Sinopse
Na ladeira das montanhas de Jämtland, na Suécia, seis corpos são encontrados. Mais precisamente, seis esqueletos. Dois deles de crianças. Os corpos foram enterrados há muito tempo. Para Sebastian Bergman, que viaja para o local do crime com o resto da equipa do Departamento de Investigação Criminal, estes factos só tornam ainda mais complexa a investigação sobre quem são, quem os matou e porquê.
No início, Sebastian vê o caso como uma oportunidade de escapar da ex-namorada e passar algum tempo com a filha, Vanja. Uma oportunidade para tentar construir uma relação com ela antes que seja tarde demais.
Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar.
Não tenho tido muito tempo para ler. E às vezes quando tenho tempo, não tenho cabeça, porque ando cansada. Portanto, as minhas leituras este ano têm andado num ritmo algo inconstante. Até começou bem o ano, mas depois do início da guerra Russia-Ucrânia e da carga de trabalho associada, as coisas mudaram. Ainda assim, pronto, uma pessoa vai lendo qualquer coisa.
Quando a prima veio cá a casa, além de me apresentar Craven e trazer outros livros que ainda não tive coragem de ler porque vendo as sinopses fiquei toda arrepiada e quiçá borradita, trouxe-me também os calhamaços da saga Sebastian Bergman.
Como andava em modo policiais, não resisti a pegar no calhamaço seguinte desta série, O Homem Ausente.
Apesar de as minhas leituras não andarem muito volumosas este ano, têm sido bastante boas. Infelizmente este livro de Sebastian Bergman foi o primeiro do ano a levar 3 estrelas. Andava numa onda tão benevolente, e pronto, foi-se LOL
Bom, que dizer?
Este livro é bom, mantém o tipo de estrutura narrativa e construção desenvolvida mas bem concluída, só que eu tive alguns problemas com este volume (além do peso nos pulsos).
Senti que a narrativa foi menos focada na parte do crime e da investigação criminal do que teria gostado. A coisa começou bem, depois ficou morna ali se calhar umas 400 páginas e depois lá se resolveu, mas enfim, enrolou, não foi empolgante, e depois resolveu-se tudo muito depressa.
Além disso, senti muito a falta da inteligência de Bergman nesta investigação policial, aquilo que foi fundamental noutros volumes, foi tipo, parece que neste ele não fez falta nenhuma. Andou por lá a encher o espaço e pronto, focado nas suas cenas e a fazer porcarias.
Depois, apesar de ter gostado de acompanhar alguns desenvolvimentos relativamente a certas personagens já conhecidas às tantas, lá está, achei que o foco foi muito mais nisto do que na parte do crime e da investigação, o que desiquilibrou bastante as coisas.
E irritou-me solenemente o comportamento de Bergman e de outra pessoa da família de Vanja. Achei francamente vergonhoso o egoísmo destas personagens. Surreal!
E já me cansa um bocado a forma como a Ursula trata lá o outro rapaz da Riskmord.
Ou seja, depois de ter adorado o volume anterior, este trouxe-me muito mais frustração do que contentamento.
Acho que a coisa que salvou este livro, sinceramente, foi aquele final, sendo realmente aquele momento WTF que me fez dar um salto, depois de estar meio adormecida nesta narrativa policial!
3 estrelas.
É bom, mas em comparação com os volumes anteriores, especialmente o segundo volume, é francamente inferior.