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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Team Building

Ora, tendo eu uma função de gestão de uma equipa, preocupo-me com o bem-estar das minhas pessoas e em mantê-las motivadas. Coisa que nem sempre é fácil, mas pronto, temos de ser resilientes! 

 

Em frente ao meu prédio estão a construir um novo e, portanto, há uns meses que, para além do barulho, há todo um estudo sociológico e um manancial de linguajar que é um mimo, como podem imaginar.

 

Em particular vejo-me compelida a ficar algo atenta ao comportamento do chefe da banda naquela obra.

 

O homem é horrível. Além de ter uma voz pavorosa, destrata todos os dias a equipa, com comentários maravilhosos desde "és uma merda", "não percebes nada disto", "fazes sempre tudo mal", "tou fodido contigo" e por aí fora. Que orgulho! 

E uma pessoa pensa "estes gajos devem adorar trabalhar com esta pessoa". 

 

Mas depois, no sábado, estávamos a almoçar no terraço aproveitando o sol e a gentil barulheira desta gente na obra (já não há sossego) e de repente ouço o chefe da banda dizer aos moços:

"Então, como é que é, logo vamos todos à Kikas em Santarém?"

 

E pronto, tá feito o team building e o exercício motivacional desta equipa. 

 

Ler para quê? Ando eu a fazer formações e mais não sei o quê para que raio? 

 

PS - não vos vou explicar o que é a Kikas, que também não conheço, mas ouvi histórias bonitas. Vão googlar! Estudassem!! 

 

 

 

 

 

 

Leitura em Curso

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Sinopse

Evelyn Hugo, uma das maiores estrelas de Hollywood, agora a aproximar-se dos 80 anos, decide finalmente contar tudo sobre a sua vida recheada de glamour e de uma boa dose de escândalos. Quando escolhe a desconhecida Monique Grant para escrever a sua história, todos ficam surpreendidos, incluindo a própria jornalista. Porquê ela? Porquê agora?

Determinada a aproveitar a oportunidade para impulsionar a sua carreira, Monique regista o relato de Evelyn com fascínio e admiração. Da chegada a Hollywood no início da década de 1950 à decisão de abandonar o mundo do espetáculo 30 anos depois, incluindo, claro está, os seus sete casamentos, a vida de Evelyn é repleta de ambição desmedida, amizades improváveis e um grande amor proibido.

 

Finalmente, botei mãos neste livrucho!!

Gente, estou com altas expectativas. Ando há imenso tempo com esta referência em lista de espera. Vi tão boas classificações que estou a morrer de curiosidade. Espero que seja realmente bom. 

Para já está a andar bem. Veremos...

 

 

Leitura Terminada

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Sinopse

Anna Andrews tem finalmente aquilo que sempre desejou, ou quase… Ao fim de muitos anos de trabalho árduo, conseguiu enfim tornar-se apresentadora do noticiário da BBC. Mas, porque o acaso se encarrega muitas vezes de desarranjar os sonhos, Anna vê-se novamente como repórter, a cobrir o assassinato de uma mulher em Blackdown, uma pacata vila inglesa onde ela própria viveu a sua infância e adolescência.
O inspetor-chefe Jack Harper deixou Londres por um motivo, mas nunca pensou que acabaria a trabalhar em Blackdown, e muito menos como principal suspeito do crime que está a investigar e que, de dia para dia, se reveste de contornos cada vez mais sinistros.

 

Não conhecia esta autora, nem tinha prestado grande atenção a este livro. Mas depois deparei-me com ele e esta sinopse chamou-me imenso a atenção.

Como já sabem, gosto imenso de histórias contadas a mais de uma voz, em que vamos acompanhando a perspectiva de duas ou mais personagens que ajudam na construção da narrativa, especialmente neste tipo de thriller psicológico. Acho que torna o livro mais intrigante e mais complexo psicologicamente.

 

Aqui temos a narrativa trazida pelas vozes de Anna Andrews e Jack Harper e é um livro que, enquanto thriller psicológico está super bem conseguido. É bastante vertiginoso e intrigante, cheio de surpresas e reviravoltas e de duas personagens principais com uma grande profundidade psicológica, trazendo ainda outras personagens secundárias igualmente intrigantes e/ou estranhas e no meio disto, cria-se aqui um enredo cheio de personagens duvidosas que nos fazem estar em palpitações mesmo, mesmo até ao final, porque nada nem ninguém é realmente o que parece.

Durante algum tempo achei que já tinha percebido tudo e, chegada a um certo ponto do livro, estava convencida de que o livro afinal ia ser decepcionante por me deixar adivinhar algo cedo a conclusão. Mas não se pode fechar o livro aí, é continuar a ler porque a real conclusão vem depois e é surpreendente. Ainda que não tenha sido um choque total, porque tive ali uns momentos de desconfiança com aquela personagem só que depois, burra, abandonei a ideia.

Afinal existem três lados de uma história, a dele, a dela e a verdade!

Dei 4 estrelas (na verdade 4,5 estrelas) no Goodreads.

Recomendo esta leitura empolgante! Só não levou as 5 estrelas porque tive ali meia adivinhação da coisa :)

Leitura Terminada

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Sinopse

Na ladeira das montanhas de Jämtland, na Suécia, seis corpos são encontrados. Mais precisamente, seis esqueletos. Dois deles de crianças. Os corpos foram enterrados há muito tempo. Para Sebastian Bergman, que viaja para o local do crime com o resto da equipa do Departamento de Investigação Criminal, estes factos só tornam ainda mais complexa a investigação sobre quem são, quem os matou e porquê.
No início, Sebastian vê o caso como uma oportunidade de escapar da ex-namorada e passar algum tempo com a filha, Vanja. Uma oportunidade para tentar construir uma relação com ela antes que seja tarde demais.
Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar.

 

Não tenho tido muito tempo para ler. E às vezes quando tenho tempo, não tenho cabeça, porque ando cansada. Portanto, as minhas leituras este ano têm andado num ritmo algo inconstante. Até começou bem o ano, mas depois do início da guerra Russia-Ucrânia e da carga de trabalho associada, as coisas mudaram. Ainda assim, pronto, uma pessoa vai lendo qualquer coisa.

Quando a prima veio cá a casa, além de me apresentar Craven e trazer outros livros que ainda não tive coragem de ler porque vendo as sinopses fiquei toda arrepiada e quiçá borradita, trouxe-me também os calhamaços da saga Sebastian Bergman.

Como andava em modo policiais, não resisti a pegar no calhamaço seguinte desta série, O Homem Ausente.

Apesar de as minhas leituras não andarem muito volumosas este ano, têm sido bastante boas. Infelizmente este livro de Sebastian Bergman foi o primeiro do ano a levar 3 estrelas. Andava numa onda tão benevolente, e pronto, foi-se LOL

Bom, que dizer?

Este livro é bom, mantém o tipo de estrutura narrativa e construção desenvolvida mas bem concluída, só que eu tive alguns problemas com este volume (além do peso nos pulsos).

Senti que a narrativa foi menos focada na parte do crime e da investigação criminal do que teria gostado. A coisa começou bem, depois ficou morna ali se calhar umas 400 páginas e depois lá se resolveu, mas enfim, enrolou, não foi empolgante, e depois resolveu-se tudo muito depressa.

Além disso, senti muito a falta da inteligência de Bergman nesta investigação policial, aquilo que foi fundamental noutros volumes, foi tipo, parece que neste ele não fez falta nenhuma. Andou por lá a encher o espaço e pronto, focado nas suas cenas e a fazer porcarias.

Depois, apesar de ter gostado de acompanhar alguns desenvolvimentos relativamente a certas personagens já conhecidas às tantas, lá está, achei que o foco foi muito mais nisto do que na parte do crime e da investigação, o que desiquilibrou bastante as coisas.

E irritou-me solenemente o comportamento de Bergman e de outra pessoa da família de Vanja. Achei francamente vergonhoso o egoísmo destas personagens. Surreal!

E já me cansa um bocado a forma como a Ursula trata lá o outro rapaz da Riskmord.

Ou seja, depois de ter adorado o volume anterior, este trouxe-me muito mais frustração do que contentamento. 

Acho que a coisa que salvou este livro, sinceramente, foi aquele final, sendo realmente aquele momento WTF que me fez dar um salto, depois de estar meio adormecida nesta narrativa policial!

3 estrelas.

É bom, mas em comparação com os volumes anteriores, especialmente o segundo volume, é francamente inferior.