Leituras de férias
Um misterioso fabricante de brinquedos que vive em reclusão numa gigantesca mansão povoada de seres mecânicos e sombras do passado...
Um enigma em torno de estranhas luzes que brilham entre a neblina que rodeia a ilhota do farol. Um ser de pesadelo que se oculta nas profundezas do bosque...
Estes e outros elementos tecem a trama do mistério que unirá Irene e Ismael para sempre durante um mágico Verão em Baía Azul. Um enigma que os levará a viver a mais emocionante das aventuras num labiríntico mundo povoado de luzes.
Um livro fascinante de intriga, fantasia, mistério e amor com uma tensão e um suspense que aumenta à medida que avançamos na história. E sempre envoltos numa atmosfera ameaçadora.
E com este livro acabei a Trilogia da Neblina. Dos 3 livros foi o que menos gostei, ainda assim empolgante, bom de ler. Mexeu-me com os nervos a ideia daquela mansão cheia de bonecos horripilantes, passei umas noites a sonhar com bonecos maus e feios, fantoches, marionetas e afins (que detesto). Apercebi-me neste livro que Zafon repete muitas vezes a palavra neblina. Podia ter tentado variar mais a coisa. Ainda assim, Zafon continua sem dúvida no top dos meus autores favoritos, sendo que estou ansiosa por ler mais uns livros dele.
Todas as histórias de amor sofrem reviravoltas.
Depois de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de Tamia, é acusado de algo impensável.
De repente, tudo aquilo em que Tamia acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva.
Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosas ao mar, em memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas¿
O que estaria disposta a fazer para salvar a sua família?
Acabadinho de ler há bocado, antes de termos ido encher a cara de caracóis, moelas, pica-pau, pão com molho, cervejas e gelados (mas isto vocês não querem saber).
Gostei muito. É um bocado calhamaço (500 e tal páginas), não pensei que o terminasse tão depressa (sou uma slow reader). Mas afinal, até o li mais ou menos rápido. Claro que estar de férias, ficar ao lado de Petit Me enquanto dormia as sestas e uns dias de chuva na semana passada ajudaram. Contudo, gostei muito. Achei a história envolvente, queria ler mais e mais, gostei daquela abordagem das perspectivas de várias personagens importantes na história e fiquei com muito carinho pela Tami, mulher forte e corajosa.
Ao menos com este não chorei baba e ranho, como me aconteceu com A Filha da Minha Melhor Amiga (já lido há uns tempitos).
Aquele podia ter sido um dia como tantos outros na vida de Matilda, uma pobre vendedora de flores. Mas aquele é o dia em que Matilda salva a vida de uma criança e recebe a mais preciosa das dádivas: a oportunidade de fugir da miséria e construir uma nova vida. Em breve trocará os bairros degradados de Londres pelos recantos misteriosos de Nova Iorque, as planícies do Oeste Selvagem e a febre do ouro em São Francisco. Munida apenas da sua coragem, beleza e inteligência, a jovem está apostada em ditar o seu destino, nem que para tal tenha de lutar contra tudo e todos.
A sua rebeldia condena-a à solidão. Mas um dia também ela viverá as emoções de um verdadeiro amor. Um amor que terá de suportar a separação, a guerra e os tormentos do nascimento de uma nova nação. Será no Novo Mundo que Matilda vai aprender o que a sua infância não lhe ensinou: que todos nascem iguais, que a coragem e a generosidade são o que de mais nobre pulsa no coração humano, e que, por mais doloroso que seja, a vida tem de continuar e nunca se deve olhar para trás…
Hoje ainda peguei neste e li meia dúzia de páginas. Estou corajosa, depois do calhamaço de 500 e tal páginas, atiro-me no mesmo dia a um calhamaço de 700 e tal. Devo estar doida!! Aquilo até faz doer os pulsos, tenho de arranjar uma boa posição de leitura.
Contudo, passadas umas páginas decidi pousá-lo e ir fazer outra coisa. Parece que ainda estou muito envolvida pela história da Tami. Preciso de, pelo menos, dormitar numa almofada antes de me embrenhar na história da vida de outra pessoa. E, claro, não vou acabar este durante as férias, por isso, vamos ver como corre.
Continuando....