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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Nova Leitura

Se o Bill Gates diz que é bom, temos de ler, né?

Dia 79 da quarentena

Hoje, pela primeira vez desde o início do teletrabalho, vesti calças de ginásio para "ir trabalhar". 

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Vá, não vamos avacalhar todos os dias. Está muito calor hoje. E não estava a dar para as calças de ganga...eu até aguentei todos aqueles dias de imenso frio e chuva em que a última coisa que apetecia era despir o pijaminha polar e tirar as meias quentinhas...

 

 

...

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O dia de hoje foi um pouco difícil. Estou mentalmente cansada. Estava mesmo a precisar que chegasse o fim-de-semana...

 

Leitura em Curso

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SINOPSE

«Só mais uma noite. Depois acabo com isto.»

A vida de Alison parece perfeita. Tem um marido dedicado, uma filha adorável, uma carreira em ascensão como advogada e acaba de lhe ser atribuído o primeiro caso de homicídio. Só que Alison bebe. Demasiado. E tem vindo a negligenciar a família. Além de que esconde um caso amoroso quase obsessivo com um colega que gosta de ultrapassar os limites.

«Eu fi-lo. Matei-o. Devia estar presa.»
A cliente de Alison não nega ter esfaqueado o marido e quer declarar-se culpada. No entanto, há algo na sua história que não parece fazer sentido. Salvar esta mulher pode ser o primeiro passo para Alison se salvar a si própria.

«Estou de olho em ti. Sei o que andas a fazer.»
Mas alguém conhece os segredos de Alison. Alguém quer fazê-la pagar pelo que fez. E não irá parar até ela perder tudo o que tem.

Um thriller envolvente, com um final absolutamente inesperado e chocante, protagonizado por uma personagem muito empática.

 

Um livrucho emprestado pela minha amiga S., que andou perdido mais do que o necessário nos meandros dos CTT. Mas pronto, com algum atraso, lá chegou às minhas mãos safe and sound.

Assim que o recebi, e depois de terminar o livro anterior, peguei-lhe logo, porque andava interessadíssima. 

Confesso que a comparação com Paula Hawkins que é feita na capa me deixa algo insegura. Como sabem, desiludi-me um bocado com os livros desta autora. Portanto, espero que quando dizem que Harriet Tyce é a nova Paula Hawkins isso queira dizer que na verdade é melhor...vamos ver...

Leitura Terminada

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A história nuclear deste livro é passada num fim-de-semana prolongado, ao longo de 6 dias, por alturas do Labor Day que ocorre nos EUA na primeira segunda-feira de Setembro e que assinala o regresso às aulas depois das férias de Verão.

 

Aqui acompanhamos Henry, que é filho de Adele, uma mulher sensível e frágil, afectada psicologicamente por um divórcio e pela perda. Henry tem 13 anos e a história é-nos trazida na sua perspectiva. Com todas as confusões normais na cabeça de um adolescente, que está também a passar pela fase da transformação hormonal e do despertar da sua sexualidade. Henry é um adolescente triste, que tem uma relação difícil com a sua mãe. Adora a mãe, mas não é fácil para ele lidar com uma mãe emocionalmente tão frágil, uma pessoa deprimida, que nunca quer sair de casa, que faz hoarding de comida enlatada e congelada para evitar ir ao supermercado, que quando vai ao banco fica no carro e manda lá o miúdo, etc. Ao mesmo tempo, a mãe é uma pessoa algo desprendida nas conversas (ou mais monólogos) que vai tendo com o filho, especialmente durante o jantar e, portanto, o Henry até não sente que existem coisas tabú, ainda que, como é normal nos adolescentes, preferisse não ouvir falar sobre certos temas, porque se sente envergonhado. Mas também é assim que fica a saber pormenores sobre a vida da mãe, sobre o pai e entende o que está por detrás da depressão da mãe.

 

Henry também não gosta muito dos dias em que vai ao pai, passar tempo com ele e a sua nova família (uma irmã bebé e um rapaz da sua idade que é filho da madrasta). A relação é bastante forçada, vão sempre ao mesmo sítio jantar, Henry sente que a madrasta dispensava bem a sua presença e não se sente ligado às outras crianças.

 

Um dia consegue convencer a mãe a ir às compras. E estão os dois na loja quando Henry é abordado por Frank, um homem que se encontra ferido e que o convence e à sua mãe a dar-lhe boleia e a acolhê-lo em sua casa. Rapidamente percebem que Frank é um criminoso que fugiu da prisão. E dar guarida a um criminoso foragido é crime.

 

Mas Frank e Adele fazem faísca desde o primeiro momento e Adele renasce enquanto pessoa e mulher, sente-se amada, respeitada e protegida como nunca se sentiu. Adele é uma mulher muito bonita, com um passado na dança, ainda em forma e isso não passa despercebido a Frank. E Henry, por mais que não queira, sente-se pela primeira vez integrado numa família durante aqueles breves dias…com um estranho, ainda por cima criminoso…

 

É uma história muito bem contada e que deixa o leitor numa constante tensão, ao mesmo tempo que passa muita emoção. Estamos sempre a pensar quando o Frank se vai passar e maltratar Henry e Adele, estamos sempre a pensar quando ele vai ser capturado e o que vai acontecer a Henry e Adele. E estamos sempre num constante dilema entre o nosso julgamento moral sobre um criminoso e ao mesmo tempo pensarmos que não sabemos se Frank foi justamente condenado e que o amor pode surgir quando menos se espera.

 

Henry conta-nos a história quando já é um homem adulto e recorda o impacto que este fim-de-semana e Frank tiveram na sua vida e em Adele. E como aprendeu sobre ciúme, traição, sobre respeitar os outros e sobre abdicar de algo em função do outro.

 

É uma escrita poderosa e tem um final interessante, que nos ensina sobre amor e espera.

 

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads. Não foi o melhor livro que já li, mas é muito interessante.

 

PS – Este livro foi adaptado ao cinema. O filme chama-se Labor Day (o título em inglês do livro) e é protagonizado por Kate Winslet e Josh Brolin. Eu tenho uma vaga ideia de algumas cenas deste filme. Lembro-me de ser um filme tenso, com alguns silêncios. Mas acho que não vi o filme todo. Deve ter sido um daqueles filmes que apanhei se calhar a meio e adormeci, mas gostava de o rever.

 

Por que é que a quarentena é difícil?

Para lá do problema pandémico em si e de lidar com todos os receios e ansiedades associadas a tal, yada yada e tal. Ter a possibilidade de trabalhar remotamente é muito bom. Certamente é melhor do que perder o emprego ou ter de meter baixa para tomar conta dos filhos. Mas tem os seus desafios. Porque de repente cria-se uma intensidade de papéis na mesma pessoa. E nascem papéis novos. No mesmo dia. E muita coisa em paralelo. E a gestão de tudo isto, tipicamente em simultâneo, não é fácil. E eu até sou uma pessoa com alguma capacidade de multitasking…

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Depois não há as normais quebras entre vida pessoal e profissional, é tudo na mesma sala ou na sala ao lado e mal se respira.

E, por altura que se chega ao final do dia, já estamos em ponto de rebuçado e só nos queremos esconder num canto, com um livro e ter um momento de paz.

 

O meu dia começa às 7 ou 8 da manhã, dependendo se estou a entrar às 8 ou às 9h.

Faço um bocado de ronha, tomo o meu duche, visto-me e como qualquer coisa rápida antes de ligar o portátil. Normalmente o cappuccino da manhã já vem comigo até à mesa de trabalho, porque está na hora de começar.

O resto da malta também se vai levantando, vestindo, fazendo a sua higiene e tomando os seus pequenos-almoços.

É preciso assegurar que a criançada está pronta a trabalhar às 9h, seja para a telescola ou outras aulas virtuais ou simplesmente para manter a rotina e começarem a estudar cedo.

Lá para as 10h, ou 10h15, faço uma “pausa”. Mas é para descansar? Não!

 

Coisas que normalmente faço na pausa:

- fazer a minha cama

- estender toalhas de banho para secar

- dar um jeito na cama do Marcos que nunca fica feita em condições

- limpar alguma porcaria que as cadelas tenham feito no terraço (há sempre qualquer coisa, porque a Emma continua a fazer porcaria em casa mesmo indo à rua…)

- preparar o estudo do Marcos para esse dia (abrir emails com as fichas, orientar as coisas…)

- às vezes, pôr uma máquina de roupa a fazer

 

Isto tudo em modo super acelerado e quando se dá conta já devia ter voltado há dois minutos.

 

Mais trabalho. Com o Marcos sentado o tempo todo ao meu lado, a fazer fitas, a chamar-me de minuto a minuto para perguntar qualquer coisa, mesmo que não tenha necessidade de perguntar, a puxar-me o braço ou segurar-me a mão para me chamar a atenção, quando estou a tentar escrever no computador…

Enfim, “o que vale é que está quase na hora de almoço”.

 

Hora de almoço:

- orientar o almoço

- estender roupa (às vezes)

- despejar loiça da máquina

- pôr a mesa

- ver se há mais porcarias das cadelas no terraço para limpar

- pôr água fresca às cadelas

- arrumar compras (às vezes)

- sentar para comer e…ooops, faltam 5m para voltar…

Na maioria dos dias já não consigo arrumar a loiça na máquina e limpar mesa e bancadas etc. Fica para alguém fazer. Às vezes os miúdos ajudam a pôr a mesa, tratar das cadelas, arrumar a loiça. Mas às vezes estão em calls ou trabalhos ou cenas e anda aqui a barata tonta a fazer tudo em modo câmara acelerada. Quando me sento para trabalhar até estou mal disposta de ter comido tão rápido.

 

A meio da tarde, mais uma pausa. Em dias de sorte, fecho os olhos a qualquer tarefa e limito-me a beber um cappuccino e apanhar um pouco de ar. Mas, na maioria das vezes, abro os olhos e há sempre qualquer coisa para dar um jeito ou para fazer…

 

Quando termino de trabalhar, há sempre mais qualquer coisa para fazer, para limpar, para organizar, para preparar. De vez em quando borrifo-me para qualquer coisa e sento-me no meu canto a ler. Não quero saber das tarefas. Outras vezes sento-me a ler, mas depois há qualquer coisa que me começa a dar comichões e levanto-me e vou fazer. Tipo, podia estar a ler, mas olho pela janela e levanto-me e vou limpar os vidros, porque acho que não estão good enough. Depois é fazer o jantar, é mais isto, mais ir fazer uma caminhada, mais aquilo. Conclusão, estamos em casa e às vezes acabamos de jantar lá para as 9 e meia da noite. E saio da cozinha lá para as 10 e tal.

 

Portanto, é verdade que se faz muita coisa e tenho aquela sensação de ter sempre a casa controlada, mas isso faz-me também sentir cansada e saturada, devido a este ritmo. Porque parece que estou quase sempre a trabalhar, de alguma forma. É verdade que eu podia borrifar-me para muita coisa, mas não consigo. Porque para conseguir trabalhar em casa, as coisas têm de estar em ordem, senão tenho zero concentração. É muito OCD, fazer o quê?

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Leitura em Curso

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Sinopse

Esta é a história de Henry, Adele e Frank, e de um longo fim-de-semana que mudou as suas vidas. Henry é um rapaz de 13 anos, solitário, sem amigos, que passa a maior parte do tempo a ver televisão, a ler e a lidar com o despertar da sua sexualidade. As suas únicas companhias são a mãe, há muito divorciada, e Joe, um hamster; as suas únicas saídas são com o pai distante e a nova família deste, aos sábados à noite, para ir jantar. Apesar dos seus esforços, Henry sabe que não consegue fazer feliz a mãe, Adele, uma mulher emocionalmente frágil. Adele tem um segredo que a leva a refugiar-se em casa e que parece ter destruído a sua vida.

Mas toda esta situação muda quando entra nas suas vidas Frank, um homem misterioso que se encontra ferido e pede ajuda a Henry. No longo fim-de-semana que passam juntos, Henry vai aprender algumas das lições mais valiosas da vida: a dor intensa do ciúme, o poder da traição e a importância de colocar os outros, principalmente os que amamos, acima de nós próprios. Vai aprender sobretudo que vale a pena esperar pelo verdadeiro amor.

 

Mais um daqueles livros perdidos na estante há uns anos. Há dias, passei os olhos por ele e não resisti.

Estou a gostar, mas deixa-me um bocado os cabelos em pé...

Leitura Terminada

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Li este livro num final de tarde, entre a hora do lanche depois do trabalho e a hora de ir tratar do jantar.

Ora, uma pessoa coloca este livro na mesa ao lado do nosso belo capuccino e tem logo aquele instinto de ir buscar um mata-moscas potente ou o insecticida.

Que me perdoem os amantes de todas as criaturas vivas, mas eu tenho uma certa aversão a insectos e bichos rastejantes. Percebo que tenham o seu papel na Natureza, mas gosto que circulem nos seus caminhos sem virem para cima de mim. Aquilo são demasiadas patas e olhos esquisitos. E, portanto, baratas e afins em cima da mesa, ainda que na capa de um livro fazem-me sentir arrepios...

Mas, adiante...

Comprei este livro numa altura em que decidi ler uns quantos livros clássicos daqueles must read que tinha em falta. Comprei nessa leva O Deus das Moscas, o Siddhartha, A Quinta dos Animais, O Deus das Pequenas Coisas (este ainda não li) e esta referência que ainda tinha na estante por ler.

 

Sinopse

"Certa manhã, ao acordar após sonhos agitados, Gregor Samsa viu-se na sua cama, metamorfoseado num monstruoso insecto."
É assim que começa A Metamorfose, uma das mais emblemáticas obras de Franz Kafka. Nesta narrativa, o autor recorre à terrível metamorfose física e ao desespero da personagem para abordar os temas transversais a toda a sua obra: o comportamento humano, a impotência perante o absurdo e a frustração provocada por uma sociedade opressora e burocrática.

 

Este livro tornou-se uma obra emblemática da literatura sobre o absurdo e o comportamento humano.

Mas é um livro todo ele bastante estranho. Precisamente por isso. Porque é absurdo e nada faz sentido. 

Fez-me lembrar um bocado aquele filme A Mosca com o Jeff Goldblum, do qual vi um bocado há muitos anos, em particular aquela parte da transformação em bicho. Mas tenho ideia de que fiquei mal disposta com a coisa e quando o actor já estava a soltar uns fluídos esquisitos tipo vómito acho que fui fazer outra coisa qualquer. Não me recordo de todo de ter visto esse filme até ao fim. Mas era um filme mais ficção científica.

Este livro começa simplesmente por um belo dia um homem acordar de um sono profundo e se ver transformado num bicho (que se crê, pela descrição, ser algo como uma barata enorme). Gregor é um homem focadíssimo no trabalho, vive para trabalhar e para sustentar a família. Vive com os pais e com a irmã, com uns dezassete anos.

Ora, Gregor, dada a situação, não consegue chegar a horas ao transporte que costuma apanhar todos os dias à mesma hora para ir trabalhar e há logo alguém que vai a sua casa indagar por que razão não se apresentou ao trabalho como normalmente.

E este curto livro, basicamente, descreve-nos a sensação do próprio indíviduo com a sua metamorfose e a sua frustração e capacidade de adaptação, bem como as reacções da sua família a esta situação.

É todo um livro absurdo, mais uma vez, e creio que pretende fazer um estudo da condição humana e das pressões sociais, laborais e burocráticas, com base nesta grande metáfora de um ser humano de repente se tornar um bicho irreconhecível, que provoca toda uma série de reacções e sentimentos negativos nas pessoas.

Não deixa de ser um livro bastante actual.

Porque aborda temas como a lealdade familiar, a desumanidade, o egoísmo, a falta de agradecimento e reconhecimento profissional e familiar, a pressão de um homem ser um sustento de uma família de tal modo que isso pode levar à loucura e à metamorfose e mostra como é fácil esquecer alguém que se ama e como é fácil alguém se tornar um fardo para a família.

Portanto, é um estudo interessante, uma reflexão curiosa sobre a humanidade.

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads.

Percebo a referência, percebo o impacto, mas também percebo que não é propriamente o tipo de leitura que me seja prazeirosa. É algo que leio de forma mais racional, mas é um livro frio, é um livro de certo modo depressivo. Não é o tipo de livro que me desperte aquelas emoções boas numa leitura. Acho que foi um livro que li do início ao fim com a cara franzida. 

Mas aprecio a capacidade de o autor ter escrito sobre algo tão complexo em tão poucas páginas, num livro que quase parece um conto breve e despretensioso. Porque é um livro pequeníssimo mas que nos faz ficar a pensar e nos faz reflectir. Nesse aspecto é brilhante, mas não lhe consigo dar as 5 estrelas, por uma questão emocional e por uma questão de gosto pessoal relativamente à leitura.

De qualquer modo, é uma referência literária importante, cuja leitura recomendo.

E, vocês, já leram? O que acharam?

 

 

Leitura Terminada

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Sinopse

Há treze anos, alguém destruiu a vida dela.
Agora, a vingança está ao seu alcance…

Anna é uma rapariga solitária que procura o equilíbrio na sua vida apoiando-se nas rotinas diárias. Não gosta de se aproximar das outras pessoas, pois conhece demasiado bem os danos que elas podem causar.

Até que, um dia, testemunha um acidente e reconhece a culpada: é Carla, a mulher que arruinou a sua vida no passado. Esta é a sua oportunidade de vingança. O primeiro passo é aproximar-se de Liam, o homem ferido no acidente, para poder seguir de perto a investigação policial.

Quando Carla também se aproxima de Liam, Anna percebe quais são as reais intenções de Carla: manipulá-lo… Mas ela não deixará que isso aconteça e tudo fará para proteger Liam e desmascarar esta impostora.

À medida que a obsessão de Anna por Carla se intensifica, outros segredos vão sendo revelados, mostrando que o perigo, afinal, pode vir de onde menos se espera.

 

Bom, saíndo de um livro sobre obsessão para outro.

Ainda que diferente.

Neste livro acompanhamos esta obsessão de Anna por Carla, depois de testemunhar o acidente com Liam.

E, mais uma vez, é muito assustador pensar na facilidade com que uma pessoa doente e obcecada é capaz de se imiscuir na vida de outras pessoas e de prejudicar alguém ou pior...

Ao início não me estava a conseguir ligar bem à história, mas depois ganhou gás e foi bastante intenso até ao final.

Bons ingredientes neste thriller, vários personagens duvidosos, histórias do passado e uma personagem central bastante doente, com problemas graves de ansiedade, de obsessão, de OCD e a viver sozinha.

O final foi bastante inesperado e, portanto, é um livro com uma boa componente de suspense que me foi mantendo na expectativa sobre a forma como iria terminar. 

Tendo sido lido logo a seguir à história do Mike, foi fácil de comparar e perceber que, apesar de tudo, foi menos intenso que o anterior.

Por essa razão, dei-lhe 4 estrelas no Goodreads.

Mas é um livro com uma boa dose de creepyness e de perturbação mental para nos agarrar até ao fim.

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