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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Leitura Terminada

A Inês Vieira foi minha colega na empresa onde trabalhei anteriormente. Agora trabalhamos para a mesma organização, mas em áreas e localizações diferentes. Eu desconhecia a faceta livrólica da Inês e mais ainda a sua veia de escritora. Parece que era sonho de menina. E a Inês fez-me chegar uma cópia do seu primeiro livro. E eu agarrei-me à história logo nas primeiras páginas, depois tive uma noite de insónia em que não o conseguia largar e acabei-o ontem, ainda com a loiça do jantar para lavar (é que só faltava um bocadinho assim e a loiça wasn’t going anywhere). Este livro insere-se na categoria de Young Adult que, como já perceberam de reviews anteriores, é uma categoria da qual acabo sempre por gostar, porque me emociono, choro à brava e, normalmente, zango-me com os finais. E porque é que eu gosto destes romances Young Adult? Porque são bonitos, são puros, são intensos e são muito honestos. E, com tanta coisa má e tanta pessoa má no mundo, eu preciso de me deixar encantar por estas histórias intensas, mas puras e honestas. Não gosto daquelas histórias de amor muito lamecho-coisas, mas gosto destas. E este livro cumpriu todas as minhas expectactivas. Aliás, excedeu-as, porque no final não fiquei nem triste, nem zangada, nem confusa. Foi perfeito! Claro que uma pessoa pode ser perguntar-se sobre o que aconteceria a seguir mas, para o efeito, era naquele ponto que eu o queria e foi o que tive. Com outros que li fiquei agastada com os finais. Para um primeiro livro achei bastante bom. Há sempre espaço para melhorar, mas é isso que se chama crescer e ganhar maturidade. Mas vivi muito intensamente este amor entre a Cass e o Isaac, chorei imenso e estava sempre em pânico, sempre à espera de que algo horrível acontecesse que fosse colocar tudo em causa e que tudo ficasse para sempre perdido. Dava por mim a olhar para uma página antes de virar para a seguinte e a dizer “Eh pá, ó Inês, por favor não faças isto!”, “Eh pá, ó Inês, não me partas o coração!”. E sempre com aquele receio de chegar ao fim e ficar super triste. Achei que todas as personagens foram bem construídas, as boas e as más e as secundárias, e que todas se encaixaram muito bem na história e com as personagens principais. Obrigada Inês por me teres feito chegar uma cópia do teu livro. Valeu-me uma insónia, mas pronto, a malta recupera o sono um dia destes!