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Falta muito para inventarem lentes para os óculos que não andem sempre labregas??
Vá lá!!
Que irritação pá!
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Falta muito para inventarem lentes para os óculos que não andem sempre labregas??
Vá lá!!
Que irritação pá!
Sinopse Quatro amigas encontram-se num jardim em Brooklyn, Nova Iorque. São mães há pouco tempo e debatem-se com as exigências das suas novas vidas. Colette é escritora e sonha em dedicar mais tempo à família. Nell é especialista em cibersegurança e quer fugir a um passado sombrio. Francie pretende ser mãe a tempo inteiro e, assim, expiar segredos antigos. E Winnie, atriz famosa… Winnie quer apenas o filho de volta. É que alguém aproveitou a única noite em que as amigas saíram sem as crianças para raptar o pequeno Midas… *** Malta, coloquei aqui metade da sinopse. E tá bom. O resto é ler, ok? Mania das sinopses extensas… Bom, este livro que a minha primocas me emprestou, foi lido com alguma avidez. Confesso que tinha alguma dificuldade em pousá-lo e ir tratar de outros afazeres. Porque ficava a matutar naquilo. Antes de mais é uma história que nos fala deste conceito das “mães perfeitas” que, como toda a gente sabe (ou se não sabe devia saber) não existem. Nesta história conhecemos várias personagens que fazem parte de um grupo de mães, que se juntam para partilhar as suas gravidezes, partos e a vida depois dos bebés. Sendo que há para todas uma enorme pressão sobre tudo o que diga respeito a elas próprias e aos bebés…o peso que se ganhou e ainda não se perdeu, a vida sexual que ainda não se recuperou, o cansaço e a privação de sono, as inevitáveis comparações entre os bebés, a amamentação e tudo e tudo. Para no fim levarem com o choque da realidade…que ninguém é perfeito, que a gravidez, o parto e a vida com um bebé tem coisas muito boas, mas também tem os lados mais negativos. E é isso que se percebe no final e se vai percebendo ao longo do livro, que é este desvendar dos segredos e problemas de várias personagens, mostrando que nem tudo é como parece. E que muitas vezes estamos tão focados em nós próprios e em mostrar aos outros que somos os melhores que não percebemos algo que está a acontecer ali mesmo ao lado. E no final percebemos que vivemos num jogo de espelhos, de ilusões. E depois, claro, também vamos acompanhar a situação do rapto do bebé Midas (que raio de nome…) e tentar perceber o que aconteceu, como aconteceu e quem foi. A narrativa vai alternando entre momentos das várias mães e uma narrativa pessoal e intimista que nos indica desde o início ser da pessoa que raptou o Midas. Falta perceber quem foi e as motivações. Foi um livro algo intenso, estava ansiosa por chegar ao fim e lia algo avidamente, porque estes livros em torno de narrativas psicológicas atraem-se sempre. Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads pela intensidade da narrativa que me manteve interessada desde o início até ao fim e pela mensagem poderosa que passa para quem é mãe. Não lhe dei 5 estrelas porque senti algo cedo na história que a autora me estava a conduzir para a pessoa errada de forma demasiado evidente. Foi bem conseguido, mas teria preferido ter percebido isso mais tarde na história. O chamado me engana que eu gosto (só nos livros, tá?) PS – é uma excelente leitura para as mães, especialmente as de primeira viagem. Não aceitem esta pressão social (e especialmente de outras mães, que é o mais ridículo). Damos o nosso melhor todos os dias. O resto é conversa. E já agora, não fritem a pipoca para depois irem fazer coisas criminosas, ok?