Ainda não foi hoje que voltei ao Planetário!
Saímos de casa ainda de manhã, mas já um pouco mais tarde do que o inicialmente previsto.
A ideia era ir ao Planetário com os miúdos e a outros museus ali naquelas zonas, aproveitando que era o dia das entradas gratuítas (ainda que nestes dias o Planetário não seja totalmente gratuíto; apenas é para crianças e malta mais sénior).
Acabámos por estacionar ao lado do Museu da Electricidade. Já lá tinhamos ido antes, por isso fomos espreitar o MAAT. O edifício é giro, aquela pala da entrada é fabulosa, mas o museu em si, enfim, ainda bem que não era pago. Só tinha uma exposição sobre a difusão do vídeo como meio de comunicação. Vários vídeos, na sua maioria com conotações um pouco violentas, que para se perceberem era preciso lá passar imenso tempo a ouvir os audios com as explicações. O que com miúdos digamos que não é interessante.
Quando saímos, já estava a chover. Ainda assim fomos andar lá no rooftop do MAAT. Depois descemos, atravessámos a estrada e fomos ao Museu dos Coches (o novo). Gostámos todos dos coches. Achámos o máximo, muitas fotos e risota. Mas confesso que tive de me abstrair do espaço onde estavam expostos os coches. Acho que não batia a bota com a perdigota. Aquilo assim a frio parece um corredor de hospital, com coches antiquíssimos alinhados...Falta enquadramento histórico naquele edifíco...
A seguir fomos almoçar no McDonald's de Belém que estava um perfeito caos, especialmente porque chovia a potes. Quando lá cheguei tinha os pés encharcados porque não levei o melhor calçado. E assim passei o dia, com os pés dentro de meias molhadas. Só pensava quando ia chegar a casa, tirar as meias, lavar os pés com água quentinha e calçar umas meias secas e quentinhas...
Anywhoo, foi nessa altura que a decisão de onde ir a seguir virou para outro caminho. Não fomos ao Planetário porque ainda faltava um bocado para a sessão seguinte.
Fomos à Cordoaria Nacional ver uma exposição de dinossauros para animar os putos. Num dia de museus gratuítos, também foi bom para animar a carteira, porque aí não era nem gratuíto nem barato. E o Marcos borrou-se de medo e fartou-se de chorar ao início que se queria ir embora, porque os rugidos dos bichos o estavam a deixar em pânico. Um bocado a custo lá conseguimos ir vendo aquilo, comigo a tapar-lhe os ouvidos. Lá para metade da exposição lá começou a relaxar mais um pouco. Depois aquilo teve um "Dino Show", que até foi engraçado, porque apareceram uns "dinossauros" daqueles que só comiam ervinhas (na verdade eram uns gajos dentros de uns fatos de dinossauros), mas que foi bom para os miúdos que estavam acagaçados (como o nosso) perderem o medo. Porque podiam fazer festinhas e andar a correr atrás deles, etc. Foi pena aquilo não ter sido logo ao início. Era capaz de poupar a choradeira.
Mas achei que foi demasiado dinheiro para aquilo que foi.
Ainda por cima na entrada tinha umas máquinas de realidade virtual, mas era um bilhete à parte. Chulice!
Ainda na Cordoaria havia uma outra exposição de Leonardo da Vinci que me deixou aguada (sou bastante fã do seu trabalho, acho que foi uma pessoa muito à frente do seu tempo), mas quando vimos que os preços eram iguais ao da exposição dos dinossauros desistimos. Era mais uma batelada de dinheiro.
Por isso, foi altura de virmos embora, porque ainda tinhamos de ir ao supermercado e a miúda ainda tinha de estudar.
Portanto, o Planetário vai ter de ficar para outro dia.
Só não vou lá há qualquer coisa como 35 anos...
:)