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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Prioridades

Há bocado fui ao terraço fazer umas coisas e mandei uma cabeçada numa cena da churrasqueira.

Estava a dizer isso ao Marcos e que achava que ia ficar com um galo. Ele esteve a apalpar a minha cabeça e disse "coitadinha, deve-te doer".

A seguir pergunta "mas perdeste a memória?"

Disse-lhe que não.

"Ah, ainda bem. É porque podias perder a memória e depois saías de casa porque não te lembravas de nós. E depois ninguém ia cozinhar para mim. É que o pai não cozinha nada bem".

 

Meu rico menino, sempre preocupado com a sua mãe. E com a sua barriguinha...

😂😂😂😂😂

Nova Leitura

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Este fim-de-semana não li absolutamente nada. Tirando legendas na TV. Dediquei-me ao Netflix. Estou a ver coisas interessantes. Depois partilho convosco. Para além disso, estava um bocado desinspirada para a leitura. Terminei um livro na sexta-feira e estava um bocado sem saber o que me apetecia ler. Hoje na hora de almoço, pedi à Madalena para ir à minha estante e escolher um livro para mim. E este foi o que ela me trouxe. Não me parece uma má escolha, não senhora. Não sei se me apetecia muito ler sobre Auschwitz nesta fase, mas pronto. Normalmente são leituras fortes e emotivas… A capa é maravilhosa e já tinha este livro por cá há algum tempo (acho que mandei vir com um vale da Saída de Emergência num dia de aniversário, mas nem sei se foi o ano passado…acho que já foi no outro…). Sendo assim, avancemos…sem medos…

 

Sinopse

Edith Eger tinha 16 anos quando foi enviada para Auschwitz. Naquele campo de concentração suportou experiências inimagináveis, incluindo ser forçada a dançar para o infame Joseph Mengele. Durante os meses seguintes, a resiliência da jovem ajudou muitos a sobreviver. Quando o campo foi finalmente libertado pelas tropas americanas, Edith foi retirada de uma pilha de corpos moribundos. Em A Bailarina de Auschwitz, Edith Eger partilha a sua experiência do Holocausto e as histórias extraordinárias das pessoas que ajudou desde essa altura. Atualmente, ela é uma psicóloga reconhecida internacionalmente e os seus pacientes incluem mulheres vítimas de abusos e soldados com síndrome de stresse pós-traumático. Edith Eger explica como a mente de muitos de nós se tornou numa prisão e mostra como a liberdade é possível quando nos confrontamos com o nosso sofrimento.

 

Uma história real, portanto…glup…

Leitura Terminada

Foi uma leitura reconfortante, mas algo morna. Uma história que consegue ser ao mesmo tempo leve e profunda, numa reflexão sobre o efeito borboleta, sobre como um evento pode desencadear tantos outros e pode afectar várias pessoas. Quando digo que a leitura foi morna digo-o pelo facto de ter tido dificuldade em me ligar aos personagens de uma forma mais profunda. Esta história tem alguns personagens detestáveis enquanto pessoas, outros demasiado inocentes, outros arrogantes, enfim, tem de tudo, para todos os gostos. Pessoalmente, gostei mais da Charlotte, por ser velhinha e por adorar os livros. Não sendo a única pessoa a gostar de livros nesta história, era a pessoa que realmente os amava. Isso foi outro elemento que gostei na história, esta presença dos livros. Mas, lá está, faltou-me um pouco de profundidade nos personagens. E fiquei um bocado insatisfeita com o final para alguns personagens. Porque alguns encontraram a felicidade e outros nem por isso. É um livro com o qual se passa um bom momento, mas ficou um pouco aquém das minhas expectativas. Dei-lhe 3 estrelas no Goodreads.

Tempos que se vivem

Hoje, pela primeira vez em mais de um mês, fui buscar a minha filha a casa do pai, depois de lá ter passado o fim-de-semana.

De caminho aproveitei e parei na rua dos meus pais.

Para os ver e para que vissem os netos.

Vi os meus pais, o meu irmão e o meu sobrinho na varanda, num terceiro andar.

Acenámos, mandámos beijinhos, pedimos-lhes para se portarem bem e terem cuidado e viemos embora.

E é isto.

Tempos estranhos...

Quando será que vamos poder voltar a abraçar os nossos pais?

Leitura em Curso

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Fui atraída para esta capa...para este reading corner com chá e brownie de chocolate...fazer o quê, né?

 

Sinopse

Quando Charlotte é assaltada e fratura a anca, a sua filha Rose não pode acompanhar o patrão, Lord Peters, a Manchester, por isso a sobrinha dele, Marion, tem de ir no seu lugar; Marion envia ao amante uma mensagem escrita que é intercetada pela mulher… e isto é apenas o início de uma cadeia de acontecimentos que irão alterar várias vidas. Neste romance sedutor, absorvente e escrito de forma brilhante, Penelope Lively mostra-nos como um simples acontecimento acidental pode significar a destruição e salvação de um casamento, uma oportunidade que aparece e depois desaparece, o encontro entre dois amantes que de outra forma nunca se teriam conhecido e a mudança irrevogável de várias vidas. 

 

Leitura Terminada

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As raparigas da família Spring-Meg, Jo, Beth e Amy-são uma verdadeira força da Natureza na base militar de Nova Orleães onde vivem. Por muito diferentes que sejam, com o pai destacado no Iraque e a mãe a ocultar alguma coisa, os seus receios são muito semelhantes. Debatendo-se para construir uma vida de que possam orgulhar-se e que as tire da sua situação humilde, um ano determinará tudo o que os seus futuros poderão vir a ser.

A mais velha, Meg, será esposa de um oficial e entrará na sociedade militar como muitas das mulheres que admira. Se a sua paixão- e a sua reputação - não a fizerem descarrilar.

Beth, a mula de carga da família, tem medo de sair de casa e receia nunca chegar a descobrir quem é realmente.

Jo só quer ir-se embora. Sem ver a hora de acabar o secundário, sonha com uma vida na cidade de Nova Iorque e uma carreira no jornalismo em que possa ter impacto no mundo. Nada pode detê-la - nem mesmo o amor.

E Amy, a mais nova, observa as suas irmãs, aprendendo como elas se comportam, melhor ou pior.

 

Eh pá, pronto. Dei-lhe duas estrelas porque tem uma capa gira e porque até se assume como sendo um remake de Mulherzinhas...

Alguém ofereceu este livro à Madalena no seu aniversário e não sei porquê fiquei curiosa e tinha planeado pegar-lhe um dia.

Pronto, leu-se mas é realmente um livro que não é nada de especial.

Acho que a autora se podia ter dado ao trabalho de mudar ao menos o nome das 4 irmãs, assim como mudou o apelido e o nome da mãe delas. Mas depois manteve também os nomes de outros personagens.

Enfim...é um livro que em certos momentos se torna chato. Só consegui criar alguma empatia com Jo, achei a mãe delas uma personagem muito apagada. Parece que andava ali tipo alma penada, com problemas que nunca se perceberam completamente...quando o marido não estava era porque não estava, quando estava era porque estava.

E depois tem partes em que é chato, cheio de detalhes que se podiam dispensar, para depois concluir a história de 4 irmãs na última página em duas ou três frases.

Não gostei da forma abrupta como terminou. 

Acho que podia ter ido por outros caminhos.

Foi uma inspiração que se tornou num "as 4 irmãs vieram para o século XXI e têm todas telemóvel e vão ao Facebook".

Pronto, é isso.

Não é horrível, mas é sofrível...

Leitura Terminada

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Sinopse

Lily é advogada e, quando casa com Ed, está decidida a deixar para trás os segredos do passado. Quando aceita o seu primeiro caso criminal, começa a sentir-se estranhamente atraída pelo cliente. Um homem acusado de assassínio. Um homem pelo qual estará em breve disposta a arriscar tudo.

Mas será ele inocente?
E quem é ela para julgar?

Mas Lily não é a única a ter segredos. A sua pequena vizinha Carla só tem nove anos. Mas já percebeu que os segredos são coisas poderosas, para obter o que deseja.

Quando Lily encontra Carla à sua porta, dezasseis anos depois, uma cadeia de acontecimentos é posta em marcha e só pode acabar de uma forma… a pior que Lily podia imaginar.

 

Já terminei a leitura deste livro há uns dias. Foi um livro interessante. É um bom thriller psicológico, se bem que é algo denso. Tem alguns momentos um bocado enrolados, mas é uma história que me manteve a questionar e em expectativa até ao final. 

Esta narrativa é-nos trazida na voz de duas personagens, Liily e Carla, e isso ajuda a criar algum dinamismo. Até porque ambas as personagens são um bocadinho perturbadas, cada uma à sua maneira, com um discurso que as torna algo complexas. 

Creio que teve alguns momentos um bocado previsíveis, mas até compensa no final que sempre é um bocadinho mais excitante.

O que este livro me ajudou a perceber foi que tenho saudades, e não sabia, de ler um bom livro que me traga uma boa história entre advogado, prisioneiro e ambiente de tribunal. 

Não tendo sido um livro brilhante, é interessante de qualquer modo e recomendo a sua leitura.

 

:)

 

 

 

 

...

Então, isto já está na hora de contactar a minha cabeleireira e a minha esteticista? Para ir fazendo a reserva lá para Julho? Agosto? A tempo das férias? Vamos poder ir de férias? Tantas inquietações...

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