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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Tentativa de dia na piscina

De manhã fugimos das vespas.

De tarde fugimos nas melgas.

No meio lá conseguimos dar um mergulho à pressa.

O mundo é dos insectos pá! 

Parecemos sei lá o quê cheios de picadas das melgas...

Sobre não comer carne...

...em alguns restaurantes, quando as opções de peixe são diminutas e não agradam muito:

"Desculpe, seria possível fazerem-me uma omolete?" (esse grande desafio culinário gourmet)

"Ah, pois, não vai dar, que a cozinheira aqui é especial"

Right...

"Pode ser calamares então" (cheios de óleo e com batatas fritas, que é top chef)

Credo...

Devia ser eu a gerir esse restaurante. Não sabe fazer uns ovos mexidos, não se chega ao pé do fogão...oras...

 

Vacaciones pá!

Oficialmente de férias!!! Nem quero pensar num computador durante os próximos dias. Xô!

A parte engraçada é: em anos anteriores, chegados a esta altura, era tempo de dizer "finalmente, dias inteiros de chinelo no pé!"

Este ano...quer dizer, perdeu a graça né, depois de viver 5 meses de chinelos com raras excepções para um tenizito para ir às compras?

Dizer o quê então?
😂😂😂

Now reading...

O livro parece-me super interessante. Mas ando tão podre que não tenho lido mais que umas míseras 10 páginas por dia... Shame... A ver se agarro isto em condições mas é...

Leitura Terminada

Sinopse

Stella é uma adolescente comum, de uma família honesta. O pai, Adam, é pastor da Igreja da Suécia, respeitado e de uma moral irrepreensível, casado com Ulrika, advogada de defesa. Os Sandell são a família perfeita, até que Stella é acusada do assassinato brutal de um homem muito mais velho, Christopher Olsen. Mas que motivo poderia ela ter para conhecer um homem de negócios obscuro, quanto mais para o matar? Tudo deve não deve passar de um erro terrível.

Neste emocionante thriller, o magistral contador de histórias Mattias Edvardsson arquitecta uma teia na qual todos se envolvem e nada é o que parece. A história de um crime e a destruição de uma família é contada através de uma estrutura incomum de três partes que mantém o leitor a questionar tudo e todos. Tudo é virado do avesso à medida que a perspectiva muda, uma nova voz assume o controlo e novas sombras são lançadas na luz.

 

A minha prima leu este livro aqui há tempos e eu fiquei empolgadíssima, porque ela deu-lhe 5 estrelas e comentou que ficou super excitada com o final. Pensei logo “eh pá, tenho de ler isto!”.

Aqui há dias este livro chegou-me no correio emprestado por uma amiga (obrigada, cherrie ☺). E não resisti a pegar-lhe assim que terminei o livro anterior, passando-o à frente da minha TBR infinita.

 

Este livro tem uma narrativa interessante e um óptimo ritmo.

A história é dividida em 3 partes. Primeiro temos a versão do pai, depois a versão de Stella e finalmente a versão da mãe. O que é interessante uma vez que, como o crime envolve aparentemente Stella, poderia ter uma ordem inversa mais expectável que seria de terminar na versão dela.

Além de ter um bom ritmo, tem uma boa caracterização psicológica e de estados de espírito das personagens, o que faz com que nos sintamos algo próximos das mesmas.

E é um livro que se torna difícil de pousar (excepto quando estamos no Alentejo num final de tarde com quase 40 graus e adormecemos na cadeira com o livro nas fuças e baba a escorrer pelo canto da boca). Porque ficamos ali naquele empolgamento de descobrir o que aconteceu, quem é o assassino de Christopher e de perceber que revelações sobre esta família vamos ter já que, como é óbvio, toda esta situação traz a lume o facto de esta família não ser tão perfeita como achava que era.

Contudo, e especialmente pelo facto de a última parte da história nos ser trazida pela mãe, fiquei à espera de um final completamente mirabolante. De facto, traz-nos algumas revelações sobre o comportamento de Ulrika quer no passado quer em relação a situação que envolve a prisão de Stella e traz-nos a conclusão sobre o julgamento. Mas depois o final do livro mesmo trouxe-me algo que já há muito tempo na história que antecipava. O caminho só podia ser por ali. O que me deixou um bocado meh foi isso mesmo. Foi não ter sido surpreendida com o final. Achei que ia chegar ao fim toda convencida de que tinha percebido tudo e depois levava uma lambada grande para acordar, com algo completamente fora do expectável, mas não, a coisa esclareceu-se, mas não foi o clímax final que estava à espera.

Por essa razão dei-lhe apenas as 4 estrelas. Faltou-me o twist final fora de série. Algo que me deixasse de cabelos em pé. Ainda assim, é um livro bastante bom e fui uma leitura muito interessante.

Leitura Terminada

Gostei bastante deste livro. Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads.

É uma história muito emotiva e ternurenta que nos é contada na perspectiva de Kara e de Ben e nos traz uma história romântica, mas também algumas revelações e peripécias.

Esta história tem um ambiente interessante, toda aquela vida num rancho, bastante preenchida entre animais, pessoas, refeições e muito terreno para cuidar.

Ben é uma personagem masculina romântica que nos aquece o coração por ser uma rapaz que se rodeia de muitas pessoas com necessidades especiais, dando-lhes muito carinho, amor, respeito e, particularmente, a dignidade de um emprego remunerado, que seria algo difícil de conseguirem noutro lado. E depois também tem uma sensibilidade acrescida para o tema devido à situação com o seu irmão mais novo, que tem uma saúde muito frágil. Portanto, é um cowboy à maneira.

Ao mesmo tempo vamos tendo também toda a situação sobre Kara, a sua identidade e fortuna escondida dos restantes e a descoberta dos seus pais biológicos que são bem diferentes do que esperava. Mas vai sendo muito interessante perceber como Kara descobre os melhores valores nas pessoas frágeis e simples que são os seus pais.

E nesse aspecto é uma história que nos reconforta e nos lembra que são estas pessoas inocentes e puras que têm o melhor dos corações e aqueles valores especiais sobre a vida. Aquelas raras pessoas sem maldade e que podem não ter quase nada mas são as primeiras e tirar a roupa do corpo para dar a alguém que precise.

O romance tem um crescendo interessante e até onde o final é algo previsível é uma história que mantém o interesse até ao final.

Contudo, dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, porque confesso que a dada altura aquela situação das sereias já me estava a aborrecer. Acho que a autora podia ter ido apenas pelo caminho de Kara com a égua. Percebo que tenha ajudado a fortalecer a relação com algumas personagens, em particular com a mãe, mas houve ali momentos em que dispensava aquela situação. Não achei grande piada.

Mas é um livro giro, um romance ternurento e que dava um bom filme. Só que ainda estou um bocado em modo calhau com olhos depois de Outlander, fazer o quê?

 

PS – sabem que fiquei com uma tendinite num cotovelo à pala de Outlander, por ter tido alguns momentos de leitura sem ter o livro bem assente uma mesa ou numa almofada?

Vão por mim, ergonomia é tudo num calhamaço tá?