Saída de Emergência ** Amor e magia ganham vida numa história envolta em mistérios antigos
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Sinopse
Kya tem apenas seis anos de idade quando vê a mãe sair de casa, com uma maleta azul e sapatos de pele de crocodilo, e percorrer o caminho de areia para nunca mais voltar. E à medida que todas as outras pessoas importantes na sua vida a vão igualmente abandonando, Kya aprende a ser autossuficiente: sensível e inteligente, sobrevive completamente sozinha no pantanal a que chama a sua casa, faz amizade com as gaivotas e observa a natureza que a rodeia com a atenção que lhe permite aprender muitas lições de vida.
O isolamento em que vive durante tantos anos influencia o seu comportamento: solitária e fugidia, Kya é alvo dos mais cruéis comentários por parte dos moradores da pacata cidade de Barkley Cove.
E quando o popular e charmoso Chase Andrews aparece morto, todos os dedos apontam na direção de Kya, a miúda do pantanal. E o impensável acontece.
Este livro foi gentilmente cedido pela Porto Editora para o nosso projecto Book Swap! E não posso agradecer o suficiente à editora pelo envio deste maravilhoso livro! Grande aposta!
Dei-lhe 5 estrelas bem cheias no Goodreads!
Neste livro, que se situa entre 1952 e 1970, acompanhamos a história de vida de Kya desde a sua infância. A história começa quando a mãe de Kya sai um dia de casa, sem olhar para trás. Aos poucos vamos percebendo a situação familiar de Kya e sofremos com ela desde as primeiras páginas. Depois da mãe, seguem-se os irmãos, que um por um vão saindo. Kya fica sozinha com o pai, que até melhora durante algum tempo o comportamento com ela, mas acaba por voltar ao alcoolismo e à agressividade até que desaparece um dia. Portanto, é dura a vida de Kya e é duro ler sobre uma criança completamente sozinha numa cabana no pantanal. Vai valer-lhe o seu instinto de sobrevivência, a sua inteligência, a sua sensibilidade e o ter duas ou três pessoas que ao longo da vida lhe vão dando a mão, ainda que de forma subtil para não a assustar.
É especialmente importante a sua amizade com Tate, um rapaz cerca de 5 anos mais velho, que a ajuda em particular a aprender a ler, o que vai fazer uma grande diferença na sua vida. Anos mais tarde, quando Kya já é adulta, há um rapaz que aparece morto e a vida de Kya complica-se quando é acusada de homicídio. O livro vai andando para trás e para a frente no tempo, deixando-nos ficar a saber mais sobre a vida de Kya e outras personagens e também ir acompanhando o julgamento em tribunal.
A autora combina na perfeição uma história de amor, de crime, de abandono, de sobrevivência e coragem fazendo ainda um enorme elogio à Natureza.
Sendo a autora especialista em vida selvagem, descreve como ninguém o pantanal, os animais e a ligação imensa que Kya tem com a Natureza, sendo nesta que encontra o seu grande conforto, porque apenas com ela pode contar.
É um livro muito comovente, mas belo, muitíssimo bem escrito, com um ritmo consistente do início ao fim e que nos surpreende no final e deixa arrebatados com esta história de vida. Certamente não conseguirei esquecer Kya durante bastante tempo.
É mais um forte candidato a livro do ano!
Sinopse
Somerset, 1836.
A recém-nascida Hope é a prova viva do adultério da mãe, a aristocrata Lady Harvey. A sua chegada a este mundo não é festejada e as lágrimas em seu redor não são de alegria. Imediatamente arrancada àquele meio privilegiado e entregue nas mãos dos Renton, uma família pobre mas acolhedora, Hope cresce sem saber a verdade sobre as suas origens. E quando chega o dia em que também ela tem de começar a contribuir para o sustento da família, é precisamente para os Harvey que trabalha. Deslumbrada perante a mansão luxuosa, a elegância dos seus patrões e a beleza que os rodeia, Hope enfrenta com brio e gratidão a extenuante rotina de trabalho.
Mas a descoberta de uma ligação proibida vai lançá-la sozinha para as ruas, para uma vida de miséria e solidão. É na adversidade, porém, que descobre uma força interior que desconhecia, bem como um talento para ajudar os mais fracos. Trata-se de um dom que não passa despercebido ao Dr. Bennett, que a leva consigo para a Crimeia, para ajudar a tratar dos feridos vindos dos sangrentos campos de batalha. Mas os segredos do passado teimam em vir ao de cima, e Hope tem ainda um longo caminho a percorrer na tentativa de enfrentar o legado do seu nascimento.
Foi mais um livro de Lesley Pearse que li muito bem. Apesar de ser um calhamaço, a leitura é algo rápida, porque esta autora imprime sempre um excelente ritmo nos seus livros e consegue cativar-me logo nas primeiras páginas.
Aqui acompanhamos a história da vida da Hope, que se junta a Belle e a Matilda como mais uma personagem feminina forte, nuclear num enredo em que a coragem, a integridade e a inteligência vão ser fundamentais.
O cenário é em parte a Inglaterra no século XIX, com excelentes descrições de época. Depois também acompanha a Guerra da Crimeia, um conflito que se estendeu de 1853 a 1856, na península da Crimeia (no mar Negro), no sul da Rússia e nos Balcãs e que envolveu de um lado o Império Russo e, de outro, uma coligação integrada pelo Reino Unido, a França, o Reino da Sardenha - formando a Aliança Anglo-Franco-Sarda - e o Império Otomano. É uma história que foca bastante o papel importante das enfermeiras, referindo inclusivamente Florence Nightingale, que foi pioneira na forma como esta profissão se afirmou.
Há alguns momentos que não são fáceis de ler, em particular quando Hope é forçada a sair de casa e se vê a viver sozinha com dois amigos em condições miseráveis e todas aquelas situações com as doenças da época, nomeadamente a cólera, bem como as partes mais descritivas sobre os feridos de guerra e as condições dos hospitais.
Sem dúvida que Hope era uma mulher de estômago bem forte e corajosa!
Dei 4 estrelas a este livro. Apesar de ter gostado muito da história e de Hope enquanto personagem e de aprender imenso com ela, senti que há demasiadas semelhanças com outros livros desta autora. A fórmula é sempre a mesma. Que a autora se dá ao trabalho de investigar e se preparar imenso para a parte histórica dos seus romances é verdade e com isso conseguimos visualizar muito bem os cenários e as situações, mas acaba por cansar um pouco esta fórmula repetitiva em relação à personagem principal e mesmo em relação a alguns personagens próximos. Se calhar gostava de ver uma história mais focada na parte romântica…E também não gostei do final dado à irmã que a criou. Acho que merecia um pouco mais de felicidade.
Ainda assim, é um excelente livro.
E foi o 50º livro do ano! :)
... depois de uns 6 ou 7 anos sem beber café, hoje tomei o pequeno-almoço e pensei "i miss coffee", "vou beber um para matar saudades". Portanto, estou aqui que...i could drop dead at any second. É isso e estar há horas a tentar tirar o after taste do café que me está a deixar agoniada sem grande sucesso.
Assim aprendemos que há coisas que devem ficar como estão.
É...ainda tenho de ler o #2 que está lá em casa, pedir à minha prima o #3 e ler a parte I deste último volume. Para depois ainda me faltar este desfecho. Endless TBR!!!
Este ano já foram muitos livros para o meu normal, o que se reflecte em algum impacto na vista e cansaço mental. Mas ainda falta um pouco até ao final do ano, por isso coloquei a nova barra nos 60 livros, mas sem qualquer pressão. Se conseguir fine, se não conseguir fine na mesma. ☺️☺️
Bom, olhando para a minha (interminável) TBR e para a minha wishlist, noto que há uma certa inclinação para um certo género de livro.
Há um género que gosto, mas com o qual sou..esquizitinha. E que, por essa razão, tem preenchido pouco as minhas estantes.
Gosto muito de romances, mas não tenho pachorra para aquelas coisas demasiado lamechas, ou demasiado forçadas, ou eróticas mas sem contexto romântico à mistura.
Por isso é que, na altura de levar para casa debaixo de um braço ou de adicionar ao carrinho de compras de um site um livro, acabo por fugir dos romances.
Parece que tenho mais medo de me desiludir com um romance do que com um thriller ou policial.
É como se na altura de comprar tivesse algo no inconsciente a dizer-me "meh, se calhar vais gastar dinheiro num romance de chacha"...
Posto isto, digam-me, por favor, qual o romance ou quais os romances que são must read?
Aquele romance com todos os bons ingredientes e que vos arrebatou completamente?
De preferência um romance stand-alone, sem fazer parte de uma série.
O último que li que me partiu o coração foi O Livro do Amor. Foi maravilhoso, mas triste.
Pode ser maravilhoso, mas mais alegre, entendem?
E assim com uma componente mais erótica adorei A Fórmula do Amor.
Estão a ver as minhas particularidades? E por que razão tenho pilhas de thrillers para ler?...
Vá lá, ajudem-me!
É que até já ando a ler fantasia e terror! Socorro, né?
Primeiro calhamaço do ano. Tenho fugido muito de calhamaços. Especialmente se forem um mix de calhamaço com letra pequena. Este é calhamaço, mas com letra decente e a Lesley lê-se bem.
Estou para aí na página 250, por isso ainda me falta um bocado…mas estou a gostar.
Sinopse
Somerset, 1836.
A recém-nascida Hope é a prova viva do adultério da mãe, a aristocrata Lady Harvey. A sua chegada a este mundo não é festejada e as lágrimas em seu redor não são de alegria. Imediatamente arrancada àquele meio privilegiado e entregue nas mãos dos Renton, uma família pobre mas acolhedora, Hope cresce sem saber a verdade sobre as suas origens. E quando chega o dia em que também ela tem de começar a contribuir para o sustento da família, é precisamente para os Harvey que trabalha. Deslumbrada perante a mansão luxuosa, a elegância dos seus patrões e a beleza que os rodeia, Hope enfrenta com brio e gratidão a extenuante rotina de trabalho.
Mas a descoberta de uma ligação proibida vai lançá-la sozinha para as ruas, para uma vida de miséria e solidão. É na adversidade, porém, que descobre uma força interior que desconhecia, bem como um talento para ajudar os mais fracos. Trata-se de um dom que não passa despercebido ao Dr. Bennett, que a leva consigo para a Crimeia, para ajudar a tratar dos feridos vindos dos sangrentos campos de batalha. Mas os segredos do passado teimam em vir ao de cima, e Hope tem ainda um longo caminho a percorrer na tentativa de enfrentar o legado do seu nascimento.
Let's continue...
Sinopse
"É claro que há magia na luz das estrelas. Toda a gente o sabe. O luar, esse, bom, é outra história. O luar é mágico. Perguntem a quem quiserem."
Todos os anos, o Povo do Protetorado oferece um bebé à bruxa que vive na floresta. Esperam que a oferenda a impeça de aterrorizar a aldeia. Porém, a bruxa, Xan, é um ser amável. Vive com um Monstro do Pântano muito sábio e um Dragão Perfeitamente Minúsculo. Xan salva as crianças e deixa-as no outro lado da floresta com famílias que as desejam. Pelo caminho, vai alimentando os bebés com a luz das estrelas. Certo ano, por acidente, Xan dá de beber luar a um bebé, enchendo uma criança normal de uma magia extraordinária.
A bruxa decide, então, criar a menina, a quem dá o nome de Luna. Por volta dos seus 13 anos, Luna começa a sentir a magia e as suas perigosas consequências. Entretanto, um jovem do Protetorado está determinado a libertar o seu povo matando a bruxa. É então que um bando de aves mortíferas com misteriosas intenções se junta ali perto, enquanto um vulcão, adormecido há séculos, ronca debaixo da superfície e uma mulher com um coração de tigre começa a andar à caça...
Ainda nas férias, embalada por sol e mergulhos no mar e piscina, houve tempo para começar este livro que é juvenil. Eu vi este livro na Feira do Livro de Lisboa este ano e depois comprei-o numa promoção da Wook, com um melhor preço. Adorei esta capa linda! Também houve um outro que vi na mesma banca, que está na minha wishlist e também é um livro juvenil. Como velhota que já sou, sabe-me bem de vez em quando deixar-me levar por um livro para crianças ou por um livro juvenil e encantar por estas histórias mágicas que pretendem mexer com o imaginário das nossas crianças e jovens e despertar-lhes o bichinho da leitura.
Adorei ler este livro!
Tem bruxas e dragões e reviravoltas inesperadas. E tem uma menina mágica a quem foram dados os poderes da Lua. Temos o lado bom e o lado mau da magia. Temos uma história maravilhosa e muito emotiva sobre a força do amor de uma mãe, seja a mãe biológica, seja a mãe que cria. Tem momentos muito ternurentos e outros um pouco tristes.
Acho que era um livro que dava um bom filme de animação. Estou a imaginar o dragãozinho que acompanhava a Luna como um boneco fofinho e divertido, um bocado à semelhança do camaleão no filme da Rapunzel.
É uma boa história para lerem aos vossos filhos ou com eles e para darem a conhecer aos vossos adolescentes. Mas também é uma boa história de magia para nos sentirmos pequeninos outra vez e deixarmos encantar mesmo estando numa outra faixa etária.