Bom, saiu um bocado ao lado a cena de ler um livro fantástico depois de outro livro fantástico…

Este livro levou 3 estrelas no Goodreads.

Há coisas que se mantém em bom neste livro, os capítulos curtos, a escrita fluída, é um page turner.

Mas, soube-me mesmo a pouco, o que é uma pena.

Nos outros livros do Arlidge há imenso twists and turns, uma pessoa pensa que já percebeu tudo para aí ao fim de 100 páginas e depois está sempre a perceber que não percebeu nada e os suspeitos mudam e o fim é inesperado.

Neste livro faltou-me isso e tirou a pica toda.

Apesar de o ter lido muito rapidamente, não me encheu as medidas.

Continuo a adorar a Helen Grace, uma boazona alta vestida de couro que todas gostávamos de ser! Inteligente, perspicaz e, neste volume, muito magoada com as situações que lhe aconteceram nos volumes anteriores. Neste volume a Helen não teve as suas libertações de stress do costume, se calhar por isso andava mais on edge.

Não percebi se teria sido realmente necessário morrer aquela personagem. Achei cruel e apenas mais uma coisa para magoar a Helen e a deixar ainda mais transtornada.

Mas a parte de se ter percebido desde o início quem eram os assassinos e as motivações também não terem sido assim nada de fora do comum, sem mais twists, fez-me sentir que estava a seguir uma lista de compras, who’s next e pronto. Empolgante apenas no sentido de perceber se a Helen chegava primeiro.