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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura em Curso

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Na sequência deste meu cry for help, houve alguém que veio em meu socorro, o que muito agradeço!

E eis que me apareceram uns livrinhos diferentes na caixa do correio.

Dois romances desta autora, completamente desconhecida para mim. E ainda veio mais um outro livro como bónus, mas tudo a seu tempo.

Decidi começar por este, já que estou mesmo a precisar de sair um pouco da onda dos thrillers.

E estou a gostar, mas ainda me falta um pouco para terminar.

Obrigada pelos empréstimos, S!!!

 
 
SINOPSE

Grania Ryan tem em Nova Iorque a vida com que sempre sonhou. Tudo é perfeito até ao dia em que o seu desejo mais íntimo é brutalmente estilhaçado. Arrasada, Grania decide voltar à Irlanda e aos braços da sua adorada família. E é aqui, à beira de uma falésia, que conhece Aurora Lisle, a menina que vai mudar profundamente a sua vida.
A ligação entre ambas é imediata e profunda. Pouco a pouco, Grania descobre que as histórias das suas duas famílias estão estranha e intrinsecamente ligadas…
De um agridoce romance na Londres do tempo da grande guerra a uma relação tempestuosa na Nova Iorque contemporânea; da devoção a uma criança terna e carente a memórias esquecidas de um irmão perdido, o passado e o presente das famílias Ryan e Lisle estão unidos há um século. Cem longos anos de equívocos e segredos, paixões e ódios… Apenas a intuição e a coragem de Aurora poderão quebrar o feitiço e vencer as barreiras que o passado ergueu.
Assombrosa, terna e comovente, a história de Aurora é uma inspiração para todos nós. Um exemplo de como a esperança e o amor podem ultrapassar todas as perdas.

 

PS - as gralhas na escrita são sempre chatas, mas umas vezes mais do que outras. Neste livro, é chato quando há gralha no nome de uma das personagens principais que de repente deixa de ser Grania para ser Gania...

ahahahahahah

 

Saída de Emergência ** A vida épica de uma das maiores cantoras líricas de sempre

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Sinopse

História de uma cantora lírica portuguesa que se tornou uma das maiores vozes da Europa no séc. XVIII e XIX

Três anos antes do terramoto de 1755 nasceu em Setúbal uma jovem que iria, também ela, abalar a Europa: Luísa de Aguiar. Aos dez anos mudou-se para Lisboa, aos 14 estreou-se no palco e poucos anos depois casava-se com o napolitano Francesco Todi. Aos 24 anos abandonou Portugal, grávida do quarto filho, para começar uma carreira internacional em Londres. Nascia uma estrela, Luísa Todi, a maior cantora lírica do seu tempo.

Com uma vontade indomável e o dom de despertar emoções com a voz, facilmente conquistou a capital inglesa. Logo de seguida foi a vez de Paris, prestes a mergulhar no terror da Revolução Francesa. O seu talento tornou-se lendário, conquistando eruditos, políticos e vários soberanos do seu tempo, bem como os palcos habituados à presença das maiores divas, como Espanha, Itália, Prússia, Áustria ou Alemanha. Gloriosos foram os três anos que passou na Rússia, onde privou com Catarina, a Grande, e dela recebeu muitos presentes.

Quando Luísa regressou a Portugal, para viver em paz depois de uma carreira gloriosa, o destino foi-lhe cruel. Primeiro as invasões francesas e depois as lutas liberais delapidaram muito do que acumulara. Ignorada pelos governantes do país e esquecida pelos seus compatriotas, a luz de Luísa Todi, que um dia iluminara toda a Europa, apagou-se em Lisboa, sem direito sequer a uma sepultura digna.

Este é um romance histórico escrito com o rigor factual de uma biografia e o talento único de Maria Helena Ventura, autora de Afonso, o Conquistador e Onde Vais Isabel?

 

 

Uma novidade Saída de Emergência que vai sair no dia 8 de Novembro!

Na compra deste livro, há como oferta de lançamento um outro título "A Amazona Portuguesa".

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Leitura Terminada

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Este livro foi gentilmente oferecido pela Saída de Emergência ao nosso projecto Book Swap já há algum tempo. Finalmente consegui algum tempo para lhe pegar, depois de o livro ter reaparecido na estante após ter sido requisitado por alguém que acabou por não o ler. Aunf!! Isto às vezes não é fácil...

É um livro que se lê bastante rápido porque o autor, apesar de abordar temas com alguma complexidade, fá-lo de uma forma ligeira e humorada.

No fundo, este livro é um desafio, um desafio para olharmos para as coisas de outra forma, para conseguirmos perceber melhor como nos relacionamos uns com os outros e como nos integramos no mundo. O que gostei mais foi de ter sido surpreendida porque achei que ia ser um livro demasiado na linha da autoajuda, cheio de dicas motivacionais e clichés, e não é nada disso!

O autor apresenta-nos bastantes dados de psicologia e sabedoria de vários filósofos como Nietzsche ou Kant, aborda questões políticas e religiosas e questiona a forma como nos relacionamos com o dinheiro, com a internet, com o nosso emprego, com a nossa família e tenta explicar por que razão tudo à nossa volta parece tão lixado, quando vivemos numa época tão mais evoluída e com acesso a tantos bens materiais e tecnologicamente avançada. Por que razão nos sentimos às vezes tão infelizes?

E o autor coloca como o vilão da história a esperança. Parece complicado? Sim, porque por um lado diz que o ser humano precisa de esperança, mas depois é a esperança que atrapalha tudo – a Verdade Desconfortável.

Gostei particularmente das definições bem-humoradas sobre o Cérebro que Pensa e o Cérebro que Sente e como por vezes nos deixamos dominar por este (sei bem o que é…).

Na verdade, é um livro que nos explica algumas coisas, que apresenta teorias sobre a psicologia humana e os relacionamentos, mas que acaba por não apresentar soluções, deixa-nos apenas a pensar nas situações para que consigamos talvez perceber que temos tudo para ser felizes e que apenas temos de ter sempre esperança e não nos podemos deixar afogar em frustrações, porque neste mundo de bens materiais sentimos sempre que temos de ter mais e mais e por isso nunca estamos satisfeitos.

Digamos que o autor nos diz algumas verdades desconfortáveis, coisas que não gostamos muito de “ouvir”, mas que são como aqueles ralhetes e puxões de orelhas que depois nos fazem bem.

Apenas me senti bastante desconfortável com o capítulo final porque aborda a temática da inteligência artificial, que é algo que mexe comigo, este pensar que um dia as máquinas podem substituir em muito a humanidade. Porque fico sempre a pensar em como fica o mundo depois disso e não o imagino algo de bom.

Bem sei que o ser humano tem esta coisa do Cérebro que Sente que às vezes atrapalha, mas é isso que nos torna tão complexos e interessantes. Como gostava de acreditar num mundo cada vez mais humanizado, não gostei muito da nota final, mas tem a ver com a minha perceção emocional e idealista sobre o mundo. Porque, lá está, tenho sempre esperança que a humanidade evolua para algo melhor…e não que desapareça ou deixe de ser necessária.

Recomendo esta leitura. É bastante interessante! Podemos não concordar com tudo o que autor diz, mas é uma abordagem diferente e até controversa, que nos deixa bastante material para refletir. O que é mesmo o mote da chancela Desassossego…“livros para pensar”.

Muito obrigada à Saída de Emergência pelo envio deste exemplar!

 

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Por falar em dramas...

... também sou só eu que tenho esta sensação de estar a ficar com papada por causa das leituras? Posso estar apenas gorda, é um facto. Mas sinto que as posições que encontro para ler aumentam esta situação. Contem-me tudo, como lêem para ficar com esses queixos lindos??

Dramas de uma gaja mais que imperfeita

Ao usar collants, se uma pessoa compra um tamanho mais pequeno, é andar com os collants pendurados no meio das pernas que aquilo anda sempre a escorregar. A não ser que uma pessoa use uma cinta ou as cuecas por cima dos collants, tipo o Super Homem.

Compra-se um tamanho maior, é ver as collants a roçar o sovaco.

Uma pessoa podia ter nascido com medidas mais perfeitas, mas não houve tempo, não é? 

 

Não me digam, estou sozinha neste drama? 

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