

"Roma existe apenas por causa dos escravos. É assim que funciona. Nós somos os seus músculos, o seu cérebro e, acima de tudo, os seus segredos. Fazes agora parte desse mundo. Tu és o que és, não importa o que foste outrora. Mas existe poder numa tal posição. Compreende isso. E aprende a usá-lo."

 

 

 

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