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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

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Bom, aproveitando que Petit Me ferrou a dormir dentro do ginásio de brincar, literalmente aterrando em cima dos brinquedos depois de uma grande fona com os mesmos, vou dar continuidade à emissão. Então, ontem foi dia de ir celebrar o primeiro aniversário do nosso sobrinho P., que isto de fazer anos durante a semana é sempre uma maçada. E foi bom, reunir a famelga, ver as mesmas caras de sempre mas mais crescidas, muitos já com as crias, que crescem, crescem, ver P. a dar os primeiros passos (mais dois dias e já deve andar a correr pela casa...está na hora de comprar um capacete ou um protector para a testa) e, claro, comer e beber como não podia deixar de ser. Depois, é favor relembrarem-me do nome daquela vinhaça boa, que parecia espumante, que é para a malta anotar e comprar um dia destes. Ainda por cima diz que é barata, não se pode pedir mais, boa e barata. Foi tão bom, ver o pequenino P. a olhar encantado para a sua velita. Ainda com aquele ar atordoado de quem não sabe muito bem o que está a acontecer e porque raio está ali aquela gente toda a fazer imenso barulho. E quem são aquelas coisas que andam para ali na sala e no quarto a brincar com os brinquedos dele. Animaizinhos! Sim, porque a nossa famelga apesar de, na sua grande maioria, ser proveniente do Alentejo profundo (a nossa geração não é, mas tem as costelas todas ou quase), parece ter assim uma veia italiana. Só se reune à roda de mesas fartas de comida, sempre de copo na mão e sempre a falar alto e tudo ao mesmo tempo. Mas é bom, este encontro de gerações. E faz bem à alma.