Sinopse

Depois de cumprir cinco anos de prisão devido a um trágico erro, Kenna Rowan regressa à cidade onde a sua vida descarrilou, na esperança de recuperar Diem, a sua filha de 4 anos. Contudo, os fantasmas do passado parecem querer impedir esse reencontro, apesar dos seus esforços para tentar provar o seu valor a todos os que agora fazem parte da vida da menina.

O único que parece disposto a ajudá-la é Ledger Ward, dono de um bar local e um dos poucos que poderão servir de elo de ligação entre Kenna e a fi lha. No entanto, a proximidade entre eles não poderá ser revelada a ninguém, sob pena de perderem a confiança daqueles que lhes são mais queridos.

Mas à medida que Kenna e Ledger formam uma ligação que parece inabalável, também os riscos que correm se tornam cada vez maiores. E se Kenna quiser construir um futuro de esperança e redenção, terá de encontrar uma forma de se absolver dos erros do passado.

Pronto, afinal o meu cérebro ainda tinha ali dois neurónios. 😁

Ou, Colleen Hoover e a capacidade de me fazer páginas. Fiz uma pausa na altura do jantar e depois foi uma corrida que só parou na última página.

Gostei imenso da química entre Kenna e Ledger e deste romance perigoso que surgiu entre os dois. As mudanças nos sentimentos de Ledger por Kenna foram muito interessantes de acompanhar e estamos ali até ao último minuto sem ter a certeza sobre se vai haver perdão, se vai haver empatia e se Diem vai conseguir um dia conhecer a sua mãe e se a relação dos dois vai terminar bem e qual vai ser a reação dos cuidadores de Diem.

A história é-nos trazida em duas linhas narrativas, nas vozes de Kenna e de Ledger o que apreciei muito, porque queria saber de Kenna o que planeava fazer e saber o que tinha acontecido no passado. E o Ledger, apesar dos seus conflitos interiores, conseguiu ver para lá do ódio e ainda por cima mostrou ser um homem às direitas, e super protector e amoroso com Diem.

A escrita tem um ritmo galopante, com uma boa dinâmica entre diálogos realistas e narrações sobre estados de espírito, sentimentos e a descoberta da verdade. 

E tem um final muito bonito e que me fez chorar um bocadinho, para lá de outros momentos em que surgiu uma lagrimita.

Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads. Gostei imenso e recomendo!

Comprei este livro na Nothing Hill Bookshop em Londres. Esta capa é lindíssima, chamou logo a minha atenção e a sinopse também parecia indiciar um livro empolgante.

Contudo, acho que vou encostar este livro uns dias e ver se desemburro com outro e depois lhe pego novamente. 

Deve ser de mim, mas ando há tipo quase 2 semanas às voltas com ele e li umas 65 páginas. É bastante arrastado e ainda não me consegui ligar à história e adormeço muito facilmente assim que lhe pego. Acredito que ainda venha a melhorar, mas estou a perder a pica e a sentir que preciso de activar o cérebro com qualquer coisa, senão passo o resto do mês para ler um livro só e fico triste com isso. Aquela textura das páginas do livro também não ajuda, mas pronto, manias....

Ontem chegou a minha encomenda da Wook e vem com o livro novo da Collen...cheira-me que o vou usar para tentar sair deste marasmo mental, porque ainda não percebi se é do livro se é de mim...

Sinopse

Um hotel de luxo lotado
Cercado pelo estuário de Blackwater, o hotel Stanhope ergue-se no centro de uma exuberante ilha remota. É chegada a grande noite de reabertura, e Hannah, a organizadora, tem o coração cheio ao ver todos os convidados.

A celebração conduz à tragédia
Mas aquilo que deveria ser apenas uma festa animada rapidamente se descontrola quando vários convidados embriagados decidem entrar no mar, alheios às perigosas correntes que surgem durante a Hora da Morte. Alguns nunca mais serão vistos.

O medo torna-se fobia
Atormentada pelo pavor da água, Hannah vê-se presa na ilha durante o inverno. Os rumores acerca daquela noite começam a surgir. Alguém sabe o que se passou realmente durante a Hora da Morte — e a segurança de Hannah está em risco…

Este livro trouxe-me de volta ao estilo de Tremayne que tinha apreciado tanto com As Gémeas do Gelo e os seguintes, até ao último dele, que teve um estilo e ambientes diferentes.

Sinto que há um certo desajuste entre a sinopse e a história, porque quando li a sinopse, achei que a festa descrita era algo que estava para acontecer, mas afinal o tempo do acontecimento é outro.

Tremayne leva-nos novamente a um ambiente inóspito, meio gótico, com uma personagem algo neurótica, que nos faz duvidar dos seus receios e ficar bastante empolgados sobre o que aconteceu na tal festa e em descobrir se Hannah vai conseguir superar a sua fobia da água e sair daquela ilha onde está presa. 

O ritmo da escrita de Tremayne nesta história é um bocado arrastado e sente-se muitas vezes a história andar à volta sem grande desenvolvimento. Depois lá desenvolve mais um bocado quando percebemos a verdadeira situação da irmã de Hannah e começamos a sentir um sufoco por esta personagem presa naquela ilha, sem ser capaz de sair, começando a sentir-se cada vez mais ameaçada, mais do que presa.

O que raio aconteceu então naquela festa e que coisas chocantes tinham lugar naquele hotel que era preciso manter escondidas?

Foi um enredo nesse sentido algo empolgante, com alguns momentos arrepiantes e uma descoberta chocante e inesperada sobre o hotel. Ainda que nada de completamente inovador.

E no final sentimos o alívio pela capacidade de superação de Hannah, ainda que essa parte tenha sido algo repentina, depois de tantas voltas. Bem como de repente Hannah terminar na história com uma personagem com a qual acompanhamos muito pouca ligação.

É uma história interessante, com mistério e que aborda alguns problemas de perturbação psicológica, mas que ficou um pouco aquém do que estava à espera.

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads. Gostei bastante mais de outros livros do autor. Mas continua a ser um autor que aprecio muito e gosto sempre de ir a correr comprar os livros dele assim que saem.

Sinopse

Para a neurocientista Bee, o amor é apenas um incidente neurofisiológico irremediavelmente instável e o verdadeiro inimigo das relações humanas cujos fundamentos neurológicos explora no dia a dia. Enquanto mulher a trabalhar na ciência, Bee é uma espécie em vias de extinção num mundo dominado por homens e, por isso, vive de acordo com um código muito simples: o que faria Marie Curie?

Se lhe fosse oferecido o cargo de liderança num projeto de neuro-engenharia, Marie aceitaria sem hesitar. Claro! Mas a mãe da física moderna nunca teve de coliderar com Levi Ward, o arqui-inimigo académico de longa data de Bee que transforma o seu sonho num pesadelo de projeto. Mas quando Bee se vê numa situação romântica completamente irracional e precisa de pôr em risco o seu coração, a única pergunta que realmente importa é: o que fará Bee Königswasser?

Mais uma comédia STEMinista da autora Ali Hazelwook, à qual dei igualmente 5 estrelas.

Apesar de ter algo de previsível, é um romance que se lê bem e nos agarra logo no início.

Se calhar gostei mais de Levi do que de Bee, apesar de ter gostado imenso dos dois juntos.

Mas Levi tem aquela dualidade de personagem masculina forte e sexy, mas com um lado tímido e romântico, apesar de ser um brilhante engenheiro.

Bee é uma personagem na linha de algumas que surgem nos romances de Sophie Kinsella, porque é um bocado distraída e meio desastrada, e como brilhante cientista que é, tem dificuldade em lidar com emoções, acredita demasiado na química do cérebro e confia pouco no seu coração. Mas valorizei-a imenso como personagem feminina que farta de se lutar para ter o que merece, num mundo dominado por homens que tentam ao máximo impedir as mulheres de chegarem mais longe.

Levi consegue mexer com ela de um jeito muito inesperado e a relação entre os dois é engraçada de acompanhar. E também é giro quando percebem o quanto já se relacionavam sem saberem, não que essa parte não seja óbvia para o leitor, ainda que não seja para as duas personagens.

A escrita é bastante vívida e muito dinâmica, temos muito poucos momentos lentos ou mornos, o romance entre os dois é hot enough e é uma óptima comédia romântica, com uma boa conclusão. 

5 estrelas no Goodreads!

Sinopse

Mallory Quinn tem 21 anos e está pronta para começar de novo após uma tragédia que quase lhe custou a vida. E a sorte parece estar do seu lado pois consegue um emprego como ama interna de um menino de 5 anos. Mallory gosta imediatamente de Teddy, um rapaz doce e tímido habituado a falar com uma amiga imaginária chamada Anya.

Sempre acompanhado por um caderno e lápis, Teddy faz os rabiscos típicos das crianças: árvores, coelhos, balões. Mas um dia, ele desenha algo diferente… algo bastante sinistro… e não fica por aí. À medida que os seus desenhos se tornam mais detalhados e assustadores, a própria Mallory começa a desconfiar de que algo está errado com ele. Nenhuma criança de 5 anos consegue atingir aquele grau de complexidade.

É como se os desenhos fossem feitos por outra pessoa. Mas quem? Não está mais ninguém em casa. Certo? Atormentada, Mallory pressente que o tempo escasseia e está disposta a tudo para decifrar o enigma e salvar Teddy – e a si própria – antes que seja tarde de mais.

Este livrucho apareceu-me na caixa do correio de forma inesperada. Foi uma prendinha da minha prima. E só isso deixou-me logo de cabelos em pé. Porque eu sabia que ela tinha lido este livro há poucos dias e, se o foi a correr comprar para me fazer chegar uma cópia, é porque devia ser muito bom.

E, pronto, a primeira leitura top do ano! Pumbas!

Super empolgante, arrepiante, mau, muito mau para se ler à noite sozinha na sala (tive duas noites de dormida no sofá, que é algo que acontece com frequência porque adormeço em frente à TV, mas no caso foi mesmo por estar meio borradinha de atravessar a casa até ao quarto). 

Muito, muito bom!

Adorei!

A história está super bem construída. Temos uma personagem meio dúbia, pois o passado de Mallory faz-nos pensar se há ali confusões entre ilusão e realidade.

Temos uma criança com desenhos super arrepiantes, credo! Tinha sempre medo de mudar as páginas.

E depois, toda uma sugestão de sobrenatural, que receamos seja muito mal concluída. Só que chegamos ao fim e é bastante chocante o que está por detrás dos desenhos, sendo também bastante inesperado.

O livro tem ali um certo quê de C.J. Tudor e de "O Homem de Giz", mas ao mesmo tempo são livros diferentes, com histórias diferentes, mas igualmente bons e arrepiantes.

Leiam!

5 estrelas no Goodreads.

Sinopse

No mundo da Nightingale Books serve-se romance e a cura para um coração partido. Este é o sítio onde as melhores histórias não se encontram apenas nas páginas dos livros, mas nas vidas dos que por lá passam.

Depois da morte do pai, Emilia regressa a Peasebrook para gerir a velha livraria da família, Nightingale Books – o sonho de qualquer bibliófilo e um refúgio para os moradores desta pequena vila. Mas agora que está responsável pelo seu futuro, Emilia terá de afastar potenciais compradores, ao mesmo tempo que tenta cumprir o último desejo do pai.

Uma livraria extraordinária com pessoas extraordinárias...

Desde a mulher que a visita há anos, ao recém-divorciado que tenta reaproximar-se do filho, e ainda a tímida chef de cozinha que se apaixona na secção de culinária... há algo de magnético neste sítio. Até Emilia sente as forças da livraria a conspirarem por si quando se cruza com um homem a quem não consegue ficar indiferente.

Com todos a depender dela, conseguirá Emilia encontrar um destino feliz para a livraria e os seus leitores? 

Comprei este livro na Feira do Livro de Lisboa. A capa foi um enorme chamariz, é tão bonita! Mas claro, a sinopse também. Livros sobre livros e sobre livrarias amorosas numa pequena vila são sempre algo de aliciante, verdade?

Contudo, apesar de algo fofinha, a história não me aqueceu completamente o coração.

Tem um ou outro momento mais ternurento ou mais engraçado, mas é bastante superficial nas emoções. 

O que é um bocado chato em histórias destas, porque queremos emoções fortes, romance, amor, sentimentos vibrantes. Estava tudo lá, à espera de emergir, mas ficava tudo muito na superfície.

Faltou-me aquelas batidas no coração, faltou-me lágrimas e risos.

Emília acaba por ser uma personagem que existe para trazer união entre tantas pessoas com quem se vai cruzando na livraria, mas acabei por achar mais interessante ir descobrindo a história do seu pai Julius, de quem herda a livraria.

Se calhar era uma história que beneficiaria mais de ter menos personagens em torno da livraria, mas mais desenvolvimento sobre as vidas de cada uma, porque queriamos saber mais sobre elas e depois as pontas ataram-se demasiado rápido. 

Em relação a Emília, achei ao início que haveria ali um rumo diferente com uma das personagens, por isso até foi empolgante perceber que ia seguir outro caminho, mas depois foi também bastante morna essa parte da história.

Não deixa de ser um livro com uma boa vibe, comovente em alguns momentos, ligeiro e divertido noutros, mas faltou-me realmente mais profundidade. Teve alguns momentos quase forçados para tudo acabar em bem, mas pouco acompanhamento.

Ainda assim, senti-me algo transportada para Nothing Hill e para a Nothing Hill Bookshop, onde estive no meu aniversário. 

Por acaso quando comprei este livro ainda não tinha planeada a viagem a Londres, mas creio que aquela capa tinha algumas semelhanças com esta livraria e devo ter ficado sugestionada com alguma coisa :):)

Dei-lhe 3 estrelas no Goodreads.

Sinopse

O que para o Pai Natal foi um azar - a aterragem acidentada do seu trenó e, consequentemente, uma pilha de presentes espalhados pelo chão - para um menino e para um certo cãozinho de orelhas caídas foi uma grande sorte. Ou, mais do que isso, foi um verdadeiro milagre de Natal!

Li este livro numa manhã de Natal em que acordei cedo, o resto da malta ainda dormia e eu queria ler qualquer coisa rápida e reconfortante, já que percebi que não tinha um daqueles livros bem natalicios em carteira, do tipo da Trisha Ashley e assim.

Li-o num instantinho, é uma daquelas histórias emotivas e bem natalícias, que aquecem o coração, de um autor bem conhecido de tantas histórias infantis, muitas recomendadas no Plano Nacional de Leitura, tal como esta.

Não há grande coisa a dizer para lá da sinopse.

É uma história fofinha sobre um menino e um cãozinho que se encontram, apelando ao amor e ao espírito do Natal. Porque este cãozinho anda perdido nas ruas, praticamente atropelado pelas correrias das pessoas na azáfama das compras de Natal, tão absortas em si mesmas que o ignoram completamente e não o ajudam. É uma daquelas histórias sobre a inocência das crianças e a pureza do seu amor, especialmente por animais.

Vale a pena ler e tem umas ilustrações maravilhosas também :)

Sinopse

Duas mulheres.
Cinco séculos de distância.
Um segredo que mudará uma vida inteira prestes a ser descoberto...

1538
A nova noiva Eleanor impressiona o marido cultivando açafrão, uma especiaria mais valiosa do que ouro.
A sua reputação na corte de Henry VIII sobe drasticamente, mas a fama e a fortuna têm um preço, pois as boas graças do rei não duram para sempre.

2020
Quando Amber descobre um livro antigo na casa do avô, em Saffron Hall, o conteúdo revela um segredo obscuro do passado. À medida que investiga, desvenda uma história trágica esquecida e uma verdade que está muito mais próxima da casa do que poderia ter imaginado...

Gostei muito deste livro! Uma história muito bem construída, com duas linhas narrativas entre duas épocas diferentes, numa ligação ao passado para desvendar os segredos de Eleanor, lhe trazer alguma paz e closure, numa aventura misteriosa que acaba por ter um efeito redentor e por ajudar a fechar as feridas de Amber.

Existem alguns paralelismos entre a história de Eleanor e de Amber, ambas estão ligadas por perdas e pela necessidade de sarar, de recuperar da dor.

A autora faz óptimas ligações à época de Eleanor e ao ambiente da altura dos Tudor, ainda que seja demasiado centrado no que se passava na mansão onde vivia Eleanor, e não tanto na vida da corte, da qual o marido fazia parte, enquanto mercador de relevo. As novidades da corte são trazidas ao leitor nas ocasiões em que o marido de Eleanor regressa a casa. Como usual naquelas alturas, Eleanor foi casada a contragosto com o marido que era praticamente um estranho, mas depois até conseguem ter uma bela história de amor e acaba por ser Eleanor a mostrar ser uma mulher muito forte, que muito contribui para a riqueza da família com as suas plantações de açafrão, apesar de terem de superar alguns momentos dramáticos.

Já Amber, que se depara com a história de Eleanor na casa do avô durante as arrumações à sua biblioteca, não só ajuda a desvendar alguns mistérios que se ligam à casa do avô, como ao dar a necessária paz a Eleanor consegue também a sua e ganha forças para superar a sua perda.

A escrita da autora é cuidada e bonita, consegue criar uma óptima ligação com o leitor e conduzir a história de um modo envolvente, com uma boa conclusão.

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads. É uma história bem reconfortante! :)

Sinopse

O final explosivo da série bestseller Boneca de Trapos.
Uma sala fechada. Um cadáver. Um segredo bem enterrado.
Quando Finlay Shaw, agente da polícia reformado, é encontrado sem vida num quarto fechado por dentro, tudo aponta para suicídio. Porém, o infame inspector William «Wolf» Fawkes não acredita nessa versão da história.
Com a ajuda da antiga colega, a inspectora-chefe Emily Baxter, e o detective privado Edmunds, Wolf, que fez um acordo com os seus ex-superiores para conduzir uma investigação antes de ser julgado por seus crimes, começa a esmiuçar os primórdios da carreira de Shaw. Levantam-se então dúvidas em relação à idoneidade da vítima e suspeitas de uma relação extraconjugal.
Nem todos desejam o regresso de Wolf e, enquanto ele mergulha nas profundezas da corrupção policial, não ficará em jogo apenas a sua carreira, mas também as vidas daqueles que ama profundamente.

Este livro foi uma boa conclusão para a trilogia Fawkes and Baxter, sendo que tudo começa com a chocante e inesperada morte de Finlay Shaw, amigo e colega de Wolf e Emily, sendo que tudo aponta para suicídio.

Fawkes e Baxter desconfiam que o motivo da morte tenham sido suicídio e iniciam uma investigação policial, que os fará descobrir coisas chocantes sobre Shaw e colocar as suas vidas e carreiras em risco.

A investigação policial é interessante, está bem construída, mas é ligeiramente morna e algo previsível.

Ainda assim, é um livro com um bom nível de empolgamento e um ritmo fácil de seguir.

Talvez o facto de a história ir alternando entre o passado e o presente quebre um pouco o ritmo em alguns momentos.

Mas depois o autor acaba por compensar com uma boa conclusão sobre o destino de Wolf e Emily aliado a uma boa clarificação sobre a morte de Finlay. 

Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, porque não foi realmente o livro mais explosivo de Cole, apesar de ainda assim ser uma óptima leitura!

É, de vez em quando acontece, uma pessoa deixa perdida a review de um livro algures. E do ano passado ficou esta, que li no verão.

Quando comprei este livro, talvez por causa da capa, achei que ia amá-lo, tal como adorei um outro que tinha uma capa parecida. Lá está, às vezes comprar um livro pela capa, dá asneira. Mas também li a sinopse e achei que ia ser um bom livro.

E não é que tenha sido mau.

A leitura fez-se bem, houve algum empolgamento, mas infelizmente a história não seguiu de todo um rumo que me tivesse feito gostar a sério do livro.

Joel é um homem com premonições, com sonhos sobre os que ama, que podem concretizar-se. Normalmente concretizam-se. Daí que se esconda o mais possível das pessoas e que evite amar alguém, por medo de ter um sonho mau e...algo acontecer.

Callie é uma mulher que sofre com a morte da melhor amiga mas que de algum modo consegue quebrar as barreiras de Joel e chegar a sério ao seu coração.

E depois de se envolverem, Joel tem uma visão sobre eles os dois. E depois, o que será que acontece.

E foi nesta perspectiva que corri até ao final do livro. Mas depois não gostei do modo como terminou.

Não deixa de ser uma história que nos faz pensar e colocar em perspectiva a forma como amamos e como lidamos com os outros, só que às tantas foi um livro demasiado doloroso, demasiado triste.

Mesmo antes do final, toda a relação deles é bastante contida, sofrida, amam de forma triste e nesse sentido, fui gostando de me envolver, mas gostaria que a história tivesse levado outra volta.

A escrita é realmente envolvente, o livro lê-se rápido, acaba por ser arrebatador, mas foi completamente diferente do que imaginei e decepcionei-me um pouco. Foi um romance em que me faltou luz, alegria e esperança.

Dei-lhe 3 estrelas no Goodreads.