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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura em Curso

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SINOPSE


Uma história terrível regressou do passado. Uma história que está a ceifar vidas. Uma após a outra.
Há 25 anos, Charlie Crabtree, um adolescente de sorriso sinistro e imaginação sombria, cometeu um homicídio tão chocante que atraiu um estranho tipo de infâmia, daqueles que só existem nos recantos mais obscuros da Internet. Agora, tudo aponta para que alguém tenha cometido um crime inspirado no seu.

Paul Adams lembra-se demasiado bem do caso: Crabtree e a vítima eram seus amigos. Apesar de sentimentos de culpa terem levado Paul a abandonar a sua aldeia natal, a idade avançada e o estado de saúde da mãe forçam-no a regressar. E é nessa altura que as coisas começam a correr mal.

A mãe, confusa e angustiada, insiste que está alguém em casa. Outro crime tem lugar. E alguém começa a seguir Paul. Todos estes acontecimentos o fazem relembrar a coisa mais inquietante daquele dia terrível ocorrido 25 anos antes. Não foi apenas o homicídio brutal. Foi o facto de, depois disso, Charlie Crabtree ter desaparecido sem deixar rasto...

 

Está a andar muito devagar, gente...mas pronto...aos poucos vai...

 

Leitura Terminada

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SINOPSE

Blythe Connor está determinada a ser a mãe afectuosa e solidária que nunca teve. No entanto, no auge dos esgotantes primeiros dias de maternidade, Blythe convence-se de que alguma coisa não está bem com Violet.

Com o passar do tempo, a sensação agrava-se: a filha é distante, rejeita o afecto e revela-se cada vez mais perturbadora. Ou estará tudo apenas na cabeça de Blythe?

O marido diz que ela está a imaginar coisas. Quanto mais Fox ignora os seus receios, mais ela se questiona sobre a sua própria sanidade mental.

Quando nasce o filho mais novo, tudo parece melhorar: Blythe sente com Sam a ligação que sempre imaginou; Violet acalma e parece adorar o irmão mais novo.

Mas, de repente, tudo muda e Blythe não poderá mais ignorar a verdade sobre o seu passado e sobre a sua filha. Onde está a verdade quando tudo tem duas caras?

 

Bom, antes de mais, vamos respirar fundo e apreciar esta capa maravilhosa?

......

Já sabem que eu vibro com capas bonitas. E esta capa foi logo o que captou a minha atenção sobre este livro. E só depois fui perceber a sinopse. Mas tinha de o comprar! Achei-o irresistível!

E, enfim...como vos posso explicar este livro? É um livro que vos recomendo que não vão para ele de ânimo leve. Especialmente se forem mães e gostarem de o ser. Porque não é, de todo, uma leitura fácil.

É um livro muito intenso, muito visceral, que me trouxe muitas ansiedades e deu que pensar.

A história é bastante densa, traz muita complexidade psicológica sobre a personagem principal Blythe. Ainda que, na verdade, seja uma história que nos traz detalhes sobre quatro mulheres de quatro gerações.

E levanta muitas questões, em especial sobre a maternidade. Sobre a pressão social que existe relativamente ao papel que as mulheres é suposto terem. E sobre o instinto maternal.

Será que o instinto maternal é algo que tem de vir com a pessoa ou é algo que pode surgir depois? Será que, quando uma mulher nasce com essa falta de instinto maternal, por algo de genético ou de educação que a impede de ser uma mãe afectuosa, de criar ligação com os filhos, é impossível de contornar? E um instinto malévolo, é algo que se pode manifestar desde tenra idade ou é algo que não é concebível, porque uma criança é um ser puro? Será que todas as crianças são esses seres puros, ou será que algumas carregam nos genes o peso de maus instintos, de más condutas? O instinto maternal pode ser uma relação de amor-ódio? Há qualquer coisa de umbilical na relaçao entre mães e filhas de que não se consegue fugir? 

A narrativa é pesada, mas ao mesmo tempo é um livro bastante viciante, com uma escrita que flui e prende. Só que, por ser algo duro, tive por vezes de fazer algumas pausas e respirar fundo, para depois lhe poder pegar novamente.

O enredo ajuda-nos a perceber que os problemas que Blythe sente podem vir, não só, por uma questão genética, mas por toda uma cadeia de falta de afecto e amor que passa no fio condutor das mulheres daquela família. Ao mesmo tempo que nos vamos perguntando se há coisas que só acontecem na imaginação de Blythe.

Mas depois questionamos por que razão Blythe se conseguiu ligar ao segundo filho de uma forma completamente diferente do que sucedeu com Violet. Será porque era rapaz?

Não podemos deixar de parte o facto de Blythe viver muito em função do casamento, de querer agradar ao marido, de tentar ser a mulher perfeita e a mãe que ele esperava que ela fosse. O que lhe trazia ansiedades muito acrescidas, porque Blythe sabia que não era perfeita, que seria difícil conseguir ser uma mãe naturalmente afectuosa, mas tentava, tentava. Será que conseguia? Por que razão era a sua relação com Violet tão difícil?

Enfim, é um livro meio bizarro, perturbador, mas que adorei!

Só não lhe dei as 5 estrelas no Goodreads, e apenas 4, por uma razão. A trama foi toda ela muito intensa e interessante, mas depois o final foi bastante previsível. Estava à espera de um final mais surpreendente, algo que fosse uma revelação de outro tipo. Mas não, estava a ver o enredo a conduzir para ali e quando chegou ao fim, foi realmente o que esperava.

Ainda assim, é um livro que recomendo!

Já leram? O que acharam?   

Leitura Terminada

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SINOPSE

Christopher Boone, o narrador deste magnífico romance, tem apenas 15 anos e sofre de autismo. É excelente a matemática e ciências, adora o Sherlock Holmes, mas custa-lhe compreender a espécie humana; tem uma memória fotográfica, detesta o amarelo e o castanho, e não gosta de ser tocado por ninguém.

Christopher nunca tinha ido mais longe do que ao final da rua - até encontrar o cão da sua vizinha morto, no meio do jardim, com uma forquilha atravessada. Este crime despertá-lo-á para uma longa odisseia que o irá ajudar a descobrir o seu verdadeiro papel no mundo.

 

Tinha ficado com esta referência na cabeça.

Creio que foi quando entrevistei o Nuno Nepomuceno para o projecto Book Swap lá da empresa que uma das perguntas foi que nos recomendasse algumas leituras. E acho que foi aí que me surgiu esta referência.

Mas, sempre que pensei em comprar, estava esgotado. Há umas semanas atrás, quando fui à Biblioteca devolver e requisitar mais livros para o cachopo, estava em destaque um outro livro deste autor. Então, perguntei se por acaso tinham este e tinham mesmo. Portanto, aproveitei, trouxe comigo e peguei-lhe assim que consegui.

Foi uma leitura rápida. É um livro que não segue uma narrativa muito estruturada, não tem aquele tipo de enredo que se costuma seguir num livro. É um livro que foge um bocado a esse padrão, porque é narrado por um adolescente de 15 anos que sofre de autismo. E portanto, a narrativa vai andando ao ritmo dos seus pensamentos, dos seus sentimentos, das suas perspectivas. Os seu pensamentos vão sendo um bocado aleatórios, e tão depressa está a dizer algo que nos faz rir, como a dizer algo que é altamente supreendente, que nos choca, que nos entristece.

E, portanto, é um livro que nos traz muitas emoções.

A parte do cão morto logo no início custa um pouco a ler. Também custa um pouco a sentir o quanto este jovem ao mesmo tempo que era amado, tinha por parte dos pais algum sentimento de não saberem bem o que fazer com ele, como lidar com ele, como o ajudar nos momentos mais difíceis.

A revelação do crime chocou-me um pouco, mas depois o assunto quase perde relevância perante esta mescla de pensamentos e sentimentos que Christopher nos dá, sem termos grande tempo para nos preparar. 

É um livro muito interessante por causa disto, por nos ser narrado por uma personagem tão peculiar, alguém super inteligente e ao mesmo tempo muito ingénuo e delicado, que apenas tenta perceber onde se enquadra no mundo e com as pessoas.

Gostei bastante!

 

 

Leitura Terminada

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SINOPSE

Seis amigas. Uma noiva. Um assassínio. Demasiados segredos.

Maggie Trueheart vai casar com o homem dos seus sonhos. Ansiosa por uma última noite selvagem antes do grande dia, reúne as amigas mais próximas para a grande despedida de solteira.

Mas as coisas correm mal, horrivelmente mal.

Quando o corpo de Angie é descoberto no parque na manhã seguinte, a noite que era para ser inesquecível transforma-se num pesadelo que só desejam esquecer. Sob o escrutínio intenso da polícia, até onde Maggie e as amigas irão para manter os seus segredos chocantes sem serem revelados.

Até proteger um assassino?

 

Gostei bastante deste livro.

É viciante, cativa desde o primeiro momento, tendo uma história que é, ao mesmo tempo, bastante dinâmica, sempre com muitas revelações e reviravoltas sobre várias personagens, mas que traz ao mesmo tempo alguma complexidade psicológica sobre as mesmas, o que é interessante.

É uma daquelas histórias cheias de podres, muitas personagens com telhados de vidro e com potencial de serem suspeitas.

A intriga em torno do homício de Angie está bem conseguida, apesar de a dada altura eu ter perdido um pouco o foco nessa situação, distraída que estava em acompanhar outras peripécias que compõem a trama.

A parte final, com a revelação do criminoso e suas motivações, foi bastante surpreendente. Não era bem daquilo que estava à espera. Gostei, fez sentido, mas pessoalmente teria gostado mais de outro tipo de conclusão. Razão pela qual nao lhe dei as 5 estrelas, mas apenas 4.

Ainda assim, achei bastante melhor do que o livro do Arlidge. Porque foi um livro bem conseguido e que me trouxe um bocado mais de profundidade.

 

Leitura Terminada

A bem da verdade, tenho andado com uma enorme crise de preguicite aguda.

As leituras não andam ao ritmo que eu gostaria, as opiniões menos ainda.

Muito trabalho, cansaço, algum stress, a precisar de férias, the whole thing.

E o meu filho tem trazido vários livros da biblioteca, depois pede-me para ler com ele à noite, e o que é certo é que acabo por adormecer sem ter coragem de pegar nas minhas leituras.

Mas pronto, eu vou lendo, tipo, um ou outro parágrafo por dia. 

A malta faz o que pode.

Ainda assim, pronto, vamos lá (tentar) fazer a revisão as úlitmas leituras...

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Sinopse

Estas são as únicas palavras recebidas num ameaçador telefonema. A seguir, desligam. Certamente que só pode ser uma brincadeira… Um engano? Um número errado? Qualquer coisa menos a verdade arrepiante… Que alguém está a observar, à espera, a trabalhar para roubar uma vida no espaço de uma hora. Mas porquê?

A tarefa de o descobrir recai sobre a inspetora Helen Grace: uma mulher com um histórico de caça a assassinos. No entanto, este é um caso em que o homicida parece estar sempre um passo à frente da polícia e das vítimas. Sem motivo, sem pistas e sem dicas — nada além de puro medo —, uma hora pode parecer durar uma vida inteira…

 

Hum, o problema de não se escreverem certas opiniões a quente é que depois tenho dificuldade em me lembrar bem das coisas...

Sobre este livro...dei-lhe 3 estrelas no Goodreads.

Leu-se, é Arlidge, tem a mesma estrutura do costume, aquele bom ritmo, capítulos curtos e a Helen Grace cheia de genica.

Mas, apesar da Helen Grace, este livro ficou aquém das minhas expectactivas.

A história está bem estruturada, o enredo faz sentido e conclui bem, mas achei toda a situação um bocado desinteressante. Faltou-me um pouco mais de intensidade, faltou-me um pouco mais de complexidade, nas personagens e na situação. 

Acho que Arlidge já teve livros bem melhores, já criou histórias muito mais tensas.

O que é uma pena, porque uma pessoa está sempre expectante com os livros dele, mas infelizmente oscila entre livros brutais e livros medianos, tipo aquele episódio morno da série que não acrescenta grande coisa...