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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura Terminada

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Sinopse

 

Uma história de amor real, numa Paris tradicional, bonita, mas simultaneamente cosmopolita. Cheia de cor, sabores doces e intensos. Com todos os ingredientes de uma boa história e que podia acontecer a qualquer mulher. Porque na Cidade das Luzes, todos os sonhos se tornam realidade. Uma jovem mulher é apanhada entre duas paixões – a primeira, a do seu novo e lindo amor Gwendal, e a segunda, a fantástica cozinha francesa. Misturadas numa das mais românticas cidades do mundo, fazem a protagonista perceber que, juntas, elas podem fazê-la descobrir quem realmente é e tornar os seus talentos a sua forma de vida e a sua nova paixão. Tudo regado com molho de vieiras e champanhe, muito gengibre, e, claro, no final, uma sobremesa de soufflé de chocolate. Uma história contada entre cores e sabores, em mercados de Paris, com cheiro a coentros e sabores intensos a canela e endro.

 

Um daqueles livros perdidos na estante há imenso tempo, saiu para ver a luz do dia.

Não tinha percebido que seria uma história auto-biográfica, mas ainda assim despertou-me imenso os sentidos.

Sim, é uma história um bocadinho pretensiosa, e não é propriamente o típico romance chick lit, mas gostei bastante de acompanhar esta história entre a nova-iorquina que se apaixona por um francês e por Paris e decide troca NY por Paris. Nada de extraordinário e no livro acompanha-se o romance deles e a história de vida deles durante um certo período, mas meio que visto de cima, sem grande desenvolvimento.

A autora além de se apaixonar pelo marido, apaixona-se pela comida francesa, pela forma de os franceses comerem e encarem a comida, pela forma de os franceses viveram em torno da família e da mesa, mas de forma diferente dos portugueses por exemplo.

Não foi a história mais espetacular que li, é um romance muito sereno, mas consegui estar ligada do início ao fim, leu-se rápido e ativou as papilas gustativas com as descrições e as muitas receitas sobre comida simples e com poucos ingredientes.

Dei 3 estrelas no Goodreads. 

 

 

Leitura Terminada

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Sinopse

O que fazer quando a melhor amiga nos rouba o noivo?
Planeia-se uma vingança… De preferência servida fria!

Amy pensava que sabia tudo o que havia para saber acerca de Melissa. E também pensava que sabia tudo sobre o seu noivo… Mas não podia estar mais enganada.

A viver temporariamente em Nova Iorque, Amy viaja até Londres para fazer uma visita-surpresa a Jack. Ao entrar no apartamento de ambos, apercebe-se dos pertences de outra mulher entre as coisas do noivo. O mais intrigante é que todos os objetos desta mulher que invadiu a sua vida lhe parecem vagamente familiares. Demasiado familiares! Pois, não é de estranhar… são os pertences de Melissa. A sua melhor amiga… da onça!

Qualquer mulher que apanhasse o seu companheiro e a melhor amiga a mentirem-lhe armaria um escândalo, mas Amy tem outros planos. Em vez de os confrontar, ela mantém a sua rotina, ao mesmo tempo que prepara uma intrincada vingança. Afinal, será muito mais divertido tornar a vida dos seus novos inimigos num verdadeiro inferno.

 

Uma comédia romântica, em estilo de humor negro, sobre uma vingança para a descoberta de uma traição.

É uma leitura leve e rápida, cheia de peripécias e reviravoltas. Como sentimos alguma empatia com Amy, até conseguimos entender as suas motivações para seguir o rumo da vigança e criar situações que infernizam a vida do companheiro e da melhor amiga. Porque essa vingança acaba por permitir que Amy se redescubra e conheça outras pessoas e faça o seu closure para seguir com a sua vida. Ao mesmo tempo que cria alguns momentos caricatos que se tornam divertidos. 

É, portanto, um livro que se lê rapidamente e serve o propósito de entreter, sem nada mais de espetacular a assinar.

Dei 3 estrelas no Goodreads.

 

 

Leitura Terminada

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Sinopse

O pano de fundo deste romance é um Oriente efabulado, baseado no que pensamos ter sido o seu passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de perverso.
Conta a história de um homem que ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de voar como um avião, de uma mulher que quer casar com um homem de olhos azuis, de um poeta profundamente mudo, de um general russo que é uma espécie de galo de luta, de uma mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca.

 

Gente, não sei por onde começar...isto não foi um livro, não foi uma leitura, foi uma experiência, foi uma viagem a um sítio mágico, foi entrar na cabeça de um autor e nos meandros da sua imaginação e da sua capacidade de escrita.

Foi o primeiro livro que li deste autor, por isso não tenho ponto de comparação com outros. Esta história é quase uma fábula, é tão bem escrito que eu nem sei onde o autor foi buscar capacidade para aquelas frases. Nem sabem o número de pagínas e frases que marquei. Não fazia isto desde Zafón.

Tem frases que li e reli e ficava ali parada a olhar para elas, tipo, mas posso continuar depois disto? Faz um paralelismo extraordinário entre situações da vida e um jogo de xadrez. Tem fotografias e grafismos que ilustram brilhantemente os momentos mais importantes. E depois tem um conjunto de personagens tão diferentes, que se misturam e fazem sentido de uma forma mágica. É fabuloso como ele conseguiu criar uma história de ligação assim, com personagens que pareciam não ter nada a ver uma com a outra.

E depois toda aquela misturada nos emociona e parte o coração. Mas não conseguia parar de ler. E de pensar que todo o livro era um alerta sobre a consciência humana, sobre a humanidade, sobre os problemas do mundo, sobre a vida e sobre a morte, sobre a religião, sobre a guerra. Um livro que na verdade devia ser gritado para ser ouvido e acordar as pessoas.

Durante muito tempo no livro achei que o Sr. Elahi era a personagem principal, mas depois apareceu Isa e o meu mundo parou. Meu Deus, era Isa o âmago desta história, mas surge tão tarde e depois de termos lido tantas páginas que depois corremos até ao final para o agarrar, para não o deixar fugir e morremos no final com a conclusão que o autor dá a esta personagem. Só queria atirar o livro a uma parede. Bah! Isa era a peça principal no tabuleiro de xadrez e não nos apercebemos a tempo e ficamos dilacerados. Again, este livro devia ser gritado à humanidade.

Leiam! Apesar de ter morrido no final, é um livro que merece todas as 5 estrelas.

Leitura Terminada

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Sinopse

Cleo Forsum é uma romancista bestseller e argumentista de uma série televisiva de enorme sucesso.
Mas agora decidiu afastar-se de tudo – incluindo do seu marido, Wallace –, num esforço para escapar ao passado que a persegue. À medida que Cleo redige os últimos episódios da série, as pessoas à sua volta começam a ser vítimas de homicídio e torna-se evidente que alguém está a tentar acusá-la desses crimes. Cleo julga saber a razão, mas não pode partilhá-la com a polícia, nem provar a sua inocência. Para isso teria de revelar a verdade sobre o seu outro marido…

 

É sempre bom voltar a Dorothy e ver com o que nos vai surpreender. Como sabem, é uma autora que não tem um perfil totalmente definido de escrita e tanto pode escrever um romance, como um policial, como um thriller.

Neste caso, acho que se pode definir como um bom thriller.

Fui envolvida na história desde as primeiras páginas e estive empolgada até ao final. A história não tem muitos momentos parados, há sempre qualquer coisa a acontecer ou revelações à espreita.

Segue uma linha narrativa que aprecio, que é saltar entre momentos do presente e do passado. 

Apesar de não me ter conseguido ligar completamente com a personagem principal, porque achei a Cleo meio estranha, adorei ler esta história. A autora cria bem os momentos de tensão, entre os quais nos dá pedaços de revelações que ajudam a perceber a situação de Cleo e a temer sobre o que lhe irá acontecer.

É uma história que fala sobre uma história de amor obsessiva, possessiva e dominadora por parte do "outro marido". Sem grande complexidade psicológica em torno dele, mas mais em torno de como ela se sente com isso, o que também foi interessante. Ainda assim, havia momentos em que a Cleo parecia muito dividida e tentada a sujeitar-se ao relacionamento anterior.

O final foi também bem conseguido, na revelação sobre o autor dos crimes e a sua motivação.

Não foi o melhor livro de Dorothy para mim, mas foi bastante bom. Dei-lhe 4 estrelas no Goodreads, que na verdade são umas 4,5. Não levou 5 se calhar pela minha falta de ligação à Cleo.

Leitura Terminada

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Sinopse

Espanha, 1720. Clara Belmonte é uma jovem de uma família abastada que, tendo caído na mais completa pobreza após a morte do patriarca, começa a trabalhar nas cozinhas do palácio ducal de Castamar - graças ao talento para a culinária que herdou da mãe. A sua eloquência, bem como o rigor na limpeza das cozinhas e a ousadia no requinte dos pratos, depressa a elevam na atenção dos habitantes da casa e no ciúme dos colegas de trabalho. Mas é Dom Diego, o duque de Castamar, quem Clara mais impressiona. Arrancando-o à apatia absurda em que vive desde o estranho falecimento da mulher, a jovem cozinheira fá-lo derrubar todas as barreiras, despertando-lhe o palato, o intelecto e, por fim, o coração.

 

Este foi mais um bom calhamaço lido este ano. Felizmente li no Kobo, senão tinha aberto os pulsos nos transportes públicos. 

Gostei bastante desta história e de toda a envolvência criada, com boas descrições de época e do ambiente senhorial e das caracterizações das personagens. Gostei especialmente da escrita do autor. É uma escrita que nos envolve desde cedo, não é um romance que se devora, mas um romance que se lê de forma mais indolente, que me fazia pensar em dias quentes e preguiçosos a deambular por Espanha.

A história está bem conseguida e construída, sendo que vai tendo várias histórias paralelas dentro da história principal com as várias personagens em torno de Diego de Castamar e da sua casa.

Tem algumas situações de intriga e de tensão política e jogos de interesses, mas são poucos os momentos excitantes de forma gritante. Todo o desenrolar se acompanha, mas sem grandes taquicardias, é mais descritivo do que empolgante.

Quanto ao romance principal, está bem criado, apesar de não ser totalmente inovador para quem já leu o "Como Água para Chocolate" (agora que penso nisso, já li este romance há tanto tempo, que apenas me lembro que gostei e que era em torno de fazer um homem apaixonar-se através da comida, mas já não me lembro lá muito bem da história, se calhar devia reler).

A sinopse avança demasiado da história, portanto, não é grande novidade quando se chega ao fim. Mas, gostava que o romance entre eles se tivesse concretizado mais cedo e que acompanhassemos mais a relação dos dois para lá da satisfação culinária e dos livros. Especialmente porque nos fartamos de acompanhar as peripécias mais físicas do Francisco.

Ainda assim, foi um romance que deu muito gozo ler. Dei-lhe 4 estrelas pelo facto de o romance entre Clara e Diego se ter revelado algo morno quando era o principal em comparação com outros romances mais fogosos que fizeram parte da trama. E pelo facto de o autor não ter criado de forma mais forte os elementos mais vertiginosos da história. 

 

PS - tinha há que tempos esta série na minha lista da Netflix para ver, mas aguardei porque queria ler primeiro o livro. Quando vi a apresentação, fiquei com a ideia que Diego de Castamar era um certo actor, e li todo o livro a visualizar aquela pessoa como Diego. Começo a ver a série e percebo que o actor afinal faz de Francisco. O que por um lado é bom (#caliente), mas por outro estragou toda a minha visualização...enfim, acabei por manter na lista mas ainda não vi. Porque agora amuei com o Diego não ter a cara e os olhos que pensei...mas vou pensar nisso. Porque ainda estou zangada com ele por causa da Valéria...

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O Francisco

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O Diego

Aunf!