Sinopse

Joel receia o futuro. É assombrado, desde criança, por sonhos sobre as pessoas que ama, visões do que lhes vai acontecer - tanto as coisas boas como as más. E a única forma de o evitar é não deixar que se aproximem dele.

Callie não consegue ultrapassar o passado. Desde que a sua melhor amiga morreu, sente-se completamente perdida. Sabe que precisa de ser mais espontânea e viver plenamente a vida. Só não sabe como voltar a ser a pessoa que conseguia sonhar.

Joel e Callie necessitam ambos de uma razão para começar a viver - hoje. E, embora não estejam à procura um do outro, no momento em que se conhecem têm a sensação de que se trata do início de algo que lhes mudará a vida.

Até Joel ter uma visão de como vai acabar.

Ainda não lhe peguei assim a sério. Li meia dúzia de páginas e depois tenho andado entretida com outras cenas e portanto, coisas. A ver se lhe dou um bom avanço hoje.

Não li muitas opiniões ainda, por ter receio dos spoilers, mas devo estar com medo de me queimar, pelas poucas que já li...acho que vou aumentar o stock de pensos rápidos, assim como assim, just in case...

Que capa fofucha, né?

Já a do Fala-me de um Dia Perfeito era linda (a original, não esta que surge agora depois do filme)

e esta também achei...

Sinopse

Claudine Henry é uma jovem determinada a escrever a sua própria história. Prestes a acabar o liceu, concentra-se em quatro coisas principais: sexo, começar a faculdade, tornar-se uma escritora famosa e ... sexo.

Quando os pais anunciam que se vão separar, o seu mundo começa a desmoronar-se. A épica viagem que tinha planeado com a melhor amiga foi cancelada, e, de repente, Claude viu-se presa numa ilha remota na costa da Geórgia com a sua mãe - uma ilha sem WiFi, sem rede de telemóvel e sem amigos.

Até que conhece Jeremiah, um rapaz misterioso, atraente e de espírito livre. A química entre os dois é absolutamente irresistível. Quando Claude decide que ele deveria ser o primeiro, diz a si mesma que é apenas sexo. Ambos sabem que o que têm não pode durar para sempre, mas talvez possa ser o suficiente.

Uma abordagem franca, de leitura compulsiva, sobre sexo e amor, dramas familiares e desgostos, e sobretudo sobre o caminho de autodescoberta na transição para a vida adulta.

Esta autora tem uma capacidade incrível para escrever histórias young adult, sobre o primeiro amor, construídas sobre personagens complexas.

O Fala-me de um Dia Perfeito foi um livro maravilhosamente bem escrito, tão emotivo, tão forte, que me deixou tão quebrada.

Este foi diferente. Igualmente emotivo, igualmente forte, deixou-me com vontade de ir conhecer aquela ilha e viver aquela vida de sol e sal, mas não me quebrou tanto o coração ou pelo menos não da mesma forma.

Gostei muito, li quase compulsivamente, adorei ver crescer o amor entre Claude e Miah, mas depois infelizmente não gostei do final, achei-o abrupto e acho que foi realmente a parte que me deixou sem fôlego, porque foi tipo, de repente fica-se sem chão.

Okay, era um primeiro amor, não tinha de ser para a vida, mas lá está, adorei muito mais a forma como a Colleen concluiu o Corações Feridos.

É uma leitura muito cativante, conseguimos entrar na história logo nas primeiras páginas, gostei das duas personagens principais e gostei da mãe de Claude e só achei pena realmente o final.

Entendo o final, entendo a decisão de Miah, mas teria preferido outra coisa. Ainda por cima a autora refere ser um romance bastante auto-biográfico, inspirado na separação dos seus pais e na forma como conheceu o seu marido, mas lá está, o Miah foi inspirado no marido, com quem se casou 6 meses depois de o conhecer, mas nesta história leva todo um plot twist diferente... :/

Ainda assim, 4 estrelas no Goodreads, porque até chegar mesmo ao fim, estava a adorar.

Sinopse

É possível apaixonarmo-nos na vida real como acontece nos filmes?

É o que Evie Summers tem de descobrir. Porque se ela não conseguir convencer Ezra Chester a terminar o argumento para uma comédia romântica, a carreira dela terminará. O problema é que Ezra pensa que as comédias românticas não refletem a realidade - e só voltará a escrever se Evie lhe provar que é possível conhecer um homem na vida real da mesma forma que acontece no grande ecrã. Evie não acredita no amor eterno, mas vai fazer tudo para salvar o seu emprego… mesmo que isso signifique recriar publicamente cenas icónicas de comédias românticas. Entornar sumo de laranja num estranho? Não há problema. Deixar o seu número de telefone em livros por toda a Londres para ver quem lhe telefona? Feito. Com uma pequena ajuda dos amigos - e de Ben e Anette, o adorável duo de pai e filha que testemunham constantemente as suas humilhações -, Evie está determinada em provar que é possível conhecer um homem da mesma maneira que Julia Roberts conheceu Hugh Grant. Mas quais são as chances de uma workaholic que desistiu do amor encontrar o seu príncipe encantado?

Olhem, não sei o que se passou entre mim e este livro. Tinha tudo para correr bem. Uma sinopse com uma premissa interessante, uma capa maravilhosa com um cheirinho a Natal e depois...não sei, comecei a ler e...coise

É leve e fofo e descomplicado, enfim, não consigo explicar lá muito bem, mas perdi a ligação à história praticamente no início e foi um suplício para chegar ao fim, sendo que confesso que até saltei algumas páginas. Fui até ao fim só para perceber se a conclusão era tão previsível como achei e de facto, sim, mais um momento boring.

Eu até gosto do romance ligeiro, pode ter clichés, pode ter happy end, mas não me consegui nem ligar com a história, nem ligar com as personagens, não tive paciência para este livro.

Dei-lhe 2 estrelas no Goodreads, mais numa óptica de achar que o problema foi meu e não do livro. 

Se calhar pode ter sido por causa de ter lido antes dois romances tão bons e ainda estava anestesiada...até fiquei com receio do que pegar a seguir...

Mas, digam-me, se já leram, o problema foi meu? Fiquei com pena de não gostar, mas pronto, não se pode gostar de tudo...vejo críticas tão boas que até me sinto mal.

Acredito que é uma história capaz de resultar muito melhor num filme. Nas páginas perdeu-se qualquer coisa para mim...

Aunff...

Sinopse

Elizabeth está a tentar seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano junto da mãe, decide voltar a casa e enfrentar as memórias do casamento feliz com Steven. A dor da perda ainda a consome, as lágrimas ainda insistem em cair, mas ela encontra em Emma, a filha de 5 anos, a força de que precisa para recomeçar.

Ao voltar à pequena cidade de Meadows Creek, Elizabeth chega à conclusão de que tudo, com exceção dela própria, continua igual: os mexericos, os velhos amigos, a estranha loja do Sr. Henson... Ou melhor, quase tudo. O seu novo vizinho, Tristan Cole, é o homem de quem todos falam, mas que todos evitam.

Rude, solitário, sempre de olhar agressivo e triste, Tristan parece fugir do passado. Mas, com o tempo, Elizabeth descobre que, por detrás do ser intratável, há um homem que foi devastado pela morte das pessoas que mais amava. Ela tenta aproximar-se dele, mas Tristan faz de tudo para impedir que ela entre na sua vida. no seu coração despedaçado, não há espaço para um novo começo. Ou há?

Mais um livro desta autora, com uma capa sem t-shirt molhada, mas que ainda assim conseguiu despertar-me o interesse. :)

Adorei o livro anterior e achei que se calhar não iria gostar tanto deste. Mas enfim, adorei este também.

Comecei por lhe dar 4 estrelas a quente no Goodreads, mais naquela do ah e tal, havia ali uma ceninha ou outra um bocado óbvias para mim, uma ligação que não me apanhou de surpresa. Mas, na verdade, havia realmente a ligação, mas ainda assim tinha alguma componente inesperada, portanto revi a classificação para 5 estrelas, porque estas personagens e esta história realmente as merecem.

É daqueles livros que uma pessoa agarra e depois passa mais tempo na espreguiçadeira do que a dar mergulhos na piscina, porque nos prende desde as primeiras páginas e não queremos parar de ler. É aquele tipo de história que nos cativa, envolve e nos mantém com o coração apertado e quase sem respirar até ao fim.

Adorei o Tristan, adorei a Lizzie e a forma como duas pessoas tão quebradas conseguem pegar em todos os cacos e voltar a ter forma e ainda serem tão capazes de ajudar o outro a levantar.

É um livro muito forte, que aborda o tema do luto e tem momentos muito emotivos e díficeis de ler, especialmente tudo o que tinha a ver com a parte do luto de um filho, lord, que cenas!

Está super bem escrito, mais uma vez a autora escreve algo super emotivo e romântico, com cenas sexy hot na medida certa, pesado em alguns momentos, mas a fluidez da escrita é uma coisa maravilhosa. Parece que nos sopra as palavras, que são leves como penas, apenas para fazer o leitor sentir, vibrar, chorar, rir. 

Muito bom. Gostei imenso!

Sinopse

Chegou o calor, aproximavam-se as férias, por isso estava na altura certa para virar as leituras para algo mais leve. Nesta altura do ano gosto muito de ler romances, leves, fáceis de ler, mas não necessariamente patetas e pouco emotivos.

Abri a onda com mais um livro da Colleen Hoover, porque estas yellow sprayed edges estavam a chamar por mim...

Sinopse

Com uma vida cheia de obstáculos, Beyah só pode contar consigo própria para alcançar um futuro melhor. Mas a poucos meses de concretizar os seus planos e deixar para trás um passado que preferia esquecer, um acontecimento inesperado obriga-a a seguir um novo rumo e procurar a única saída possível. É assim que, de um momento para o outro, se vê na Península Bolivar, no Texas, a passar os meses de verão com o pai, que mal conhece, decidida a deixar avançar os dias sem levantar grandes ondas.

Tudo muda quando conhece Samson, o vizinho da casa ao lado, que exerce sobre ela um estranho fascínio, apesar de nada terem em comum, pois ela vem de uma vida de pobreza e negligência e ele de uma família rica e privilegiada. no entanto, a convivência fá-los perceber que, apesar das suas diferenças, há uma tristeza inerente que os une e atrai.

Adorei!

É um livro com um romance young adult, mas muito bem escrito, viciante do início ao fim, com personagens cativantes. Vai tendo algumas reviravoltas inesperadas que nos deixam em palpitações até ao fim, para perceber como vai ser a conclusão da história. Adorei o final!

Gostei da Beyah, gostei do Samson, é uma história bem emotiva sobre duas pessoas feridas, sofridas, apesar de serem jovens, que se envolvem numa ligação que os pode salvar ou destruir.

Adoro que a Colleen tenha conseguido escrever um young adult que não me deixou triste no fim. Afinal é possível!

Gostei muito, dei-lhe 4 estrelas no Goodreads (são tipo 4,5) mais porque comparando com outros volumes dela que já li, este não foi o que mais me destruiu emocionalmente. Ainda assim, gostei muito. Acho que o li em dois dias, mas podia ter sido facilmente daqueles livros que abria e só parava no fim. É bastante compulsivo!

Recomendo!

É o que dá não fazer logo a review dos livros assim que se termina a leitura. Só agora me dei conta de não ter vindo cá contar o que achei deste bebé...

Bom, desde logo uma pessoa baba um bocadinho com o vestido desta capa, mas pronto. Siga!

Em relação à história, foi realmente um livro encantador. Não diria que foi o melhor livro que já li, mas adorei a personagem principal, adorei a narrativa simples e fluída, mas bem enquadrada no tempo e no espaço para nos trazer esta "biografia" ficcionada, mas que bem podia ser real (e provavelmente é inspirada em alguém real).

Não vos quero contar muito sobre a história, para não levar a spoilers, mas, portanto, aqui temos uma narrativa entre duas personagens, a Evelyn e a Monique, jornalista que a primeira escolhe para contar a sua história. E vamos acompanhando a história de vida de Evelyn a partir do que vai partilhando.

Esta escolha relativamente a Monique faz-nos sentir espertos e achar que no final sabemos que a razão é muito óbvia, mas depois na verdade é um final surpreendente nesse aspecto.

É um livro muito bem escrito, que nos transporta para outra época completamente diferente, para uma época de glamour em Hollywood, que nos faz ler o livro como se estivessemos a ver um filme, mas que também aborda alguns problemas complexos da altura. 

É uma história de amor diferente, que nos envolve e suscita curiosidade do início até ao fim.

Gostei muito e recomendo!

Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads :)

Sinopse

Em 1901, descobriu-se que faltava a palavra “escrava” no Dicionário de Inglês Oxford. Esta é a história da menina que a roubou. (...)

Assim que vi esta capa o meu coração bateu mais depressa. Depois li a sinopse e fiquei tão empolgada que fui a correr partilhar a novidade com algumas pessoas que também ficaram logo empolgadas. E tive de o comprar assim que saiu (um daqueles almoços no Colombo que terminou com uma ida à Fnac só para lavar as vistas coff coff).

Como podem imaginar, a sinopse é bastante mais longa do que aquilo que aqui vos indico. Mas acho que, se consistisse apenas naquela primeira frase, a minha atenção ficava captada na mesma. O que vos diz esta sinopse?

Bom, relativamente ao livro em si, pois, adorei!! Uma delícia de livro!

Mais uma história passada principalmente em Oxford. Tenho de comprar bilhete para outra localização no próximo livro...

Adorei esta capa, adorei esta sinopse, adorei esta história, adorei esta Esme e o seu amor pelas palavras, adorei o núcleo desta história, esta pergunta sobre o porquê de certas palavras constarem de um dicionário e outras não, a pergunta sobre quem as escolhe para constar e porquê. 

E adorei esta ligação de algo que hoje em dia nos parece tão corriqueiro (e já muita gente não usa) que é um dicionário e pegar nisto para construir esta história ligada a mulheres, apaixonadas pela língua inglesa, pelas palavras e pelos seus diferentes significados e a outras com vidas sofridas, escravas, desconsideradas e que muito tiveram de lutar para terem alguns direitos naquilo que era claramente uma época de homens e para os homens.

Apesar de todo o esforço e algum reconhecimento do trabalho de Esme e outras mulheres, ainda assim, aquela cena lá para o final sobre um jantar...enfim, chocante! 

Faz um óptimo retrato de época, daquela altura de inícios do século XX, e acompanha alguns momentos marcantes da História como o movimento das sufragistas e as Guerras Mundiais. Confesso que fiquei triste com alguns destinos que a autora escolheu para alguns personagens, gostava mais que tivesse seguido outro rumo, mas ainda assim, a conclusão acaba por ser bastante emotiva e compensar um bocado essas perdas.

Dei por mim a pensar que, tantos anos depois, anda o mundo embrulhado noutra guerra e após tantos passos para a frente na igualdade de direitos entre homens e mulheres, começa a ver-se neste mundo alguma tendência para lentamente voltar a desconsiderar a mulher como um ser pensante e capaz e com vontade própria e auto-determinação, que não precisa de ser subjugada por homem nenhum para poder existir. O que me preocupa e entristece...

É uma escrita maravilhosa, uma capa linda e elementos decorativos em algumas páginas, o que traz este livro para dentro do nosso olhar e do nosso coração.

5 estrelas!

Sinopse

Greyswick parece ser uma casa normal… Mas esconde segredos negros e inimagináveis.
Inglaterra, 1917. A vida de Stella Marcham foi marcada pela violência da guerra, que lhe roubou o noivo e lhe deixou dolorosas memórias do seu trabalho como enfermeira na frente de combate. Quando surge a oportunidade de passar algum tempo com a sua irmã Madeleine, grávida do primeiro filho, Stella não hesita.
Pouco depois da sua chegada a Greyswick, uma imponente mansão rural, é testemunha de vários incidentes estranhos. Quando começa a encontrar objetos aparentemente aleatórios fora do lugar e a sentir uma inexplicável presença, Stella teme pela segurança de Madeleine, mas apercebe-se de que mais ninguém na casa acredita que algo de errado se passa.
Decidida a desvendar os obscuros mistérios que a casa alberga há anos e os terríveis segredos que esconde, pede ajuda à sua enigmática criada Annie, sem saber que isso pode vir a pôr em risco a sua própria vida.

Como estava borrada com o livro anterior, decidi continuar de fralda e desbravar mais caminho por livros fora da minha praia, que é como quem diz, nesta linha de fantasmas e terror e tal...

Gostei bastante mais deste livro do que do anterior.

A escrita não foi ligeira, porque também não se espera isso de um livro deste género, mas foi menos arrastada e o enredo despertou-me muito mais interesse do início ao fim.

É um livro com todos os ingredientes para ser uma boa história arrepiante e que não desilude, sendo ainda assim algo comedido ao nível do ataque cardíaco.

A linha narrativa está bem construída, tem personagens interessantes, intrigantes e arrepiantes. E algumas menos corpóreas, mas significativas na história.

É uma história de mistério bem contada, se calhar melhor para ser lida no inverno com a mantinha e a lareira acessa, com aqueles toques bem encaixados de sobrenatural, numa casa gigantesca cheia de sombras e sons misteriosos e quartos fechados com coisas que saem do sítio, que nos faz estar até ao fim em suspenso e com curiosidade por perceber o que o enredo encerra. Além de que faz uma boa conclusão, com elementos que pareciam previsíveis, mas até foram capazes de surpreender e de chocar.

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads!

Sinopse

Passagens secretas, vielas escuras e casas assombradas. Um romance que aquece a alma e provoca arrepios na espinha.
Uma menina de oito anos desaparece misteriosamente durante a noite. O seu nome é Felicity e é filha de um alto funcionário da Universidade de Oxford. Sem testemunhas ou pistas, a polícia centra todas as atenções na ama, a solitária Dee.
Ao descrever o dia-a-dia na residência oficial da família – uma casa com quatrocentos anos de história, mistérios e lendas –, Dee pinta um retrato inesperado:
O pai, Nick, um homem inteligente e poderoso, parece pouco envolvido no caso, recusando falar sobre a mãe de Felicity, que morreu em circunstâncias misteriosas.
A sua nova mulher, a bela dinamarquesa Mariah, está grávida do primeiro filho do casal e não consegue esconder a ansiedade provocada pela casa e pela própria família.
E Felicity, a menina muda que vê fantasmas e faz sozinha o luto pela mãe que adorava.
Mas estará Dee a contar toda a verdade? Porque esconde a sua amizade com Linklater, o excêntrico historiador de casas com uma obsessão por cemitérios e factos mórbidos?
Mas, mais importante de tudo, o que está por detrás do silêncio de Felicity?

What, Curly Maria leu uma coisa a dar para o terror fantasmagórico?

Parece que sim, né? Um bocado borrada, mas pronto. 

Um daqueles livros que veio no saco surpresa da primocas, com aquela sugestão do "lê, que é bom!" e uma 'ssoa depois tem vergonha de ser caguinchas...coise...

Bom, foi uma leitura interessante.

Gostei do ambiente recriado, das casas e das tradições clássicas em torno de Oxford, cheio de mistério e de algumas pessoas meio piradas.

Relativamente à história em si, gostei mais ou menos. Confesso que estava à espera de outra coisa, o que por um lado foi bom aqui para o meu coração. Foi menos fantasma e alma penada e muito mais um livro que me deixou a pensar em problemas psicológicos de adultos e crianças.

E com um medo grande ao pensar como é fácil uma criança evaporar-se.

A narrativa é algo lenta (ou então era eu que virava as páginas devagar com medo), mas achei-a um pouco arrastada demais em alguns momentos. 

Não deixou de ser uma boa leitura, mas dei-lhe 3 estrelas porque nem criou em mim o empolgamento nem o arrepio que esperava com este livro, além de certas coisas terem sido previsíveis (não tanto no desenvolvimento, mas na conclusão). Ainda assim é uma história bem construída e que vale a pena ler.