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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

4200 kms de aventura em família!

Relato de uma férias diferentes - Parte I

 

Dia 1

No Sábado, dia 1 de Setembro, demos início à nossa Road Trip em família.

 

 

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Saímos de casa de manhã cedo e à hora de almoço chegámos a Salamanca. Estacionámos o carro num parque subterrâneo perto do centro da cidade, fomos até à Plaza Mayor, comemos num McDonald’s que ficava junto à Plaza e depois de comermos fomos até à Catedral e à Casa das Conchas, dar uma voltinha e tirar umas fotos. Os miúdos adoraram esta cidade (e nós também). Por vontade deles tínhamos ficado por lá mais umas horas, mas tínhamos de nos fazer à estrada.

 

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Cintos apertados, seguimos até Deba (município da Espanha na província de Guipúscoa – Gipuzkoa, comunidade autónoma do País Basco), uma cidade junto ao mar. Fartámo-nos de rir pelo caminho com as palavras quase impronunciáveis daquela língua. Parece que tínhamos uma bola de pêlo na boca. Nesta terra pernoitámos num apartamento reservado no Airbnb. Não estávamos a conseguir encontrar a casa, mas depois os donos vieram ter connosco ao carro e lá fomos ter.

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É que Deba é uma cidade em que grande parte das habitações são construídas contra a serra, algumas casas nem têm rua de acesso, mas sim elevadores de acesso. Aquilo é assim meio estranho em termos de ordenamento, mas tem a sua piada. Estacionar por ali não é fácil, mas os senhores da casa cederam-nos o lugar onde tinham o carro deles estacionado, o que ajudou bastante. Comprámos jantar e pequeno-almoço no Minipreço que ficava mesmo à porta de casa e depois do jantar e da cozinha arrumada, demos uma volta na pracinha central, bebemos uma caña e comemos uns pinchos, antes de irmos dormir.

A casa era acolhedora, bem decorada e extremamente limpa. Só que a noite foi complicada, toda a noite um barulho recorrente a cada 10 minutos mal nos deixou pregar olho. Descobrimos depois que o prédio (bem antigo) ficava mesmo por cima de uma padaria, portanto o que ouvíamos eram as máquinas da padaria.

 

Dia 2

Manhã seguinte, acordámos um bocado pedrados, mas não dava para fazer ronha. A estrada esperava-nos. Tomámos o pequeno-almoço em casa, arrumámos e limpámos tudo e seguimos até San Sebastian, uma cidade na Baía de Biscaia ainda no País Basco. Não tínhamos muito tempo, estacionar ao pé da praia também não foi nada fácil, mas lá conseguimos encostar o carro para uma foto com vista para La Concha Bay.

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O caminho ainda era longo até ao destino para o almoço. Mas a vista era maravilhosa, repleta de serras verdejantes. Foi muito agradável fazer aqueles quilómetros.

 

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Chegámos finalmente a La Rochelle, a primeira cidade francesa. Adorei La Rochelle! A marina, o mar, os torreões, a cidade (as poucas ruas onde conseguimos ir) eram encantadores. Os miúdos preferiram Salamanca, mas pessoalmente gostei muito desta cidade. O almoço foi num restaurante mesmo junto à marina e eu, tudo o que é junto ao mar me encanta, por isso estava super bem por ali.

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Depois do repasto, engatar a primeira e seguir até Santeny, uma vila a cerca de 30kms de Paris, super catita, no meio do campo. Já era de noite, por isso andámos um bocado à pesca da casa Airbnb onde íamos ficar 3 noites. Depois lá conseguimos telefonar para o senhor e estávamos mesmo no portão certo. Nessa noite, os miúdos ficaram doidos, andaram a abraçar paredes porque adoraram aquela moradia no meio da quinta. De facto era muito gira, tinha 2 pisos, 4 quartos e umas janelas enormes com uma vista linda para o campo verdejante. O dono da casa morava numa outra casa mesmo em frente, pelo que era bom termos ali a pessoa sempre à mão caso fosse necessário.

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Dia 3

Na manhã seguinte foi uma delícia abrir as janelas para aquele verde e respirar aquele ar e ir até à única padaria da vila comprar pain au chocolat e éclairs.

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Eu vou dizer-vos uma coisa, aquele éclair de café valia cada cêntimo e valia cada quilo que me entrou na peidola e que muito vou ter de pedalar no ginásio para tentar tirar. Que maravilha!! Mesmo cena pitoresca!

Depois de um pequeno-almoço na mesa do jardim a respirar ar puro, rumámos ao centro de Paris. Estacionámos o carro num parque previamente reservado que ficava muito perto da Notre Damme. Portanto, o nosso passeio em Paris começou pela Notre Damme. Depois descemos junto ao rio até à Pont des Arts e virámos para o Louvre. Não visitámos nem a Notre Damme nem o Louvre, por razões óbvias, filas gigantescas e falta de tempo.

Eramos para apanhar o metro para a Torre Eiffel, mas depois decidimos ir a pé, porque até não estava assim tão longe. Depois de umas fotos junto à Torre Eiffel, fomos almoçar no mesmo restaurante onde jantei quando estive em Paris em trabalho em Abril, o Castel Café.

Depois do almoço, apanhámos então o metro até ao Sacré Cœur, fizemos a subida por Montmartre, entramos na basílica e depois voltámos a descer por Montmartre. Ainda entrei na mesma lojinha dos chocolates e trouxemos uns quantos chocolates e uns macarrons para degustarmos em casa.

 

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A seguir voltámos para o carro, porque a hora de fim do parque estava a chegar, e não queríamos estar no centro de Paris à noite com os putos. E os putos queriam mesmo era curtir a moradia no campo, onde acho que queriam ficar a viver uns tempos mais alargados.

 

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Dia 4

Na manhã seguinte era dia de ir à Disneyland Paris. Ainda tentámos ir à padaria da vila comprar baguete, mas era o dia de fecho semanal. Como não havia mais nenhuma, fomos até à vila mais próxima, Marolles, e lá conseguimos comer mais uns pain au chocolat. O que queríamos mesmo era sentar a tomar o pequeno-almoço, mas por ali não havia tal conceito. Era comprar e levar, as padarias/pastelarias não tinham sequer mesas. Comemos na rua e seguimos viagem.

Entrámos com o carro no parque de estacionamento da Eurodisney (incha 25€ ao dia) e, pronto, foi a loucura. Era um dia de semana, sendo que os meninos franceses já tinham começado as aulas mas, mesmo assim, havia pilhas de gente, incluindo muitos franceses (baldas?). Nem quero imaginar a confusão de ir lá num fim-de-semana.

Ao todo conseguimos andar numas 17 atracções. As mais interessantes tinham tempos de espera de praticamente uma hora.

Almoçámos no Toad Hall Restaurant (na área da FantasyLand) onde comemos um belo fish & chips. O peixe estava delicioso!

A ideia era jantar no Cowboy Cookout Barbecue (na área da FrontierLand), só que na altura em que decidimos ir jantar descobrimos que tinha fechado às 16h30. Portanto, jantámos no restaurante mexicano associado ao filme Coco, onde também não se comeu mal.

Queríamos ter andado no Thunder Mesa Riverboat Landing, um barco réplica dos barcos que navegam no Mississípi, mas também ficou desactivado lá pelas 17h e não abriu mais.

O carrossel Mad Hatter's Tea Cups, consegui andar só com a Madalena. O Marcos fez fita que tinha medo, depois quando saímos queria ir andar. Fomos todos para a fila, só que aquilo decidiu ter uma falha mecânica, por isso, no luck.

Acho que curti mesmo foi a cena dos Piratas das Caraíbas, apesar de ter berrado um bocado na primeira vez. Na segunda volta que fiz só com a Madalena (porque o Marcos ficou a recuperar), já berrei só mesmo por piada. Mas estava muito gira aquela ride.

Também gostei da parada e do espectáculo final.

Tínhamos era lido online que o parque fechava lá para as onze da noite. Mas percebemos que quase tudo começou a fechar antes das 20, porque afinal o parque fechava às 21h, hora do espectáculo final.

Gostei do pormenor do fogo de artifício, porque rebentava, mas não fazia barulho. O que foi uma maravilha, já que a maioria dos putos, Marcos incluído, borra-se de medo daquilo, por isso tinha sido chato tentar ver o espectáculo com o puto a chorar baba e ranho.

Por um lado, termos mais tempo na Disneyland tinha dado para ver mais algumas coisas, mas também foi bom irmos para casa mais cedo, porque aproveitámos para descansar mais já que o dia seguinte também ia ser daqueles puxadotes.

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Os restantes dias ficam para o post seguinte...

 

 

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