Do fim-de-semana
Sábado
Acordei lá para as 9 e meia ao mesmo tempo que o Marcos. Dei-lhe o pequeno-almoço e vesti qualquer coisa rapidamente para levar a bicha à rua (sim, na parte de cima ia de pijama, mas ninguém viu, porque levava um casaco a tapar - e sem soutien e tudo, que chunga!). Na rua iamos voando. Felizmente ela fez xixi rapidamente e fugimos para casa. Tomei o pequeno -almoço, tomei um duche e vesti-me. Fui ao veterinário comprar comida para a Zoe e à farmácia comprar uma coisa que adoro - Stop Piolhos.
Já estão a ver como foi o resto da manhã, não estão? Sim, a Madalena na sexta-feira queixou-se de comichão na cabeça e lá identificámos aquela bicharada nojenta, que não queria ver mais à frente. Portanto, o resto da manhã foi a tratar aquela cabeça. Acabei por tratar também a minha porque estava cheia de comichões, mas acho que era tudo psicológico porque não apareceu nada. O Marcos também se coça, mas não lhe encontro nada. Enfim, que praga isto dos piolhos! Para quando equipas de exterminadores para piolhos?
Tratei do almoço, que consistiu em abertura de tupperwares variados para despachar os restos e restinhos que havia pelo frigorífico. Arrumei a cozinha e a tarde foi passada na mesa da cozinha, dividida a meias entre mim e a Madalena. Eu a estudar Espanhol, ela a estudar Ciências. Os rapazes na sala a vegetar, pois.
Bebeu-se chá no processso e lanchou-se. E voltei com a bicha à rua.
O jantar foi um salmãozinho no forno com batatinhas assadas (neste tempo feio só me apetecem comidas de forno). Arrumei a cozinha, fui com a bicha à rua e enfiei-me no pijama porque este vendaval foi esgotante.
Por aqui voaram muitas coisas dos terraços, voou um tampo de uma mesa de plástico de um terraço que bateu no carro de um vizinho nosso e lhe fez uma racha no dito, caiu um disco do topo de uma chaminé que no processo até ao chão partiu uma data de telhas. Uma coisa enorme em pedra mármore que, por sorte, não atingiu ninguém. Não devia ser bonito!
Felizmente da parte da tarde o vendaval acalmou um pouco e até espreitou o sol por entre as núvens um bocadinho.
Domingo
Acordei lá para as 10 e meia, depois de uma noite muito mal dormida com o Marcos que teve uma hemorragia nasal e depois se enfiou na minha cama. Todo atravessado nas alfomadas e eu a dormir na madeira da cama. Enfim, mais vale dormir no chão, para deixar a cama toda para o rapaz fazer voltas de 360º à vontade.
Pequenos-almoços, banhos, arrumar quartos, etc etc. Fui ao supermercado com a Madalena. Ela arrumou as compras enquanto eu fui com a cadela à rua (o que vale é que a miúda me ajuda com algumas coisas de vez em quando). Fiz almoço e depois arrumei a cozinha. Fomos todos apanhar ar nas fuças, numa cena tão simples como ir à Worten comprar um cabo USB e espreitar a Modalfa à procura de umas camisolas de malha para a Madalena e umas calças de fato de treino para o Marcos. Só isso levantou logo o ânimo dos miúdos, que andaram pelas lojas a brincar aos Octonautas e ao "Destas camisolas aqui, qual gostas mais?". Às vezes entretêm-se com pouco, felizmente. Isto de agora estar sempre mau tempo ao fim-de-semana é chato, porque não dá para os ir deixar correr no parque para gastar energias.
Voltámos para casa e eu e a Madalena lá nos enfiámos novamente na cozinha. Fazer perguntas de Ciências e História. Rever matéria para Português. Fiz novamente uns bolinhos de aveia, banana e chocolate. Fiz duas sopas, caldo verde para o jantar e uma de espinafres para o dia seguinte. Arrumar a cozinha, cadela à rua, enfim, sempre mais do mesmo.
Depois dos putos finalmente enfiados nas suas caminhas, lembrei-me do The Voice Portugal e estive a ver um bocadinho.
E é isto, fins-de-semana caseiros mas que são sempre uma canseira e repletos de coisas para fazer.