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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

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Cá coisas...no verão se calhar devíamos ter açambarcado a lenha, não é verdade, assim ao nível do papel higiénico em Março? Agora também tenho pena de não ter açambarcado o papel higiénico. Malta esperta essa que agora, à falta de lenha nos supermercados, pode atirar festivamente rolos de papel para dentro das lareiras...

Assalto ao Capitólio

Somebody call Bruce Willis! We need him!

Leitura Terminada

Dei a este livro 3 estrelas no Goodreads. Até me sinto mal com isto. Não é uma “atitude” muito natalícia da minha parte para um livro natalício…Bom, em minha defesa…tive algumas dificuldades com este livrucho… Se é ternurento? É! Se é natalício? Sim! Tem personagens queridas? Sim! Tem cães fofos? Tem! Tem personagens meio tresloucadas ou desligadas? Ya! Tem reuniões familiares em torno de comida? Tem! Mas a comida não me deu água na boca (havia uma cultura de vegetarianismo, o que não é mau, eu também não como muita carne já há algum tempo, mas comparando com outros livros da Trisha em que dava por mim a babar com as descrições da comida, este ficou muito aquém). Tem romance? Sim, mas é muito morno. As personagens principais, Meg e Lex, conheceram-se nos tempos da universidade e há ali uma cena mal explicada entre os dois, que depois é uma cena tão bazaroca e óbvia que, pronto, está bem. Podia ter sido esclarecida muito antes, não era nada de mais. E depois, já se sabe, a coisa dá-se, mas é assim pouco caliente e o Lex não me aqueceu assim muito o coração. Tirando lá uma parte, que foi um gesto fofinho que teve com a Meg, de resto, foi um bocado apagado no que toca ao romance. Além disso, nas primeiras, diria, 150 páginas não me estava a conseguir ligar à história e às personagens e achei mesmo o inicio do livro um bocado abrupto, a situação familiar de Meg fora do comum, o surgimento de Clara e o convite assim um bocado repentino, etc. Depois, acho que a autora, até onde tenta criar uma história envolvente e nos tenta integrar naquele ambiente familiar, acaba por se perder em detalhes demasiado extensos e pormenorizados que não acrescentam lá grande coisa à história. E isso ocorre durante todo o livro. Confesso aqui que saltei uma ou outra página porque já não estava com pachorra. E, apesar de algumas diferenças, não pude deixar de sentir que a linha condutora desta história era muito parecida com a linha condutora do livro “Noite de Reis”. Que adorei. Mas esta achei um enredo repetitivo em alguns pontos e pouco inovador, parece que estava a ler a mesma história com pequenas variações, sendo que não apreciei muito as mesmas. Depois ainda temos as memórias de Clara, que vão surgindo entre alguns capítulos, e que ajudam a ligar alguns pontos, mas de certo modo tudo um bocado previsível e, portanto, pouco interessantes… Em suma, leu-se, não posso dizer que odiei, nota-se que é um livro da Trisha, mas ficou bastante aquém de outros livros dela que li anteriormente. E diga-se de passagem que chegar ao final e ter apenas 2 receitas e uma delas é uma ligeira variação ao nosso arroz doce, também não me animou por aí além. Pronto, achei piada ao facto de o Epílogo ser no Dia de Reis. Curiosamente, terminei o livro nesse dia. Foi uma coincidência engraçada. Aguardo expectante um novo livro de Trisha. Se calhar prefiro que a autora se dê mais algum tempo para escrever uma história mais interessante e fofinha, do que sair um novo livro a tempo do próximo Natal, mas que é assim uma coisa em cima do joelho e quase copy/paste de outro volume. Para quem ainda não leu Trisha, recomendo que leiam, o livro não é horrível, mas se não gostarem muito, percebam que este livro não é o que melhor representa a autora e dêem-lhe uma hipótese com outros. Primocas, concordas? O que achaste?

Balanço de Leituras de 2020

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E, pronto, não foi mau!

Houve leituras boas, houve leituras más, mas no cômputo geral, foi um bom ano em livros.

 

E daqui destaco:

Pior livro

Sisters - Laços Infinitos

Desilusão

A Bailarina de Auschwitz

 

5 estrelas

Meu Amor, Meu Segredo  A Morte do Papa  O Rouxinol 

A Nossa Forma de Crueldade  A Memória da Árvore  No Escuro (DI Adam Fawley, #2)

Perfume: The Story of a Murderer  O Discípulo (Sebastian Bergman #2) O Homem dos Sussurros

O Último Voo  A Educação de Eleanor

Melhor romance

Outlander: Nas Asas do Tempo (Outlander, #1)

Melhor thriller

No Escuro (DI Adam Fawley, #2)

Mais psicologicamente marado

A Nossa Forma de Crueldade

 

Melhor policial

O Discípulo (Sebastian Bergman #2)

Mais sinistro

O Homem dos Sussurros

Melhor drama

O Rouxinol

Mais emotivos

A Memória da Árvore   Meu Amor, Meu Segredo

 

Melhor livro do ano

O Rouxinol

A César o que é de César, este foi um livro belissimamente escrito, com uma forte componente dramática e que me fez derramar muitas lágrimas...

 

 

Leitura em Curso

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Sinopse

Não se pode dizer que Meg seja fã do Natal. Nunca se entusiasmou com as músicas da época, o azevinho e as decorações amorosas, e ainda por cima este ano está a recuperar de um problema de saúde. E, no entanto, quando recebe um convite para passar as festas no campo, numa paisagem coberta de neve, dá por si a aceitar.
 Ao chegar à acolhedora casinha no cimo de uma colina, Meg começa a perguntar-se como será passar um Natal como deve ser. Mas ainda nem acabou de se instalar quando se depara com um rosto familiar: Lex, uma paixão mal resolvida dos tempos da faculdade.
 Apesar do ambiente festivo que os rodeia, Meg agora só quer fugir... de Lex e dos segredos do passado de ambos. Mas... se ficar... será que é desta que se deixa render, por fim, à magia do Natal?

 

Pensei que seria esta a última leitura de 2020. Mas depois meteram-se os doces e outros preparativos, tive muitas coisas para organizar, cozinhar e limpar, muito filme para ver, muito domitar no sofá e, portanto, as leituras entraram em banho-maria, porque quis dar atenção a outras coisas.

Num ano tão estranho, tão tenso, tive momentos em que pensei que o Natal seria apenas nós os 4 aqui em casa e pronto. Conf call natalícia. Seria uma merda, verdade?

Felizmente, com cuidados, sem grandes confusões, mas conseguimos estar com os nossos mais queridos. Dividido em dois dias, para não aglomerar muita gente, mas ainda assim, foi muito bom!

E, portanto, o meu tempo foi para aí 80% na cozinha, o resto na sala, e dormir um pouco, mas não me senti concentrada e com vontade de ler. Estava feliz, mas cansada.

Ainda por cima, confesso que o arranque com este livro da Trisha não está a ser o melhor. Estou com esperança que a coisa melhore, mas ainda não me consegui agarrar verdadeiramente à história e envolver com as personagens.

Vamos ver...

Última leitura concluída em 2020

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Sinopse

Eleanor Oliphant tem uma vida perfeitamente normal - ou assim quer acreditar. É uma mulher algo excêntrica e pouco dotada na arte da interação social, cuja vida solitária gira à volta de trabalho, vodca, refeições pré-cozinhadas e conversas telefónicas semanais com a mãe.

Porém, a rotina que tanto preza fica virada do avesso quando conhece Raymond - o técnico de informática do escritório onde trabalha, um homem trapalhão e com uma grande falta de maneiras - e ambos socorrem Sammy, um senhor de idade que perdeu os sentidos no meio da rua.

A amizade entre os três acaba por trazer mais pessoas à vida de Eleanor e alargar os seus horizontes. E, com a ajuda de Raymond, ela começa a enfrentar a verdade que manteve escondida de si própria, sobre a sua vida e o seu passado, num processo penoso mas que lhe permitirá, por fim, abrir o coração.

 

E sobre esta última leitura do ano, vou dizer-vos muito pouco, na verdade...

Foi um livro maravilhoso ao qual dei 5 estrelas e vos recomendo vivamente!

É um livro cativante, muito emotivo, tanto chorava, como ria e pensei em muitos momentos "quantas Eleanor existem por aí, que passam por nós na rua todos os dias e são pessoas que achamos estranhas, um bocado freaks, sem qualquer skill social, sem percebermos que não temos todos a mesma realidade, não temos todos o mesmo contexto, não temos todos o mesmo suporte, não sabemos todos o que é amar alguém, não sabemos todos o que é ser amado?"

Leiam!

É uma história forte, muito bem contada, que nos conduz sem conseguirmos voltar atrás para conhecermos esta mulher e para nos rirmos com ela, sofrermos com ela, surpreendermos com ela e a admirarmos.