Banho-Maria
Isto dos livros às vezes é como o ginásio. Uma pessoa vicia e depois abusa e passa dois ou três dias aos “ais”, como eu ando (ainda) hoje depois de 2 aulas de spinning e 1 aula de body pump no sábado (o que me lixou foi mesmo o body pump, que já não fazia desde Abril do ano passado; podia ter pedalado 4 ou 6 horas que tinha sido na boa).
Com os livros, uma pessoa vicia nos thrillers, adora aquela adrenalina, aquela expectativa constante, o sentir da engrenagem pensante a trabalhar sempre à procura de suspeitos e de como será o desfecho, sempre em palpitações. Só que depois lê 3 ou 4 thrillers de seguida e fica assim a modos que abananada, precisa de 2 ou 3 dias para oxigenar o cérebro, às vezes de uma semana.
E foi isso que me aconteceu no virar da página para o novo ano.
Li 3 livros de rajada, todos uau, só que todos thriller e portanto, fiquei com o músculo pesado e dorido.
Agora peguei num livrinho mais leve (ou pelo menos não é thriller), para me recompor. Mas vocês nem sabem, ontem passei em casa da minha prima para lhe levar umas coisas e devolver uns livros (nomeadamente os 3 thrillers que já li este ano). E vim de lá com o mesmo saco com que ia cheio até cima de livros, uns emprestados, outros que procuravam nova casa.
E nos emprestados há alguns thrillers daqueles que me deixam logo aguada. Uma pessoa tem imenso livros para ler, de vários tipos diferentes (até terror e em breve fantasia), mas o chamamento do thriller é muito difícil de resistir.
E, portanto, aquele planeamento inicial que fiz vai de certeza sofrer alguns desvios ao longo do ano. Porque isto da estrada literária está longe de ser uma recta, verdade?
Aliás, essas estradas que são sempre uma recta são aquelas que às tantas dão imenso sono ao condutor, o que até se torna perigoso.
Portanto, preciso de fazer opiniões sobre 3 livros muito bons. Vou meter no forno a massa e saem logo que o forno apite, tá?