Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura Terminada

papa.jpg

Obrigada Nuno por este livro maravilhoso! Adorei! Cresceu tanto este menino! Muito orgulho! Que evolução!

O autor pega no episódio da morte de João Paulo I em 1978 e dá-lhe um cunho pessoal. Para já traz essa situação para o tempo presente. Chama ao Papa Mateus I e conta este episódio como se fosse passado nos dias de hoje. Depois vai andando para trás, até aos anos 60-70 para nos ir revelando alguns pormenores sobre a vida de Mateus I na sua juventude. Ainda temos também em paralelo a história de uma jovem desaparecida há 15 anos, também inspirada em factos reais. Até que ponto esta história se relaciona com a da morte do Papa? É este novelo que vamos desvendar ao logo destas páginas.

E era tãããão isto que tinha pedido ao Nuno que escrevesse! Que óptimo thriller religioso! Intrigante do início ao fim, cheio de suspense, reviravoltas e surpresas e tão bem contido nos momentos chave!

Sabem que o Nuno na apresentação do livro disse-nos que o final poderia não agradar aos leitores porque não era aquele final explosivo que, por vezes, se espera de um thriller. Também não há aqui perseguições de carros a altas velocidades, saltos e tiros etc. É uma narrativa muito melhor. O Nuno ficou ainda mais cerebral e, até vos digo, mais sádico. Calma! Quero com isto dizer que toda a trama alia muitíssimo bem os factos históricos transformados em ficção e alia perfeitamente momentos completamente frios, calculistas e arrepiantes com momentos super passionais. E sim, o final é muito controlado, mas foi tão bem encaixado, tão bem manobrado que não senti falta de algo mais explosivo. A frieza foi explosiva o suficiente para mim.

Enfim, começam a faltar-me adjectivos para vos dizer o quanto adorei esta história.

Podia perfeitamente ter sido algo a ocorrer realmente assim. E estas intrigas e teorias da conspiração em torno do Vaticano matam-me.

Leiam, malta! Porque o Nuno encontrou aqui um possível caminho para livros futuros. Aguardo ansiosamente pelo que esta cabeça vai produzir a seguir! Porque eu tenho a certeza que aquela cabeça já está a gerar novas ideias. 5 estrelas bem gordas! 

Leitura Terminada

Adorei, adorei! Um livro leve, de leitura muito rápida, superdivertido e romântico.

A sério, ri-me mesmo muito em certas partes. É livro para ser mais seguro ler em casa, acreditem ☺

Os últimos livros que tinha lido de Sophie Kinsella não tinham sido os meus favoritos, mas com este livro temos a Sophie de volta! Gostei das personagens, gostei da construção da história, gostei da verborreia da Emma e de ser assim meio cão pateta e trapalhona e gostei da personalidade do Jack, o que convém num romance.

Até onde o livro tem um final previsível, o caminho até lá está bem conseguido e tem algumas surpresas interessantes pelo meio. No fundo, acho que é uma história que fala sobre o quanto a base de uma relação tem de assentar em confiança, em podermos falar com a pessoa com quem estamos de qualquer coisa, seja boa, má, meio embaraçosa, etc. E essa honestidade sai de forma natural. Sendo que convém ser bidirecional.

E percebo que tenham agarrado no livro para fazer um filme. Entretanto vi o trailer e fiquei um bocadinho desiludida com o actor escolhido para fazer de Jack. É giro, mas falta-lhe um bocadinho de salero. O Jack do livro é um pouco mais intenso e sexy. Vou tentar ver o filme, anywhoo! Apesar de, olhando na diagonal para o trailer, perceber logo que mudaram bastantes coisas. E até no trailer se percebe a falta de química entre os dois actores, o que é uma maçada numa comédia romântica. Especialmente porque no livro há uma química um bocado electrizante entre os dois.

www.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3D688kXGvpiNU&usg=AOvVaw2kInYvEMTQ7xjkeaSOpQ0H

Mas recomendo que leiam antes o livro. Já se sabe que é sempre melhor ☺

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads (são mais 4,5). Não dei 5 estrelas porque para mim faltou um bocadinho de intensidade no final. Faltou-me um bocado de beijo e língua no final, se é que me entendem…

Coisas que me acontecem quase sempre

* não saber onde estacionei o carro, especialmente num parque subterrâneo (aquilo parece-me tudo igual)

* não saber o número da bomba de combustível onde abasteci na altura de pagar (normalmente sai um "é aquele ali ao lado daquela carrinha branca com letras")

 

🥺

Leitura Terminada - Meu Amor, Meu Segredo

Sinopse

Robbie e Emily estão juntos desde sempre, mas o seu amor permanece vivo e forte. Ao longo da vida, têm partilhado a cama, a casa e uma ligação tão profunda que parece indestrutível. Mas há coisas que eles não partilham com ninguém, para bem de todos. Numa manhã como qualquer outra, Robbie acorda, veste-se, escreve uma carta a Emily e sai de casa. Para sempre. Há um segredo que ambos guardam desde o dia em que se conheceram. Os sacrifícios e as escolhas que fizeram ao longo da vida podem agora ser expostos perante todos e esta é a única maneira de os preservar.

 

Sabem que já comprei este livro creio que 3 vezes. E nenhuma delas foi para mim. Ouvi falar tão bem dele que, na altura de oferecer umas prendas de aniversário a algumas meninas, foi este livro que escolhi. Desde logo porque tem uma capa maravilhosa, o que é logo metade do presente. Mas vi muita gente a dar 5 estrelas a este livro. Entretanto pensei “bom, se calhar está na altura de comprar o livro para mim própria”. Mas (ainda) não comprei. Uma das meninas a quem ofereci já tinha lido, adorou e disse que me ia emprestar porque eu ia adorar. E fez muito bem!

Agradeço, porque realmente adorei este livro. O livro começa em 2016, já quando Robbie tem uma idade avançada e tem um primeiro capítulo desde logo avassalador, que me fez derramar imensas lágrimas. E pensei “bom, isto começa bem”. Depois a narrativa vai andando em saltos temporais entre alguns momentos no presente, mas vai incidir mais particularmente no passado. Vamos recuando, recuando no tempo, até finalmente ficarmos a conhecer tudo sobre este amor tão grande entre Robbie e Emily.

A narrativa tem uma forma bastante inteligente de ser construída, porque prende completamente o leitor à história. E sentimo-nos completamente envolvidos por estas personagens enternecedoras e por este amor tão forte, repleto de um companheirismo como se vê em poucas relações.

Foi um livro que me agarrou completamente no primeiro capítulo e que fui devorando avidamente até ao final (ou até ao início) porque tem uma escrita inteligente, mas bastante fluída. E a autora conseguiu emocionar-me bastante com a história de amor destes dois.

A reviravolta final foi para mim inesperada e senti-me avassalada, mas, apesar de sentir algum choque e tristeza, consegui perceber esta mensagem sobre um amor fortíssimo capaz de sobreviver a qualquer ameaça. Podemos questionar muita coisa no final, mas é inegável que o amor de Robbie e Emily foi de uma dimensão para lá de qualquer questão e obstáculo…

Foi um livro que me partiu um bocado o coração e que me fez chorar bastante. Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads.

Leitura Terminada - A Agenda Vermelha

Este livro tem uma velhinha. E livros com velhinhos são fofos. E são normalmente livros emotivos e nostálgicos, especialmente se fizerem, como neste caso, um regresso ao passado para conhecermos a vida do idoso.

E a Doris, uma velhinha com 96 anos, é uma velhinha fofa que vale a pena conhecer. Porque teve uma vida com drama pessoal e familiar, com dramas românticos, um passado de abusos, mas também de amizades eternas, uma pessoa que sofreu muito, que acompanhou a Segunda Guerra Mundial (apesar de não ter estado num país onde tenha sofrido contacto directo), que amou muito e que foi de ter sido manequim nos anos 30 em Paris a ter vivido na miséria.

Doris vive sozinha em Estocolmo e está naquela situação de começar a ter muitos problemas de saúde e fragilidades normais da idade pelo que é acompanhada por aquelas assistentes sociais que visitam a casa dos idosos para limpezas e refeições. E depois dá uma queda e é levada para o hospital, porque fractura a anca. E entre a recuperação da cirurgia e complicações cardíacas não tem ordem de sair do hospital para viver sozinha, apesar de tal muito a irritar. Porque é uma pessoa independente e odeia a ideia de ir para um lar. Apesar de conformada com a sua situação e de sentir o fim a aproximar-se, não quer estar no hospital.

Doris manteve ao longo da vida uma agenda vermelha, que foi um presente do pai, e a agenda foi escrita para contar a sua história e a deixar como legado a Jenny. E é descoberta pela sua sobrinha-neta, a única familiar com quem mantém contacto via Skype (uma idosa muito moderna e despachada). Porque a sobrinha vive nos EUA e é casada e com filhos, portanto é a forma como mantém um contacto regular.

Quando a Jenny percebe que Doris pode estar perto do fim, larga marido e filhos mais velhos, pega na mais nova e corre para Estocolmo para estar com a tia-avó porque não suporta a ideia e ela poder morrer sozinha. E acaba por descobrir a dita agenda e vai conhecer a vida da tia, o que realmente lhe aconteceu, o que a faz amar ainda mais a senhora.

O livro vai alternando entre o tempo presente e o passado, sendo que o passado está identificado pelo nome de várias pessoas na agenda vermelha, sobre as quais Doris escreveu. Dada a idade avançada de Doris, a maioria das pessoas já partiu e Doris vai riscando o nome das pessoas e colocando a palavra “morta” ao lado. Gostei da forma como foi sendo feita a ligação ao passado, gostei muito de conhecer a história de Doris, mas senti que podia ter sido um pouco mais desenvolvida.

A escrita é bastante fluída, apesar de nostálgica e melancólica. Contudo, mantém bastante o interesse do início ao fim. Até porque Doris é uma pessoa muito lúcida apesar da idade. Tão lúcida que aceitou muito bem o que lhe aconteceu de bom e mau na vida e o seu envelhecimento. Apesar de não gostar de estar dependente de ninguém.

E tem um final ao mesmo tempo triste, mas muito bonito. Porque Jenny ama muito Doris e no final tem um gesto com o qual demostra mesmo o amor que sente pela tia-avó, que foi uma avó e uma mãe para ela, mais ainda quando percebe melhor a sua infância e o papel que Doris teve na sua vida.

É uma história que fala no problema da solidão dos idosos, que fala de amor, de muito amor, que nos fala um pouco de história, que nos fala de pessoas boas e de pessoas más e de como as pessoas idosas têm tanto para nos contar e para nos ensinar. E também nos fala de como devemos aproveitar a vida e não deixarmos para trás algo que gostamos ou queremos mesmo.

É um livro do qual gostei muito. Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, porque apesar de ter gostado muito desta história, acho que gostei mais da história de Ove, talvez pela forma como foi contada. E porque senti falta de um pouco mais de desenvolvimento, queria ter sabido mais da vida de Doris. Houve partes que senti que foram um pouco a correr. De qualquer modo, recomendo totalmente esta leitura.

É um livro muito ternurento! E lindo! Já disse que é lindo?

"Desejo-te o suficiente. Sol suficiente para iluminar os teus dias, chuva suficiente para conseguires apreciar o sol. Alegria suficiente para fortalecer a tua alma, sofrimento suficiente para dares valor aos pequenos momentos de felicidade. E encontros suficientes para te poderes... Despedir. "

2020

Em 2020 quero ler, como sempre. Mas não sei se quero ler tantos livros como li em 2019. Foi bom ter lido 60 livros, mas também teve o reverso da medalha – cansaço mental e impactos na vista. E menos tempo para outras coisas.

Normalmente leio depois do jantar e de arrumar a cozinha e as coisas para o dia seguinte. Se não tiver companhia para almoçar e tiver um livro na mala comigo também aproveito para ler umas páginas. Aos fins-de-semana varia. Às vezes leio muito, se tiver uns dias mais relaxantes, às vezes leio pouco, se andarmos ocupados com outras coisas ou mais fora de casa. Durante a semana, começo tipicamente a ler algures entre as 21h30 e as 22h e gosto de ler até adormecer. Sendo que em dias de semana evito ver TV, porque a probabilidade de me causar insónia é grande. E, portanto, vou para o quarto ler e fico por lá. Afastada do ecrã.

Mas, com tanta leitura, não consegui acompanhar algumas séries que queria ter acompanhado e ver alguns filmes que queria ver.

Bem sei que um livrólico escolhe mais facilmente ler mas, de vez em quando, também é bom enroscar no sofá a ver qualquer coisa na TV.

Este ano queria dividir um pouco mais o tempo para leituras e para a TV. Quero ler, mas quero também reservar mais tempo para coisas na TV. Pelo menos à sexta-feira à noite e ao fim-de-semana.

Em alguns fins-de-semana recentes e também nas férias de Natal, conseguimos fazer algumas noites de cinema em família e foi mesmo bom estarmos todos enroscados no sofá, com as mantinhas a ver um filme juntos.

Acho que preciso de mais momentos desses. Apesar de às vezes não ser fácil. Porque somos 4, com idades e gostos bem diferentes. Portanto, não é pera doce encontrar um filme para todos. E o Marcos faz sempre uma enorme fita para ver um filme. Diz sempre que não quer ver, porque quer é estar agarrado ao tablet. Depois lá lhe dizemos que tem de ver e lá se convence, mas é uma grande resistência. E depois há tanta coisa disponível que escolher um filme é coisa que demora. Já aconteceu demorarmos tanto tempo a escolher um filme que há alguém que adormece antes da escolha…Quem nunca?

Eventualmente lá acertamos num filme que todos gostam. O mais normal é alguém adormecer a meio do filme porque ou está cansado ou o enroscar no sofá dá aquele conforto que ajuda a adormecer. Mas quando conseguimos ver todos e acertar na escolha, são momentos bons. Também são momentos bons quando adormecemos todos uns em cima dos outros no sofá, parecemos uns cachorros enrolados uns nos outros, nem se percebe que perna é de quem ou que pé é aquele na nossa cara.

No Natal vimos o Sozinho em Casa e outros filmes mais natalícios. Há dias vimos o Olha Quem Fala e os miúdos adoraram. Temos de ver os seguintes. Acho que vão gostar especialmente do terceiro…

Enfim, é por aí.

O tempo não é infinito, nem sempre temos paciência ou disponibilidade mental para fazer tudo, mas vamos tentar conciliar as coisas verdade? É que, entre os canais cabo e a Netflix, mais a Amazon Prime a que acabámos de aderir (e ainda nem explorei nada por falta de tempo), é surreal a quantidade de conteúdo que há para ser consumido. Uma pessoa até se perde. Houvesse tempo para ver tudo!

 

Em relação a séries, estou mesmo a terminar a segunda temporada do You (Netflix) e a gostar bastante. Curiosa de saber onde é que aquilo vai parar. Começámos a terceira temporada do 13 Reasons (Netflix) e está a ser uma decepção para mim, não estou a gostar nada. Não sei se vou ter vontade de terminar. Digam-me, se já viram, se a coisa melhora e vale a pena perder o tempo.

Também comecei a ver a terceira temporada de La Casa de Papel (Netflix), mas não sei porquê vi uns dois ou três episódios e depois nunca mais me lembrei de continuar (lá está a dispersão). Se calhar terminava.

Outras séries cujas apresentações me chamaram a atenção e gostava de ver:

- O Método Kominsky

- Unbelievable

- Peaky Blinders

- Outlander

 

E, um dia, ainda gostava de ver Game of Thrones…só pelo FOMO…toda a gente viu, e sinto-me excluída. Mas isto implica ler muito pouco, com tanta temporada e episódios tão grandes. Vamos ver…

É porque os livros que tenho em lista de espera também são poucos…uma chatice…tenho de ler rótulos do leite e folhetos do supermercado, sei lá…

Quanto a filmes no Netflix, há sempre coisas novas a aparecer, mas assim alguns que já me ficaram debaixo de olho:

- Dois Papas – já vimos e adorámos! Excelente filme com brilhantes desempenhos dos dois actores! 

- O Irlandês

- Tall Girl

- Nós, Ao Anoitecer

 

E ainda tenho de espreitar a Amazon para ver o que me chama a atenção.

 

Resta saber se entre leituras e TV vai haver tempo para dormir. ☺ ☺




Pág. 1/2