"Ó pai, que comida é esta?"
"É chicken tikka masala!"
"Então se é na sala porque estamos a comer na cozinha?"
😂😂😂😂😂
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"Ó pai, que comida é esta?"
"É chicken tikka masala!"
"Então se é na sala porque estamos a comer na cozinha?"
😂😂😂😂😂
Sinopse
Dylan é uma adolescente, vive com a mãe, nunca conheceu o pai.
Até agora. Quando o pai entra em contacto, e a convida a visitá-lo, ela aceita sem pensar duas vezes. E, contra a vontade da mãe, parte para Aberdeen, no Norte da Escócia. Vai de comboio, através de paisagens desoladas. Ao passar num túnel, dá-se um acidente terrível. E Dylan é a única sobrevivente. Ou talvez não.
Ao emergir dos escombros encontra-se numa paisagem desolada, desértica. E Tristan, um rapaz de olhos tristes, está à sua espera.
É ele o barqueiro, é ele quem terá a missão de a levar, através de um cenário cada vez mais assustador, para o outro lado - tal como fez milhares de vezes antes, com milhares de outras pessoas.
Desta vez, porém, tudo é diferente. Perseguidos por fúrias à caça de almas humanas, Tristan e Dylan aproximam-se cada vez mais.
Mas há um limite. Eles já não pertencem a este mundo. E no outro lado, há uma fronteira que ninguém consegue passar. A não ser que…
Este livro veio comigo da visita que fiz à Livraria Lello no Porto. E estava aqui na estante a aguardar a sua vez de ser lido. O que é que me atraiu imediatamente neste livro? A capa! A capa é super bonita, é brilhante e senti logo um chamamento para o sítio onde o livro estava pousado. Agora que penso nisso, por acaso, ainda não li o outro livro que na altura trouxe da Lello, because of cagunfas…é de terror e tal e ainda não tive balls para o ler.
E depois li a sinopse deste livro e pensei “bom, até é um livro fora das minhas leituras normais e parece-me interessante arriscar”.
E finalmente saiu da estante…
Digamos que é daqueles livros em que a sinopse conta demasiado. E, portanto, quando o lemos, de facto, não surpreende muito, porque o enredo já está bastante enunciado no resumo.
É um livro que se lê bem, não é muito grande, os capítulos são curtos, a escrita é fluída e é um romance adolescente original, diferente dos YA que se costumam ler por aí, e no fundo é muito focado neste conceito das almas gémeas que se encontram, mas aqui, num mundo sobrenatural, num reino das almas, fora do mundo terreno, com todos os problemas que isso levanta.
Porque no fundo, Tristan é a luz que tem como função guiar a alma de Dylan para fora do limbo até à sua entrada numa outra parte do submundo em que depois ficam as almas para sempre. Sendo que a viagem até lá chegar é turbulenta.
Apesar de não ser bem a mesma coisa, durante quase toda a leitura, lembrava-me dos filmes “Meet Joe Black” e “City of Angels” (que adoro), se bem que o “Meet Joe Black” é diferente por ser noutro plano e papel de Joe Black ser outro.
Como sou uma pessoa que lida mal com este conceito da morte, pensei que não fosse gostar de todo do livro, ou que tivesse dificuldade em o ler, mas o livro até aligeira de certo modo a temática, talvez pelo facto de as personagens principais serem dois adolescentes (ou pelo menos é a forma que Tristan toma para com Dylan).
Gostei da conclusão, contudo em alguns momentos da viagem tornou-se ligeiramente monótono, porque variava o cenário, mas depois havia certas coisas que eram sempre iguais, havia ali um processo que se estava sempre a repetir.
E, se calhar, tive alguma racionalidade excessiva em relação a alguns detalhes. Talvez se me tivesse focado mais na parte do romance, se calhar lendo isto sendo adolescente, teria sentido mais empolgamento.
Percebi o conceito, percebi o amor, percebi a coragem de ambas as personagens, mas o meu lado racional fez-me encarar certas coisas como inconsistências, do tipo, se eram seres não corpóreos, como tinham então calor, frio, sede, sentimentos, etc? Mas, pronto, se calhar fui eu que não consegui ser lamechas.
Acredito que é um livro mais indicado para outro público alvo. Vou perguntar à minha filha se gostaria de o ler.
Ainda assim, é uma leitura diferente, um romance original, tido noutro plano e que mantém o interesse até ao final e que nos deixa a pensar nisto do que acontece com a alma quando o corpo se apaga.
Dei-lhe 3 estrelas no Goodreads, porque já gostei bem mais de outros romances.
Sinopse
A foto circula nas redes sociais: um informático israelita de 25 anos desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle. Foi visto pela última vez no Terminal 2, acompanhado por uma mulher vestida de vermelho. Poucas horas depois já os telejornais franceses abrem com a notícia. E os serviços secretos israelitas reúnem-se de emergência.
O rapto - porque é de um rapto que se trata - vai desencadear uma série de acontecimentos nos dois lados do Mediterrâneo. Em Paris, um coronel israelita da Unidade 8200, que por acaso vinha no mesmo avião da vítima, começa a investigar. Em Telavive, uma bela e inexperiente oficial tenta perceber porque é que um informático irrelevante se tornou de repente uma ameaça à segurança nacional.
Sem nunca se encontrarem, os dois agentes vão tornar-se aliados numa corrida contra o tempo: têm apenas 24 horas para descobrir o paradeiro do jovem - que é perseguido também por um misterioso comando chinês.
Pelo que me lembro, vi este livro nas novidades da Wook há uns tempinhos e foi logo para a wishlist. Depois deparei-me com ele num supermercado e não resisti…
Lembrei-me dos livros do Nuno Nepomuceno com o André Marques Smith (a trilogia do Espião Português) ao mesmo tempo que me lembrei da série “FAUDA” que vi na Netflix e adorei. E, portanto, achei que este livro parecia ser uma boa combinação dos dois.
Adorei o livro, é extremamente rápido, dinâmico, cheio de ação, intriga, política, volte-faces, como se espera de um bom livro com espiões. Sendo que também passa muito dos problemas em Israel e das confusões com a Palestina, além das alianças com os EUA. E uma das coisas que mais me fez querer ler este livro foi o facto de o autor ter sido ele próprio membro da Unidade 8200, além de editor de um jornal israelita e, portanto, está bem patente no livro esse conhecimento de causa quer em relação às forças de segurança e serviços secretos de Israel, mas também em relação a toda a componente política, de intriga, de imagem, de aproveitamento de notícias, etc (como sucede também com a série “FAUDA” que é produzida e protagonizada por um rapaz que fez parte dos serviços secretos em Israel).
Sei que o livro vai ser adaptado a uma série televisiva. O livro é super cinematográfico, e como tem muitas mudanças rápidas de um país para outro, de uma situação para outra, é excelente para o ecrã. Contudo, a história contida neste livro é toda ela passada em 24h, portanto, acho que era perfeito para adaptação a um filme e não tanto a uma série, porque se calhar vai-se perder este ritmo que se tem com a leitura.
Achei a oficial de Telavive bastante bad ass, o chefe dela era intrigante (e tinha ar de ser giraço), mas gostava que tivesse havido um pouco mais de aprofundamento em relação às personagens. Se bem que percebo, pois o foco era mais nos acontecimentos. Só que senti algumas pontas soltas em relação aos dois.
Dei a este livro 4 estrelas no Goodreads. Adorei, achei excelente, mas só não levou as 5 estrelas porque senti que o livro no final perdeu um bocado o gás. Faltou-me ali algo de mais crucial, algo mais chocante em relação a Ming e terminou de uma forma digamos, inteligente, mas morna e pouco consistente com o ritmo imposto ao longo do livro.
Mas leiam! Recomendo!
Sinopse
A foto circula nas redes sociais: um informático israelita de 25 anos desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle. Foi visto pela última vez no Terminal 2, acompanhado por uma mulher vestida de vermelho. Poucas horas depois já os telejornais franceses abrem com a notícia. E os serviços secretos israelitas reúnem-se de emergência.
O rapto - porque é de um rapto que se trata - vai desencadear uma série de acontecimentos nos dois lados do Mediterrâneo. Em Paris, um coronel israelita da Unidade 8200, que por acaso vinha no mesmo avião da vítima, começa a investigar. Em Telavive, uma bela e inexperiente oficial tenta perceber porque é que um informático irrelevante se tornou de repente uma ameaça à segurança nacional.
Sem nunca se encontrarem, os dois agentes vão tornar-se aliados numa corrida contra o tempo: têm apenas 24 horas para descobrir o paradeiro do jovem - que é perseguido também por um misterioso comando chinês.
Sinopse
Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo “celebradas” através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as “dez figuras negras”.
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?
Bom, finalmente consegui ler um livro de Agatha Christie. Sim, verdade, ainda não tinha lido nenhum. Apesar de, há muitos anos, ver praticamente todos os episódios de Poirot e adorar. Mas, nunca tinha calhado, I guess…
Entretanto, um amigo da minha filha emprestou-lhe este livro. E ela leu a sinopse e pediu-me para ler primeiro, porque é uma borrada e teve receio de ser muito assustador.
Como até era um livro de tamanho bastante apelativo (tem menos de 200 páginas), lá o coloquei à frente de outras leituras. E gostei!
De facto, a autora consegue em muito poucas páginas apresentar-nos um rol considerável de personagens, explicar de que forma foram levados até à ilha e depois consegue criar um primeiro crime e conduzir o restante tempo o leitor de personagem em personagem por novos crimes, até que se chegue ao momento de desvendar quem é o assassino e as suas motivações. Para além de criar todo um ambiente sinistro e cheio de tensão. Até porque, como tudo acontece de forma muito rápida, não temos grande tempo para pensar ou para nos preparar sobre o crime seguinte.
E foi também engraçado ler uma história passada numa época tão diferente dos dias de hoje. Sem telemóvel e redes sociais, etc etc, fica mais fácil criar esta situação.
Sei que o livro já teve adaptações ao cinema e fiquei curiosa com a ideia de ver , ainda que o livro até seja ele próprio bastante cinematográfico. Não pelo detalhe e complexidade, mas porque consegue criar bem o palco e colocar as personagens em acção no sítio certo.
Contudo, não lhe dei 5 estrelas porque não me consegui ligar a nenhuma personagem, era apenas ir acompanhando as situações seguintes, já que não há uma exploração profunda das personagens. Muitas vezes são criadas de certo modo mais insinuações sobre as personagens do que outra coisa. E porque me faltou o elemento detective para irmos acompanhando enquanto desvendava o mistério.
Ainda que tenha gostado bastante do final, já estava a pensar que ia chegar ao fim e não perceber afinal nada do que tinha acontecido e porquê, mas depois a revelação está bem conseguida e tem bastante lógica e surge quase sem darmos conta ali mesmo nas últimas duas ou três páginas.
É um livro engraçado e que me parece ser uma boa entrada para o mundo de Agatha Christie. Para depois ler outros livros onde haja o tal elemento do detective e que tenham uma construção narrativa mais desenvolvida.
Sinopse
Jean Perdu é proprietário de um negócio tão especial quanto extraordinário: a Farmácia Literária, uma livraria instalada num barco atracado no rio Sena, em Paris. Ao invés de vender medicamentos, receita livros como remédio para os males da alma. Porém, embora saiba aliviar a dor dos outros, não consegue atenuar a sua própria dor.
O que Monsieur Perdu não sabe é que a descoberta de uma carta do seu passado está prestes a mudar-lhe o destino. Depois de a ler, Jean encontra-se numa encruzilhada: continuar uma existência sombria e dolorosa ou embarcar numa viagem ao Sul de França, até à Provença, ao encontro da reconciliação com o passado e da beleza da vida.
Este livro não é perfeito, mas parte de uma premissa deliciosa que atinge naturalmente malta que gosta de livros.
E acaba por ser uma história diferente, com este Jean Perdu, que é uma pessoa que tão bem parece conseguir avaliar as outras pessoas e recomendar-lhes livros para os seus males. E por ter no centro, para variar, uma personagem masculina que sofre há muito tempo com males de um amor não resolvido.
É uma história sobre auto-descoberta, sobre enfrentar o passado e sobre redenção. Porque Perdu tem de descobrir o que aconteceu e tem de ser capaz de se perdoar e de superar o sentimento de culpa aliado a um sentimento de vitimização por um amor interrompido.
Tem um ambiente giro e diferente, a ideia do barco cheio de livros no Sena é deliciosa, mas depois a história não se centra toda aí, porque Perdu embarca numa viagem redentora e atravessa várias zonas de França, em especial na Provença e no Sul, sendo que a descrição de algumas terrinhas me deixou encantada.
A escrita é leve, tem um rimo rápido, o livro lê-se bem e depressa e a autora traz-nos muitas frases que tive de assinalar - algo que não fazia tanto se calhar desde o último livro que li de Zafón - especialmente em relação ao amor pelos livros.
Mas o ritmo não é sempre consistente e tive momentos em que me irritou que Perdu tivesse perdido tantos anos da sua vida em autocomiseração. Achei um bocado desperdício…
Ainda assim, é um livro com bastante encanto e que nos suscita alguma ternura por algumas personagens.
E conseguiu manter-me interessada até ao fim em saber o que tinha acontecido com Manon (apesar de não ter achado muita piada a esta personagem e à forma como conseguiu magoar dois homens que a amavam) e como iria Perdu reagir em relação à situação e encarar a vida dali em diante.
Não lhe dei 5 estrelas, mas é uma leitura bastante interessante.
***
"Queria tratar sentimentos, emoções que não são reconhecidas como doenças e que nunca são diagnosticadas pelos médicos. Todos estes pequenos sentimentos e emoções que não interessam aos médicos porque, supostamente, são demasiado pequenos e incompreensíveis. O sentimento que se tem quando o verão chega ao fim. Ou o reconhecimento de que já não se tem a vida toda pela frente para encontrar o seu lugar no mundo. Ou a pequena tristeza quando uma amizade, afinal, não é tão profunda e a procura de um confidente para a vida prossegue. Ou a melancolia na manhã do dia de aniversário. Saudades do ar que envolveu a infância. Coisas assim." (Perdu, sobre a razão de chamar Farmácia Literária ao seu barcos dos livros)
"É um mito (...) que os livreiros tratam dos livros. Eles tratam é das pessoas."
"Um livro é um médico e o remédio ao mesmo tempo. Faz o diagnóstico e é a terapia."
"Claro que livros não são só médicos. Alguns romances são companheiros carinhosos, que nos acompanham ao longo da vida. Outros são uma bofetada na cara. Outros são uma amiga que nos envolve com uma toalha de banho aquecida quando chega a melancolia do outuno. E outros...enfim. Alguns são algodão-doce cor-de-rosa, que deixa um formigueiro no cérebro durante três segundos e depois um vazio feliz. Como um affaire, quente e rápido."
Faz referência a José Saramago - Ensaio sobre a Cegueira:
"Esse livro não é para quem está a começar a vida, mas sim para quem se encontra a meio da travessia. Para os que se perguntam que raio é que fizeram com a primeira metade. Para quem deixa de olhar para as pontas dos pés, que tão denodadamente se foram colocando um à frente do outro, sem realmente ver para onde é que seguia de uma maneira tão disciplinada e diligente. Cegos, apesar de conseguirem ver. Só os incapazes de ver a vida é que necessitam da fábula de Saramago."
E por aí fora...
:)
Sinopse
Londres, 1946. Depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor pelos livros. É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet. Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.
Tinha ficado muito intrigada com este livro assim que vi este título delicioso. Mas não tinha ideia de que era todo ele escrito desta forma epistolar. Toda a história nos é trazida em forma de cartas trocadas entre várias personagens.
Não é o meu tipo de livro preferido e pensei que podia vir a não gostar. Mas enganei-me e gostei bastante! Porque apesar da forma epistolar, o ritmo é extraordinariamente rápido e conhecemos uma imensidão de personagens, não faltando drama, alegria, tristeza, acção, guerra, revelações, factos históricos, além de nos trazer pensamentos, sentimentos e memórias de várias personagens contados de forma muito simples e desprendida e numa rápida proximidade criada com Juliet, o que não deixou de ser engraçado.
Portanto, é um livro brilhante, porque apesar da estrutura consegue ser super-realista e vívido e sentimo-nos totalmente envolvidos na história e próximos das personagens.
E, apesar de abordar a temática da Segunda Guerra Mundial, que é algo que nunca irá deixar de chocar, está escrito de uma forma que nos amortece o impacto dessa componente pela forma como conhecemos as personagens e as suas histórias e pela forma leve e despretensiosa com a história é contada.
Para além do facto de ser um livro sobre livros, sobre a paixão pela leitura e sobre o quanto os livros podem mudar as pessoas ou podem ajudar e muito em determinados momentos.
É uma leitura deliciosa e que recomendo, também.
Sinopse
O teu nome está na lista. Conseguirás salvar-te?
William Fawkes, um controverso detetive conhecido por «Wolf», acabou de ser reintegrado no seu posto após ter sido suspenso por agressão a um suspeito. Ainda sob avaliação psicológica, Fawkes regressa ao ativo, ansioso por um caso importante. Quando se encontra com a sua antiga colega e amiga, a inspetora Emily Baxter, num local de crime, tem a certeza de que é aquele o grande caso: o corpo que encontram é formado pelos membros de seis vítimas, suturados de modo a formar uma marioneta, que ficou conhecida como «Boneca de Trapos». Fawkes é incumbido de identificar as seis vítimas, mas tudo se complica quando a sua ex-mulher, que é repórter, recebe uma carta anónima com fotografias do local do crime, acompanhada de uma lista na qual constam os nomes de seis pessoas e as datas em que o homicida tenciona assassiná-las. O último nome da lista é o de Fawkes. A sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf. O detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele — e com o seu passado — do que qualquer um possa imaginar.
Este livro tem um excelente ritmo e é macabro o suficiente para nos manter intrigados na leitura. Além de ser bastante visual, consegue fazer-nos sentir que estamos a ver as cenas como se fosse um filme.
A forma como se vai descobrindo a quem pertence cada membro do corpo encontrado é bem conseguida e cria no leitor dúvidas constantes sobre o que vem a seguir e sobre quem estará por detrás dos crimes, especialmente depois de desvendada a lista dos futuros homicídios, que a policia, por mais que tente, não parece conseguir impedir.
Também são bem conseguidas as ligações com o passado, quer em relação a Wolf, quer em relação a um caso passado (julgamento de Naguib Khalid) que esteve na origem dos problemas psicológicos do detective.
A trama vai tendo um bom crescendo e estamos sempre receosos com mais uma descoberta sobre as vítimas que compõem a boneca de trapos, as novas vítimas e o que poderá acontecer a Wolf que parece estar na mira do assassino. E, portanto, é bastante viciante.
E tem uma razoável caracterização psicológica de várias personagens, em especial do corpo policial, o que ajuda a humanizar e a não dar aquela ideia do polícia super-herói. Bem pelo contrário, está bastante presente um certo conceito do anti-herói.
E o final é bastante surpreendente, porque ainda que sejam criadas dúvidas em torno daquela personagem, pensei sempre que no fim a coisa seguisse outro rumo ou houvesse outra explicação. E nesse sentido é uma conclusão interessante, porque é diferente do habitual.
É um livro que recomendo. Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, mais porque percebi a lógica por detrás da conclusão, mas teria preferido outro caminho. Além de ter sentido que ficou uma ou outra ponta solta, mas o livro parece fazer parte de uma série, portanto temos de continuar a ler para saber o que acontece a seguir.
Até creio que tenho aqui por casa também mais um volume deste autor, daqueles que a minha primocas me emprestou. Portanto, tenho de o ir espreitar um dia destes.
Se calhar não lhe devia chamar o filme, mas sim uma série com 5 temporadas, porque foi o que pareceu!
Então, a máquina de lavar roupa avariou, creio que no início de Agosto. Partiu-se aquela peça que segura o tambor. Ainda pedimos orçamento para arranjo, mas era tão caro...e como achámos que a máquina já devia ter uns 10 anos (já estava na casa que comprámos), ponderámos e decidimos comprar nova. Até porque depois se consegue ir buscar um modelo mais recente, com mais capacidade de carga e mais funcionalidades. A que estava na casa, por exemplo, era um modelo que lavava bem, mas não tinha programa curto, que era uma coisa que dava imenso jeito para aquelas lavagens rápidas e com pouca roupa, tipo equipamento de ginásio. Era algo que tínhamos na outra máquina que ficou na casa antiga e que dava um jeitão. E não tinha mostrador, portanto nunca sabia quanto tempo ia demorar um programa. E também não tinha aviso de final de programa e só tinha capacidade para 5Kg.
Portanto, vamos lá comprar uma máquina nova!
Qual é o catch aqui? A máquina tinha de ser das encastráveis. E aí começa o filme!
A cozinha tem todos os eletrodomésticos de uma certa marca, começada em Z e acabada em I, e achámos boa ideia manter a marca, especialmente por causa das medidas que iam permitir que a nova máquina encaixasse na perfeição no espaço destinado.
Bom, então fomos à Worten tratar da compra da máquina. Escolhemos o modelo e fomos informados de que não tinham em stock máquinas encastráveis, porque tem quase sempre de ser sempre feita encomenda ao fabricante. Mesmo que vejam no site que entregam em 2 ou 3 dias, o mais provável é que seja informação errada, porque dificilmente terão o artigo em stock.
Mas pronto, pedimos então para tratarem de pedir a máquina e pagámos na loja o full price da máquina.
E disseram-nos que ia demorar tipo 1 mês. E agendou-se a entrega.
Uma pessoa até azedou, mas pronto, eh pá, ainda tinhamos aí duas semanas de férias e tal, pronto, ok um mês pode ser e nas outras semanas em casa passamos na lavandaria.
Estamos a dia 13 de Outubro e apenas hoje me entrou uma máquina nova pela porta! Quase chorei de tanta emoção!!
A quantidade de vezes que tivemos a entrega agendada e depois era cancelada porque o artigo ainda não estava disponível foi de rir. E ainda fomos lá uma vez à Worten e trocámos por outro modelo da mesma marca que supostamente a Worten teria 50 em stock, mas afinal era stock virtual (era encomenda ao fabricante) que não foi entregue e mais uma vez nada de máquina.
Depois voltámos a reclamar e acabou por chegar finalmente a primeira máquina que tínhamos escolhido. Porque entretanto chegou stock desse modelo mas, se não fosse o Semi-Deus notar alterações no site no período de previsão de entrega dos modelos, ainda hoje estávamos à espera. Porque ninguém nos dizia nada nem a ninguém ocorreu perguntar a um cliente que já estava à espera há tanto tempo se queria o primeiro modelo.
A Worten até fez ali um desconto comercial pelo prejuízo, mas eh pá, que desatino!! A chatice e a despesa de ter de ir para a lavandaria todas as semanas!
Mas, enfim, a Worten de facto não tinha culpa, era mesmo problema de backlog do fabricante – com isto se percebeu o impacto do Covid em Itália, porque devido a isso tiveram as fábricas fechadas e então estavam com tudo atrasado, segundo confirmámos com a própria marca.
Infelizmente o sistema interno da Worten é péssimo, as lojas não comunicam da forma certa com o cliente e outros departamentos, o departamento das entregas não sabe do stock, é altamente! Adorava quando nos ligavam a perguntar se sabíamos da máquina porque tinham o agendamento feito e era para saber se havia equipamento. Surreal! No fundo, sentimos que durante mais de 2 meses estivémos a trabalhar para a Worten, mas pagámos para o fazer. Um privilégio!
É que depois não queríamos cancelar a coisa e ir a outra loja começar o processo de novo, porque íamos ter o mesmo problema e era novamente uma roleta russa.
Quando o Semi-Deus hoje me disse que lhe estavam a ligar a avisar que dali a 40 mimutos iam passar em casa para entregar a máquina eu ainda não queria acreditar. Só acreditei mesmo quando me tocaram à campainha e abri a porta e vi com estes olhos a máquina.
Bom, finalmente tenho o genuíno prazer de ouvir novamente uma máquina da roupa a lavar nesta cozinha! Música para os meus ouvidos! E duas máquinas já foram! Que maravilha!
Aleluia!