A Madalena hoje voltou do pai cedinho, deixámos o mano na Escola e fomos as duas para a praia até à hora de almoço (para um pouco de tempo de qualidade, já que depois de almoço ela ia para uma festa de aniversário de uma colega que vai durar até amanhã, com pijama party animada, novamente). Estava tudo nublado, mas fomos na mesma, munidas de casaco. Lá para as 10h30 o sol descobriu e ficou imenso calor. Quer dizer, calor...calor foi o que apanhámos este fim-de-semana no Alentejo...a penar com 44 graus e assim, e 38 graus à noite, sem correr uma brisa (é só para duros...era bom que com o que uma pessoa transpira nesses dias perdesse uns bons quilos, mas não, é só desidratar). Pena a água estar tão gelada, não deu para mais do que molhar os pés e pernas. 

A dada altura a Madalena perguntou-me porque razão só os cães não podem ir à praia, porque os sinais de aviso têm sempre um cão. E outros animais? Pode levar-se um gato, uma doninha fedorenta, um leão, etc? Achei uma boa questão, parece discriminação, de facto. Como se apenas os cães pudessem transmitir doenças e fazer as necessidades na areia ou na água (quem nunca fez um xixi no mar que ponha o dedo no ar!).

Eu ainda fiquei a pensar noutra coisa: porque é que os cães não podem ir à praia mas depois se fartam de ir para lá aqueles animais que vão do meio-dia às quatro da tarde com crianças pequenas enfiadas num ovo de transporte? Deve ser a questão do número de patas...