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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

A VENDEDORA DE AZEVINHO, de Dilly Court

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Sinopse

No Natal de 1850, Um bebé é abandonado num beco em Londres, à porta de uma casa em Angle Lane. Qual será a sua sorte?

É Véspera de Natal. O vento faz rodopiar a neve sobre as ruas de Londres. À porta de uma casa em Angel Lane, uma bebé abandonada, embrulhada numa manta, aguarda a sua sorte…

Angel, cujo nome se deve à rua onde é encontrada, parece destinada a ter uma vida miserável. Embora seja acolhida numa casa cheia de amor, um cruel golpe do Destino atira-a novamente para as ruas da cidade, onde todos os dias luta para sobreviver.

E agora que o Inverno se aproxima, Angel treme de frio enquanto tenta vender azevinho a quem passa, na esperança de que alguém se compadeça dela. Podia estar mais confortável, pois possui uma jóia valiosa – um anel de ouro e rubi que vinha escondido na sua manta de bebé – mas prefere morrer à fome a abdicar do único laço que a prende às suas misteriosas origens …

Uma história baseada no clássico “A Menina dos Fósforos”, trata temas intemporais: o abandono infantil, a luta pela sobrevivência e o poder da bondade.

Um romance pleno de ternura, perfeito para as longas noites de Inverno.

 

Sobre a autora

Dilly Court cresceu em Londres e começou a trabalhar como argumentista para anúncios de televisão. Quando se dedicou aos romances, obteve um inesperado sucesso, e nunca mais deixou de escrever, quer sob o seu nome verdadeiro, quer sob o seu pseudónimo, Lily Baxter. Hoje em dia já tem quatro netos  - dos seus dois filhos – e vive no Dorset com o marido, passando grande parte do tempo a escrever ou a fazer longas caminhadas com o seu labrador, Barley.

 

Oh pá, digam lá que isto não é mesmo O livro natalício para ler em frente à lareira???

Uma novidade Quinta Essência!

 

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"Sangue & Fogo. A História dos Reis Targaryen" de George R. R. Martin

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Já sabemos que é preciso esperar até Abril para assistir à nova temporada de “A Guerra dos Tronos”, mas não é preciso esperar assim tanto para ler Sangue & Fogo. A História dos Reis Targaryen de George R. R. Martin.

A edição portuguesa publicada pela Saída de Emergência vai estar à venda no dia 23 de Novembro dois dias depois de o original ser publicado.  

Com ilustrações de Doug Wheatley a emocionante história dos Targaryen ganha vida neste trabalho magistral do autor das Crónicas de Gelo e Fogo .

 

Sinopse

Séculos antes dos acontecimentos de A Guerra dos Tronos, a Casa Targaryen – a única família de senhores dos dragões a sobreviver à Perdição de Valíria – fez de Pedra do Dragão a sua residência. Sangue & Fogo inicia a sua narração com a história do lendário Aegon, o Conquistador, criador do Trono de Ferro, e prossegue com o relato das gerações de Targaryen que lutaram para manter o icónico trono, até à guerra civil que praticamente destruiu esta dinastia. O que aconteceu realmente durante a Dança dos Dragões? Porque se tornou tão perigoso visitar Valíria depois da Perdição? Qual a origem dos três ovos de dragão de Daenerys? Estas são apenas algumas questões a que esta obra essencial dá resposta pela mão de um reconhecido meistre da Cidadela e das trinta e quatro ilustrações a preto e branco. Sangue & Fogo apresenta pela primeira vez o relato completo da dinastia Targaryen, permitindo uma compreensão perfeita da fascinante, dinâmica e por vezes sangrenta história de Westeros.

 

Esta capa é lindíssima!

Eu não conheço a série "A Guerra dos Tronos" (shame on me), mas estes livros tão bonitos dão mesmo muita vontade de a começar a ler, mesmo que não se acompanhe a série na televisão.

 

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Nova Leitura

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Pois é, malta, não sei bem o que aconteceu, mas o que é certo é que depois de ler o "Não Adormeças" entrei numa ressaca literária e tive creio que uma semana inteira sem ler uma página.

Andei uma semana a passear um livro na mala, mas não passei da primeira página e meti-o de lado. 

Entretanto chegaram livros novos, a pilha da mesa de cabeceira aumentou e a vontade de ler voltou. Mas não foi fácil escolher uma leitura. Decididamente tinha de ler qualquer coisa que não fosse um thriller, porque ainda me sinto com a cabeça um bocado em água.

Portanto, a Trisha acabou por ser a escolha.

Tinha pensado guardar este livro para as férias de Natal, mas decidi avançar já com esta leitura e depois logo decido o que ler na quadra natalícia e final do ano.

Este livro chegou cá a casa gentilmente cedido pela Quinta Essência, o que desde já agradeço!

Deixo-vos a sinopse:

O jovem Carey Revell acabou de…
Sofrer um acidente.
Ficar sem namorada.
Perder o emprego.
E receber uma herança: Mossby, a velha mansão da família.

Carey fica cheio de esperança. Por um lado, as obras de que a mansão precisa são uma boa oportunidade para se relançar profissionalmente. E por outro, sente-se no local perfeito para sarar o coração partido.
Mas, por vezes, os sonhos não são exatamente aquilo que parecem, e Mossby não foge à regra. É que a casa está habitada… por familiares que não estão dispostos a arredar pé. 

 E Angel Arrowsmith…
Ficou sem namorado.
(e sem mentor…)
Perdeu a casa.
Recebeu um telefonema de Carey, que lhe ofereceu emprego e teto.

 Depois das tempestades, parece que é finalmente tempo de bonança. Mas Mossby encerra um terrível segredo. Carey e Angel estão perante um sonho que arrisca transformar-se num pesadelo sem fim… 

 

Por agora estou a gostar...

 

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Sobre as opiniões literárias

Hoje foi destacado no Sapo Blogs um post que falava sobre a responsabilidade que pesa nos ombros de quem tem um blog e de quem escreve opiniões sobre os livros que lê. E sobre como devemos crescer e amadurecer no sentido de percebermos que na verdade só devemos escrever num blog sobre os livros que realmente gostámos. Porque o facto de emitirmos uma opinião negativa pode fazer com que alguém não compre um determinado livro, prejudicando o autor. Isto se bem percebi o que li.


Tive necessidade de escrever sobre isto. Porque eu tenho uma opinião contrária, com todo o respeito pela autora do blog.


É verdade que quem tem um blog deve, em teoria, ter algum cuidado com aquilo que escreve, seja sobre livros, seja sobre qualquer outro assunto. Mas ter cuidado com a forma como se escreve e deixar de escrever de forma honesta sobre os assuntos parecem-me coisas diferentes.


E em relação aos livros, isto para não começar a divagar para outros temas, eu leio um livro e opino sobre ele, quer tenha gostado mais ou menos, quer tenha gostado muito, quer tenha adorado, quer não tenha gostado e quer tenha detestado.
Porque não faz sentido PARA MIM de outra forma.


Porque na verdade, eu tenho um blog pessoal e simples, onde exponho parvoíces que me passam pela cabeça e onde, entre outras coisas, falo sobre livros. Não me sinto uma influencer de massas do mundo digital ainda que perceba que algumas pessoas podem considerar a minha opinião.


Acredito que as opiniões que lemos sobre um livro podem influenciar as nossas escolhas, mas também acredito que as pessoas são crescidas para terem os seus próprios filtros e para fazerem as suas próprias escolhas.


Já li opiniões a dizer mal de um livro e comprei-o na mesma e gostei. Já li opiniões a dizer maravilhas de um livro e não achei piada nenhuma (estou a lembrar-me por exemplo dos livros da Paula Hawkins, que toda a gente dizia que eram a melhor coisa depois do pão fatiado e eu achei os dois livros que li dela um bocado meh).


Porque as opiniões são altamente subjectivas e muitas vezes a forma como sentimos um livro pode ter a ver até com o nosso estado de espírito na altura.


Não sinto que isso prejudique um autor.


Eu quando faço uma crítica negativa a um livro acho que não estou a falar mal do autor. Venho explicar que por esta ou aquela razão o livro para mim não fez sentido. E a parte onde as pessoas se devem focar é o PARA MIM.


Porque senão também não devia vir falar sobre os livros que gostei muito, senão ainda alguém vai comprar um livro por minha causa e depois se não gostar exige-me o pagamento do livro!


Acho que as pessoas devem ser honestas nas suas opiniões literárias e isso deve servir, para quem as queira ler, como uma orientação, como uma ideia geral sobre o que pode ser um livro.
Mas daí a fazer apenas críticas favoráveis mesmo que não goste de um livro ou não escrever sobre um livro que não gostei acho um mau princípio.


Quem lê é que precisa de ter filtros e de saber separar aquilo que são as opiniões subjectivas de alguém e o quanto dessa opinião quer considerar relevante.


Quer dizer, se eu vier aqui dizer, ah e tal, não gostei deste livro porque não gostei do tipo de letra, se com isso alguém não for comprar o livro, bom…


Estou a exagerar, claro, mas no fundo tudo isto para dizer que continuarei a escrever opiniões sobre as minhas leituras, seja para dizer que gostei ou que não gostei.


E os autores também têm de ter esta capacidade de encaixe. Os livros não são todos maravilhosos e os autores não são todos brilhantes. E é isso que depois torna especiais aqueles livros que são realmente bons e que vale realmente a pena ler.

Também é preciso falar destas coisas, não é?

Se há coisa que verdadeiramente aprecio é a arte no WC público.

 

Aquela arte de engenharia que faz com que uma pessoa, para conseguir entrar ou sair do cubículo, tenha literalmente de subir para a sanita, caso contrário a porta ou não fecha/abre ou pode provocar sérios danos ao nível das Margaridas (e eu não tenho mamas grandes, malta). A alternativa é a pessoa encarnar uma lagartixa e vai de se colar à parede, enquanto tenta com a sua curta patita chegar à porta.

 

Às vezes dá vontade é de fazer a cena de porta aberta e que se lixe. Quem vier atrás que feche a porta (?).

 

Acho que não custava nada dar mais uns centímetros aos cubículos, até porque na maioria dos WC's há imenso espaço na parte de fora. A medida pode ser assim, se a porta bate na sanita, é alargar.

 

Outro flagelo que me assiste nesta temática é o sítio onde muitas vezes colocam o raio do dispensador do papel higiénico. Adoro quando uma pessoa está ali, já naquela posição esquisita de rabo no ar derivados dos germes envolventes e quando chega a altura de limpar o pipi vai que é preciso um brilhante momento de contorcionismo, digno de Portugal Got Talent, porque houve alguém que achou graça colocar os ditos atrás da sanita ou tão longe da mesma que uma pessoa tem de andar aos saltos com as calças nos tornozelos (isto nos WC's com cubículos maiores, que os há, graças a Deus).

 

Ao menos ponham um aviso na porta a dizer "Favor tirar o papel antes de se dirigir ao vaso".

 

E é só isto. Acho que há pessoas más neste mundo. Más e burras, pronto! 

 

 

Leitura Terminada

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Terminei este livro ontem à noite e ainda estou meio abananada. Depois dele, precisei de vegetar em frente à TV com cenas de chacha e hoje enfiei-me na cozinha a fazer prato atrás de prato. Ajudou a relaxar...

Ainda durante a leitura deste livro, sempre que ia com as cadelas à rua à noite, com a rua tão sem ninguém, quase que me borrava toda, saltos que dei com folhas de árvores a cair ou com uma treta de plástico a voar...

 

Enfim...

 

Então a sinopse:

 

Imagine que viveu o seu pior pesadelo. E ninguém acredita em si...

Alex Taylor acorda sobressaltada. Está imobilizada e presa à mesa de um bloco operatório. Não faz ideia do que lhe aconteceu. Não imagina o que a espera. 

  De repente, apercebe-se de que não está sozinha. Na sala, encontra-se também um homem. Mas não se trata de um médico. É, sim, alguém que não só não a liberta como a obriga a fazer uma escolha inimaginável.

  Quando Alex recupera os sentidos, tudo não parece passar de um pesadelo medonho. Um pesadelo que está longe de acabar pois não há quaisquer indícios do que aconteceu, e ninguém acredita nela. Mas Alex é incapaz de esquecer. Ostracizada pelos colegas, pela família e pelo namorado, Alex pergunta-se se não estará a ficar doida.

  …até que aparece uma segunda vítima…

 

Comecei este livro um dia que almocei sozinha. Comi rapidamente e no resto da hora de almoço esfreguei as mãos de contente com novas páginas. Bem, quase gremitei o almoço! Aqueles primeiros dois capítulos deixaram-me meio enjoada. Mas pronto, daí para a frente foi menos o enjoo e mais a tensão. Este livro é sufocante! Esta cena de uma pessoa dizer que algo aconteceu e ninguém acreditar nela é super stressante. 

 

Lembro-me aqui há uns anos de uma novela brasileira (não me recordo do nome da novela, nem do nome dos autores) em que havia um casal que me stressava imenso, porque o gajo era mau como as cobras e então, como a mulher era rica e ele queria ficar com a fortuna dela e livrar-se dela de uma forma mais clean, fazia toda a gente crer que ela era maluca. As cenas com aqueles dois deixavam-me doente, a mulher a dizer que não tinha feito algo ou que algo que ele dizia não era verdade e ninguém acreditava nela. E o gajo conseguiu fazer com que ela fosse internada e considerada doida. Um sufoco!

Durante este livro lembrei-me muitas vezes dessa novela e do stress que me dava aquele casal.

Porque é aflitivo.

Mas depois, o livro está tão bem feito que vai de me fazer sentir sufocada com o facto de ninguém acreditar na Alex e de sentir que toda a gente é suspeita e é potencialmente quem está por detrás do que vai acontecendo, até começar fortemente a duvidar de Alex e a achar que a rapariga se calhar sofre mesmo de alguma doença e tem acções das quais nem se lembra. É assim assustador, porque depois sentia-me sempre mal sempre que dava por mim a duvidar da Alex.

O título deste livro em inglês é "Don't Wake Up". Em português é brilhantemente traduzido por "Não Adormeças"! Devia ser permitido bater em quem faz estas coisas, mas ok.

O que é certo é que, quer com o título original ou (mal) traduzido, fui completamente induzida a pensar que a história ia seguir um rumo completamente diferente. Por isso, fiquei bastante surpreendida com o rumo que tomou e nesse aspecto manteve-me sempre bastante intrigada e empolgada.

 

Os capítulos são pequenos, a escrita é rápida, mas absorvente, a trama é feita de maneira a pensarmos que todas as pessoas que se relacionam com Alex podem ser as criminosas, ainda que só mesmo no fim é que percebemos as motivações.

 

Não vos posso contar muito mais sobre a história, porque seria mega spoiler, por isso leiam! 

É um thriller psicológico muito bem conseguido! Leva 5 estrelas no Goodreads, porque já há muito tempo que um livro não me deixava a olhar por cima do ombro desta maneira!

 

PS - Aquela cena do rato (leiam e depois percebem) é bué chocante! Denota bem o nível de doença mental da pessoa! Credo!

 

PS1 - Depois deste livro acho que preciso de ler um daqueles romances leves e fofos, que não me fazem pensar muito, porque isto de ler muitos thrillers seguidos não faz bem ao coração!

Saída de Emergência ** Os 10 primeiros exemplares vêm assinados pela autora

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Sinopse
 
Um título que vem enriquecer a bibliografia queiroziana e que lemos com muita curiosidade e proveito.

«Eu não tenho história, sou como a República do vale de Andorra», disse certo dia Eça de Queiroz. Mas nada poderia ser mais falso. Eça é uma das figuras mais fascinantes das letras portuguesas. Os seus pais ainda não haviam casado quando, em 1845, nasce na Póvoa de Varzim. Essa indiscrição levou a que tenha sido criado longe dos progenitores, abrindo-lhe um vazio no coração que o acompanhou toda a vida. Em Coimbra faz os estudos e em Lisboa inicia-se numa vida boémia, cruzando-se com figuras incontornáveis do seu tempo como Antero de Quental, Ramalho Ortigão ou Guerra Junqueiro.
Descontente com o Direito, faz uma longa e fascinante viagem pelo Oriente, e quando regressa decide enveredar pela carreira consular. Tendo sido cônsul em Havana, Inglaterra e Paris, foi acumulando dívidas embaraçosas, amigos fiéis, inimigos implacáveis e obras-primas que revolucionaram as letras portuguesas.
 
É esse Eça de Queiroz, homem de contrastes, mistérios e talento único, que Sónia Louro descobre e nos revela neste romance fascinante e rigoroso.